Recommendations for the diagnosis and treatment of alpha-1 antitrypsin deficiency

J Bras Pneumol. 2024 Dec 6;50(5):e20240235. doi: 10.36416/1806-3756/e20240235. eCollection 2024.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Alpha-1 antitrypsin deficiency (AATD) is a relatively rare genetic disorder, inherited in an autosomal codominant manner, that results in reduced serum AAT concentrations, with a consequent reduction in antielastase activity in the lungs, as well as an increased risk of diseases such as pulmonary emphysema, liver cirrhosis, and necrotizing panniculitis. It results from different mutations in the SERPINA1 gene, leading to changes in the AAT glycoprotein, which can alter its concentration, conformation, and function. Unfortunately, underdiagnosis is quite common; it is possible that only 10% of cases are diagnosed. The most common deficiency is in the Z variant, and it is estimated that more than 3 million people worldwide have combinations of alleles associated with severe AATD. Serum AAT concentrations should be determined, and allelic variants should be identified by phenotyping or genotyping. Monitoring lung function, especially through spirometry, is essential, because it provides information on the progression of the disease. Although pulmonary densitometry appears to be the most sensitive measure of emphysema progression, it should not be used in routine clinical practice to monitor patients. In general, the treatment is similar to that indicated for patients with COPD not caused by AATD. Exogenous administration of purified human serum-derived AAT is the only specific treatment approved for AATD in nonsmoking patients with severe deficiency (serum AAT concentration of < 57 mg/dL or < 11 µM), with evidence of functional loss above the physiological level.

A deficiência de alfa-1 antitripsina (DAAT) é uma herança genética autossômica codominante, relativamente rara, que resulta em concentração reduzida de alfa-1 antitripsina (AAT) no soro e, portanto, redução na atividade antielastase nos pulmões e aumento do risco de enfisema pulmonar, cirrose hepática e paniculite necrotizante. Resulta de diferentes mutações no gene SERPINA1 levando a mudanças na glicoproteína AAT, que podem alterar a sua concentração, conformação e/ou função. Infelizmente, o subdiagnóstico é muito comum, e é possível que apenas 10% dos casos estejam diagnosticados. A variante Z é a deficiência mais comum, e estima-se que mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo tenham combinações de alelos associadas à deficiência grave de AAT. É necessária a determinação da concentração sérica de AAT e a identificação de variantes alélicas por fenotipagem ou genotipagem. É fundamental o acompanhamento da função pulmonar, principalmente por espirometria, pois essa informa sobre a progressão da doença. A densitometria pulmonar parece ser a medida mais sensível da progressão do enfisema, mas não deve ser usada no acompanhamento de pacientes na prática clínica de rotina. O tratamento geral é semelhante ao indicado para pacientes com DPOC não causada por DAAT. A administração exógena de AAT derivada de soro humano purificado é o único tratamento específico aprovado para DAAT em pacientes não fumantes e com deficiência grave (nível sérico < 57 mg/dL ou AAT sérica < 11 μM), com comprovação de perda funcional acima da fisiológica.

MeSH terms

  • Genotype
  • Humans
  • Mutation
  • Phenotype
  • Pulmonary Emphysema / diagnosis
  • Pulmonary Emphysema / etiology
  • alpha 1-Antitrypsin Deficiency* / complications
  • alpha 1-Antitrypsin Deficiency* / diagnosis
  • alpha 1-Antitrypsin Deficiency* / genetics
  • alpha 1-Antitrypsin Deficiency* / therapy
  • alpha 1-Antitrypsin* / blood
  • alpha 1-Antitrypsin* / genetics
  • alpha 1-Antitrypsin* / therapeutic use

Substances

  • alpha 1-Antitrypsin