This article analyzes the state of social participation in health in the Region of the Americas, framing it within the regional context and commitments assumed by the Member States of the Pan American Health Organization. It aims to provide regional input to the discussion of a resolution on social participation for universal health coverage, health, and well-being at the 77th World Health Assembly in 2024. In the Americas, social participation has evolved from a utilitarian approach to a fundamental aspect of health system governance, enshrined within legal frameworks and recognized as a citizen's right. Regional resolutions emphasize inclusive policies and intersectoral action to tackle health inequities, meanwhile the World Health Organization handbook on social participation underscores the need for inclusive governance mechanisms and addressing power imbalances. Informed by Member States' recommendations and scientific literature, the article emphasizes the importance of addressing power imbalances, strengthening legal frameworks, and enhancing capacities of governments and populations. It stresses adapting social participation mechanisms to diverse cultural contexts and ensuring meaningful community involvement in decision-making. Finally, the article advocates for a comprehensive approach to social participation grounded in principles of equity, democracy, and human rights; and fundamentally as an essential component of the primary health care approach. It calls for integrating social participation into health system governance, policy dialogues, capacity-building, and evaluation to ensure effective participatory processes.
En este artículo se analiza el estado de la participación social en materia de salud en la Región de las Américas dentro del marco del contexto regional y los compromisos asumidos por los Estados Miembros de la Organización Panamericana de la Salud. El objetivo es proporcionar aportes regionales para las deliberaciones en torno a una resolución sobre la participación social para la cobertura universal de salud, la salud y el bienestar en la 77.a Asamblea Mundial de la Salud en el 2024.En la Región de las Américas, la participación social ha evolucionado de un enfoque utilitarista a ser considerada un aspecto fundamental de la gobernanza de los sistemas de salud, consagrado en los marcos jurídicos y reconocido como un derecho ciudadano. Las resoluciones regionales hacen hincapié en las políticas inclusivas y las medidas intersectoriales para abordar las inequidades en materia de salud, mientras que el manual de la Organización Mundial de la Salud sobre participación social destaca la necesidad de mecanismos de gobernanza inclusivos y el abordaje de los desequilibrios de poder.Basándose en las recomendaciones de los Estados Miembros y la bibliografía científica, el artículo subraya la importancia de abordar los desequilibrios de poder, fortalecer los marcos jurídicos y mejorar las capacidades de los gobiernos y las poblaciones. Hace hincapié en adaptar los mecanismos de participación social a contextos culturales diversos y garantizar una participación trascendente de la comunidad en la toma de decisiones.Por último, el artículo aboga por un enfoque integral de la participación social basado en principios de equidad, democracia y derechos humanos; y, fundamentalmente, como un componente esencial del enfoque de atención primaria de salud. Insta a integrar la participación social en la gobernanza del sistema de salud, los diálogos sobre las políticas, la creación de capacidad y la evaluación para garantizar procesos participativos eficaces.
Este artigo analisa a situação da participação social em saúde na Região das Américas tendo em conta o contexto regional e os compromissos assumidos pelos Estados Membros da Organização Pan-Americana da Saúde. O objetivo é oferecer contribuições regionais para a discussão de uma resolução sobre participação social para cobertura universal de saúde, saúde e bem-estar na 77ª Assembleia Mundial da Saúde, em 2024.Na Região das Américas, a participação social evoluiu, deixando de ser uma abordagem utilitarista para se tornar um aspecto fundamental de governança do sistema de saúde, consagrada por marcos legais e reconhecida como um direito dos cidadãos. As resoluções regionais enfatizam políticas inclusivas e ações intersetoriais para combater iniquidades em saúde, e o manual da Organização Mundial da Saúde sobre participação social ressalta a necessidade de contar com mecanismos inclusivos de governança e abordar desequilíbrios de poder.Com base nas recomendações dos Estados Membros e na literatura científica, o artigo destaca a importância de abordar desequilíbrios de poder, reforçar marcos legais e fortalecer as capacidades dos governos e das populações. Além disso, enfatiza a necessidade de adaptar mecanismos de participação social a diversos contextos culturais e assegurar um envolvimento significativo da comunidade na tomada de decisões.Por fim, o artigo defende uma abordagem abrangente de participação social com base em princípios de equidade, democracia e direitos humanos e, fundamentalmente, como um componente essencial da abordagem de atenção primária em saúde. O artigo urge a integração da participação social na governança do sistema de saúde, em diálogos sobre políticas, no desenvolvimento de capacidades e na avaliação, a fim de assegurar processos participativos efetivos.
Keywords: Americas; Social participation; community participation; health governance; primary health care; universal access to health care services.