Microbiological findings of the maternal periodontitis associated to low birthweight

Einstein (Sao Paulo). 2020 Aug 31:18:eAO4209. doi: 10.31744/einstein_journal/2020AO4209. eCollection 2020.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To determine the association between the presence of periodontal pathogens and low birthweight.

Methods: This observational and case-control study consisted of mothers of infants weighing <2,500g (Group A), and mothers of newborns weighing ≥2,500g (Group B), born at Hospital da Mulher in Feira de Santana (BA), Brazil. A semi-structured questionnaire covering demographic data, gestational history and aspects related to general and oral health was employed postpartum. Following a complete periodontal examination, biofilm samples were collected at six sites in the mouth. The participants were further categorized in terms of presence or absence of periodontitis. Differences between the groups were determined using Pearson's χ 2 test, odds ratio, and confidence intervals were obtained using the Mantel-Haenszel test.

Results: Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Treponema denticola, Tannerella forsythia and Prevotella intermedia were detected by polymerase chain reaction. A total of 303 postpartum women were evaluated, 224 (73.9%) in Group B. Statistically significant differences between the groups were found for age, body mass index and history of previous low birthweight babies. Group A had a higher frequency of periodontitis (33.34%) than Group B (16.22%). P. gingivalis and P. intermedia were detected more frequently among women with periodontitis (74.19% and 88.70%, respectively).

Conclusion: In this population, there was no association between the presence of maternal periodontal pathogens and the occurrence of low birthweight infants.

Objetivo: Determinar a associação entre a presença de patógenos periodontais e o baixo peso ao nascer.

Métodos: Trata-se de estudo observacional e caso controle. Participaram mães de bebês com peso <2.500g (Grupo A) e de recém-nascidos com peso ≥2.500g (Grupo B) nascidos no Hospital da Mulher, em Feira de Santana, (BA). Dados demográficos, história gestacional e aspectos relacionados à saúde geral e bucal foram obtidos por meio de questionário semiestruturado, aplicado no período pós-parto. Após exame periodontal completo, as amostras de biofilme foram coletadas em seis locais na boca. As participantes foram também categorizadas quanto à presença ou ausência de periodontite. As diferenças entre os grupos foram obtidas pelo teste do χ 2 de Pearson, odds ratio e os intervalos de confiança pelo teste de Mantel-Haenszel.

Resultados: Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Treponema denticola, Tannerella forsythia e Prevotella intermedia foram detectados por reação em cadeia de polimerase. Avaliaram-se 303 mulheres pós-parto, sendo 224 (73,9%) do Grupo B. Diferenças estatisticamente significativas entre os grupos foram observadas quanto à idade, ao índice de massa corporal e a história de partos prévios com bebês de baixo peso ao nascer. O Grupo A apresentou maior frequência de periodontite (33,34%) do que o Grupo B (16,22%). P. gingivalis e P. intermedia foram detectados com maior frequência em mulheres com periodontite (74,19% e 88,70%, respectivamente).

Conclusão: Nessa população, não houve associação entre a presença de patógenos periodontais maternos e a ocorrência de bebês com baixo peso ao nascer.