Ultrasonographic findings in female inmates in a prison unit in the state of São Paulo, Brazil

Radiol Bras. 2024 Dec 2:57:e20240086. doi: 10.1590/0100-3984.2024.0086. eCollection 2024 Jan-Dec.

Abstract

Objective: To characterize the ultrasonographic findings in female inmates in a prison unit in the state of São Paulo, Brazil, and to analyze the associations between ultrasonographic findings and sociodemographic characteristics.

Materials and methods: This was a retrospective cohort study that analyzed the ultrasonographic examinations performed in consecutive female inmates in a prison unit in the city of São Paulo, between 2015 and 2020. The following ultrasound examinations were performed: soft tissue, thyroid, cervical, breast, transvaginal, pelvic gynecology, total abdomen, upper abdomen, and kidney/urinary tract in B-mode, with color Doppler, or both.

Results: The sample consisted of 478 women who underwent 1,274 ultrasound examinations. The mean age was 40.0 years (range, 22-73 years). Over half (58.2%) of the women were single, 50.2% were White, and 59.6% self-identified as heterosexual. An ultrasonographic finding of uterine myoma was associated with older age (p = 0.022), higher body mass index (p = 0.022), and being tattooed (p = 0.040). An ultrasonographic finding of simple ovarian cyst was associated with sexual orientation (p = 0.020), whereas a finding of adenomyosis were associated with older age (p = 0.012). An ultrasonographic finding of polycystic ovaries was associated with younger age (p < 0.001). The most common ultrasonographic findings were uterine myoma (in 13.6%), biliary lithiasis (in 13.4%), and renal lithiasis (in 11.5%).

Conclusion: The most common ultrasonographic findings in female inmates were uterine myoma, biliary lithiasis, and renal lithiasis.

Objetivo: Caracterizar os achados ultrassonográficos de mulheres detentas em uma unidade prisional do Estado de São Paulo e analisar a associação entre os achados ultrassonográficos e as características sociodemográficas.

Materiais e métodos: Trata-se de um estudo consecutivo retrospectivo tipo coorte que analisou os exames ultrassonográficos de detentas de uma unidade prisional da cidade de São Paulo, entre 2015 e 2020. Foram realizados os seguintes exames ultrassonográficos: tecidos moles, tireoide, cervical, mama, transvaginal, ginecológico pélvico, abdome total, abdome superior, e rim e vias urinárias em modo-B e/ou Doppler colorido.

Resultados: A amostra foi composta por 478 mulheres que realizaram 1.274 exames de ultrassonografia. A média de idade foi 40,0 anos, variando de 22 a 73 anos. Pouco mais da metade das mulheres eram solteiras (58,2%), brancas (50,2%) e se autoidentificaram como heterossexuais (59,6%). O achado ultrassonográfico de mioma uterino foi associado a idade mais avançada (p = 0,022), maior índice de massa corporal (p = 0,022) e tatuagens (p = 0,040). O achado ultrassonográfico de cisto ovariano simples foi associado a orientação sexual (p = 0,020), enquanto a adenomiose foi associada a idade mais avançada (p = 0,012). Os achados ultrassonográficos de ovários micropolicísticos foram associados a idade mais jovem (p < 0,001). Os achados ultrassonográficos mais comuns foram mioma uterino (13,6%), litíase biliar (13,4%) e litíase renal (11,5%).

Conclusão: Os achados ultrassonográficos mais comuns em mulheres detentas foram mioma uterino, litíase biliar e litíase renal.

Keywords: Mass screening.; Prisoners; Prisons; Ultrasonography; Women.