POST-REPERFUSION LIVER BIOPSY AND ITS VALUE IN PREDICTING MORTALITY AND GRAFT DYSFUNCTION AFTER LIVER TRANSPLANTATION

Arq Bras Cir Dig. 2016 Jul-Sep;29(3):189-193. doi: 10.1590/0102-6720201600030014.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Background: The outcome of the patients after liver transplant is complex and to characterize the risk for complications is not always easy. In this context, the hepatic post-reperfusion biopsy is capable of portraying alterations of prognostic importance.

Aim: To compare the results of liver transplantation, correlating the different histologic features of the hepatic post-reperfusion biopsy with graft dysfunction, primary non-function and patient survival in the first year after transplantation.

Method: From the 377 transplants performed from 1996 to 2008, 164 patients were selected. Medical records were reviewed and the following clinical outcomes were registered: mortality in 1, 3, 6 and 12 months, graft dysfunction in varied degrees and primary graft non-function. The post-reperfusion biopsies had been examined by a blinded pathologist for the outcomes. The following histological variables had been evaluated: ischemic alterations, congestion, steatosis, neutrophilic exudate, monomorphonuclear infiltrate and necrosis.

Results: The variables associated with increased mortality were: steatosis (p=0.02209), monomorphonuclear infiltrate (p=0.03935) and necrosis (p<0.00001). The neutrophilic exudate reduced mortality in this study (p=0.00659). The primary non-function showed significant association (p<0.05) with the necrosis, steatosis and the monomorphonuclear infiltrate.

Conclusion: Post-reperfusion biopsy is useful tool to foresee complications after liver transplant.

Racional: A evolução dos pacientes após transplante hepático é complexa e caracterizar o risco para complicações nem sempre é fácil. Nesse contexto, a biópsia hepática pós-reperfusão é capaz de retratar alterações de importância prognóstica.

Objetivo: Avaliar os resultados no primeiro ano após transplante hepático, correlacionando as alterações histológicas à biópsia hepática pós-reperfusão com a sobrevida, a disfunção e o não-funcionamento primário do enxerto.

Método: Dos 377 transplantes ocorridos de 1996 a 2008, 164 pacientes foram selecionados para estudo. Os seguintes desfechos clínicos foram registrados: mortalidade em 1, 3, 6 e 12 meses, disfunção do enxerto em graus variados e o não-funcionamento primário do enxerto. As biópsias pós-reperfusão foram examinadas por um patologista sem conhecimento dos resultados. As seguintes variáveis histológicas foram avaliadas: alterações isquêmicas, congestão, esteatose, exsudato neutrofílico, infiltrado monomorfonuclear e necrose.

Resultados: As variáveis associadas com aumento da mortalidade foram: esteatose (p=0.02209), infiltrado monomorfonuclear (p=0.03935) e necrose (p<0.00001). O infiltrado neutrofílico reduziu a mortalidade neste estudo (p=0.00659). O não-funcionamento primário do enxerto mostrou associação significativa (p<0.05) com a necrose, a esteatose e com o infiltrado monomorfonuclear.

Conclusão: A biópsia hepática pós-reperfusão é ferramenta útil em prever complicações após o transplante hepático.

Racional:: A evolução dos pacientes após transplante hepático é complexa e caracterizar o risco para complicações nem sempre é fácil. Nesse contexto, a biópsia hepática pós-reperfusão é capaz de retratar alterações de importância prognóstica.

Objetivo:: Avaliar os resultados no primeiro ano após transplante hepático, correlacionando as alterações histológicas à biópsia hepática pós-reperfusão com a sobrevida, a disfunção e o não-funcionamento primário do enxerto.

Método:: Dos 377 transplantes ocorridos de 1996 a 2008, 164 pacientes foram selecionados para estudo. Os seguintes desfechos clínicos foram registrados: mortalidade em 1, 3, 6 e 12 meses, disfunção do enxerto em graus variados e o não-funcionamento primário do enxerto. As biópsias pós-reperfusão foram examinadas por um patologista sem conhecimento dos resultados. As seguintes variáveis histológicas foram avaliadas: alterações isquêmicas, congestão, esteatose, exsudato neutrofílico, infiltrado monomorfonuclear e necrose.

Resultados:: As variáveis associadas com aumento da mortalidade foram: esteatose (p=0.02209), infiltrado monomorfonuclear (p=0.03935) e necrose (p<0.00001). O infiltrado neutrofílico reduziu a mortalidade neste estudo (p=0.00659). O não-funcionamento primário do enxerto mostrou associação significativa (p<0.05) com a necrose, a esteatose e com o infiltrado monomorfonuclear.

Conclusão:: A biópsia hepática pós-reperfusão é ferramenta útil em prever complicações após o transplante hepático.

Publication types

  • Comparative Study

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Aged
  • Biopsy
  • Female
  • Humans
  • Liver / blood supply
  • Liver / pathology*
  • Liver Transplantation*
  • Male
  • Middle Aged
  • Predictive Value of Tests
  • Primary Graft Dysfunction / mortality*
  • Reperfusion
  • Retrospective Studies
  • Young Adult