Flávia Alessandra e Otaviano Costa relembram início de romance em navio: 'Era amar ou odiar'

"A gente se conheceu há 18 anos, quando eu ia me casar com outra pessoa e ele (Otaviano) tinha acabado de terminar um relacionado longo. Fomos viajar para apresentar um evento e a gente teve que conviver durante nove dias", relembra Flávia.

"Em um navio, que era como uma ilha flutuante. A gente era o elemento surpresa do evento e não podia ser visto pelo resto dos brasileiros. Então, nós dois vivemos um confinamento durante esses nove dias. Era amar ou odiar. A gente saiu vivo e nos casamos cinco meses depois", adiciona Otaviano.

Atualmente, o casal se une profissionalmente mais uma vez para comandar o reality show Ilha da Tentação. Em oito episódios, quatro casais têm seu amor posto à prova em uma ilha paradisíaca em Cancún, no México. Separados em duas vilas distantes uma da outra, os participantes têm que interagir com um grupo de 16 solteiros (oito homens e oito mulheres) e decidir se cedem às tentações ou seguem fiéis aos seus parceiros.

"A gente é um exemplo vivo da Ilha da Tentação", brinca Flávia. "Acho que esse é o barato do programa. Quando você menos espera, ela te pega no contrapé, não só te transforma como amplia o universo a sua frente. Há muita tentação e amor nesta ilha", promete Otaviano.

O programa, que estreou dia 20 de setembro no Prime Video, tem oito episódios e terá a final lançada no dia 4 de outubro. Saiba mais sobre a atração neste bate-papo com Flávia e Otaviano.

Apesar de vocês já terem feito vários eventos juntos, este é o primeiro programa em que vocês estão juntos no comando...
Flávia: É a minha estreia como apresentadora em frente às câmeras. A gente se conheceu apresentando evento e a vida inteira fizemos isso, mas em frente às câmeras foi a primeira vez. Fazer isso ao lado do maridão foi bem especial. Ele me deu muitas dicas. É uma produção muito grandiosa, com mais de 250 pessoas envolvidas. Foi uma experiência única.
Otaviano: E ela deu um show! Ainda mais neste formato. Eu já tinha experiência como apresentador, mas agora fiquei naquela posição de apresentar e assistir. A linha é muito tênue entre você julgar, opinar e conduzir... Então, ela arrasou!

Vocês têm uma sintonia muito grande e ainda essa forma de se olhar como namorados. Imagino como foi comandar esse programa juntos...
Flávia: A gente teve poucos momentos juntos. A maior parte eu fiquei com as meninas e ele com os meninos, mas quando a gente estava junto, a gente se entendia muito.
Otaviano: É uma olhada que revela algum segredo que precisa ser compartilhado. A gente tem muito essa química de troca.
Flávia: A gente tem temperos bem diferentes e faz essa troca para que a gente realmente se complemente.

Vocês acabam se envolvendo com as histórias. Enfrentaram esse dilema de apresentar, mas se ver ali torcendo por um casal ou se decepcionando com alguma decisão?
Flávia: De fato a gente se envolve e se apaixona por aqueles personagens. Cada um tem a sua jornada. A gente torce. O grande desafio, como apresentadores, é deixar de lado isso, não influenciar, não dar conselhos... É aquela linha tênue para não passar do ponto e simplesmente apresentar.
Otaviano: São seres humanos absolutamente dispostos a tudo ali. Eles se colocaram na Ilha da Tentação. Por que eles foram até ali? Para testar seus relacionamentos? Eles vão descobrir que lá não é somente sobre o relacionamento, mas sobre si. Esse que é o barato. A gente vê transformações que nos emocionam, decisões que a gente questiona ou apoia, mas não pode declarar... É muito lindo ver a transformação ali que todo mundo passa. A gente sai cheio de carga e sentimentos. A gente falava: "Amor, você viu que ela falou isso? Olha só como ele está? E se você fizesse isso?".
Flávia: É uma terapia intensiva que eles vivem. De fato é uma transformação muito grande que cada um sofre individualmente e em seu relacionamento.
Otaviano: Uma terapia com muitas tentações (risos).

Vocês como um casal são uma referência. Qual o segredo para fazer com que a tentação siga sendo o parceiro que está ali do lado e não o outro?
Otaviano: Acho que a química é inexplicável. É o cheiro, a pele, o olhar um para o outro e se desejar... Mas acima de tudo, como brinco com a Flávia, o nosso foi o humor à primeira vista. Além da troca de ideias, a leveza com que levamos a vida, a inteligência... A gente tem uma série de códigos e de Legos que vão montando dia após dia. A vida não é feita de grandes surpresas. Não é uma viagem para a Croácia ou dar uma bolsa de presente. Isso existe, mas é uma cerejinha do bolo. O principal é o cotidiano, as gentilezas, a força como um fala com o outro em casa, ainda com muito respeito e sensibilidade... A gente é casado, tem nossas famílias, negócios e temos nossas atuações como atores e comunicadores. Temos muitos botões para regular todo dia.

Vocês topariam participar de uma Ilha da Tentação?
Flávia: A gente brinca que a gente é o exemplo vivo da Ilha da Tentação. A gente se conheceu assim, há 18 anos, quando eu ia me casar com outra pessoa e ele (Otaviano) tinha acabado de terminar um relacionado longo...
Otaviano: Longo e conturbado. Ainda estava naquela, "termina ou não termina absolutamente". Ela (Flávia) comprou uma casa com a pessoa...
Flávia: Fomos viajar para apresentar um evento, onde a gente se conheceu, e a gente teve que conviver durante nove dias.
Otaviano: Em um navio, que era como uma ilha flutuante. A gente era o elemento surpresa do evento e não podia ser visto pelo resto dos brasileiros. Então, nós dois vivemos um confinamento durante esses nove dias. Era amar ou odiar. Alguém ia sair dessa ilha vivo ou morto. A gente saiu vivo e nos casamos cinco meses depois.

Então é possível sair um amor de verdade dessa Ilha da Tentação?
Flávia: Super!
Otaviano: Esse é o barato. Quando você menos espera, ela te pega no contrapé, não só te transforma como amplia o universo a sua frente. Há muita tentação e amor nesta ilha.