The clinical meaning of external cervical resorption in maxillary canine: transoperative dental trauma

Dental Press J Orthod. 2014 Nov-Dec;19(6):19-25. doi: 10.1590/2176-9451.19.6.019-025.oin.

Abstract

External Cervical Resorption in maxillary canines with pulp vitality is frequently associated with dental trauma resulting from surgical procedures carried out to prepare the teeth for further orthodontic traction. Preparation procedures might surgically manipulate the cementoenamel junction or cause luxation of teeth due to applying excessive force or movement tests beyond the tolerance limits of periodontal ligament and cervical tissue structures. Dentin exposure at the cementoenamel junction triggers External Cervical Resorption as a result of inflammation followed by antigen recognition of dentin proteins. External Cervical Resorption is painless, does not induce pulpitis and develops slowly. The lesion is generally associated with and covered by gingival soft tissues which disguise normal clinical aspects, thereby leading to late diagnosis when the process is near pulp threshold. Endodontic treatment is recommended only if surgical procedures are rendered necessary in the pulp space; otherwise, External Cervical Resorption should be treated by conservative means: protecting the dental pulp and restoring function and esthetics of teeth whose pulp will remain in normal conditions. Unfortunately, there is a lack of well-grounded research evincing how often External Cervical Resorption associated with canines subjected to orthodontic traction occurs.

A reabsorção cervical externa em caninos superiores com vitalidade pulpar em sua quase totalidade está associada a traumatismo dentário decorrente de procedimentos cirúrgicos associado à preparação desse dente para ser tracionado ortodonticamente. Nessa preparação pode se manipular cirurgicamente a junção amelocementária ou luxar o dente com forças excessivas ou com testes de movimentação além dos limites de tolerância estrutural do ligamento periodontal e tecidos cervicais. A exposição dentinária na junção amelocementária é o estopim para se iniciar uma reabsorção cervical externa a partir de uma inflamação induzida na região seguida de reconhecimento antigênico das proteínas dentinárias. A reabsorção cervical externa é indolor, não induz pulpites e tem uma evolução lenta. Em geral, a lesão está associada e recoberta por tecidos moles gengivais que mantêm, por longos períodos, os aspectos clínicos normais, induzindo diagnósticos tardios, quando o processo se aproxima dos limites pulpares. O tratamento endodôntico está indicado apenas em função de procedimentos operatórios que se fazem necessários no espaço pulpar; caso contrário, a reabsorção cervical externa deve ser tratada de forma conservadora, protegendo a polpa dentária e restaurando a função e estética do dente que permanecerá com sua polpa normal. Infelizmente, não sabemos, com base em pesquisas de casuísticas bem estabelecidas, qual é a frequência da reabsorção cervical externa associada a caninos ortodonticamente tracionados.

Publication types

  • Case Reports

MeSH terms

  • Adult
  • Calcium Hydroxide / therapeutic use
  • Cuspid / injuries*
  • Dentin / injuries
  • Diagnosis, Differential
  • Humans
  • Periodontal Ligament / injuries
  • Radiography, Bitewing
  • Radiography, Panoramic
  • Tomography, X-Ray Computed
  • Tooth Cervix / injuries*
  • Tooth Movement Techniques / adverse effects*
  • Tooth Resorption / etiology*

Substances

  • Calcium Hydroxide