Introduction: The serrated pathway contributes to interval colorectal cancers, highlighting the need for new biomarkers to assess lesion progression risk. The β1,6-GlcNAc branched N-glycans expression in CRC cells was associated with an invasive phenotype and with immune evasion. Therefore, this study aims to identify potential risk factors for progression of serrated lesions (SLs) to malignancy, analyzing the N-glycosylation profile of epithelial/infiltrating immune cells.
Methods: A retrospective cohort study was performed with data from 53 colonoscopies (48 patients). Sixty-three serrated pathway lesions (SPLs) were characterized based on N-glycosylation profile (lectin histochemistry/flow cytometry) and MGAT5 expression. Statistical analysis was performed to search for associations between the glycoprofile and clinical variables from each patient.
Results: Increased β1,6-GlcNAc branched N-glycans expression in epithelial cells is found associated with age (p = 0.007 in SPL), smoking (p = 0.038 in SL), increased BMI (p = 0.036 in sessile serrated lesions [SSL]), and polyp dimensions ≥10 mm (p = 0.001 in SL), while increased expression of these structures on immune cells is associated with synchronous CA number (CD4+T cells: p = 0.016; CD8+T cells: p = 0.044 in SL) and female gender (p = 0.026 in SL). Moreover, a lower high-mannose N-glycans expression in immune cells is associated with smoking (p = 0.010 in SPL) and synchronous CA presence (p = 0.010 in SPL). Higher expression of these glycans is associated with female (p = 0.016 in SL) and male (p = 0.044 in SL) gender, left colon location (p = 0.028), dysplasia (p = 0.028), and adenocarcinoma (p = 0.010).
Conclusions: We identified an association between an abnormal glycoprofile and several clinical risk factors, proposing the N-glycosylation profile as a potential biomarker of tumor progression in the serrated pathway. The N-glycosylation anatomopathological profile analysis could be further used to decide shorter interval follow-up in patients with SPL.
Introdução: A via serreada contribui para os cancros colorretais de intervalo, destacando a necessidade de novos biomarcadores para determinar o risco de progressão destas lesões. A expressão de β1,6-GlcNAc N-glicanos ramificados foi associada a um fenótipo invasivo e a evasão imune. Assim, este estudo tem como objetivo identificar potenciais fatores de risco de progressão das lesões serreadas para malignidade, analisando o perfil de N-glicosilação das células epiteliais/células imunitárias.
Métodos: Foi realizado um estudo retrospetivo com dados de 53 colonoscopias (48 doentes). 63 lesões da via serreada foram caracterizadas segundo o perfil de N-glicosilação (histoquímica de lectinas/citometria de fluxo) e expressão de MGAT5. A análise estatística foi realizada para encontrar associações entre o perfil de N-glicosilação e as variáveis clínicas de cada doente.
Resultados: O aumento da expressão de β1,6-GlcNAc N-glicanos ramificados nas células epiteliais encontra-se associado com a idade (p = 0.007 nas SPL), tabagismo (p = 0.038 nas SL), aumento do BMI (p = 0.036 nas SSL), e pólipos com dimensões ≥10 mm (p = 0.001 nas SL), enquanto que o aumento destas estruturas nas células imunitárias está associado com o número de CA síncronos (células TCD4+: p = 0.016; células TCD8+: p = 0.044 nas SL) e o género feminino (p = 0.026 nas SL). Além disso, uma diminuição da expressão de N-glicanos ricos em manose está associada ao tabagismo (p = 0.010 para SPL) e a presença de adenomas síncronos (p = 0.010 nas SPL). A expressão aumentada destas estruturas está associado com o género feminino (p = 0.016 nas SSL), género masculino (p = 0.044 nas SSL), localização no cólon esquerdo (p = 0.028), displasia (p = 0–028) e adenocarcinoma (p = 0.010).
Discussão/conclusão: Identificámos uma associação entre um perfil de glicosilação anormal e vários fatores de risco clínicos, propondo o perfil de N-glicosilação como um potencial biomarcador de progressão tumoral na via serreada. A análise anatomopatológica do perfil de N-glicosilação pode vir a ser usada para decidir intervalos de follow-up mais curtos em doentes com SPL.
Keywords: Biomarcador; Biomarker; Cancro colorretal; Colorectal cancer; Lesões serreadas; N-glicanos β1,6-GlcNAc ramificados; N-glicosilação; N-glycosylation; Serrated lesions; Serrated pathway; Via serreada; β1,6-GlcNAc branched N-glycans.
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