To describe patterns of self-rated health (SRH) trajectories and investigate their association with sociodemographic, occupational, and health factors.
The sample consisted of 7,738 active public servants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), evaluated from 2008 to 2020. The patterns of SRH trajectories were obtained by eleven time points, using the latent class growth curve. A multinomial logistic model was used to test associations between the exposures and patterns of trajectories of SRH.
Three patterns of trajectories of SRH were identified: i- good, ii- moderate, and iii- poor (29%, 61%, and 10% of the participants, respectively). Adjusted results showed that women, mixed-race, frequent work to family or family to work conflict were associated with a greater chance of poor pattern of trajectory of SRH, compared to good pattern. Besides, high school, low income, passive work, high strain, low social support, lack of time selfcare and leisure, overweight, obesity, unhealthy lifestyle, and the presence of comorbidities were associated with a greater chance of moderate and poor pattern of trajectory of SRH, when compared with a good pattern.
Adverse socioeconomic and occupational conditions, as well as unhealthy lifestyle and comorbidities were associated with worse SRH patterns of trajectories.
Descrever padrões de trajetórias de autoavaliação de saúde (AAS) e investigar sua associação com fatores sociodemográficos, ocupacionais e de saúde.
Amostra composta por 7.738 servidores públicos ativos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) avaliados entre 2008 e 2020. Utilizando-se a curva de crescimento de classe latente, foram definidos os padrões de trajetórias da AAS, obtidos em 11 pontos no tempo. Modelos logísticos multinomiais foram testados para analisar associações entre as exposições e os padrões de trajetórias de AAS.
Três padrões de trajetórias de AAS emergiram: i- boa, ii- regular e iii-ruim (29%, 61% e 10% dos participantes, respectivamente). Após ajustes, tiveram maiores chances de serem classificados com padrões de trajetória de AAS ruim, comparado à boa, o sexo feminino, a raça/ cor autorreferida parda, referir frequente conflito do trabalho para a família ou da família para o trabalho. Além disso, os fatores associados a maiores chances de apresentar padrão de trajetória de AAS ruim ou regular, comparados à boa, foram escolaridade até o ensino médio, menor renda, trabalho passivo, alto desgaste no trabalho, baixo apoio social, ocupação manual, percepção de escassez de tempo para o autocuidado e lazer, ter sobrepeso ou obesidade, um estilo de vida não saudável e comorbidades.
Condições socioeconômicas e ocupacionais adversas, estilo de vida não saudável e comorbidades foram associadas ao pior padrão de trajetórias de AAS.