Social isolation is necessary during the COVID-19 pandemic but can be harmful to mental health, especially in people with neurocognitive disorders. Although physical exercise can alleviate neuropsychiatric symptoms and improve quality of life (QoL), sedentary behavior increased during the pandemic. Online interventions can contribute to improving physical activity and mental health.
Objective: The objective of this study was to compare the neuropsychiatric symptoms and QoL of older adults with neurocognitive disorders who participated in an online physical exercise program with sedentary patients during the COVID-19 pandemic.
Methods: In this cross-sectional study, 25 older patients with neurocognitive disorders (control group=11; online exercise group=14) were evaluated based on Neuropsychiatric Inventory (NPI) and the Quality of Life in Alzheimer's Disease (QoL-AD) scale.
Results: There were differences between the two groups in the total NPI (U=36.50, p=0.025) and the nighttime behavior disturbances item (U=38.00, p=0.033), both with large effect sizes (ES=-1.03, 95% confidence interval [CI]:-1.83 to -0.16 and ES=-1.06, 95%CI -1.86 to -0.19, respectively). In terms of QoL-AD, a difference was identified only in the memory subitem (U=20.00, p=0.005), with a large ES (1.59, 95%CI 0.59-2.48).
Conclusions: Older adults with neurocognitive disorders who participated in an online physical exercise program, during the COVID-19 pandemic, showed fewer neuropsychiatric total symptoms, fewer nighttime disturbances episodes, and better subjective memory, compared to their physically inactive counterparts. Randomized controlled trials should be performed to better understand the effect of physical exercise in neuropsychiatric symptoms in dementia patients during periods of social isolation.
O isolamento social é necessário na pandemia de COVID-19, mas pode impactar a saúde mental, especialmente em idosos com demência, dada a alta prevalência de sintomas neuropsiquiátricos. Apesar da prática de exercícios físicos contribuir para a redução desses sintomas e a melhora da qualidade de vida, houve um aumento de comportamento sedentário durante a pandemia.
Objetivo: Comparar os sintomas neuropsiquiátricos e a qualidade de vida de idosos com distúrbios neurocognitivos que participaram de um programa de exercícios físicos online voltado a pacientes sedentários durante a pandemia de COVID-19.
Métodos: Neste estudo de corte transversal, 25 idosos diagnosticados com transtorno neurocognitivo (controle=11; exercícios online=14) foram avaliados por meio do inventário neuropsiquiátrico (INP) e da escala de qualidade de vida na doença de Alzheimer (QV-DA).
Resultados: Observou-se diferença entre os grupos no INP total (U=36,50, p=0,025), com tamanho de efeito grande (effect size [ES]=-1,03, intervalo de confiança - IC95% -1,83 a -0,16), e no subdomínio sono (U=38,00, p=0,033), com tamanho de efeito grande (ES=-1,06, IC95% -1,86 a -0,19), favoráveis ao grupo fisicamente ativo. Na QV-DA, houve diferença entre os grupos apenas no subitem memória (U=20,00, p=0,005), com tamanho de efeito grande (ES=1,59, IC95% 0,59 a 2,48), não houve diferença na pontuação total (U=45,5, p=0,277).
Conclusões: Idosos submetidos a rotina de exercícios físicos com supervisão online na pandemia de COVID-19 apresentam menos sintomas neuropsiquiátricos, melhor qualidade de sono e memória quando comparados aos fisicamente inativos. Estudos randomizados controlados devem ser feitos para a melhor compreensão dos efeitos do exercício físico nos sintomas neuropsiquiátricos de pacientes com demência durante períodos de isolamento social.
Keywords: Cognitive Dysfunction; Dementia; Exercise; Mental Health; SARS-CoV-2.