Development of a Model to Predict Liver Decompensation prior to Transarterial Chemoembolization Refractoriness in Patients with Intermediate-Stage Hepatocellular Carcinoma

GE Port J Gastroenterol. 2021 Nov 30;30(1):29-37. doi: 10.1159/000520530. eCollection 2023 Jan.

Abstract

Introduction: Transarterial chemoembolization (TACE) is the first-line treatment for patients with intermediate-stage hepatocellular carcinoma (HCC). For patients without an adequate response, current finding suggests that treatment with molecular target agents, approved for advanced stage, might present benefits. However, this requires a preserved liver function. This study aims to evaluate possible predictors of early deterioration of hepatic reserve, prior to TACE refractoriness, in a cohort of patients treated with TACE.

Methods: Retrospective analysis of 99 patients with Child-Pugh class A and intermediate-stage HCC who underwent TACE as the first-line treatment. All patients were submitted to a biochemical and medical evaluation prior to initial TACE and every month afterward. Response to initial TACE was evaluated at 1 month. The time to Child-Pugh class deterioration before TACE refractoriness was assessed.

Results: Ninety-nine patients were included. Objective response rate (ORR) to initial TACE was assessed as present in 59 (63.4%) and as absent in 34 (36.6%) patients. Liver decompensated before TACE refractoriness in 51 (51.5%) patients, and the median time to liver decompensation was 14 (IQR 8-20) months after first TACE. In multivariate analysis, beyond up-to-7 criteria (HR 2.4, p = 0.031), albumin <35 mg/dL (HR 3.5, p < 0.001) and absence of ORR (HR 2.4, p = 0.020) were associated with decreased overall survival free of liver decompensation. Moreover, beyond up-to-7 criteria, albumin <35 mg/dL and absence of ORR associated negatively with 6-month survival free of liver decompensation. Our model created using those variables was able to predict liver decompensation at 6 months with an AUROC of 0.701 (p = 0.02).

Conclusions: The absence of ORR after initial TACE, beyond up-to-7 criteria and albumin <35 mg/dL, was a predictive factor for early liver decompensation before TACE refractoriness in our population. Such patients might benefit from treatment escalation to systemic therapy, in monotherapy or in combination with TACE.

Introdução: A quimioembolização transarterial (TACE) é o tratamento de primeira linha para doentes com carcinoma hepatocelular (HCC) em estadio intermédio. Em doentes sem resposta adequada, a evidência atual sugere que o tratamento com agentes de alvo molecular, aprovado para estágio avançado, pode apresentar benefícios. Porém, isso requer função hepática preservada. O objetivo deste estudo é avaliar possíveis preditores de deterioração precoce da reserva hepática, antes da refratariedade ao TACE, em uma coorte de doentes tratados com TACE.

Métodos: Análise retrospectiva de noventa e nove doentes com Child-Pugh classe A e HCC em estadio intermédio que foram submetidos a TACE como tratamento de primeira linha. Todos os doentes foram submetidos a uma avaliação bioquímica e médica antes do TACE inicial e a cada mês após. A resposta ao TACE inicial foi avaliada em 1 mês. O tempo para a deterioração da classe Child-Pugh antes da refratariedade a TACE foi avaliado.

Resultados: Noventa e nove doentes foram incluídos. A resposta radiológica objetiva (ORR) ao TACE inicial foi avaliada como presente em 59 (63.4%) e ausente em 34 (36.6%) doentes. Descompensação hepática ocorreu, antes da refratariedade a TACE, em 51 (51.5%) doentes e o tempo médio para a descompensação hepática foi de 14 (IQR 8–20) meses, após o primeiro TACE. Na análise multivariada, além dos critérios up-to-7 (HR 2,4, p = 0.031), albumina <35 mg/dL (HR 3,5, p < 0.001) e ausência de ORR (HR 2,4, p = 0.020) foram associados a diminuição da sobrevida livre de descompensação hepática. Além disso, a sobrevida de 6 meses livre de descompensação hepática apresentou associação, além dos critérios up-to-7 , albumina <35 mg/dL e ausência de ORR. Foi criado um modelo com essas variáveis, capaz de prever a descompensação hepática com AUROC de 0,701 (p = 0.02).

Conclusões: A ausência de ORR após TACE inicial, além dos critérios up-to-7 e albumina <35 mg/dL foram fatores preditivos para descompensação hepática antes da refratariedade a TACE na nossa população. Esses doentes podem beneficiar do escalonamento do tratamento para a terapia sistêmica, em monoterapia ou em combinação com TACE.

Keywords: Child-Pugh class; Hepatocellular carcinoma; Transarterial chemoembolization.

Grants and funding

The authors have no funding to declare.