Objective: To analyze the spatial distribution and the temporal trend of the hepatitis mortality rate in Brazil from 2001 to 2020.
Methods: Ecological, temporal, and spatial study on mortality from hepatitis in Brazil with data from the Mortality Information System (Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM/DATASUS). Information was stratified by year of diagnosis, region of the country, municipalities (of residence). Standardized mortality rates (SMR) were calculated. The temporal trend was estimated by Prais-Winsten regression and the spatial distribution by the Global Moran Index (GMI).
Results: The highest SMR means in Brazil were for Chronic viral hepatitis with 0.88 deaths per 100,000 inhabitants (SD=0.16), followed by Other viral hepatitis with 0.22/100,000 (SD=0.11). In Brazil, the temporal trend of mortality from Hepatitis A was -8.11% per year (95%CI -9.38; -6.82), while for Hepatitis B it was -4.13% (95%CI -6.03; -2.20), of Other viral hepatitis of -7.84% (95%CI -14.11; -1.11) and of Unspecified Hepatitis -5.67% per year (95%CI -6.22; -5.10). Mortality due to chronic viral hepatitis increased by 5.74% (95%CI 3.47; 8.06) in the North and 4.95% in the Northeast (95%CI 0.27; 9.85). The Moran Index (I) for Hepatitis A was 0.470 (p<0.001), for Hepatitis B 0.846 (p<0.001), Chronic viral hepatitis=0.666 (p<0.001), other viral hepatitis=0.713 (p<0.001), and Unspecified Hepatitis=0.712 (p<0.001).
Conclusion: The temporal trend of hepatitis A, B, other viral, and unspecified hepatitis was decreasing in Brazil, while mortality from chronic hepatitis was increasing in the North and Northeast.
Objetivo:: Analisar a distribuição espacial e a tendência temporal da taxa de mortalidade por hepatites no Brasil no período de 2001 a 2020.
Métodos:: Estudo ecológico, temporal e espacial sobre a mortalidade por hepatites no Brasil com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/Datasus). As informações foram estratificadas por ano do diagnóstico, região do país, municípios (de residência). Foram calculadas as taxas padronizadas de mortalidade (TPM). A tendência temporal foi estimada pela regressão de Prais-Winsten e a distribuição espacial pelo Índice Global de Moran (IGM).
Resultados:: As maiores médias da TPM no Brasil foram para hepatite viral crônica, com 0,88 mortes para cada 100 mil habitantes (desvio padrão — DP=0,16), seguida de outras hepatites virais, com 0,22/100 mil (DP=0,11). No Brasil, a tendência temporal da mortalidade por hepatite A foi de −8,11% ao ano (intervalo de confiança de 95% — IC95% −9,38; −6,82), enquanto por hepatite B foi de −4,13% (IC95% −6,03; −2,20); de outras hepatites virais, foi de −7,84% (IC95% −14,11; −1,11) e de hepatite não especificada, de −5,67% ao ano (IC95% −6,22; −5,10). A mortalidade por hepatite viral crônica cresceu 5,74% (IC95%3,47; 8,06) no norte e 4,95% no nordeste (IC95% 0,27; 9,85). O Índice de Moran (I) para hepatite A foi de 0,470 (p<0,001), para hepatite B de 0,846 (p<0,001), hepatite viral crônica=0,666 (p<0,001), outras hepatites virais=0,713 (p<0,001) e hepatites não especificadas=0,712 (p<0,001).
Conclusão:: A tendência temporal das hepatites A, B, de outras hepatites virais e das não especificadas foi de diminuição no Brasil, enquanto a mortalidade por hepatites crônicas foi de crescimento nas Regiões Norte e Nordeste.