Objective: To identify the prevalence of the main oral problems present in special needs children and to relate the underlying conditions with the clinical and demographic variables.
Methods: The study was based on the physical examination of 47 students from the Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais diagnosed as Down syndrome, cerebral palsy and intellectual deficit. For data collection, we used a self-administered questionnaire that included indices of dental caries and oral hygiene, Angle classification, malposition of dental groups and oral hygiene habits.
Results: The predominant age group was 12-25 years (46.8%) and most patients were male (55.3%). Regarding daily brushing, 63.8% reported brushing their teeth three times a day, and 85.1% did it by themselves. A total of 48.9% were rated as Angle class I, and 25.5% had no type of malocclusion. A high dental carries index (decayed, missing, filled >10) was observed in 44.7%, and 53.2% had inadequate oral hygiene (zero to 1.16). There was a statistically significant difference between cerebral palsy and the act of the participants brushing their teeth by themselves.
Conclusion: There was a high decayed-missing-filled teeth index and malocclusion class I, as well as inadequate oral hygiene. The type of underlying condition of the participants influenced the act of brushing teeth by themselves.
Objetivo: Conhecer a prevalência dos principais problemas bucais em crianças com necessidades especiais, e relacionar as doenças de base com variáveis clínicas e demográficas.
Métodos: O estudo foi realizado a partir de exame clínico em 47 alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais com diagnóstico médico de síndrome de Down, paralisia cerebral e deficit intelectual. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário autoaplicativo com índices de cárie dentária e higiene oral, classificação de Angle, malposição de grupos dentários e hábitos de higiene oral.
Resultados: A faixa etária predominante foi de 12 a 25 anos (46,8%) e a maioria era do sexo masculino (55,3%). Em relação à escovação dentária, 63,8% relataram escovar os dentes três vezes ao dia, sendo que 85,1% realizavam-na sozinhos. Constatou-se que 48,9% dos examinados apresentavam uma classificação de Angle tipo I e 25,5% não apresentavam qualquer tipo de maloclusão. Os avaliados (44,7%) apresentaram alto índice de cárie dentária (cariados, perdidos e obturados >10) e 53,2% apresentaram higiene oral inadequada (zero a 1,16). Houve diferença estatisticamente significativa entre a paralisia cerebral e o ato de escovar os dentes sozinho.
Conclusão: Constataram-se altos índices de cárie e de maloclusão classe I, além de inadequada higiene oral. Houve influência do tipo de patologia de base na realização do ato de escovar os dentes sozinhos.
Objetivo: Conhecer a prevalência dos principais problemas bucais em crianças com necessidades especiais, e relacionar as doenças de base com variáveis clínicas e demográficas.
Métodos: O estudo foi realizado a partir de exame clínico em 47 alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais com diagnóstico médico de síndrome de Down, paralisia cerebral e deficit intelectual. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário autoaplicativo com índices de cárie dentária e higiene oral, classificação de Angle, malposição de grupos dentários e hábitos de higiene oral.
Resultados: A faixa etária predominante foi de 12 a 25 anos (46,8%) e a maioria era do sexo masculino (55,3%). Em relação à escovação dentária, 63,8% relataram escovar os dentes três vezes ao dia, sendo que 85,1% realizavam-na sozinhos. Constatou-se que 48,9% dos examinados apresentavam uma classificação de Angle tipo I e 25,5% não apresentavam qualquer tipo de maloclusão. Os avaliados (44,7%) apresentaram alto índice de cárie dentária (cariados, perdidos e obturados >10) e 53,2% apresentaram higiene oral inadequada (zero a 1,16). Houve diferença estatisticamente significativa entre a paralisia cerebral e o ato de escovar os dentes sozinho.
Conclusão: Constataram-se altos índices de cárie e de maloclusão classe I, além de inadequada higiene oral. Houve influência do tipo de patologia de base na realização do ato de escovar os dentes sozinhos.