Background: The outcome of the patients after liver transplant is complex and to characterize the risk for complications is not always easy. In this context, the hepatic post-reperfusion biopsy is capable of portraying alterations of prognostic importance.
Aim: To compare the results of liver transplantation, correlating the different histologic features of the hepatic post-reperfusion biopsy with graft dysfunction, primary non-function and patient survival in the first year after transplantation.
Method: From the 377 transplants performed from 1996 to 2008, 164 patients were selected. Medical records were reviewed and the following clinical outcomes were registered: mortality in 1, 3, 6 and 12 months, graft dysfunction in varied degrees and primary graft non-function. The post-reperfusion biopsies had been examined by a blinded pathologist for the outcomes. The following histological variables had been evaluated: ischemic alterations, congestion, steatosis, neutrophilic exudate, monomorphonuclear infiltrate and necrosis.
Results: The variables associated with increased mortality were: steatosis (p=0.02209), monomorphonuclear infiltrate (p=0.03935) and necrosis (p<0.00001). The neutrophilic exudate reduced mortality in this study (p=0.00659). The primary non-function showed significant association (p<0.05) with the necrosis, steatosis and the monomorphonuclear infiltrate.
Conclusion: Post-reperfusion biopsy is useful tool to foresee complications after liver transplant.
Racional: A evolução dos pacientes após transplante hepático é complexa e caracterizar o risco para complicações nem sempre é fácil. Nesse contexto, a biópsia hepática pós-reperfusão é capaz de retratar alterações de importância prognóstica.
Objetivo: Avaliar os resultados no primeiro ano após transplante hepático, correlacionando as alterações histológicas à biópsia hepática pós-reperfusão com a sobrevida, a disfunção e o não-funcionamento primário do enxerto.
Método: Dos 377 transplantes ocorridos de 1996 a 2008, 164 pacientes foram selecionados para estudo. Os seguintes desfechos clínicos foram registrados: mortalidade em 1, 3, 6 e 12 meses, disfunção do enxerto em graus variados e o não-funcionamento primário do enxerto. As biópsias pós-reperfusão foram examinadas por um patologista sem conhecimento dos resultados. As seguintes variáveis histológicas foram avaliadas: alterações isquêmicas, congestão, esteatose, exsudato neutrofílico, infiltrado monomorfonuclear e necrose.
Resultados: As variáveis associadas com aumento da mortalidade foram: esteatose (p=0.02209), infiltrado monomorfonuclear (p=0.03935) e necrose (p<0.00001). O infiltrado neutrofílico reduziu a mortalidade neste estudo (p=0.00659). O não-funcionamento primário do enxerto mostrou associação significativa (p<0.05) com a necrose, a esteatose e com o infiltrado monomorfonuclear.
Conclusão: A biópsia hepática pós-reperfusão é ferramenta útil em prever complicações após o transplante hepático.
Racional:: A evolução dos pacientes após transplante hepático é complexa e caracterizar o risco para complicações nem sempre é fácil. Nesse contexto, a biópsia hepática pós-reperfusão é capaz de retratar alterações de importância prognóstica.
Objetivo:: Avaliar os resultados no primeiro ano após transplante hepático, correlacionando as alterações histológicas à biópsia hepática pós-reperfusão com a sobrevida, a disfunção e o não-funcionamento primário do enxerto.
Método:: Dos 377 transplantes ocorridos de 1996 a 2008, 164 pacientes foram selecionados para estudo. Os seguintes desfechos clínicos foram registrados: mortalidade em 1, 3, 6 e 12 meses, disfunção do enxerto em graus variados e o não-funcionamento primário do enxerto. As biópsias pós-reperfusão foram examinadas por um patologista sem conhecimento dos resultados. As seguintes variáveis histológicas foram avaliadas: alterações isquêmicas, congestão, esteatose, exsudato neutrofílico, infiltrado monomorfonuclear e necrose.
Resultados:: As variáveis associadas com aumento da mortalidade foram: esteatose (p=0.02209), infiltrado monomorfonuclear (p=0.03935) e necrose (p<0.00001). O infiltrado neutrofílico reduziu a mortalidade neste estudo (p=0.00659). O não-funcionamento primário do enxerto mostrou associação significativa (p<0.05) com a necrose, a esteatose e com o infiltrado monomorfonuclear.
Conclusão:: A biópsia hepática pós-reperfusão é ferramenta útil em prever complicações após o transplante hepático.