Spatial analysis of ischemic stroke in Spain: the roles of accessibility to healthcare and economic development

Cad Saude Publica. 2024 Sep 20;40(9):e00212923. doi: 10.1590/0102-311XEN212923. eCollection 2024.

Abstract

Ischemic stroke is a major cause of mortality worldwide; however, few studies have been conducted to measure the impact of the distribution of healthcare services on ischemic stroke fatality. This study aimed to explore the relationship between three ischemic stroke outcomes (incidence, mortality, and fatality) and accessibility to hospitals in Spain, considering its economic development. A cross-sectional ecological study was performed using data on hospital admissions and mortality due to ischemic stroke during 2016-2018. Gross geographic product (GGP) per capita was estimated and a healthcare accessibility index was created. A Besag-York-Mollié autoregressive spatial model was used to estimate the magnitude of association between ischemic stroke outcomes and economic development and healthcare accessibility. GGP per capita showed a geographical gradient from southwest to northeast in Spain. Mortality and case-fatality rates due to ischemic stroke were higher in the south of the country in both women and men aged 60+ years. In women and men aged 20-59 years a EUR 1,000 increase in GGP per capita was associated with decreases in mortality of 5% and 4%, respectively. Fatality decreased 3-4% with each EUR 1,000 increase of GGP per capita in both sexes and in the 20-59 and 60+ age groups. Decreased healthcare accessibility was associated with higher fatality in the population aged 60+. Economic development in southwest Spain would not only improve employment opportunities but also reduce ischemic stroke mortality. New health related strategies to improve hospital accessibility should be considered in more sparsely populated regions or those with worse transport and/or healthcare infrastructure.

El ictus isquémico es una de las principales causas de mortalidad en todo el mundo; sin embargo, pocos estudios han medido el impacto de la distribución de los servicios de salud sobre la letalidad del ictus isquémico. Este estudio exploró la relación entre tres desenlaces del ictus isquémico (incidencia, mortalidad y letalidad) y la accesibilidad a los hospitales en España, teniendo en cuenta el desarrollo económico. Se realizó un estudio ecológico transversal utilizando datos que captan todas las hospitalizaciones y la mortalidad por ictus isquémico durante el período 2016-2018. Se calculó el producto geográfico bruto (PGB) per cápita y se creó un índice de accesibilidad a la salud. Se utilizó un modelo espacial autorregresivo de Besag-York- Mollié para estimar la magnitud de la asociación entre los desenlaces del ictus isquémico y el desarrollo económico y la accesibilidad a la salud. El PGB per cápita mostró un gradiente geográfico de suroeste a noreste en España. Las tasas de mortalidad y letalidad por ictus isquémico fueron mayores en el sur del país, tanto en mujeres como en hombres mayores de 60 años. En mujeres y hombres de 20 a 59 años, un aumento de EUR 1.000 en el PGB per cápita se asoció con una disminución en la mortalidad del 5% y del 4%, respectivamente. La letalidad disminuyó 3-4% por cada EUR 1.000 de aumento del PGB per cápita en ambos sexos y en los rangos de edad de 20-59 y mayores de 60 años. La disminución del acceso a la salud se asoció con una mayor mortalidad en la población mayor de 60 años. El desarrollo económico en el suroeste de España no solo mejoraría las oportunidades de empleo, sino que también reduciría la mortalidad por ictus isquémico. Se deben considerar nuevas estrategias relacionadas con la salud para mejorar la accesibilidad hospitalaria en regiones menos pobladas o con peor infraestructura de transporte o salud.

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) é uma das principais causas de mortalidade no mundo; no entanto, poucos estudos têm mensurado o impacto da distribuição dos serviços de saúde sobre a letalidade do AVC. Este estudo explorou a relação entre três desfechos do AVC (incidência, mortalidade e letalidade) e a acessibilidade à hospitais na Espanha, considerando o desenvolvimento econômico. Um estudo ecológico transversal foi realizado usando dados que capturam todas as internações e mortalidade por AVC durante 2016-2018. Calculou-se o produto geográfico bruto (PGB) per capita e criou-se um índice de acessibilidade à saúde. Um modelo espacial autorregressivo de Besag-York- Mollié foi utilizado para estimar a magnitude da associação entre os desfechos do AVC e o desenvolvimento econômico e a acessibilidade à saúde. O PGB per capita mostrou um gradiente geográfico de sudoeste para nordeste na Espanha. As taxas de mortalidade e letalidade por AVC foram maiores no sul do país, tanto em mulheres quanto em homens com mais de 60 anos. Em mulheres e homens com idades entre 20 e 59 anos, um aumento de EUR 1.000 no PGB per capita foi associado a diminuições na mortalidade de 5% e 4%, respetivamente. A letalidade diminuiu 3-4% a cada aumento de EUR 1.000 no PGB per capita em ambos os gêneros e nas faixas etárias de 20-59 e 60+. A diminuição do acesso à saúde foi associada à maior letalidade na população 60+. O desenvolvimento econômico no sudoeste da Espanha não só melhoraria as oportunidades de emprego, mas também reduziria a mortalidade devido ao AVC. Novas estratégias relacionadas à saúde devem ser consideradas para melhorar a acessibilidade hospitalar em regiões menos povoadas ou com pior infraestrutura de transporte e/ou saúde.

MeSH terms

  • Adult
  • Aged
  • Cross-Sectional Studies
  • Economic Development*
  • Female
  • Health Services Accessibility* / statistics & numerical data
  • Hospitalization / statistics & numerical data
  • Humans
  • Incidence
  • Ischemic Stroke* / epidemiology
  • Ischemic Stroke* / mortality
  • Male
  • Middle Aged
  • Socioeconomic Factors
  • Spain / epidemiology
  • Spatial Analysis*
  • Young Adult

Grants and funding

A. Santurtún was supported by the Fulbright Program and the Spanish Ministry of Education under the José Castillejo International Mobility Program (grant n. CAS21/00179). This work was supported by the Carlos III Health Institute, Madrid, Spain (PI23/00905), and by the Valdecilla Research Institute, IDIVAL, Santander, Spain (INT/A23/07).