Atelosteogenesis type I (AOI) is an autosomal dominant skeletal dysplasia caused by mutations in the filaminB (FLNB) gene with classic and well-recognizable clinical findings. However, parents affected with a mild phenotype, probably with somatic mosaicism, can generate offspring with a much more severe phenotype of AOI. In the present report, we describe a female newborn with classic AOI leading to early neonatal death, whose diagnostic was based on prenatal radiological findings and on the physical examination of the father. Since her father had limb deformities and corporal asymmetry, suggesting somatic mosaicism, his biological samples were analyzed through a gene panel for skeletal dysplasias. A missense mutation not previously described in the literature was detected in the FLNB gene, affecting ∼ 20% of the evaluated cells and, therefore, confirming the diagnosis of mosaic AOI in the father. The molecular analysis of the father was crucial to suggest the diagnosis of AOI in the newborn, since she died early and there were no biological samples available.
A atelosteogênese tipo I (AOI) é uma displasia esquelética autossômica dominante causada por mutações no gene filamina B (FLNB) com achados clínicos clássicos e bem reconhecíveis. No entanto, pais afetados com um fenótipo mais leve, provavelmente com mosaicismo somático, podem gerar uma prole com um fenótipo muito mais grave de AOI. No presente relato, descrevemos um recém-nascido do sexo feminino com AOI clássica, que levou à morte neonatal precoce, e cujo diagnóstico foi baseado em achados radiológicos pré-natais e no exame físico de seu genitor. Como o genitor apresentava deformidades em membros e assimetria corporal, que sugeriam mosaicismo somático, suas amostras biológicas foram analisadas por meio de um painel de genes para displasias esqueléticas. Uma mutação missense, não descrita anteriormente na literatura, foi detectada no gene FLNB, afetando ∼ 20% das células avaliadas, e, portanto, confirmando o diagnóstico de AOI em mosaico no genitor. A análise molecular realizada no genitor foi fundamental para sugerir o diagnóstico de AOI na recém-nascida, uma vez que esta morreu precocemente, e não havia amostras biológicas disponíveis.
Thieme Revinter Publicações Ltda Rio de Janeiro, Brazil.