Background: Laparoscopic gastrectomy offers advantages in the postoperative period compared to the open approach. Most studies have been performed on distal gastrectomies; however, laparoscopic total gastrectomy (LTG) is not universally accepted. AIM: The aim of this study was to assess the results of LTG, on postoperative morbidity outcomes and long-term survival.
Methods: This is a retrospective cohort study from a prospective database of patients who underwent LTG, from 2005 to 2022, due to early and advanced gastric cancer. A totally laparoscopic technique was utilized, and the Roux-en-Y reconstruction was performed in all cases. Postoperative complications and long-term survival were evaluated.
Results: A total of 100 patients were included (men 57, age 64 years, and body mass index 26). A D2 lymphadenectomy was performed in 68 cases. The postoperative hospitalization period was 8 days (6-62 days). Postoperative complications occurred in 26%, with 7% esophago-jejunal anastomosis leak, 4% abdominal collections, and 2% gastrointestinal bleeding. In 7% of cases, the complication was considered Clavien 3 or greater. Operative mortality was 1%. The pathology findings confirmed advanced gastric cancer in 50 cases. The median lymph node count was 38, and surgery was considered R0 in 99%. The median follow-up was 50 months. Overall 5-year survival was 74%. Survival in T1 cases was 95% at 5 years. For stage I, survival was 95%, and for stages II and III, it was 52% and 43%, at 5 years, respectively.
Conclusions: These results support the feasibility and oncological adequacy of minimally invasive total gastrectomy. Postoperative morbidity has an acceptable rate. Long-term survival was in accordance with the disease stage.
RACIONAL:: A gastrectomia laparoscópica oferece vantagens no pós-operatório em comparação à abordagem aberta. E a gastrectomia total laparoscópica não é universalmente aceita. OBJETIVOS: Avaliar os resultados da gastrectomia total laparoscópica, nos resultados de morbidade pós-operatória e sobrevida em longo prazo.
MÉTODOS:: Este é um estudo de coorte retrospectivo de um banco de dados prospectivo de pacientes submetidos à gastrectomia total laparoscópica, de 2005 a 2022, devido a câncer gástrico precoce e avançado. Foi utilizada a técnica totalmente laparoscópica e a reconstrução em Y de Roux foi realizada em todos os casos. Complicações pós-operatórias e sobrevida em longo prazo foram avaliadas.
RESULTADOS:: Foram incluídos 100 pacientes (homens 57, idade 64 anos, IMC 26). Linfadenectomia D2 foi realizada em 68 pacientes. O tempo de hospitalização pós-operatório foi de 8 dias (6-62 dias). Complicações pós-operatórias ocorreram em 26%, com 7% de fístulas da anastomose esôfago-jejunal. Em 7% dos casos a complicação foi considerada Clavien 3 ou superior. A mortalidade operatória foi de 1%. Os achados anátomo-patológicos confirmaram câncer gástrico avançado em 50 casos. A mediana da contagem de linfonodos foi de 38 e a cirurgia foi considerada R0 em 99%. O acompanhamento médio foi de 50 meses. A sobrevida global em 5 anos foi de 74%. A sobrevida nos casos T1 foi de 95% em cinco anos. Para o estágio I a sobrevida foi de 95% e para os estágios II e III foi de 52% e 43% em cinco anos, respectivamente.
CONCLUSÕES:: Os resultados apoiam a viabilidade e adequação oncológica da gastrectomia total minimamente invasiva. A morbidade pós-operatória tem uma taxa aceitável. A sobrevida em longo prazo esteve de acordo com o estágio da doença.