Introduction: The best route of delivery for the term breech fetus is still controversial. We aim to compare maternal and neonatal outcomes between vaginal and cesarean term breech deliveries.
Material and methods: Multicentric retrospective cohort study of singleton term breech fetuses delivered vaginally or by elective cesarean section from January 2012 - October 2014. Primary outcomes were maternal and neonatal morbidity or mortality.
Results: Sixty five breech fetuses delivered vaginally were compared to 1262 delivered by elective cesarean. Nulliparous women were more common in the elective cesarean group (69.3% vs 24.6%; p < 0.0001). Gestational age at birth was significantly lower in the vaginal delivery group (38 ± 1 weeks vs 39 ± 0.8 weeks; p = 0.0029) as was birth weight (2928 ± 48.4 g vs 3168 ± 11.3 g; p < 0.0001). Apgar scores below seven on the first and fifth minutes were more likely in the vaginal delivery group (1st minute: 18.5% vs 5.9%; p = 0.0006; OR 3.6 [1.9 - 7.0]; 5th minute: 3.1% vs 0.2%; p = 0.0133; OR 20.0 [2.8 - 144.4]), as was fetal trauma (3.1% vs 0.3%: p = 0.031; OR 9.9 [1.8-55.6]). Neither group had cases of fetal acidemia. Admission to the Neonatal Intensive Care Unit, maternal postpartum hemorrhage and the incidence of other obstetric complications were similar between groups.
Discussion: Although vaginal breech delivery was associated with lower Apgar scores and higher incidence of fetal trauma, overall rates of such events were low. Admission to the neonatal intensive care unit and maternal outcomes were similar.
Conclusion: Both delivery routes seem equally valid, neither posing high maternal or neonatal complications' incidence.
Introdução: A melhor via de parto do feto pélvico de termo ainda é controversa. Pretendemos comparar desfechos maternos e neonatais entre partos vaginais e cesarianas de fetos pélvicos de termo. Material e Métodos: Estudo de coorte, multicêntrico e retrospetivo, incluindo gestações de feto único de termo, em apresentação pélvica, que terminaram em parto vaginal ou cesariana eletiva entre janeiro de 2012 e outubro de 2014. Os desfechos primários foram a morbilidade e mortalidade maternas e neonatais. Resultados: Sessenta e cinco partos vaginais foram comparados com 1262 cesarianas eletivas. As nulíparas foram mais frequentes no grupo das cesarianas (69,3% vs 24,6%; p < 0,0001). A idade gestacional foi inferior nos partos vaginais (38 ± 1 semanas vs 39 ± 0,8 semanas; p = 0,0029), verificando-se o mesmo para o peso ao nascer (2928 ± 48,4 g vs 3168 ± 11,3 g; p < 0,0001). Índices de Apgar < 7 foram mais frequentes nos partos vaginais (1º minuto: 18,5% vs 5,9%; p = 0,0006; OR 3,6 [1,9 - 7,0]; 5º minuto: 3,1% vs 0,2%; p = 0,0133; OR 20,0 [2,8 - 144,4]). Verificou-se também uma maior incidência de traumatismo fetal neste grupo (3,1% vs 0,3%; p = 0,031; OR 9,9 [1,8 - 55,6]). Nenhum grupo teve casos de acidemia fetal. As taxas de internamento na unidade de cuidados intensivos neonatais, de hemorragia materna pós-parto ou de outras complicações obstétricas foram idênticas. Discussão: O parto vaginal associou-se a índices de Apgar inferiores e a uma maior incidência de traumatismo fetal, com taxas globalmente baixas. Não se verificaram diferenças nas taxas de internamento neonatal nem nos desfechos maternos. Conclusão: Ambas as vias de parto parecem adequadas, nenhuma condicionando incidências elevadas de complicações maternas ou neonatais.
Keywords: Breech Presentation; Cesarean Section; Delivery, Obstetric.