This study aimed to analyze the association between sociodemographic factors, maternal and neonatal characteristics and the time taken to introduce complementary feeding in low birthweight and preterm newborns. This is a prospective cohort study of 79 preterm newborns weighing less than or equal to 1,800g. Data were collected at the time of hospital discharge and at the 6th, 9th ,and 12th months of corrected gestational age (CGA), using a structured questionnaire to analyze the time taken to introduce complementary feeding and the texture of the foods introduced. Furthermore, the Survey of Well-being of Young Children (SWYC-BR) was used to assess the risk of developmental delay. Cox proportional hazards regression was used to analyze the variables. The introduction of complementary feeding was assessed in preterm newborns based on the median age of introduction of liquid foods (3.50; IQR: 2.50-5.00), followed by solid (4.70; IQR: 3.20-5.20) and soft foods (5.00; IQR: 4.50-5.50). There was also an association with gestational age (RR = 1.25; 95%CI: 1.02-1.52) throughout the process of food introduction. For solid and soft foods, those with the longest length of stay (RR = 1.03; 95%CI: 1.10-1.05) and on mixed breastfeeding (RR = 2.97; 95%CI: 1.24-7.09) delayed the introduction of complementary feeding the longest. For liquid foods, less severe preterm newborns (Score for Neonatal Acute Physiology and Perinatal Extension - SNAPPE II [RR = 0.96; 95%CI: 0.94-0.98]) and mothers who were breastfeeding at hospital discharge (RR = 11.49; 95%CI: 1.57-84.10) delayed the introduction of complementary feeding. Guidelines are needed to better advise professionals and parents and/or guardians on the ideal time to introduce feeding.
O objetivo deste artigo foi analisar a associação entre os fatores sociodemográficos, as características maternas e neonatais e o tempo de introdução da alimentação complementar em recém-nascidos pré-termo e com baixo peso. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo feito com 79 recém-nascidos pré-termo com peso menor ou igual a 1.800g. Os dados foram coletados no momento da alta hospitalar e ao 6º, 9º e 12º mês de idade gestacional corrigida (IGC), com auxílio de um questionário estruturado para analisar o tempo de introdução da alimentação complementar e texturas dos alimentos introduzidos. Além disso, para avaliar o risco de atraso de desenvolvimento, utilizou-se o Survey of Well-being of Young Children (SWYC-BR). Para análise das variáveis, aplicou-se regressão de riscos proporcionais de Cox. A introdução da alimentação complementar foi observada nos recém-nascidos pré-termo, com a mediana de idade de introdução de alimentos líquidos (3,50; IQ: 2,50-5,00), seguido por sólidos (4,70; IQ: 3,20-5,20) e pastosos (5,00; IQ: 4,50-5.50). Ainda, verificou-se associação da idade gestacional (RR = 1.25; IC95%: 1,02-1,52) em todo o processo da introdução alimentar. Para os alimentos sólidos e pastosos, aqueles com o maior tempo de internação (RR = 1,03; IC95%: 1,10- 1,05) e em amamentação mista (RR = 2,97; IC95%: 1,24-7,09) adiaram mais o tempo para introduzir a alimentação complementar. Para alimentos líquidos, recém-nascidos pré-termo menos graves (Score for Neonatal Acute Physiology and Perinatal Extension - SNAPPE II [RR = 0,96; IC95%: 0,94-0,98]) e mães que estavam amamentando na alta hospitalar (RR = 11,49; IC95%: 1,57-84,10) postergaram a introdução alimentar. Diretrizes para melhor orientação de profissionais e pais e/ou responsáveis sobre o momento ideal de introdução alimentar se faz necessário.
El objetivo de este estudio fue analizar la asociación entre los factores sociodemográficos, características maternas y neonatales y el momento de introducción de la alimentación complementaria en recién nacidos pretérmino (recém-nascidos pré-termo) y de bajo peso. Se trata de un estudio de cohorte prospectivo realizado con 79 recém-nascidos pré-termo con un peso menor o igual a 1.800g. Los datos se recopilaron en el momento del alta hospitalaria y al 6º, 9º y 12º mes de edad gestacional corregida (EGC), con la ayuda de un cuestionario estructurado para analizar el momento de introducción de la alimentación complementaria y las texturas de los alimentos introducidos. Además, para evaluar el riesgo de retraso en el desarrollo, se utilizó la Survey of Well-being of Young Children (SWYC-BR). Para analizar las variables, se aplicó la regresión de riesgos proporcionales de Cox. La introducción de la alimentación complementaria se observó en los recém-nascidos pré-termo, con la mediana de edad de introducción de alimentos líquidos (3,50; IIC: 2,50-5,00), seguido de los sólidos (4,70; IIC: 3,20-5,20) y pastosos (5,00; IIC: 4,50-5,50). Además, se constató la asociación de la edad gestacional (RR = 1,25; IC95%: 1,02-1,52) durante todo el proceso de introducción alimentaria. En el caso de alimentos sólidos y pastosos, aquellos con mayor tiempo de hospitalización (RR = 1,03; IC95%: 1,10-1,05) y en lactancia mixta (RR = 2,97; IC95%: 1,24-7,09) retrasaron más la introducción de alimentación complementaria. En el caso de alimentos líquidos, los recém-nascidos pré-termo menos graves (Score for Neonatal Acute Physiology and Perinatal Extension - SNAPPE II [RR = 0,96; IC95%: 0,94-0,98]) y las madres que estaban amamantando al alta hospitalaria (RR = 11,49; IC95%: 1,57-84,10) pospusieron la introducción de alimentos. Se hacen necesarias pautas para una mejor orientación a profesionales y padres o tutores sobre el momento ideal para la introducción alimentaria.