Objective: Patients with acute respiratory failure often require mechanical ventilation to reduce the work of breathing and improve gas exchange; however, this may exacerbate lung injury. Protective ventilation strategies, characterized by low tidal volumes (≤ 8mL/kg of predicted body weight) and limited plateau pressure below 30cmH2O, have shown improved outcomes in patients with acute respiratory distress syndrome. However, in the transition to spontaneous ventilation, it can be challenging to maintain tidal volume within protective levels, and it is unclear whether low tidal volumes during spontaneous ventilation impact patient outcomes. We developed a study protocol to estimate the prevalence of low tidal volume ventilation in the first 24 hours of spontaneous ventilation in patients with hypoxemic acute respiratory failure and its association with ventilator-free days and survival.
Methods: We designed a multicenter, multinational, cohort study with a 28-day follow-up that will include patients with acute respiratory failure, defined as a partial oxygen pressure/fraction of inspired oxygen ratio < 300mmHg, in transition to spontaneous ventilation in intensive care units in Latin America.
Results: We plan to include 422 patients in ten countries. The primary outcomes are the prevalence of low tidal volume in the first 24 hours of spontaneous ventilation and ventilator-free days on day 28. The secondary outcomes are intensive care unit and hospital mortality, incidence of asynchrony and return to controlled ventilation and sedation.
Conclusion: In this study, we will assess the prevalence of low tidal volume during spontaneous ventilation and its association with clinical outcomes, which can inform clinical practice and future clinical trials.
Objetivo:: Pacientes com insuficiência respiratória aguda frequentemente necessitam de ventilação mecânica para reduzir o trabalho respiratório e melhorar a troca gasosa; no entanto, a ventilação mecânica pode exacerbar a lesão pulmonar. As estratégias de ventilação protetora, caracterizadas por baixo volume corrente (≤ 8mL/kg de peso corporal previsto) e pressão de platô limitada abaixo de 30cmH2O, mostraram melhores desfechos em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo. No entanto, na transição para a ventilação espontânea, manter o volume corrente dentro dos níveis de proteção pode ser desafiador, e não está claro se o volume corrente baixo durante a ventilação espontânea afeta os desfechos dos pacientes. Desenvolvemos um protocolo de estudo para estimar a prevalência de ventilação com volume corrente baixo nas primeiras 24 horas de ventilação espontânea em pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica e sua associação com dias livres da ventilação mecânica e sobrevida.
Métodos:: Desenhamos um estudo de coorte multicêntrico, multinacional, com seguimento de 28 dias, que incluirá pacientes com insuficiência respiratória aguda, definida como pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio < 300mmHg, em transição para ventilação espontânea em unidades de terapia intensiva na América Latina.
Resultados:: Pretendemos incluir 422 pacientes em 10 países. Os desfechos primários são a prevalência de baixo volume corrente nas primeiras 24 horas de ventilação espontânea e dias livres da ventilação mecânica no dia 28. Os desfechos secundários são mortalidade hospitalar e na unidade de terapia intensiva, incidência de assincronia e retorno à ventilação controlada e sedação.
Conclusão:: Neste estudo, avaliaremos a prevalência de volume corrente baixo durante a ventilação espontânea e sua associação com os desfechos clínicos, o que pode informar a prática clínica e futuros ensaios clínicos.