KACHEN 39 - 02/2024 - FR

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N°39 02/24

LE MAGA ZINE FOOD & LIFESTYLE DU LUXEMBOURG

PORTRAIT DE CHEF

ANNE KNEPPER : L A RÉVOLUTION EN CUISINE

MENU DE SAISON

PIQUE-NIQUE E S T I VA L & COLORÉ AU L AC D’ECHTERNACH

NOURRIR SON CERVEAU

AV I S D ’ E X P E R T : P R O F. D R . MICHAEL HENEK A (LCSB)

13 € LU X E M B O U R G EUROPE : 14,50 € MONDE : 18,40 €


«Fraîchement moulu, pas en capsule.»

Savourer comme Roger Federer : par exemple avec la J8 twin avec deux broyeurs pour deux variétés de cafés différentes. Roger Federer, icône suisse du tennis et ambassadeur de la marque JURA depuis 2006

jura.com


ÉDITORIAL

BONJOU R L’ÉT É BIBI WINTERSDORF D I R EC T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F

B

ienvenue dans le numéro d’été de KACHEN. La nature est à présent pleinement épanouie et nous offre l’occasion de prendre du recul. Espérons que le temps se montrera moins capricieux qu’au printemps et que cette saison nous réservera son lot de longues journées merveilleuses, remplies de soleil et de chaleur, avec des matins rafraîchissants et de douces nuits d’été, des pique-niques interminables et des barbecues entre amis. Comme toujours, vous trouverez dans notre numéro d’été un large éventail de thèmes, d’innombrables recettes fantastiques, des articles sur les traditions, l’art et le design, la santé et le bien-être, complétés par nos inspirations culinaires, des récits de chefs et bien d’autres surprises. Parmi les nombreux articles passionnants, vous découvrirez également une interview fascinante du directeur du centre de recherche LCSB, qui vous donnera un aperçu des connaissances actuelles sur le lien entre l’alimentation et les maladies dégénératives. Au sein de la rédaction, nous sommes tous d’accord pour aborder régulièrement de tels sujets à l’avenir, car même si, conformément à notre devise, nous célébrons « tout ce qu’il y a de bon et beau au Luxembourg et

dans ses environs », nous nous devons de le faire avec modération et de manière responsable. Au moment où j’écris ces lignes, mes pensées se tournent déjà vers le prochain numéro, notre numéro anniversaire : oui, c’est notre 40e magazine qui sortira en septembre ! Nous profiterons certainement de l’été pour préparer ce grand anniversaire. Mais avant de partager ce moment spécial avec nos fidèles lecteurs et partenaires (restez à l’affût de futures annonces sur notre site et nos réseaux sociaux !), je vous invite à saisir cette opportunité pour opérer un renouveau personnel dans les semaines à venir. Profitez de la chaleur des rayons du soleil et d’un rythme de travail moins soutenu pour vous ressourcer, car l’automne ne manquera certainement pas d’aventures trépidantes ! Notre dernier numéro a été soigneusement élaboré pour vous inspirer, vous informer et vous faire plaisir. Mais n’oubliez pas de faire une pause de temps en temps entre les pages de votre magazine préféré et votre programme estival chargé : les meilleurs ingrédients pour un été réussi sont souvent les moments où nous ne faisons rien, tout simplement. Rendez-vous à l’automne pour faire la fête ensemble. D’ici là, je vous souhaite un été inoubliable, plein de plaisirs et de découvertes.

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DANS CET TE ÉDITION

MAGA ZINE 6

R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

8

TA S T Y B OX

9

SHOPPING

10

NEWS

11

LIVRES

168

I N D E X D E S R EC E T T E S

FOOD 55

MENU DE SAISON P I Q U E- N I Q U E PA R T Y

64

QUICK & EASY C I N Q R EC E T T E S U LT R A S I M P L E S

70

D O S S I E R - M O U TA R D E R EC E T T E S D E B ER T R A N D D U C H A M P S

LËTZEBUERG

80

S A N S G LU T E N PÃO D E Q U E I J O

13

M A D E I N LU X E M B O U R G SEABISCUIT

82

C A R T E B L A N C H E – L E M O N D E D E Z E LT DES REMORDS ?

14

T Y P I Q U E M E N T LU X E M B O U R G EO I S B O U N E S C H LU P P M AT PA A N G EC H ER

84

R EC E T T E S FA M I L I A L E S RAPIDE, BON & SAIN

16

R EC E T T E D E G R A N D - M È R E P O U L E T À L’ E S T R AG O N

90

K N OW L E D G E B I T E S D O U C E U R S V EGA N

18

20

I L É TA I T U N E FO I S . . . O EU F S À L A N EI G E D E J ÉR É M MY PA R J O U E T

92

MENU D’ÉTÉ

C L A S S I Q U E S LU X E M B O U R G EO I S

100

L ÉG U M E D E S A I S O N

F I L E T D E T R U I T E AU R I E S L I N G D E C A R LO S AU B ER 22

LO C A L & D E S A I S O N

BROCOLI 106

JA R D I N V ÉG É TA L AU H O U M O U S D E C H A N V R E

FRUIT DE SAISON MY R T I L L E S

O U R DA L L ER D E F R ÉD ÉR I C V U I L L E M I N 112 24

BAKING CL ASSICS

MY LU X E M B O U R G

S AVA R I N AU L I M O N C EL LO,

L A B R I O C H E AU K AC H K É I S , V ER S I O N G L AC ÉE

FRAISES & BASILIC

D E M AT H I E U VA N W E T T ER EN 114 26

PORTRAIT DE CHEF

T R AV E L L I N G TA S T E B U D S S A L A D E M ÉC H O U I A A LG ÉR I EN N E

A N N E K N EP P ER , P U B L I C H O U S E 116 30

CHEF–MASTERCL ASS

S T E P BY S T E P C E V I C H E A L A C A R LO S

FI L E T D E S A N G L I ER AV EC S AU C E P O I V R A D E , M O U S S EL I N E D E C ÉL ER I-R AV E & P I C K L E S 34

36

LO C A L & R ÉG I O N A L F R O M AG E D E B ER D O R F

DRINKS

S É R I E – AT E L I E R S P R OT ÉG É S

118

M A DA M E W I T Z EG 38

CITY PORTRAIT

DOMAINE 64 122

D U D EL A N G E — L A P ÉP I T E D U S U D 42

R EC E T T E E X PAT

R E P O R TAG E

124

B E S T S P OT S D É J E U N ER S U R L E G R EEN

4

H I S TO I R E D E C A F É KO N T U R

126

DOSSIER R I C H A R D G I L L A M — L A S TA R D E S B A R S

AG R I C U LT U R E D U R A B L E 52

B A R S N A P S H OT M AYA

S AL ATĂ D E B O EU F 44

PORTRAIT DE VIGNERON

128

C O C K TA I L S P EP P ER D I L LO & PA LO M A F U M É


DANS CET TE ÉDITION

LIFESTYLE 133

BUSINESS B R I N G YO U R OW N B OT T L E

IMPRESSUM 136

P O R T R A I T D ’A R T I S T E DAV I D L EN Z

138

R E S TAU R A N T D E S I G N N AGA

140

DESIGN D I O R EN VO Û T E V EN I S E

1 42

TA B L E D E S I G N LISA JUNIUS

144

M U S T H AV E S L E C O F F EE C O R N ER

146

148

AU JA R D I N

DIREC TEUR GÉNÉR AL M AU R I Z I O M A F F E I R É DAC T I O N CHAREL HEINEN, MARION FINZI, M A R I E T I S S I E R , A N N E LO M M E L , PAU L A S O R YA N O , O L I V E R Z E LT, J I L L N OVA K , S T É P H A N I E K R I S C H E L , K I R S T Y VO N B O C H , LY D I A M U T S C H TRADUCTION AT E N AO , L A R A A L LO G G I O RELEC TURE L A R A A L LO G G I O DIREC TEUR ARTISTIQUE MARC DOSTERT

À L A LO U P E

GRAPHISTE E N I A H A EC K

G R E E N K I TC H E N BIOPL ASTIQUE

152

D I R E C T R I C E D E P U B L I C AT I O N & R É DAC T R I C E E N C H E F BIBI WINTERSDORF

W ËL L P L A N Z E S O M L Ë T Z EB U ER G

L E P LU S A N C I EN L A B EL B I O 150

ÉDITEUR LU X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . 4A , RUE DE CONSDORF L- 6 2 3 0 B EC H

D I G I TA L C O N T E N T M A N AG E R CLÉMENTINE POGGI IMPRIMEUR J O H N E N - P R I N T LU X E M B O U R G

EN CHIFFRES N OT R E S O L

154

SANTÉ U N E A L I M EN TAT I O N S A I N E

156

BIEN-ÊTRE FA B R I Q U ER S O N R ÉP U L S I F À M O U S T I Q U E S

L E M AG A Z I N E K AC H E N E T L E S I T E W W W. K AC H E N . L U S O N T D E S M É D I A S D ’ I N F O R M AT I O N P U B L I É S PA R L A S O C I É T É D ’ É D I T I O N : © L U X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . D É T E N U E À 5 0 % PA R B I B I W I N T E R S D O R F E T 5 0 % PA R M AU R I Z I O M A F F E I SIÈGE SOCIAL 4 A , R U E D E C O N S D O R F - L- 6 2 3 0 B EC H

158

D O I T YO U R S E L F G L AÇ O N S F L E U R I S

S I È G E O P É R AT I O N N E L 1 1 , U M L E N S T E R B I E R G - L- 6 1 2 5 J U N G L I N S T E R R É DAC T I O N R E DA K T I O N @ K AC H E N . LU ANNONCES S A L E S @ K AC H E N . LU I N F O R M AT I O N S C O M P L È T E S S U R L E S I T E W W W.TA S T Y. L U

ON TOUR 160

T R AV E L & FO O D D I A R I E S

I S S N E A N 9 7 7-2 5 3 5 - 9 3 1 1 -1 1 L A P U B L I C AT I O N P É R I O D I Q U E E S T D Û M E N T D É P O S É E À L A B I B L I OT H ÈQ U E N AT I O N A L E D U LU X E M B O U R G ( B N L ) C O N F O R M É M E N T AU X D I S P O S I T I O N S L ÉG A L E S . © TO U S D R O I T S R É S E R V É S . TO U T E R E P R O D U C T I O N O U T R A D U C T I O N , I N T ÉG R A L E O U PA R T I E L L E , E S T S T R I C T E M E N T I N T E R D I T E S A N S L’AU TO R I S AT I O N ÉC R I T E D É L I V R É E AU P R É A L A B L E PA R L’ É D I T E U R .

B A R C ELO N A D EL I C I O S A 164

G R A N D E R ÉG I O N D O M A I N E D E L A K L AU S S

166

© 2 0 2 4 LU X E TA S T E & S T Y L E S . À R . L . TO U S D R O I T S R É S E R V É S . D E S L I C E N C E S D ’ U T I L I S AT I O N D U D R O I T D ’AU T E U R P E U V E N T Ê T R E O B T E N U E S AU P R È S D E LU X O R R A S B L ( LU X E M B O U R G O R G A N I S AT I O N F O R R E P R O D U C T I O N R I G H T S ) W W W. L U X O R R . L U

T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! ® R EC E T T E D E J ÉR Ô M E JA EG L E

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R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

LE PETIT BISTRO

A L AV I TA K I TC H E N

C O M E A L T E AT R O

2 6 , R U E D ’A M S T ER DA M

1 1 , R U E AU G U S T E C H A R L E S

1 , R U E S A I N T- N I C O L A S

L-1 1 2 6 LU X E M B O U R G

L-1 3 2 6 LU X E M B O U R G

L- 4 6 3 6 D I F F ER DA N G E

E S PAC E S -S AV E U R S . LU

Au cœur du quartier Belair, une adresse bistronomique du groupe Espaces Saveurs (La Mirabelle, Le Bistro du Sommelier) ravit les gastronomes. Au menu, des plats simples, mais très efficaces, imaginés par l’ancien chef du Sapori, Dylan Fillatre, qui changent très régulièrement pour s’adapter aux arrivages et à ses envies. On note aussi une très belle carte des vins gérée par Grégory Mio, meilleur sommelier du Luxembourg 2022. On aime tout particulièrement le service impeccable, et bien sûr la magnifique terrasse pour les beaux jours. Tout y est pour que Le Petit Bistro devienne une adresse incontournable !

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@A L A V I T A _ K I T C H E N

Alavita Kitchen, le café et restaurant de l’épicerie bio Alavita situé à Bonnevoie, a de nouveau ouvert ses portes ! De nouveaux tons terracotta et des luminaires en paille apportent une touche plus cosy à la salle. Côté restauration, le nouveau chef propose un menu lunch, créatif et gourmand (entrée, plat, dessert), et une offre brunch le samedi (avec toujours le granola maison ou encore les avocado toasts). Pour les amateurs de café de spécialité, venez découvrir le très bon café Mokxa décliné en latte, cappuccino ou flat white. Ouvert du mardi au samedi de 9 h à 15 h !

C O M E A LT E AT R O . L U

Differdange succombe aussi à la folie « Come », avec l’ouverture, dans un bâtiment classé, du nouveau restaurant Come al Teatro. Au rez-dechaussée, une pizzeria-traiteur offre également de la vente à emporter. À l’étage se trouve une belle salle de restaurant où le chef Enrico Dodero, originaire de Ligurie, propose des plats de sa région, comme les Fritelle di Liguria, des beignets de légumes, ou encore le poulpe parfumé à la sarriette. Le samedi et dimanche midi, les fameux brunchs du Come seront à l’honneur ! Cette ancienne salle de spectacles de la ville accueillera aussi quelques soirées théâtre.


R E S TAU R A N T & S H O P N E W S

K I LO G R A M

L A LO R R A I N E

VA S A N O

7 5 , R O U T E D ’A R LO N

7, P L AC E S D ’A R M E S

1 1 , Z . A . U M L ËN S T ER B I ER G

L- 8 3 1 1 C A P EL L EN

L-1 1 3 6 LU X E M B O U R G

L- 61 2 5 J U N G L I N S T ER

KILOGRAM.LU

Kilogram, l’e-shop écoresponsable et zéro déchet luxembourgeois, a ouvert sa propre épicerie à Capellen. On y retrouve 350 produits d’épicerie sucrée et salée, des produits cosmétiques et d’entretien. Les produits sont bio et sans emballage. Environ un tiers des produits sont locaux, issus d’un périmètre de 50 km. Les produits non locaux proviennent, dans la mesure du possible, de l’Union européenne : citons par exemple un quinoa blanc de Belgique. Kilogram travaille aussi avec plusieurs organisations luxembourgeoises à vocation sociale, comme la Ligue HMC qui fournit ses chips de pomme ou encore ATP pour les confitures.

L A L O R R A I N E- R E S TAU R A N T. L U

Le vent du changement avait commencé à souffler en juin 2022 avec l’arrivée du chef Louis Scholtès aux commandes de La Lorraine, institution du centre-ville depuis 1983. Depuis mars, un nouvel intérieur chic et moderne accueille touristes et habitués. Côté carte, les fruits de mer et poissons, qui ont fait la réputation de l’endroit, ont toujours la part belle. Les amateurs de viande ne seront pas en reste, avec un cordon-bleu au munster ou encore un généreux magret de canard. Le week-end, le lieu a vocation à se transformer, avec des soirées DJ et des cocktails préparés avec maîtrise par les barmen.

VA S A N O. LU

Le groupe Aura (Osteria di Niederanven, Una Storia) s’agrandit avec l’ouverture de Va Sano Bottega et Enoteca à Junglinster. Côté restauration, le chef revisite des recettes typiques d’Italie, pour une expérience gastronomique conviviale. Une offre à emporter est également proposée. Côté épicerie, des produits artisanaux et des vins italiens ont été soigneusement sélectionnés. De quoi combler les travailleurs de la zone artisanale, mais aussi les habitants de Junglinster. La belle terrasse est un vrai atout pour les beaux jours.

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TA S T Y B O X

LA

TA S T Y B O X Pour l’été (que l’on espère chaud, mais pas trop), nous avons conçu une TastyBox qui permet à nos lecteurs de se rafraîchir et de se régaler. Proposant un délicieux éventail de spécialités locales, elle est parfaite pour profiter des journées ensoleillées, agrémenter vos repas en plein air et ajouter une touche de luxe à vos expériences estivales.

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9

2

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1 LËT’ZKOLA, LËT’ZLIMO Orange

4

& LËT’ZLIMO Lemon & Lime - La Provençale LETZKOLA .LU 2 Biscuits apéritifs Taralli - Vinissimo VINISSIMO.LU 3 Mini-cocotte Chef’s Fusion - RAK Porcelain W E B S H O P. R A K . L U 4 Huile de noisette - Delhaize DELHAIZE.LU 5 Biscuits salés « Snack me »

herbes de Provence - Seabiscuit 8

S E AB I SCU IT. LU

5

6 Thé glacé à l’ortie et au cassis - Ortea ORTEA.LU 7 Thé ayurvédique « Vata Balance », « Pitta

Balance » & « Kapha Balance » - Parkschlösschen AY U R V E D A PA R K S C H L O E S S C H E N . D E 8 Moutarde au Riesling, édition limitée -

Moutarderie de Luxembourg M O U TA R D E R I E . L U

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9 1 golden ticket* pour un abonnement de 3 mois

à la Wine Box de Bernard-Massard W-BOX .LU

* D A N S L’ U N E D E S TA S T Y B O X , T I R A G E A U S O R T

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SHOPPING

MOU TA R DER IE DE LU X EMBOURG Découvrez la « Moutarde au Riesling », une édition limitée de la Moutarderie de Luxembourg, en collaboration avec Domaines Vinsmoselle. Cette moutarde douce et onctueuse au goût finement fruité accompagnera à merveille vos viandes et poissons en sauce. Disponible dans les magasins participants et sur la boutique en ligne de la Moutarderie jusqu’à épuisement des stocks. M O U TA R D E R I E . L U VINSMOSELLE.LU

R A MBOR N PINK CIDER Découvrez la version revisitée du célèbre Spritz, aux saveurs locales. Cette combinaison unique d’Orbitt, bitter luxembourgeois et du Ramborn Pink Cider, issu de variétés traditionnelles de pommes luxembourgeoises et de raisins de Moselle, apporte une note fraîche et inattendue à cette boisson emblématique. Pour reproduire le Ramborn Spritz et égayer vos soirées d’été : rafraîchissez votre verre avec des glaçons. Ajoutez 10 ml de sirop de framboise. Ajoutez 20 ml d’Orbitt. Ajoutez 2/3 de Pink Cider et complétez avec de l’eau gazeuse. Remuez doucement et ajoutez des fruits de saison de votre choix. Santé ! RAMBORN.COM

LËT’ZKOL A & LËT’ZLIMO Sodas premium tels qu’on en faisait avant ! 100 % naturels et luxembourgeois, LËT’ZKOLA & LËT’ZLIMO se composent exclusivement d’arômes d’origine naturelle, sans colorant ni arôme artificiel et sans conservateur. LËT’ZKOLA, avec son goût prononcé de noix de cola et une note de citron vert qui lui donne cette fraîcheur surprenante, contient 37 % de sucre en moins qu’un cola industriel. LËT’ZLIMO Orange contient 8 % de vrai jus de fruits tandis que le Lemon & Lime en contient 12 %. Be Lokal, LËT’ZKOLA ! LETZKOLA .LU

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NEWS

BRU I TS DE CU ISI N ES Le restaurant Bosso, institution du Grund pendant seize ans, a fermé ses portes en début d’année. Mais bonne nouvelle, le lieu a été repris par les propriétaires du restaurant voisin, l’Oscar’s Bar, et ouvrira dans le courant du mois de juin ! Nous avons hâte d’aller tester cette nouvelle adresse avec sa terrasse ombragée, propice à des dîners estivaux. Alerte coffee lover : le café de spécialité Intense Coffee à Limpertsberg va ouvrir une seconde adresse dans le quartier de Bonnevoie. Ouverture prévue en juin.

Après le pop-up Glow (resté six mois), le Mudam’s Café sera dorénavant géré par le célèbre restaurant de cuisine libanaise, Chiche. Ce restaurant social emploie presque exclusivement des réfugiés et compte aujourd’hui quatre adresses à Luxembourg (Bonnevoie, Limpertsberg, Esch-sur-Alzette et Leudelange). Au Mudam, Chiche propose un menu déjeuner ainsi qu’un brunch le week-end. Le Centre Pompidou de Metz accueille deux nouveaux restaurants par le chef étoilé Charles Coulombeau : Umé, brasserie franco-nippone et Yozora, restaurant gastronomique.

© GRIDX

© PIERRE HERMÉ

Les amateurs de plaisirs sucrés vont se réjouir : le pâtissier français mondialement renommé Pierre Hermé (photo) ouvre aux alentours du 15 juin sa première boutique au Luxembourg, pleine de macarons de toutes les couleurs. Ce sera au 8, rue Aldringen, au pied des Galeries Lafayette… Un petit air de cocorico dans le coin ?

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L E M ERC ATO DES CH EFS

U N PROJ ET D’ EN V ERGU R E

L’ancien chef exécutif du Sofitel Luxembourg Europe Yann Castano (photo) a repris les rênes du restaurant le Mu au Sofitel Grand-Ducal ! La brasserie L’Avenue à Kirchberg a accueilli un nouveau chef Julien Naegely, ancien sous-chef puis chef (après le départ du chef Fabrice Salvador) de la Cristallerie à Luxembourg-ville succède à Arnaud Deparis, parti œuvrer au restaurant du Tennis Club Garisart à Arlon.

Le projet GRIDX, « premier concept de lieu de vie all in one en Europe », développé par le groupe Félix Giorgetti, a été dévoilé. Situé à Wickrange, à la sortie Pontpierre sur l’A4, cet espace de 42 000 m2 ouvrira à l’automne 2025. En son sein, le lieu accueillera un foodhall de 2 600 m2 avec plusieurs cuisines du monde, une immense brasserie, et un espace food-retail de 500 m2 qui accueillera commerçants et métiers de bouche, avec une large sélection de produits artisanaux.


LIVRES

L ÉG U MES M ARINÉS, R ÔT IS , CO N F I TS

PETITS P LATS F R O IDS POUR G R O SSE C HALEU R

P LA NC HA - LES M EI L L E U R E S R EC E T T ES DU M O N DE

RAPHAËLLE LELONG

ÉMILIE LARAISON

LOÏC HANNO

D

B

L

SOLAR

SOLAR

MANGO

1 8 4 PAG E S

3 0 4 PAG E S

2 0 8 PAG E S

ISBN 2263186 433

ISBN 2263187200

I S B N 2 3 1 70 3 5 9 6 9

ans cet ouvrage intitulé Légumes Marinés, Rôtis, Confits, vous l’aurez compris, les légumes sont à l’honneur ! Ces 70 recettes solaires ont été créées par Raphaëlle du compte instagram @charlie.ma.vie. Dans ces pages, elle vous confie ses meilleurs sauces et toppings, les secrets de ses indispensables légumes cuits au four, les recettes de famille transmises par sa maman, pour 70 recettes dont vous ne laisserez pas une miette. Vous ne pourrez plus vous passer de ces légumes marinés, rôtis, confits... et exquis !

IBLEASY est votre nouvelle bible de recettes gourmandes et rapides pour que vos repas estivaux soient gorgés de soleil et de fraîcheur ! Au programme, 150 recettes avec des étapes simples et des ingrédients accessibles pour des apéros légers et super frais, des petites salades et soupes glacées, des plats complets froids, des boissons, granités, sorbets et autres desserts givrés... Avec BIBLEASY, vous êtes certains de combler les petites comme les grandes faims tout en gourmandise et fraîcheur !

HAB IBI - R EC E T T ES D U MAG HR EB

oïc Hanno vous embarque pour un tour du monde… de la plancha ! Des recettes autour de la viande, du poisson, des légumes, du pain et même des desserts, pour sublimer vos repas estivaux. Au-delà des recettes, découvrez aussi des astuces de cuisson, bases et techniques, ainsi que des photos pour réaliser les recettes pas à pas en toute simplicité. C’est LE livre à s’offrir pour voyager tout en restant tranquillement autour de sa plancha et s’offrir un beau moment de convivialité !

JEU CO NCO U R S

M E H D I YA K E R A I R I A

A

WEBEDIA BOOKS 24 0 PAG E S I S B N 9 78 2 3 8 1 8 4 0 5 9 8

utrice et styliste culinaire, Mehdiya Kerairia a mis tout son amour pour les cuisines du Maghreb dans ces 80 recettes, en hommage à celles et ceux qui ont bercé les étés de son enfance en Algérie. Si certaines créations sont aujourd’hui légion, comme le couscous, la pastilla ou le poulet aux olives, d’autres à l’inverse sont totalement méconnues hors du sol maghrébin. Ainsi, connaissiezvous le tajine tunisien, une spécialité traditionnelle entre la quiche sans pâte et l’omelette ? Ou encore la Bissara, une soupe de pois cassés du Maroc ? Bon voyage à vous !

GAG N E Z U N E X E M P L A I R E D E « H A B I B I - R EC E T T E S D U M AG H R E B ». EN VOY E Z U N E- M A I L AV EC VOT R E N O M , VOT R E A D R E S S E E T L E M OT- C L EF « L I V R E S » À GAG N E R @ K AC H E N . LU L E GAG N A N T S ER A T I R É AU S O R T. DAT E D E C LÔT U R E L E 0 1 . 0 9. 2 0 2 4 . TO U T R EC O U R S J U D I C I A I R E E S T E XC LU .

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LËTZEBUERG


MADE IN LUXEMBOURG

SE A BISCU I T TEXTE MARION FINZI PHOTO ENIA HAECK

T

out d’abord, dissipons tous doutes : les biscuits Seabiscuit n’ont aucun lien avec la mer ! « Mon signe du zodiaque est le cheval, et c’est en cherchant “cheval et biscuits” sur internet que j’ai lu la folle histoire du cheval de course Seabiscuit », explique Thierry Li, le fondateur. Alors qu’il travaille comme consultant dans le domaine de l’agroalimentaire, Thierry Li parcourt les salons et constate que le contenu du produit est parfois délaissé au profit de son emballage.

SUCRÉS ET SALÉS Cet hyperactif, qui a chaque jour une idée de nouveau projet, décide alors de lancer un produit alimentaire. « Faire du local m’est apparu comme une évidence ». Après plusieurs tentatives, ce sont finalement les biscuits qu’il cuisine chez lui qu’il décide de commercialiser. « J’essayais de trouver une idée originale alors que la solution était devant mon nez ». Bien lui en a pris, car ses biscuits sont tout bonnement délicieux. En 2011, une gamme de huit biscuits sucrés voit le jour. On trouve ainsi des biscuits nature « qui sont ceux qui marchent le mieux ! », chocolat, zeste d’orange ou encore noix de coco. « La base reste toujours la même : farine, œuf, beurre, tous sourcés au Luxembourg, et un peu de sucre. » En bouche, le résultat donne un biscuit sec et pourtant moelleux, au goût très naturel et peu sucré (seulement 10 % de sucre ajouté). En 2022, deux recettes salées (pointe de sel et herbes de Provence) font leur apparition. Loin de vouloir s’arrêter en si bon chemin, Thierry Li a développé trois nouvelles recettes. « Un goût fromage italien vient d’être commercialisé, et nous développons une recette avec de la Mettwurscht ! » Les trois premiers kilos initialement produits sont devenus quatre tonnes, mais l’ADN de Seabiscuit n’a pas changé d’un pouce. Le fondateur a su garder sa ligne de conduite, à savoir fabriquer des

produits naturels, locaux, grâce à une main-d’œuvre engagée.

D E S B I S C U I T S S O L I DA I R E S Initialement, les biscuits étaient confectionnés par l’atelier protégé Coopérations à Wiltz. Quelques années plus tard, Yolande Coop a repris la production des biscuits sucrés. « Yolande Coop n’a pas la capacité d’augmenter sa production, nous avons donc séparé les deux productions (les biscuits salés sont fabriqués dans un autre atelier conventionnel, NDLR) afin

de continuer à travailler avec les employés impliqués depuis tant d’années dans le projet. » Seabiscuit est à retrouver dans les rayons de Leclerc, Pall Center et quelques épiceries (Grocery, Berdorfer). La Provençale distribue aussi les biscuits en seaux d’un kilo, à destination des restaurants et des entreprises. Seabiscuit galope au vent. Et n’est pas près de s’arrêter.

S E AB I SCU IT. LU

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

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T YPIQUEMENT LUXEMBOURGEOIS

RECET TES & PHOTO ANNE LOMMEL

ÉCL AIRS 12–15 ÉCL AIRS 95 MINUTES

Pour la pâte à choux • 400 ml d’eau • 100 g de beurre • 200 g de farine tamisée • 4-5 œufs • 1 pointe de couteau de sel

• 250 g de sucre • 2 pincées de poudre

Pour la crème • 1,5 l de lait • 6 œufs

Pour le glaçage au sucre • 250 g de sucre en poudre • 4 c. à s. d’eau

pour pudding

• 2 pincées de sucre vanillé • 325 ml de crème fouettée en chantilly

1 Préparer d’abord la crème à fourrer.

Faire chauffer le lait dans une casserole. 2 Dans un autre récipient, mélanger le sucre, le sucre vanillé et la poudre pour pudding avec les œufs. Verser lentement le lait et continuer à mélanger. Mettre la garniture sur le feu et porter à ébullition jusqu’à l’obtention d’une consistance relativement ferme. Réserver et laisser refroidir jusqu’à ce que la préparation soit presque froide, puis seulement incorporer la crème fouettée. Réserver au réfrigérateur. 3 Pour la pâte à choux, porter l’eau à ébullition avec le beurre et le sel. Le beurre doit être complètement fondu. Verser la farine en une seule fois dans le liquide chaud et mélanger énergiquement (sur le feu) jusqu’à ce que la masse se détache du fond de la casserole en un boule, puis laisser refroidir un peu. 4 Préchauffer le four à 170 °C (chaleur tournante). 5 Incorporer progressivement 4 à 5 œufs (selon leur taille) à la pâte à l’aide d’un

batteur électrique. La pâte doit être lisse et brillante. Ne pas laisser reposer la pâte, mais la travailler immédiatement. 6 Étaler un peu d’eau sur une plaque à pâtisserie. Cela suffit pour que la pâte ne colle pas. Mettre la pâte dans une poche à douille munie d’une grande embouchure et former des bandes d’environ 12 cm de long en les espaçant. Faire cuire au four pendant 35 à 40 minutes environ, en position basse. Ne pas ouvrir le four pendant la cuisson. 7 Laisser refroidir un peu les éclairs avant de les couper en deux horizontalement. Mettre le couvercle de côté. Gratter légèrement l’intérieur à l’aide d’une cuillère. Avec une autre poche à douille, remplir les éclairs de crème et poser le couvercle. Saupoudrer de sucre glace ou badigeonner de glaçage au sucre. 8 Pour le glaçage au sucre, tamiser d’abord le sucre glace dans un saladier, puis ajouter lentement l’eau et bien mélanger à l’aide d’un fouet jusqu’à l’obtention d’un glaçage épais.

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RECET TE DE GRAND-MÈRE

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RECET TE DE GRAND-MÈRE

© LY N N T H E I S E N

C’est la grand-mère de Nancy qui lui a transmis son amour de la cuisine et de la pâtisserie. La petite fille adorait mettre la main à la pâte, mais aussi écouter les discussions sur les traditions culinaires et familiales, ainsi que des histoires culturelles fascinantes. Elle a touché à tout, ce qui lui a permis de développer un fort esprit d’autonomie et d’acquérir le sens des responsabilités. Ces moments précieux l’ont aidée à comprendre tous les ingrédients de notre culture, qui influencent notre vie quotidienne ! Le vendredi, on ne mangeait traditionnellement pas de viande dans la famille, c’est pourquoi il y avait régulièrement au menu de la bouneschlupp mat paangecher ! Mamie et sa petite-fille s’amusaient bien à faire voler les crêpes dans les airs pendant la cuisson, un exercice que Nancy a pratiqué à maintes reprises mais qu’elle ne maîtrise toujours pas complètement aujourd’hui ! La culture est un sujet qui lui tient à cœur et qui l’a amenée à s’engager politiquement au niveau européen. Bien comprise et à sa juste place, la culture est plus importante que jamais par les temps qui courent. C’est un pilier important pour le vivre ensemble, pour une société forte, pour une Europe forte ! Et peut-être que cette vision lui vient des longues discussions avec sa grand-mère, qui lui a transmis très tôt cette compréhension... Qui sait ?

RECET TE NANCY BRAUN PHOTO ENIA HAECK

BOUNESCHLUPP M AT PA ANGECHER 4 PERSONNES Pour la Bouneschlupp • 500 g de haricots verts • 500 g de pommes de terre • 1 oignon • 1,5 l de bouillon de légumes • 2 brins de sarriette • 1 feuille de laurier • sel, poivre • 1 filet de lait

1 HEURE Pour les Paangecher

• 200 g de farine • 60 g de beurre • 4 c. à s. de sucre (à votre convenance ; facultatif)

• 500 ml de lait • 4 œufs • sel

La Bouneschlupp

Les Paangecher

1 Nettoyer les haricots, les laver et les couper en

1 Faire fondre le beurre dans un peu de lait.

morceaux de 0,5 cm. Éplucher les pommes de terre et les couper en petits dés. Hacher finement l’oignon. 2 Dans une casserole, faire revenir les oignons dans un peu de beurre jusqu’à ce qu’ils deviennent transparents. Ajouter ensuite les haricots et les pommes de terre et bien mélanger. 3 Ajouter 1,5 l de bouillon de légumes et la sarriette et laisser mijoter le tout pendant 20 minutes. 4 Assaisonner la soupe avec du sel et du poivre et ajouter un peu de lait.

2 Mélanger la farine tamisée avec le mélange de lait et

de beurre, ajouter le sucre et le reste de lait ainsi que les jaunes d’œufs, et bien mélanger. 3 Monter les blancs d’œufs en neige avec du sel et les incorporer à la pâte. 4 Chauffer un peu d’huile dans une poêle et y verser une louche de pâte. Faire cuire les crêpes les unes après les autres sur les deux faces jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée (n’hésitez pas à vous entraîner à les faire sauter en l’air !).

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

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I L É TA I T U N E F O I S . . .

La gastronomie, Jérémmy Parjouet est tombé dedans quand il était petit. Un père et des oncles restaurateurs lui ont mis l’eau à la bouche « d’aussi loin [qu’il se] souvienne », annonce celui qui est arrivé en 2022 à la tête des cuisines du Jardin d’Anaïs, à Luxembourg. Petit, dans sa maison de Rosières, près de Troyes en Champagne, c’est souvent sa mère aux fourneaux. « Elle mettait du cœur à faire la cuisine, et c’est pour cela que je veux lui rendre hommage avec cette recette, qui était sa préférée. » Le dimanche, la maman du petit Jérémmy prépare le dessert. « Quand ce n’étaient pas les grandes tablées familiales, on mangeait dans la cuisine, mon père, ma mère, mon frère et moi… » Ses souvenirs d’enfance évoluent donc entre les mousses au chocolat, les tartes aux fruits et l’île flottante maternelles. « Voilà donc la recette des œufs à la neige revisitée, que je compte mettre à la carte. »

ŒUFS À L A NEIGE DE MON ENFANCE 6 PERSONNES Pour le caramel onctueux • 200 g de sucre • 160 g de crème liquide • 50 g de lait • 60 g de beurre • 1 gousse de vanille

RECE T TE JÉRÉMMY PAR JOUE T PHOTOS MARC DOSTERT

90 MINUTES Pour le praliné amande • 200 g d’amandes mondées • 100 g de sucre • 2 g de fleur de sel

Pour les blancs en neige • 5 blancs d’œufs • 180 g de sucre

Pour la crème anglaise • 500 ml de lait • 5 jaunes d’œufs • 100 g de sucre • 200 ml de crème liquide • 1 gousse de vanille

LA VEILLE Le caramel onctueux

LE JOUR MÊME Les blancs en neige

1 Mettre le sucre dans une casserole et le faire cuire

1 Faire chauffer le lait dans une grande casserole avec la gousse

jusqu’à l’obtention d’une coloration brun clair. 2 Dans le même temps, faire chauffer la crème, le lait et la gousse de vanille grattée. 3 Décuire le caramel avec le beurre et verser la crème chaude dessus. 4 Faire chauffer le caramel pour le diluer, ajouter la fleur de sel, ôter la gousse de vanille, mixer, réserver.

de vanille grattée et 20 g de sucre. Veiller à ne pas faire bouillir. 2 Monter les blancs en neige avec le sucre. 3 Mouler la meringue en quenelle ou à la cuillère ou de la forme

souhaitée et mettre à cuire dans le lait chaud. 4 Retourner la meringue régulièrement : elle est cuite lorsque

les blancs sont fermes et ne collent plus au doigt. Une fois les meringues cuites, réserver au frais. La crème anglaise

Le praliné amande

1 Réaliser la crème anglaise avec le même lait chaud.

1 Allumer le four à 150 °C et faire torréfier les amandes

2 Blanchir les jaunes avec le sucre restant.

pendant 20 minutes. 2 Réaliser un caramel à sec avec le sucre, puis le verser sur les amandes. 3 Une fois refroidi, mixer le caramel et les amandes jusqu’à l’obtention d’un praliné. 4 Ajouter la moitié du caramel onctueux, remixer et débarrasser.

3 Mélanger avec le lait. 4 Cuire à la nappe. 5 Passer au chinois et ajouter la crème bien froide. Réserver au frais.

ASTUCE

Pour le dressage, faites-vous plaisir avec les éléments séparés. Chacun dresse comme il le souhaite, cela rend le dessert ludique et adapté à chacun.

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

Dans ce numéro estival de KACHEN, Carlo Sauber présente une recette emblématique luxembourgeoise, le filet de truite au riesling. Expliquée étape par étape, la préparation devient accessible à tous. Des produits frais et un riesling local garantissent une expérience gustative riche et authentique.

RECET TE CARLO SAUBER PHOTOS ENIA HAECK

FILE T DE TRUITE AU RIESLING 6 PERSONNES 85 MINUTES

• 6 filets de truite Pour la sauce • 20 g de beurre • 20 g de farine • 200 g de champignons de Paris • 50 g d’échalotes hachées • 300 ml de vin blanc riesling (ou un autre vin blanc sec) • 500 ml de fumet de poisson • 300 ml de crème fraîche • herbes fraîches (ex. cressonnette ou affilia cress) • 50 ml d’huile de graines de courge Pour la garniture • quelques carottes étuvées

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CL ASSIQUES LUXEMBOURGEOIS

1 Mélanger le beurre et la farine

en une masse homogène (beurre manié).

4 Couper les filets en 2 et dresser les

filets de truites sur les échalotes et assaisonner avec du sel et du poivre.

7 Réduire le jus de cuisson. Puis

ajouter la crème et lier légèrement au beurre manié. Rectifier l’assaisonnement.

2 Couper les têtes de champignons en

lanières et hacher les pieds. Étuver les champignons avec quelques dés d’échalotes et quelques gouttes de vin blanc et réserver.

5 Faire chauffer le vin et le fumet et

verser sur les truites. Recouvrir de papier aluminium et faire pocher au four à 140 °C pendant 15 minutes.

8 Dresser un fond de champignons

dans une assiette creuse et poser les demi-filets de truite par-dessus.

3 Beurrer une plaque de cuisson.

Parsemer avec le reste d’échalotes hachées.

6 Garder les truites au chaud et

passer les jus de cuisson au chinois dans une sauteuse.

9 Ajouter les carottes et napper le

tout de sauce. Puis garnir avec les herbes et quelques gouttes d’huile de graines de courge.

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LOCAL & DE SAISON

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LOCAL & DE SAISON

À l’approche de l’été, le chef Fred du restaurant Becher Gare nous offre une création qui célèbre la fraîcheur des produits du terroir. Cette composition vibrante, riche en couleurs et en textures, est un véritable avant-goût des jours ensoleillés, la promesse d’une expérience gustative qui éveille les sens et prépare à tout ce que la saison a de sublime.

RECET TE FRÉDÉRIC VUILLEMIN PHOTOS MARC DOSTERT

JARDIN VÉGÉTAL AU HOUMOUS DE CHANVRE OURDALLER 2 PERSONNES

• 250 g de graines de chanvre décortiquées • 50 g de tahini (pâte de sésame) • 100 ml huile d’olive • sel • poivre • ½ citron, jus • 2 gousses d’ail • crudités selon l’envie et la saison

40 MINUTES + REPOS 1 Faire cuire les graines de chanvre

dans un grand volume d’eau salée pendant 10 minutes. 2 Les égoutter, les mettre dans le bol du mixer, ajouter le sel, le poivre, l’huile d’olive, le jus de citron et le tahini. Mixer jusqu’à l’obtention d’un mélange lisse. 3 Réserver au réfrigérateur pendant au moins 4 heures. 4 Tailler les crudités en fines lamelles à la mandoline. Dresser le houmous sur l’assiette et disposer les crudités artistiquement. Verser un filet d’huile d’olive.

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MY LUXEMBOURG

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MY LUXEMBOURG

C’est avec des étoiles dans les yeux que Mathieu Van Wetteren, le chef du restaurant Apdikt à Steinfort, nous parle de cette recette luxembourgeoise qu’il a revisitée pour KACHEN. Petit, sa grand-mère s’occupe de lui. Après l’école, à Diekirch, elle lui prépare son « quatre heures » : de la brioche, du kachkéis et de la moutarde. Ce souvenir gustatif, on le lit sur son visage quand il en parle. « Tout petit déjà, j’avais la passion de découvrir les goûts parfaits. Avec ce que ma grand-mère préparait, je créais moi-même mes assortiments, jusqu’à trouver le meilleur goût », explique le chef récemment étoilé. Sa brioche, kachkéis, moutarde, il l’a transformée en glace. « Ce n’est ni un fromage, ni vraiment un dessert. On peut appeler ça un entre-dessert ? », réfléchit-il. Une fraîche et délicate réussite gustative qui plaira aux petits comme aux grands.

R EC E T T E M AT H I E U VA N W E T T E R E N PHOTOS ENIA HAECK

L A BRIOCHE AU K ACHKÉIS , VERSION GL ACÉE 6 PERSONNES

90 MINUTES + REPOS

Pour la glace au kachkéis • 600 g de lait • 200 g de crème • 100 g de sucre en poudre • 6 jaunes d’œufs • 150 g de kachkéis

Pour l’espuma brioche

• 500 g de lait • 500 g de crème • 125 g de brioche toastée • 125 g de sucre roux • 10 jaunes d’œufs

La glace au kachkéis

L’espuma brioche

1 Faire chauffer le lait et la crème.

1 Faire chauffer le lait et la crème.

2 Mélanger le sucre et les jaunes d’œufs

2 Verser sur la brioche toastée

jusqu’à ce qu’ils blanchissent. 3 Lorsque le lait est à ébullition, le verser sur les jaunes et mélanger. 4 Mettre le tout, avec le Kachkéis, dans une casserole et réaliser une crème anglaise à 85 °C. 5 Lorsque la préparation a atteint les 85 °C, verser dans un autre récipient et laisser refroidir. 6 Une fois refroidie, turbiner la glace dans une sorbetière.

et laisser infuser 10 minutes. 3 Passer la préparation au chinois. 4 Mélanger le sucre et les jaunes d’œufs. 5 Faire chauffer à nouveau le lait et

la crème à ébullition. Verser sur les jaunes d’œufs au sucre. 6 Mettre le tout dans une casserole et réaliser une crème anglaise à 85 °C. 7 Débarrasser et laisser refroidir. Laisser reposer une nuit. 8 Mettre dans un siphon avec une cartouche : c’est prêt !

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PORTRAIT DE CHEF

ANNE KNEPPER

L A R ÉVOLU T ION EN CU ISINE Chez Anne, on fait les choses différemment. Et c’est très bien ainsi. À 27 ans, la jeune femme est cheffe de cuisine et copropriétaire du Public House, le restaurant raffiné du casino de la Ville-Haute. Ses approches sont aussi peu conventionnelles qu’inédites, son esprit aussi déterminé qu’optimiste. Portrait de celle qui pourrait bien incarner le jeune talent le plus prometteur de la scène gastronomique luxembourgeoise. TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

Q

u’est-ce qui fait un bon chef cuisinier ? Sa créativité ? Son perfectionnisme ? Son esprit d’équipe ? Ces éléments sont certes indispensables, mais pour véritablement se distinguer de la masse, un très bon chef doit miser sur sa personnalité. Et Anne Knepper en a à revendre. Son ouverture d’esprit, sa décontraction et son idéalisme se reflètent dans tout ce qu’elle touche.

L’AV E N T U R E P U B L I C H O U S E Devenir chef de cuisine et ouvrir son propre restaurant, c’est probablement le rêve de tous les cuisiniers du monde. Mais rares sont ceux qui parviennent à le concrétiser. Anne a pu cocher les deux cases à seulement 26 ans. Comme souvent, la chance a joué son rôle. Invitée à l’une des populaires « Chef’s Nights » du bar Bonne Nouvelle, Anne voit son destin s’accélérer : « Davide et Mathias, les propriétaires de Bonne Nouvelle, ne me connaissaient pas du tout avant », se souvient-elle. « Mais l’alchimie entre nous trois a tout de suite opéré ». C’était en juillet 2022 : à l’époque Anne travaillait encore au Casamadre, à Copenhague. En mars 2023, l’oppor-

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PORTRAIT DE CHEF

tunité idéale se présente : « Ils m’ont annoncé que les locaux du casino s’étaient libérés et nous avons immédiatement commencé à tirer des plans sur la comète ». Prendre la décision de franchir le pas de revenir au Luxembourg n’a pas été difficile : « Je n’aurais pas pu retourner à Copenhague la conscience tranquille si j’avais laissé passer cette chance ». Peu de temps après, le Public House ouvre ses portes : « Au départ, il devait s’agir d’un restaurant pop-up d’une semaine, qui s’est transformée en neuf mois, et nous y sommes toujours trois ans après ». Ce nom tire son origine des auberges du Royaume-Uni, que la plupart des gens connaissent sous l’abréviation « pub ». Si vous pensez à un établissement cosy et rustique avec des planchers en bois foncé, vous vous trompez. L’ambiance du salon historique à haut plafond, avec ses décorations baroques en stuc et sa grande fresque murale, confère plutôt à l’établissement une atmosphère bourgeoise, sans pour autant tomber dans le kitsch. « Nous avons eu tellement de chance d’avoir ce local », se réjouit Anne. Petite touche personnelle dans la décoration : des fleurs et arbustes sauvages séchés, comme cueillis directement dans la nature, sont disposés dans des bouteilles de vin en guise de vases, qui embellissent les rebords de fenêtre et le bar. Près de l’entrée se trouve un petit livre d’or dans lequel on peut laisser ses commentaires, quelques mots gentils ou simplement une phrase amusante.

L’A P P R E N T I S S AG E C O M M E S O U R C E D ’ É PA N O U I S S E M E N T Anne est née et a grandi au Luxembourg. Elle s’est d’abord engagée dans la voie académique et a étudié les sciences économiques à HEC Lausanne. Durant une première expérience professionnelle dans le secteur financier, elle réalise que ce monde n’est pas pour elle. C’est lors d’un semestre d’études à l’étranger, à Munich, où elle travaille en parallèle dans la cuisine d’un petit restaurant, qu’elle a cette révélation marquante : « La première fois que je me suis retrouvée en cuisine, j’ai su que j’avais trouvé ma place ». Cette passion qu’elle a toujours nourrie et l’expérience acquise dans une cuisine professionnelle lui donnent finalement le courage de changer de cap.

« N O U S AV O N S T E L L E M E N T D E P R O D U I T S M ERVEI L L EU X AU TO U R D E N O U S . J E VEU X M O N T R E R T O U T C E Q U E L’ O N P E U T C R É E R ANNE KNEPPER D E F O R M I D A B L E AV E C ! »

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PORTRAIT DE CHEF

« J E S U I S J U S T E C O M M E Ç A , P O U R R I EN AU M O N D E J E N E VO U D R A I S Ê T R E D I F F ÉR EN T E , N I D I R I G ER M O N R E S TAU R A N T AU T R E M EN T. » ANNE KNEPPER

Après avoir décidé de se consacrer entièrement à la gastronomie, elle suit une formation de cuisinière à l’EHTL et effectue son stage de fin d’études dans le prestigieux restaurant trois Étoiles Geranium à Copenhague. Elle y poursuit sa carrière les années suivantes, notamment au sein des établissements Casamadre et Admiralgade 26.

A R T I S A N AT, T R A N S PA R E N C E E T Q UA L I T É ! Telle est sa devise. Le boulanger Julius Brantner, chez qui elle a travaillé durant ses études à Munich, a eu une influence décisive sur sa philosophie. « J’ai emporté ces mots-clés avec moi à l’époque et je les applique encore aujourd’hui dans ma cuisine », explique Anne. « En outre, je reste fidèle à ma philosophie initiale basée sur une cuisine locale et de saison ». Son objectif ? Faire évoluer les mentalités dans le domaine de la gastronomie en se posant les bonnes questions : comment mangeons-nous ? Que mangeonsnous ? Et quand mangeons-nous ? C’est la seule façon de tendre vers une consommation plus consciente et plus responsable. Anne se souvient de ce que René Mathieu lui a confié un jour : « Nous devons consommer de manière plus réfléchie ». Elle hoche la tête. « Ces mots venaient du cœur. Nous avons tellement de produits merveilleux autour de nous. Je veux montrer tout ce que l’on peut créer de formidable avec ! » Son bilan après un an : « Le concept est très bien accueilli. Et j’en suis ravie car c’est la seule façon dont je veux travailler dans la restauration. » Pour elle, il est clair que dans une cuisine durable, tout ne peut pas toujours être disponible. « Il est important pour moi de donner un signal dans ce sens et de le faire comprendre aux gens », expliquet-elle. Ce faisant, elle se heurte aussi à des défis : « J’ai en effet remarqué que souvent, beaucoup de nos clients ne savent même pas que c’est mon credo. » C’est

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pourquoi elle et son équipe estiment qu’il y a encore beaucoup de travail d’information à faire. Les restrictions saisonnières sont inconnues pour une grande partie de la clientèle, surtout dans le contexte de la restauration raffinée. « En hiver, il n’y a pas de tomates, il faut souvent le rappeler aux clients », admet-elle. « Mais ce n’est pas de l’ignorance, ce n’est tout simplement pas l’idée que l’on se fait généralement d’une table gastronomique ». Pour faire passer son message, elle mise sur le storytelling, par exemple directement dans le restaurant ou par les réseaux sociaux comme Instagram. « Malheureusement, je n’arrive pas toujours à venir à la table raconter mon histoire. Mon équipe connaît ma philosophie et sait la mettre en valeur, mais c’est toujours différent quand on parle soi-même aux clients. » Ses convictions la motivent également à échanger avec d’autres cuisiniers afin de puiser de nouvelles idées. Par exemple, lors des dîners à quatre mains : « C’est toujours un échange formidable car on découvre de nouvelles approches et techniques. » Elle mise également beaucoup sur la collaboration bénéfique avec son nouveau sous-chef. « Chaque nouvelle personne vous apporte quelque chose, il suffit de faire preuve d’ouverture. » Lorsqu’on lui demande avec qui elle aimerait organiser un dîner à quatre mains si elle pouvait choisir, elle répond du tac-autac : « Manon Fleury, de Paris ! C’est un formidable modèle de jeune cheffe et son storytelling est puissant. »

L’ H A R M O N I E P LU TÔT Q U E L’AG I TAT I O N La personnalité d’Anne ne se retrouve pas seulement dans les plats qui sortent de sa cuisine, en coulisses aussi, elle sait insuffler ses règles. C’est un secret de polichinelle que dans de nombreuses cuisines règnent une atmosphère pesante et une hiérarchie très stricte.


PORTRAIT DE CHEF

Mais pas ici : Anne joue la carte de la douceur. « Je ne hausserais jamais le ton », car elle sait d’expérience ce qu’il en est ailleurs et ce que signifie travailler sous haute pression. Lorsqu’elle évoque le moment où elle a enfin signé son contrat de location de trois ans avec le casino, elle déclare : « J’étais surtout heureuse de pouvoir offrir une sécurité à nos collaborateurs. » Et on la croit sur parole. « Je nous vois plus comme une famille que comme des collègues. Tout le monde apporte quelque chose, tout le monde est important et tout le monde peut compter sur les autres. » C’est ainsi qu’elle explique sa conception du travail d’équipe, qui ressemble plus à une affaire de cœur qu’à un modèle commercial. « On me dit parfois que j’ai trop l’air d’une bonne amie, pas d’une patronne », avoue-t-elle, « mais c’est justement ce qui crée notre excellente ambiance de travail. Je suis juste comme ça, pour rien au monde je ne voudrais être différente, ni diriger mon restaurant autrement. » Planification des menus, achats, organisation, marketing, formation continue et, accessoirement, préparation chaque soir d’un menu en cinq plats parfaitement coordonné... Avec toutes ces tâches et obligations, on peut légitimement se demander s’il reste encore assez de temps à la jeune femme pour vivre sa vie. Anne donne la seule réponse qui fait sens à ses yeux : « La cuisine, C’EST ma vie. Quand je suis à l’œuvre ici avec mon équipe, je suis dans ma zone de confort et, honnêtement, j’ai rarement l’impression d’être en train de travailler. » Bien sûr, les amis et la famille sont importants. La formule magique : l’organisation. « J’ai mes jours fixes dans la semaine, avec ma liste de choses à faire, et des jours où je prends du temps pour moi. Cette coupure nette est essentielle. Le dimanche et le lundi sont mes jours de congé. Je ne mets pas les pieds au restaurant et mon téléphone professionnel y reste aussi. » Nul doute qu’Anne restera fidèle à sa ligne de conduite. Nous espérons que son travail portera amplement ses fruits et lui souhaitons beaucoup de succès. Nous continuerons évidemment de la suivre, où que le voyage nous mène !

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CHEF-MASTERCLASS

FILE T DE SANGLIER AVEC SAUCE P OIVR ADE, MOUS SELINE DE CÉLERI-R AVE & PICKLES

RECET TE ANNE KNEPPER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

2 PERSONNES 70 MINUTES

• 1 filet de sanglier de 500 à 600 g environ

• 2 c. à s. d’huile d’olive • sel, poivre du moulin, à votre convenance Pour la sauce poivrade • 15 ml d’huile d’olive • 2 échalotes finement hachées • 1 gousse d’ail hachée • 120 ml de vin rouge • 50 ml de vinaigre de vin rouge • 250 ml de bouillon de bœuf • 25 g de moutarde de Dijon • 50 g de beurre doux • sel, poivre, à votre convenance Pour la mousseline de céleri-rave • 1 céleri-rave de taille moyenne • 80 g de beurre demi-sel • 150 ml de lait entier • fleur de sel, poivre

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CHEF-MASTERCLASS

1

Nettoyer le filet et couper la peau d’argent.

2

À l’aide d’un film alimentaire, enrouler le filet en ballottine. Serrer les extrémités.

3

Mettre le filet sous vide. Faire cuire pendant 1 heure à 56 °C au bain-marie.

4

Éplucher le céleri-rave et le couper en petits morceaux.

5

Dans un sautoir, faire suer le céleri avec 30 g de beurre, ajouter le lait, couvrir d’une cartouche de papier sulfurisé et faire cuire à feu doux. Mixer le céleri cuit avec 50 g de beurre demi-sel jusqu’à l’obtention d’une consistance lisse. Passer au tamis, assaisonner avec de la fleur de sel et réserver au chaud.

6

Faire chauffer l’huile dans une casserole à feu moyen. Faire revenir l’échalote et l’ail hachés jusqu’à ce qu’ils soient tendres, pendant environ 2-3 minutes. Verser le vin rouge et le vinaigre, porter à ébullition et laisser réduire de moitié en remuant occasionnellement, pendant environ 5 à 7 minutes.

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CHEF-MASTERCLASS

7

9

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Après réduction, filtrer le mélange au tamis. Ajouter le bouillon de bœuf, remuer, puis fouetter la moutarde de Dijon jusqu’à l’obtention d’une sauce lisse.

8 Faire mijoter la sauce pendant 5 à 10 minutes jusqu’à

Sortir le filet cuit sous vide au bout d’une heure et bien l’assaisonner avec du sel et du poivre.

1 0 Faire revenir le filet de sanglier dans une poêle chaude

épaississement. Hors du feu, incorporer le beurre doux jusqu’à fusion, puis assaisonner avec du sel et du poivre.

à l’huile pendant environ 1 minute de chaque côté, jusqu’à ce qu’il soit bien doré. Ajouter une noisette de beurre.

1 1 Après cuisson, laisser reposer une minute, puis enlever

1 2 Placer la viande décorée avec les graines de moutarde

les extrémités et couper le reste du filet en morceaux de taille uniforme.

en pickles (recette p.73) et des feuilles d’oxalis. Disposer une belle demi-quenelle de mousseline, puis verser la sauce au milieu de l’assiette.


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LOCAL & RÉGIONAL

BER DOR F, GAGE DE QUA LI T É Depuis tout juste quarante ans, à Berdorf, dans la région idyllique du Mullerthal, la famille Schmalen produit une large gamme de fromages artisanaux, des plus traditionnels aux plus originaux. Leurs produits renommés, fabriqués localement depuis de nombreuses années, font le bonheur des connaisseurs et des amateurs.

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LOCAL & RÉGIONAL

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS ENIA HAECK

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epuis 1984, la famille Schmalen se spécialise dans la fabrication artisanale de fromage à Berdorf. Au départ projet passionné du producteur laitier René Schmalen, l’entreprise est devenue au cours des quarante dernières années l’un des secrets les plus précieux des amateurs de fromage locaux. Entretemps, la deuxième génération a repris le flambeau : « Je m’occupe de la fromagerie et mon frère des animaux. Donc chacun fait ce qu’il sait faire de mieux ! », nous raconte Monique Schmalen, qui a repris l’exploitation de ses parents avec son frère il y a quelques années. « Auparavant, les étables des vaches se trouvaient juste ici, à côté de la fromagerie. Mais il nous fallait toujours plus de place pour les animaux et pour l’affinage du fromage. C’est pourquoi mon frère a déplacé tout l’élevage sur le Hammhaff, où je vais désormais chercher le lait tous les jours. »

FA B R I C AT I O N LO C A L E DA N S L E R E S P EC T D E S A N I M AU X ! Le Hammhaff, situé à la périphérie du village, est un véritable plaisir pour les yeux. Certaines parties de la ferme historique rénovée sont louées comme gîtes de vacances. Les étables attenantes abritent 70 vaches laitières et 120 chèvres qui, par beau temps, peuvent paître dans les

pâturages environnants : « Lorsque nous ouvrons les portes des étables, les animaux peuvent sortir directement dans le pré », nous explique Monique. « Mais les chèvres préfèrent généralement rester à l’intérieur. » Le lait fraîchement trait à la ferme est ensuite transporté chaque jour par tracteur dans une grande cuve jusqu’à la fromagerie, où il peut être immédiatement transformé. Tout se passe sur place, du caillage au bain de saumure et à l’affinage, en passant par la découpe et l’emballage. « Le bain de sel est le pilier de notre fromagerie », explique Monique, « c’est ce qui donne à notre fromage son caractère unique. »

D U G O U DA À L A C R È M E G L AC É E Véritable pierre angulaire de la gamme, le Berdorfer Kéis, un fromage au lait de vache dans le style du gouda hollandais, est disponible à trois stades de maturation : jeune (deux mois), moyen (six à huit mois) et vieux (à partir de 24 mois). En outre, le Berdorfer peut être affiné avec différentes herbes et arômes comme le cumin, le poivre ou la truffe. « Ici, j’aime laisser libre cours à ma créativité », déclare Monique. « Les variétés très particulières ne sont d’ailleurs disponibles qu’ici, dans le magasin de la ferme ! » Une autre spécialité est le Berdorfer Geessekéis, reconnaissable à sa croûte verte distinctive :

un fromage plus petit, fabriqué exclusivement à partir de lait de chèvre, qui atteint au bout de trois mois une consistance ferme et merveilleusement crémeuse et dont le goût surprend par ses notes florales. Mais la star de la gamme est sans aucun doute le Roude Bouf, véritable chef-d’œuvre de la maison. Il s’agit d’un fromage fort et épicé qui se révèle le mieux sous forme fondue, par exemple en raclette, dans un cordonbleu ou sur un cheeseburger. Pas étonnant, donc, qu’il soit volontiers utilisé dans les cuisines de nombreux restaurants locaux. Nouveauté dans l’assortiment, le Mëllendaller est un fromage doux à pâte molle qui convient parfaitement comme fromage à cuire au four. Outre le fromage, le yaourt et le fromage blanc, Monique propose également dans sa petite boutique une spécialité tout à fait exceptionnelle : la crème glacée au lait de chèvre ! Sa particularité : grâce à sa teneur naturellement plus faible en lactose et à ses protéines mieux tolérées, la glace au lait de chèvre est une merveilleuse alternative pour les personnes intolérantes au lactose. Voilà qui promet de rendre l’été plus doux pour les gourmands !

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S BERDORFER.LU

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R E P O R TAG E

AT E L I E R S P R O T É G É S

L’E X T R AOR DINA IR E M A DA M E W I TZEG Au cœur de Belvaux, dans le paisible quartier de la Waassertrap, un petit restaurant offre aux gourmands un service hors norme. Visite et dégustation chez Madame Witzeg, la table inclusive.

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS ENIA HAECK

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uand nous entrons chez Madame Witzeg, nous sommes accueillis par Manon Arent, l’une des responsables des lieux, qui porte, comme tous les membres de l’équipe, tee-shirt rose vif et casquette noire. Ouvert en janvier 2023, ce restaurant composé de personnes atteintes de trisomie 21 ou d’une autre déficience cognitive, issu de l’ASBL Trisomie21, a été créé pour intégrer, former et donner du travail à des salariés qui se sont donné un défi : prouver leurs capacités au quotidien.

D E L’A R T S U R L E S M U R S L’espace, très haut de plafond, est clair, moderne, aéré. Sur les murs sont accrochés des tableaux grand format de Tom Wagener. Cet artiste luxembourgeois, porteur de trisomie 21, et qui a fêté ses 50 ans cette année, expose dans les locaux depuis le 21 mars, Journée mondiale de la trisomie 21 (lire aussi en p. 136). Une fois placés par l’éducatrice, c’est Rachel ou Élise, Bob ou Jeremy ou encore Edo qui viennent s’enquérir de l’apéritif. Ce jeudi midi, ce sera Rachel qui s’occupera de prendre notre commande. Sur un petit carton plastifié sont inscrits les numéros des plats. Il n’y a plus qu’à cocher les cases correspondant à ce que l’on souhaite goûter, à l’aide d’un stylo fourni par notre hôte.

D E S TA R I F S C O M P É T I T I F S Ici, la carte est renouvelée régulièrement et évolue au fur et à mesure de la saisonnalité des produits. Elle est composée de plats aux tarifs plus que compétitifs, entre 6 € pour « la quiche lorraine et son bouquet de salades » et 13 € pour la « caille grillée aux pommes frites ». « On sert de petites portions, c’est pour cela que les tarifs ne sont pas trop élevés », expliquent les responsables de l’établissement, l’éducatrice Manon Arent et le chef de cuisine Steven Kukawka.

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R E P O R TAG E

« ON SERT DE PETITES PORTIONS, C ’ E S T P O U R C E L A Q U E L E S TA R I F S N E S O N T PA S T R O P ÉL E V É S . » M AN O N ARENT & S TE VEN KUK AWK A

Mais après avoir dégusté les « petites portions », ces « Witzegkeeten » (« plaisanteries » en luxembourgeois) de Madame « Witzeg » (« drôle »), entrée, plat et dessert, le verdict est clair : dans beaucoup de restaurants, il s’agirait de portions standard.

U N R E PA S S A N S - FAU T E Devant nous, les plats défilent, préparés par Mireille en cuisine. Un sans-faute. Pour le service et pour l’assiette. Avec une mention pour le savoureux risotto aux scampis, impeccablement présenté garni de sa délicate émulsion, bien crémeux, à la cuisson impeccable. Sans oublier, toujours, un plat typiquement luxembourgeois, en l’occurrence, lors de notre passage, le collet fumé aux fèves des marais et pommes de terre sauce riesling. Côté vins, de jolis noms du Luxembourg garnissent la carte, comme les domaines Schram, Berna ou Schlink, avec crémant, auxerrois, chardonnay, riesling, pinot noir, pinot gris… de quoi trouver son bonheur.

D E S PA R T E N A I R E S À L’ ÉC O U T E Bien sûr, l’endroit bénéficie d’une grande attention des fournisseurs, qui sont aux petits soins avec ce restaurant presque comme les autres. « Nous avons notamment une collaboration avec les porcelaines Rak, qui ont fait des tasses et des sous-tasses au logo de Madame Witzeg par exemple, ou encore avec La Provençale. La commune de Sanem nous aide beaucoup aussi et de nombreux fournisseurs nous font de bons prix pour soutenir notre action. On nous donne même des coups de main, comme l’autre jour, quand notre machine à café était en panne, c’est Feierboun qui nous a prêté sa propre machine », détaille, reconnaissant, Steven Kukawka. Le restaurant de Belvaux est ouvert de 11 h 30 à 17 h, tous les jours de la semaine et propose même une paisible terrasse ensoleillée. Il est aussi possible de s’installer en mode salon de thé l’après-midi, et pourquoi pas, profiter de la piste de quilles. Ça ne rigole pas chez Madame Witzeg !

M A DA M E W I T Z EG 6 0 , R U E WA A S S ER T R A P L- 4 4 0 8 B ELVAU X MADAME-WITZEG.LU

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CITY PORTRAIT

DUDEL ANGE

L A PÉPI T E DU SU D Cette ville discrète du sud du Grand-Duché a su tirer son épingle du jeu en matière de dynamisme et d’attractivité. Voilà une commune où il fait bon vivre. Rues piétonnes, terrasses, commerces : son centre est plein d’attraits, tout comme sa vie culturelle, trépidante.

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS VILLE DE DUDELANGE

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udelange, c’est avant tout des programmations musicales. Des festivals, la commune en organise une flopée, à commencer par sa traditionnelle Fête de la musique, qui se tiendra du 14 au 16 juin 2024. Des concerts gratuits tout le week-end et des têtes d’affiche pour tous les goûts, de Michael Schulte à Francis of Delirium, en passant par De Läb ou Cool Feet. Dudelange est aussi connue pour

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son très fédérateur festival de musique celtique, le Zeltik, qui se déroule sur trois jours en mars, ainsi que pour son opus jazz, Like A Jazz Machine, qui se tient pendant cinq jours en mai, et enfin pour son festival de découvertes Usina, qui a lieu début juin. Au-delà des festivals, le centre culturel opderschmelz offre une programmation musicale (et pas que !) variée tout au long de l’année.

DES CONCERTS G R AT U I T S T O U T L E W E E K- E N D ET DES TÊTES D ’A F F I C H E P O U R TOUS LES GOÛTS.


CITY PORTRAIT

V I L L E D E C U LT U R E Les événements de Dudelange se suivent, mais ne se ressemblent pas. De nombreuses expositions d’art ou de photographie ont lieu au sein du Centre d’art Dominique Lang et à la galerie Nei Liicht ainsi que dans l’ancienne station de pompage des eaux, devenu lieu culturel, le Pomhouse. Le 14 août, l’événement Poesie am Park propose aux amoureux des vers et des alexandrins une soirée romantique dans le Parc Emile Mayrisch. La culture médiévale est aussi très présente à Dudelange, avec l’événement Butschebuerger Buergfest, les 14 et 15 septembre, une grande fête moyenâgeuse et champêtre pour toute la famille, suivi en décembre d’un marché de Noël thématique. Dans le même bâtiment que le centre culturel opderschmelz, le Centre national audiovisuel (CNA) réunit deux salles de cinéma.

D E S L I EU X I N S O L I T E S Si Dudelange devait choisir l’endroit le plus insolite de son territoire, ce serait sans aucun doute son dernier arrivant : le Floater. La commune compte deux hôtels, mais il y a fort à parier que passer la nuit dans ce gîte construit sur l’un des étangs de refroidissement des anciennes aciéries sera plus marquant. Une chambre spéciale avec vue imprenable sur le château d’eau de 56 mètres de haut, sommet duquel on peut distinguer, par beau temps, le Kirchberg ! Restauré, celui-ci propose aussi différentes expositions.

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CITY PORTRAIT

VILLE GOURMANDE Il suffit de déambuler dans l’avenue Grande-Duchesse Charlotte, une des zones semi-piétonnes du centre-ville, pour tomber sur des pépites gourmandes, comme l’artisan Chocolaterie RG, ou le fromager Formaticus, qui a ouvert en avril son bar à fromages et à vins. Un peu plus loin, entrez dans le concept store Album. Ici, on vend des plantes, de la vaisselle, des bougies, des vêtements vintage, des tenues et

des jouets pour enfants, avec ce truc en plus : on peut y prendre place pour déguster un café, une boisson ou un des plats du traiteur Niessen proposés dans le frigo. Le jeudi matin, place de l’Hôtel de Ville, le marché est le rendez-vous des producteurs locaux. Les 29 et 30 juin prochains, à Dudelange, il sera possible de déguster des spécialités culinaires de tous les pays lors de la Fête des Cultures.

LOX A L I S 1 5 0 , R U E D E L A L I B ÉR AT I O N L-3 5 1 1 D U D EL A N G E LOXALIS.LU

K ANTIN 2 , PL AC E T H I ER RY VAN WERVEK E L-3 47 5 D U D EL A N G E KANTIN.LU

GA M JA 1 1 , P L AC E D E L’ H ÔT EL D E V I L L E L-3 5 9 0 D U D EL A N G E @ R E S TAU R A N T GA M JA

PA R C L E ’ H 1, RUE DE L A FORÊ T L-3 47 1 D U D EL A N G E

D E S C U I S I N E S VA R I É E S Dudelange aime la gastronomie : ce n’est pas pour rien que la ville compte une trentaine de restaurants, de toutes les spécialités. Des burgers de l’industrielle Kantin, située sur la friche sidérurgique du futur quartier NeiSchmelz, au barbecue coréen incontournable Gamja, en plein centre-ville, en passant par le charmant Parc Le’h, à l’orée des bois du même nom, le paysage des saveurs

est étendu. Le guide Michelin ne s’y est pas trompé, le Parc Le’h est assorti d’un Bib Gourmand (meilleurs rapports qualité-prix) dans son guide rouge et, depuis cette année, l’agréable et tout aussi vert Loxalis, avec sa cuisine méditerranéenne. Autrement verte, la très prisée table Rucolino accordera pâtes et focaccia à la sauce végétalienne (ou vegan). L’occasion de découvrir toutes les saveurs des préparations végétales.

PARCLEH . LU

RUCOLINO 1 5 , R U E D U C O M M ER C E L-3 4 5 0 D U D EL A N G E RUCOLINO.LU

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R EC E T T E E X PAT

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R EC E T T E E X PAT

Nous sommes ravis de présenter Marzena B. Rudas, figure éminente de la communauté des expatriés, connaisseuse des beaux-arts et des traditions culinaires. Polonaise d’origine, luxembourgeoise par choix et roumaine par amour, Marzena nous présente une recette qui transcende les frontières : la Salată de boeuf. Ce plat traditionnel roumain, incontournable des fêtes de fin d’année et des festins familiaux, sert de toile de fond à la créativité culinaire. Que vous adhériez à sa version classique avec de la viande de boeuf cuite et des légumes racines ou que vous optiez pour une version végétarienne, cette salade témoigne de la richesse et de la diversité de la cuisine roumaine. Le parcours de Marzena, passée d’artiste et professionnelle des ressources humaines à passionnée de vin important le « bonheur liquide » roumain au Luxembourg, reflète le mélange éclectique des saveurs de sa Salată de boeuf bien-aimée. Découvrez une recette qui célèbre l’amour, l’héritage et la joie de cuisiner avec des ingrédients frais et locaux. Poftă bună !

RECET TE MARZENA B. RUDAS PHOTOS ENIA HAECK

SAL ATĂ DE BOEUF 4 PERSONNES

1 HEURE

• 1/2 céleri-rave de taille moyenne cuit • 1 persil tubéreux • 2 carottes • 3 à 5 pommes de terre • 5 à 8 concombres marinés en saumure • viande (facultatif) ou tofu fumé pour la version végétalienne

• 1 boîte de petits pois (facultatif) • 1 boîte de maïs (facultatif) • 1 à 2 pommes (facultatif) • œufs durs (facultatif) • 5 à 7 câpres marinées (facultatif) • moutarde • mayonnaise ou mayonnaise végétalienne

• sel, poivre

1 Faire bouillir les légumes et la viande, puis laisser

refroidir. Une fois refroidis, couper en petits dés et placer dans un grand saladier. 2 Hacher les concombres marinés (dans leur saumure naturelle). 3 Ajouter les ingrédients supplémentaires de votre choix. Ajouter la mayonnaise et la moutarde, assaisonner avec du sel et du poivre. Mélanger jusqu’à ce que les ingrédients soient entièrement nappés de sauce. 4 Après avoir assemblé la salade, lisser à l’aide d’une spatule pour créer une couche uniforme. Étaler une fine couche de mayonnaise sur la surface de la salade pour la recouvrir complètement. 5 Décorer à votre convenance avec, par exemple, du poivron mariné ou grillé, des feuilles de persil, des moitiés d’œufs durs, des olives, etc.

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R E P O R TAG E

LES AVANCÉES VISIONNAIRES

D E L’ A G R I C U L T U R E L

a durabilité devient un objectif de plus en plus important dans le secteur agricole luxembourgeois. Alors que le monde entier est confronté aux défis du changement climatique et à la raréfaction des ressources, entreprises et particuliers du Grand-Duché démontrent que les pratiques durables peuvent être non seulement réalisables, mais aussi rentables. Cela concerne aussi bien les acteurs indépendants, les petites entreprises qui élaborent aujourd’hui les modèles de demain que des sociétés déjà bien établies qui se réinventent au quotidien. Dans notre reportage « En coulisses », nous explorons les développements passionnants de l’agriculture durable en rendant visite à trois acteurs locaux qui font figure de pionniers avec leurs approches innovantes, montrant à quoi peut ressembler la durabilité dans la pratique.

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R E P O R TAG E

DES V IGNES V ERTES, UNE V ISION CL A IR E Composés d’environ 170 membres, les Domaines Vinsmoselle constituent la plus grande coopérative viticole du pays et sont synonymes de vin et de crémant made in Luxembourg depuis plus d’un siècle. À la fin de l’année dernière, le groupe frappe fort en annonçant le lancement d’un concept global de durabilité, développé en collaboration avec l’association de certification FAIR’N GREEN.

TEXTE CHAREL HEINEN

C

e concept englobe des aspects tels que la préservation et la garantie de la qualité des sols, la promotion de la biodiversité, la protection des espèces, des plantes et du climat, la gestion de l’eau et l’efficacité des ressources. « Le passage à des pratiques durables a évidemment un coût pour nos viticulteurs », reconnaît André Mehlen, directeur général de Vinsmoselle, lors de notre entretien. Il est donc logique que, dans un premier temps, cette décision n’ait pas été accueillie positivement par la majorité. « Il a donc fallu faire preuve de persuasion. C’est la seule orientation responsable, on ne peut pas continuer à l’avenir sans adopter de tels concepts », déclare André Mehlen. « C’est pourquoi il est préférable de poser les jalons dès maintenant plutôt que de devoir tout déconstruire plus tard ».

UNE PETITE ÉTIQUET TE VERTE FAIR’N GREEN adopte une approche globale qui va bien au-delà des pratiques des certifications similaires. « Le concept s’appuie sur trois piliers : l’homme, l’environnement et le climat », nous explique André Mehlen. Ce modèle, développé par des viticulteurs pour des viticulteurs, prévoit non seulement une refonte durable de la manière de travailler dans le vignoble, mais aussi de l’ensemble du processus de production dès sa conception. « Dans notre approche, cela signifie que nos viticulteurs travaillent dans le vignoble avec des engrais organiques et sans herbicides. Et pour nous en tant que distributeurs, il s’agit d’organiser notre production de manière à préserver les ressources et

à travailler si possible de manière climatiquement neutre », ajoute-t-il. Dans ce contexte, l’initiative vise un développement et une amélioration continus : « L’exigence que FAIR’N GREEN impose à ses viticulteurs partenaires n’est pas celle d’une conversion radicale. Il s’agit d’un partenariat dans le cadre duquel nous sommes soutenus par une aide pratique, afin de pouvoir passer à une exploitation plus durable. » Cette aide comprend notamment la liste établie par FAIR’N GREEN, qui classe les produits phytosanitaires courants en fonction de leur degré de toxicité et propose des alternatives moins nocives. Ces conseils et cet accompagnement continus de FAIR’N GREEN aident les viticulteurs à améliorer progressivement et durablement leurs pratiques afin d’obtenir des avantages à la fois écologiques et économiques à long terme. En fin d’entretien, André Mehlen souligne à nouveau que l’agriculture et la viticulture locales ne sont pas à la traîne par rapport aux autres pays en matière de durabilité. Soutenues par le ministère de l’Agriculture, qui octroie depuis des années des aides telles que des primes pour l’entretien des paysages, les fondements des pratiques durables sont déjà établis depuis des années. Un facteur décisif est toutefois l’acceptation par le consommateur : « Le client doit être clairement informé de tous ces efforts », explique André Mehlen. « L’objectif est qu’au final, le consommateur choisisse en toute connaissance de cause des produits durables. » Un domaine dans lequel le travail d’information doit encore se poursuivre.

« L’ O B J EC T I F E S T Q U ’AU F I N A L , L E C O N S O M M AT E U R C H O I S I S S E E N TO U T E C O N N A I S S A N C E D E C AU S E ANDRÉ MEHLEN DES PRODUITS DURABLES. »

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R E P O R TAG E

FËSCH HAFF

NOU V E AU X HOR IZONS Le projet Fësch Haff à Greiveldange offre un aperçu passionnant de la manière dont nous pourrions produire nos aliments à l’avenir. Fondée en 2022 par les jeunes entrepreneurs Daryl Fuchs et Manuel Arrillaga (en photo), cette entreprise de recherche se spécialise dans la mise en œuvre et l’optimisation du système aquaponique. L’objectif est de développer une économie circulaire aussi efficace et automatisée que possible, mais aussi durable, qui intègre à la fois la culture des légumes et la pisciculture. Nous avons pu nous glisser dans les coulisses de cette entreprise visionnaire.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

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R E P O R TAG E

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A Q U A C U LT U R E ( É L E VAG E D E S P O I S S O N S )

Durant cette première étape du cycle, les poissons sont élevés dans de grands bassins. L’espèce utilisée peut varier, mais leur rôle reste le même : leurs excréments ser vent de nutriments aux plantes. Ce déchet naturel est donc utilisé comme une ressource précieuse, ce qui permet ainsi d’éliminer totalement les engrais chimiques.

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B I O - F I LT R E

Les excréments des poissons contiennent des substances nocives telles que l’ammoniaque qui, en forte concentration, euvent être nuisibles dans la suite du cycle. On utilise alors un bioréacteur intégrant des bactéries spéciales qui, après plusieurs étapes, transforment l’ammoniaque en nitrates assimilables aussi bien par les poissons que par les plantes.

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AQUAPONIE ( C U LT U R E D E S P L A N T E S )

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TRAITEMENT & R E C Y C L A G E D E L’ E A U

L’eau, désormais riche en nutriments, est acheminée dans la serre pour irriguer les plantes qui poussent dans des bassins aquaponiques spéciaux. Ces plantes utilisent les nitrates comme principale source de nutriments pour leur croissance et contribuent en même temps à purifier l’eau en absorbant les nutriments excédentaires pour les poissons. En parallèle, les mêmes plantes sont cultivées comme groupe de contrôle à l’aide de méthodes de culture plus conventionnelles. Le résultat est sans appel : les plantes cultivées dans le système aquaponique n’ont généralement rien à envier à celles du groupe de contrôle.

Lorsque l’eau est passée par la station aquaponique, elle est en grande partie débarrassée des substances nocives pour les poissons. Les plantes « nettoient » en quelque sorte l’eau. Ensuite, l’eau passe par des systèmes de filtration naturels et techniques, y compris des lampes UV et des traitements à l’ozone, qui éliminent les agents pathogènes et les impuretés résiduelles. L’eau purifiée est ensuite renvoyée directement dans les installations d’aquaculture, ce qui permet de boucler la boucle. La part d’eau perdue par évaporation est alors remplacée par de l’eau de pluie collectée. Ce recyclage et l’ajout d’eau de pluie minimisent ainsi drastiquement la consommation d’eau du système.

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R É C O LT E & D I S T R I B U T I O N

Les plantes ainsi produites sont récoltées et, le cas échéant, commercialisées localement avec les poissons. Il en résulte une offre de produits frais et régionaux et un cercle vertueux qui réduit les transports des denrées alimentaires, et donc l’impact sur l’environnement.

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R E P O R TAG E

LES PA NIER S DE SA NDR IN E Discussion autour de l’agriculture durable avec une maraîchère qui dure ! TEXTE MARION FINZI PHOTOS MARC DOSTERT

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ela fait douze ans que Sandrine Pingeon cultive avec amour et passion ses fruits et légumes au cœur de Munsbach. Ses produits sont plébiscités par une clientèle fidèle et par de grands restaurateurs du pays, notamment le chef étoilé Cyril Molard depuis ses débuts, qui ne jurent que par les « tomates de Sandrine ». Nous avons discuté avec cette maraîchère passionnée de l’agriculture durable, du bio et du futur.

Pour beaucoup, durabilité et agriculture biologique vont de pair. Vous n’êtes plus en bio depuis 2017, vous êtes pourtant dans une démarche on ne peut plus durable. Quel est votre avis sur le bio ? Selon moi, être bio doit signifier biodiversité, ce que le bio ne permet pas car les dérogations sont difficiles à obtenir sur des graines non traitées. Mon jardin est rempli de légumes issus de variétés anciennes, de fleurs, d’abeilles, d’insectes, de vers de terre. C’est sûr que je pourrais avoir plus de rendement avec des hybrides qu’avec mes variétés anciennes, mais ce serait au détriment du goût et des qualités nutritives, ce que je ne veux pas. Le bio m’a aidée à gagner en crédibilité à mes débuts, mais avoir arrêté n’a rien changé pour mes clients. Je leur explique que je suis plus bio que bio ! Vous avez toujours pratiqué une agriculture durable où la biodiversité est reine, est-ce plus simple pour autant ? Comme cette optique est appliquée depuis le départ, la marche à suivre est bien rodée, mais est-ce plus facile pour autant ? Non ! Si je faisais deux hectares de carottes, cela serait plus

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R E P O R TAG E

simple. Avec mes multiples cultures, j’ai besoin de diffèrentes méthodes de semis et de plantation, de préparer mes plants, d’entretenir, désherber et récolter, ce qui nécessite plus d’employés et a donc un coût. Je reçois des aides supplémentaires, car je n’utilise pas de pesticides, ou encore, car j’ai planté des fleurs pour la pollinisation, ce qui est appréciable même si ce n’est pas suffisant. Mais vous savez, c’est un métier de passion, je ne serai jamais riche et je ne me vois pas le faire autrement pour autant. La durabilité passe aussi par une limitation du gaspillage. Quelles sont vos pratiques en ce sens ? Comme je vends en direct, je n’ai pas de légumes imparfaits. Un concombre tordu a le même goût qu’un autre ! Certaines tomates sont séchées et mises en bocaux dans de l’huile, d’autres sont récupérées par mes clients pour leur réserve d’hiver. Les légumes en surplus sont donnés à l’association « On Perfekt ». Nos herbes aromatiques sont aussi séchées pour faire des tisanes, le chef de chez Ryodo les apprécie d’ailleurs beaucoup !

« C ’ E S T U N M É T I E R D E PA S S I O N , J E N E S E R A I JA M A I S R I C H E E T J E N E M E VO I S PA S L E FA I R E AU T R E M E N T P O U R AU TA N T. » S A N D R I N E P I N G E O N

Comment s’annonce le futur pour les générations d’agriculteurs à venir ? Il est aujourd’hui très difficile de trouver du terrain au Luxembourg, en raison des prix pratiqués. Depuis une dizaine d’années, les communes sont un peu plus ouvertes à accueillir des productions comme les miennes, même si cela reste compliqué, notamment pour de nouveaux projets. Je vais pouvoir installer une nouvelle serre cette année. Mais j’avais un projet d’aquaponie qui est resté à l’état de projet car il n’a pas recu les autorisations nécessaires à temps, et la vie a fait que le projet a dû être abandonné. C’est un peu ce que je reproche aujourd’hui, on propose des solutions durables, mais en pratique, elles ne peuvent pas être mises en place rapidement.

L E S PA N I E R S D E S A N D R I N E 2 6 6 , R U E P R I N C I PA L E L- 5 3 6 6 M U N S B AC H L E S PA N I E R S D E S A N D R I N E . LU

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P U B L I R E P O R TAG E

ENGAGÉ POU R VOUS ET L’EN V IRON NEM EN T À vous, fidèles clients, collègues, fournisseurs et amis de Cactus, votre confiance et loyauté, cultivées depuis de nombreuses années, sont le socle de notre réussite. Aux nouveaux venus, nous souhaitons la bienvenue : faites de Cactus votre nouveau chez vous.

G

râce à vos précieux conseils et votre soutien, nous avons marqué le paysage commercial luxembourgeois. Notre engagement se manifeste par notre dévotion envers la protection de l’environnement, l’application de normes sociétales exemplaires, et la promotion d’un mode de vie sain. Depuis 1967, notre mission n’a pas changé, bien que nos méthodes et moyens de communication évoluent continuellement. Découvrez notre passion à travers notre nouvelle campagne « MAT HÄERZ DOBÄI ».

F I R I EC H D O À vot re s e r v i c e Dans notre monde au rythme effréné, où les relations humaines risquent parfois de s’effacer, Cactus reste fidèle à une valeur fondamentale : placer nos clients au cœur de nos préoccupations. Nous mettons un point d’honneur à vous servir avec diligence, empathie et professionnalisme. Que ce soit l’odeur envoûtante d’une mangue mûre, le craquement d’une baguette slowbaked fraîchement sortie du four, ou la fraîcheur d’un dos de cabillaud, notre approche artisanale du commerce est aussi passionnée que notre service clientèle.

Q UA L I T É I T O U N I KO M P R O M Ë S S L a q u a l i té s a n s co m p ro m i s Chez Cactus, la qualité est une promesse solennelle à nos clients. Nous nous efforçons de maintenir

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P U B L I R E P O R TAG E

les standards les plus élevés dans tous nos processus, en choisissant toujours le cœur plutôt qu’un algorithme. Nous embrassons le rythme des saisons et les traditions culinaires des différentes régions du monde, garantissant une expérience authentique et responsable.

N Ë M M E N DAT B E S C H T S e u l e m e nt l e m e i l l e u r Nous nous engageons à offrir le meilleur : meilleurs produits, meilleures pratiques, meilleures personnes. Pour Cactus, il n’est pas question de se contenter de moins. Notre quête de l’excellence vise à dépasser vos attentes, avec une passion et une conviction inébranlable pour la qualité supérieure des produits et de la vie.

Z E S U M M E LO K A L ËNNERSTËTZEN S o u te n o n s to u s ensemble le local Profondément ancrés dans notre région, nous croyons en son potentiel. En mettant en lumière les entreprises et artisans locaux, nous renforçons les liens sociaux, économiques et culturels de notre communauté. Soutenir le local, c’est contribuer à un environnement plus sain et durable. Ensemble, construisons et valorisons notre localité, pour un impact positif et tangible. En conclusion, « MAT HÄERZ DOBÄI » n’est pas seulement notre campagne, mais une véritable déclaration d’amour à la qualité et à l’engagement de refuser la médiocrité. Nous vous promettons une expérience de qualité supérieure, enracinée dans une relation commerciale profonde et significative avec vous, nos clients et partenaires.

© CACTUS

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HÄERZLECH GRÉISS, Aërt Cactus Team

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BEST SPOTS

DÉJEUNER SUR LE GR EEN

Si certains pensent que les restaurants des golfs sont toujours réservés aux golfeurs : c’est faux ! Voici une sélection de golfs des environs ouverts à tous les gastronomes, pour une pause verte et calme, au milieu du chant des oiseaux. Des cadres d’exception pour sortir un peu du brouhaha quotidien, à des tarifs décents.

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LE BISTRO

U M S C H E I E R H A F F & E AG L E B A R

2 2 , M EC H ER W EE

H ÔT EL M ER C U R E K I K U O K A

L- 9 74 8 E S EL B O R N - C L ER AU X

L- 5 41 2 C A N AC H

G O L FC L E R VAU X . LU 3

2 4 5

3

2

Cette table du Nord, avec ses fenêtres panoramiques et sa terrasse avec vue, a récemment changé de nom. Anciennement The View, la nouvelle version du restaurant du golf de Clervaux s’appelle désormais Le Bistro, le golf ayant pris une nouvelle direction. Comme son nom l’indique, la carte propose une cuisine traditionnelle et authentique, agrémentée de grands classiques.

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U M S C H E I E R H A F F. L U

Terrasses au soleil dans un environnement de verdure : ici, deux établissements vous proposent un bain de calme. L’Eagle Bar, ouvert toute la semaine, même le midi, et Um Scheierhaff, ouvert les soirs de semaine et le week-end, devraient ravir les fans de repas au grand air. Il est même possible de réserver les brunchs du dimanche avec la séduisante option spa de l’hôtel !

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BEI DEN ZWILLINGEN UM BELENHAFF

SCORE

L A TA B L E D ’ O S C A R

1 , D O M A I N E D E B EL EN H A F F

18, ROUTE DE BET TEMBOURG

R U E D E L A C R O I X C H AU D R O N

L- 61 41 J U N G L I N S T ER

L-1 8 9 9 GA S P ER I C H

5 4 4 0 0 LO N GW Y

BEIDENZWILLINGEN.LU

Dans un cadre fleuri, champêtre et parfaitement entretenu, le chef Christian Thoma, qui a décroché le titre de « Dreamjobs Ambassadeur 2023 » dans la catégorie Cusinier, régale ses clients avec notamment une formule midi à 32 € comprenant entrée, plat et dessert. L’endroit idéal pour déconnecter le temps d’un repas.

S C O R E R E S TAU R A N T. L U

Une touche d’Italie, de Luxembourg, de France et de Navarre : c’est la victoire assurée. Le chef du Score, Carlo Cacciottolo, saura satisfaire tous les appétits dans un cadre chaleureux. À proximité du practice, la terrasse promet un agréable moment de détente.

L ATA B L E D O S C A R . F R

Chaleureuse et conviviale, cette table est faite pour le partage, avec de nombreuses références qui s’y prêtent à la carte. Elle est aussi dédiée aux gourmands gourmets, avec des plats dont l’intitulé met instantanément l’eau à la bouche. Vue, terrasse et tranquillité incluses.

Afin d’étoffer notre liste, dites-nous à votre tour sur [email protected] quels sont les autres restaurants de golfs des environs que vous aimez fréquenter et pourquoi. Nous établirons dès cet été une liste plus complète sur notre site internet kachen.lu.

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FOOD & DRINKS


MENU DE SAISON

PIQU E-N IQU E PA RT Y ! L’été, il fait chaud, parfois même très chaud. Chaleur ne doit pas du tout rimer avec labeur, surtout quand il s’agit de cuisiner un repas pour la famille ou pour les amis. L’équipe de KACHEN a sélectionné pour vous des recettes fraîches, simples et savoureuses à préparer rapidement en cuisine. La dégustation, quant à elle, se fera tranquillement à l’extérieur, confortablement installés sur l’herbe fraîche, à l’ombre d’un arbre. Wraps, sandwiches, desserts aux fruits de saison, nous avons tout ce qu’il vous faut pour un pique-nique réussi !

TORTILL A (OMELE T TE ESPAGNOLE) 6 PERSONNES 80 MINUTES

• 1 kg de pommes de terre • 1/2 oignon blanc • 3 poivrons piquillos (en bocal) • 8 œufs • 2 c. à s. d’huile d’olive • sel, poivre 1 Rincer les pommes de terre et les

déposer dans une casserole. Couvrir d’eau froide, porter à ébullition et laisser cuire 15 minutes. Égoutter et laisser tiédir. 2 Peler et émincer finement l’oignon. Égoutter et couper les piquillos en petits dés. Casser les œufs dans un grand saladier, puis les battre en omelette. Assaisonner avec du sel et du poivre. 3 Préchauffer le four à 180 °C (thermostat 6). Huiler un moule à manqué. Éplucher les pommes de terre, puis les couper en rondelles. Les déposer dans le saladier avec l’oignon et les piquillos. Assaisonner avec du sel et du poivre et mélanger soigneusement. 4 Verser le mélange dans le moule, enfourner et faire cuire 30 à 35 minutes. Laisser ensuite refroidir avant de couper la tortilla en petits cubes. Déguster nature ou sur des toasts de baguette. ASTUCE

Utiliser des pommes de terre à salade qui se tiendront bien à la cuisson.

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MENU DE SAISON

WR APS AU BŒUF 6 PERSONNES 20 MINUTES

• 100 g de mâche • 100 g de mayonnaise • 6 grandes tortillas • 300 g de bœuf cuit coupé en fines tranches 1 Rincer et essorer la mâche.

Étaler un peu de mayonnaise sur chaque tortilla. 2 Recouvrir les tortillas de tranches de bœuf, puis de mâche. Les rouler sur elles-mêmes en serrant bien, puis les couper en deux. Réserver au frais jusqu’au moment de servir.

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MENU DE SAISON

SANDWICH MUFFLE T TA 6 PERSONNES

• 250 g de poivrons marinés à l’huile d’olive • 250 g de tomates marinées à l’huile d’olive • 50 g d’olives violettes 1 Égoutter les poivrons et les

tomates, puis les couper en lanières. Hacher grossièrement les olives. Rincer, essorer et ciseler la salade. Couper les boules de mozzarella en tranches. 2 Couper le pain en deux dans le sens de l’épaisseur, puis retirer un peu de mie sur la base et sur le chapeau. Disposer dans le fond un peu de lanières de poivron,

20 MINUTES

• 50 g de roquette • 2 grosses boules de mozzarella • 1 pain de compagne rond • 30 g de câpres • 2 tranches de mortadelle de tomates et quelques câpres. Recouvrir des tranches de mortadelle, puis disposer la moitié de la mozzarella. 3 Recouvrir du reste de poivrons et de tomates, puis du reste de mozzarella. Étaler les olives et la roquette sur le dessus, puis recouvrir du chapeau de pain en appuyant bien. Couper en morceaux, puis servir.

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MENU DE SAISON

BALLOTINE DE VOL AILLE 6 PERSONNES

• 6 escalopes de poulet • 150 g de fromage frais ail et fines herbes

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40 MINUTES

• 1 brin de basilic • 6 brins de ciboulette • sel, poivre

1 Étaler les escalopes de poulet sur le

3 Faire chauffer un fond d’eau dans un

plan de travail. Déposer au centre de chacune un trait de fromage frais. Effeuiller le basilic, puis le hacher. Ciseler la ciboulette. En parsemer le centre des escalopes. 2 Rouler les escalopes sur elles-mêmes en serrant bien. Les emballer dans plusieurs tours de film étirable supportant la chaleur. Nouer les extrémités en serrant bien.

cuit-vapeur. Disposer les ballotins dans le panier vapeur, puis le poser sur l’appareil. Couvrir et laisser cuire 20 minutes. Laisser refroidir avant de retirer le film étirable. 4 Réserver au frais jusqu’au moment de trancher et de servir. ASTUCE

La recette peut également se préparer avec de la dinde.


MENU DE SAISON

FL APJACKS AUX CERISES 6 PERSONNES 20 MINUTES

• 1 pomme • 30 g de cerises confites • 100 g de beurre • 3 c. à s. de miel liquide • 75 g de sucre roux • 250 g de flocons d’avoine • 30 g d’amandes effilées 1 Préchauffer le four à 180 °C

(chaleur tournante 160 °C). Peler, épépiner, puis couper la pomme en tout petits morceaux. Réserver 6 cerises confites, puis hacher grossièrement le reste. 2 Dans une casserole, faire fondre le beurre avec le miel et le sucre. Hors du feu, ajouter les flocons d’avoine et les amandes effilées, mélanger. Incorporer enfin les morceaux de pomme et les cerises hachées. Mélanger à nouveau. 3 Répartir le mélange dans les alvéoles d’un moule à muffins antiadhésif. Ajouter une cerise entière sur le dessus. Enfourner et laisser cuire 10 à 12 minutes. Laisser refroidir avant de démouler. ASTUCE

On peut aussi réaliser ce dessert avec des cerises fraîches que l’on prendra soin de dénoyauter.

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MENU DE SAISON

PANNA COT TAS À L A VANILLE & AUX FR AISES

6 PERSONNES 30 MINUTES + REPOS

• 8 g de gélatine • 1 gousse de vanille • 250 ml de lait • 80 g de sucre • 500 ml de crème liquide entière • 250 g de fraises • 1/2 citron, jus 1 Faire tremper la gélatine dans de

l’eau froide pendant 10 minutes. Fendre la gousse de vanille et gratter les graines avec un couteau. 2 Verser le lait dans une casserole. Ajouter le sucre et faire chauffer jusqu’à frémissement. Hors du feu, ajouter la gélatine essorée et mélanger jusqu’à dissolution complète. Ajouter la crème et les graines de vanille, puis mélanger à nouveau. 3 Verser le mélange dans des verrines. Laisser refroidir, puis réserver au moins 4 heures au réfrigérateur. 4 Pendant ce temps, rincer et équeuter les fraises, puis les couper en quartiers. Les mettre dans un plat creux avec le reste de sucre et le jus du demi-citron. Mélanger et laisser macérer au frais. 5 Au dernier moment, déposer quelques morceaux de fraises sur les panna cottas, puis servir avec le reste des fruits. ASTUCE

Les panna cottas peuvent se réaliser la veille.

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P U B L I R E P O R TAG E

ACCORDS ME TS-BIÈRES

QUA N D L’H A R MON IE SU BLI M E LE PL A ISIR B

lanche, fruitée, brune ou encore blonde typée… Les bières Battin offrent toute une palette de saveurs et d’arômes. Savoureuses et subtiles, elles s’apprécient en toutes circonstances. Comme les vins, elles accompagnent à merveille de nombreux plats, de l’entrée au dessert : poissons, viandes et fromages. Sur son site internet, Battin partage volontiers des accords mets-bières qui émoustillent les papilles et révèlent de nouvelles saveurs, parfois insoupçonnées, en jouant sur les complémentarités, les résonances ou les contrastes. Une invitation à faire preuve d’audace, à expérimenter, quitte à s’engager en terres inconnues. Des pistes d’exploration ? La Battin Brune accompagne à merveille certains desserts au chocolat. La Gambrinus se marie volontiers à la Saint-Jacques tandis que la Pils invite au voyage en accompagnant des plats indiens ou asiatiques… Mille accords et harmonies restent encore à imaginer tant les mondes de la bière et de la cuisine sont riches de nuances et de subtilités. Et ne pas hésiter, surtout, à partager ses trouvailles et pépites, en bonne compagnie, en savourant une flûte, cela de soi. Opportunité à saisir pour découvrir aussi la nouvelle Battin IPA (India Pale Ale), une bière rafraîchissante qui se distingue par la délicatesse de son amertume, son bel équilibre et ses arômes fruités. Avec une grillade, peut-être… B AT T I N . L U

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MILLE ACCORDS E T HARMONIES RESTENT ENCORE À IMAGINER TA N T L E S M O N D E S D E L A B I È R E ET DE LA CUISINE SONT RICHES DE NUANCES E T DE SUBTILITÉS .


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

BRE T ZELS À L A BIÈRE IPA 64 PIÈCES 100 MINUTES

• 1 bouteille (330 ml) d’IPA Battin • 1 paquet (7 g) de levure sèche active • 25 g de beurre doux fondu • 20 g de sucre • 1 c. à c. de sel • 500 g de farine tout usage • 100 g de bicarbonate de soude • 1 gros jaune d’œuf • 1 c. à s. d’eau • gros sel, facultatif

1 Dans une petite casserole, légèrement

chauffer la bière à 40 °C. Retirer du feu et incorporer la levure jusqu’à dissolution complète. Dans un grand bol, mélanger le beurre, le sucre, le sel, le mélange bièrelevure et 350 g de farine ; battre à vitesse moyenne jusqu’à l’obtention d’un mélange homogène. Incorporer suffisamment de farine restante pour former une pâte souple (la pâte sera collante). 2 Retourner la pâte sur une surface farinée ; pétrir jusqu’à l’obtention d’une pâte lisse et élastique pendant 6 à 8 minutes. Placer la pâte dans un

bol enduit de graisse, en la tournant une fois pour graisser le dessus. Couvrir et laisser lever dans un endroit chaud jusqu’à ce que la pâte ait doublé de volume, pendant environ 1 heure. 3 Préchauffer le four à 220 °C (chaleur tournante 200 °C). Abaisser la pâte avec le poing. La retourner sur une surface légèrement farinée ; diviser et façonner en 8 pâtons. Rouler chaque pâton en une corde de 30 cm. Couper chaque corde en 8 morceaux de 2,5 cm. 4 Dans un faitout, porter à ébullition 1 litre d’eau avec le bicarbonate de

soude. Déposer les nuggets, 12 à la fois, dans l’eau bouillante. Faire cuire pendant 30 secondes, puis retirer à l’aide d’une écumoire et placer sur du papier absorbant. 5 Déposer les nuggets sur des plaques à pâtisserie graissées. Dans un petit bol, fouetter le jaune d’œuf et 1 cuillérée à soupe d’eau et badigeonner les bretzels. Saupoudrer de gros sel si désiré. Cuire au four pendant 10 à 12 minutes ou jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée. Sortir les bretzels du four et laisser refroidir sur une grille.

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QUICK & EASY

QUA ND FACILI T É R I M E AV EC CON V I V I A LI T É !

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QUICK & EASY

Le soleil brille, la table est installée à l’extérieur, le rosé est au frais, mais le repas n’est pas encore prêt et vous n’avez pas envie d’y passer des heures. Pas de panique, KACHEN est là ! Vous trouverez dans cette rubrique cinq recettes ultra simples, avec des ingrédients accessibles, pour des plats à partager entre amis. L’été sera bon et convivial !

R E C E T T E S & P H O T O S PAU L A S O R YA N O

BRUSCHE T TA AUX TOM ATES 4 PERSONNES 15 MINUTES

• 4 tomates moyennement

• une poignée de feuilles

mûres • ¼ petit oignon rouge • ½ c. à c. de sel • 2 c. à c. d’origan • 1 c. à c. de thym

• 3 c. à s. d’huile d’olive • ½ gousse d’ail • 1 baguette

de basilic fraîches

1 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur tournante 160 °C). 2 Couper la baguette en tranches moyennes, les placer

sur une plaque et faire griller au four pendant environ 10 minutes jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée. 3 Couper les tomates en dés et émincer l’oignon. Bien mélanger dans un grand bol. Hacher le basilic et l’ajouter au bol, ainsi que le thym et enfin le sel. Arroser d’huile d’olive et mélanger. 4 Sortir le pain du four. Frotter chaque tranche avec de l’ail, puis servir immédiatement, garnie du mélange de tomates.

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QUICK & EASY

DIP D’AUBERGINE AU YAOURT 4 PERSONNES 50 MINUTES

• 2 aubergines de taille moyenne • 4 c. à s. de yaourt grec • ¼ d’oignon • une pincée d’origan • 1 c. à c. de graines de sésame • 6 c. à s. d’huile d’olive • 1 c. à c. de poivre du moulin • 1 c. à c. de sel • quelques olives noires pour le dressage

1 Préchauffer le four à 220 °C

(chaleur tournante 200 °C). 2 Laver les aubergines et les placer sur

une plaque recouverte de papier cuisson. 3 Entailler les aubergines et les faire cuire

pendant environ 35 minutes, ou jusqu’à ce que l’on puisse facilement y insérer une fourchette. Réserver et laisser refroidir pendant 15 minutes. 4 Couper les aubergines en deux et en extraire la chair à l’aide d’une cuillère. Jeter la peau. Égoutter la chair pour éliminer l’excès d’eau, puis placer sur une planche à découper et hacher. 5 Émincer l’oignon. Bien mélanger l’oignon et la chair d’aubergine dans un bol. Ajouter l’origan, le sel, le poivre et l’huile d’olive et mélanger. Enfin, ajouter le yaourt. 6 Vous pouvez servir ce dip avec des olives et des graines de sésame ou même du tahini pour plus de saveur. 7 Il est délicieux sur une tranche de baguette fraîche ou de pain grillé.

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FE TA AU FOUR 2 PERSONNES 30 MINUTES

• 1 morceau de feta grecque • 2-3 branches de thym sec • 3 c. à s. d’huile d’olive • 1 feuille de laurier • ½ échalote • 50 g d’olives • 100 g de tomates cerises

1 Préchauffer le four à 180 °C (chaleur tournante 160 °C). 2 Dans une grande poêle allant au four ou un plat à gratin de

taille moyenne, mélanger les tomates cerises et l’échalote coupée en fines tranches. Placer la feta au centre du mélange et arroser d’huile d’olive. 3 Répartir les branches de thym sur les tomates et ajouter la feuille de laurier. 4 Faire cuire au four pendant 25 minutes, jusqu’à ce que les tomates soient éclatantes et la feta légèrement dorée. 5 Servir immédiatement avec le pain de votre choix.

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QUICK & EASY

BOUCHÉES AU JA MBON SERR ANO 3 PERSONNES 10 MINUTES

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• 8 tranches de pain de seigle grillées • 3 c. à s. de fromage frais • 100 g de jambon serrano • 50 g de baies mélangées • 4 noix de pécan • 1 c. à s. de pistaches • 1 c. à c. de sésame

1 Tartiner chaque tranche de pain grillé avec

le fromage. 2 Couper le jambon serrano en fines tranches.

Déposer sur les tartines de pain grillé et ajouter les baies mélangées. Broyer les noix de pécan et saupoudrer sur les tranches de pain grillé avec les pistaches et les graines de sésame. Servir immédiatement.


QUICK & EASY

CA MEMBERT AU FOUR 2 PERSONNES 20 MINUTES

• 250 g de camembert dans une boîte en bois • 1 c. à c. d’origan ou de romarin sec • 1 c. à c. de graines de cumin • 4 tranches de pain grillé

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1 Préchauffer le four à 180 °C. 2 En laissant le camembert dans sa boîte, inciser la

couche supérieure du fromage en forme de croix. 3 Saupoudrer les herbes sèches et le cumin sur le

dessus du camembert. Recouvrir entièrement le fromage d’une feuille de papier aluminium et enfourner pendant 15 à 20 minutes, ou jusqu’à ce que le milieu soit crémeux. 4 Servir immédiatement avec du pain grillé.

ASTUCE

Vous pouvez laisser libre cours à votre créativité et essayer différentes variations, comme ajouter de l’ail et de l’huile d’olive sur le fromage avant la cuisson, ou des canneberges et des noix de pécan, du miel et des raisins secs, etc.

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DOSSIER

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DOSSIER

L A MOUTA R DE EST TOUJOUR S UNE BONNE IDÉE Généralement de couleur jaune, ce condiment crémeux apporte une merveilleuse touche de piquant aux plats les plus simples. La moutarde peut parfois aussi prendre des allures de caviar.

T E X T E O L I V E R Z E LT

M

ême Vincent van Gogh n’était pas insensible à sa saveur si particulière. Sur sa toile « Nature morte aux trois bouteilles et faïence », on distingue un petit pot en terre cuite ornée des lettres cursives bleues « ABB ». Ce sont les initiales d’Adam Bernhard Bergrath, le fondateur de la première manufacture de moutarde de Düsseldorf, en 1726. Pour que le maître de l’impressionnisme lui-même l’immortalise sur un tableau, c’est dire si ce condiment jaune devait être exceptionnel !

D I J O N , L A C A P I TA L E D E L A M O U TA R D E Durant le Moyen-Âge, la noblesse avait déjà compris que la moutarde n’était pas un ingrédient comme les autres. Au XIVe siècle, les ducs de Bourgogne édictèrent des règles strictes pour sa fabrication, faisant de Dijon la capitale de la moutarde. À l’époque, la crème jaune était cependant l’un des rares condiments à figurer aussi bien sur les tables des maisons princières que sur celles des paysans. À la différence des épices coûteuses souvent originaires d’Orient, la moutarde est produite à partir d’une plante semblable au colza, dont la fleur est d’un jaune doré presque aussi vif. Cultivée dans des régions plus tempérées, les graines sont ainsi moins onéreuses. Autrefois, on utilisait généralement du jus de raisin non fermenté

pour délayer la moutarde. C’est ce moût qui a donné les différents termes que l’on utilise aujourd’hui : « Mostrich » en allemand, « moutarde » en français et « mustard » en anglais. Outre de l’huile, les graines de moutarde contiennent près de 30 % de protéines. Selon le dicton populaire, « la moutarde rend stupide », mais c’est un mythe qui repose sur une confusion. Il existe en effet des huiles de moutarde cyanogènes, c’està-dire toxiques. On les trouve par exemple dans les amandes amères ou les pousses de bambou crues ; elles peuvent provoquer des intoxications qui endommagent le cerveau. Mais la moutarde telle que nous la connaissons n’en contient pas. Après avoir été nettoyées, les graines sont d’abord concassées, puis pressées entre des cylindres pour passer du stade de grain à une texture tartinable. C’est ainsi que l’on extrait la plus grande partie de l’huile. Celle-ci sert de condiment raffiné pour les salades, notamment. On ajoute ensuite de l’eau, du vinaigre, du sel et du sucre à la mouture sèche pressée. La mixture fermente ensuite pendant quelques heures avant d’être mélangée pour obtenir une pâte lisse. Pour conserver les précieuses huiles essentielles, la température ne doit pas dépasser 50 degrés. C’est ainsi que naissent les moutardes industrielles de classe supérieure.

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DOSSIER

Dans la cuisine régionale, la moutarde est devenue un produit estampillé local. Les petites manufactures utilisent des variétés cultivées par les agriculteurs des environs et misent sur la tradition, qui s’inscrit dans une approche lente et respectueuse du produit. La macération est beaucoup plus lente et la chaleur est réduite à 30 degrés. Qu’il s’agisse d’un produit industriel ou artisanal, c’est la combinaison qui détermine le piquant. La règle est la suivante : plus la couleur est foncée, plus le goût est intense. Ce n’est qu’au contact d’un liquide que se dégagent pleinement les huiles essentielles qui définissent cette saveur si caractéristique. Pour obtenir ce feu qui emporte légèrement la bouche, les fabricants misent sur l’ajout de graines brunes. En revanche, plus il y a de graines claires, plus le résultat sera doux. Le vinaigre et le sel confèrent aux variétés une saveur supplémentaire. La moutarde sucrée, particulièrement appréciée dans le sud de l’Allemagne, est composée de moutarde jaune partiellement torréfiée et de sucre ou de miel.

L A M O U TA R D E D E LU X E M B O U R G C’est à la Moutarderie de Luxembourg, à Munsbach, que l’on fabrique ce que de nombreux Luxembourgeois considèrent comme la seule vraie moutarde : la Moutarde de Luxembourg, disponible en version « originale » classique, « forte » plus piquante et « à l’ancienne », avec son aspect granuleux typique. Cultivée de manière durable, la moutarde de la marque Ourdaller est originaire du parc naturel de l’Our, au nord-est du Luxembourg. Elle séduit des consommateurs enthousiastes sous la forme d’une moutarde classique et sucrée, parfumée à la bière, à l’ail ou à l’estragon. À l’instar des Luxembourgeois, de nombreux petits producteurs européens proposent des variétés originales, aromatisées aux cerises, aux prunes, au raifort, au basilic ou aux figues. Une fois le pot entamé, la moutarde doit être placée au frais. À température ambiante normale, elle perd rapidement son goût et risque de rancir.

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DOSSIER

VA R I ÉT ÉS DE MOU TA R DE

M O U TAR DE JAU N E C’est la plus connue. Avec sa fleur jaune vif, la plante a des airs de colza et donne des gousses qui contiennent les graines. Celles-ci sont jaune clair ou blanchâtres pour certaines variétés. Leur goût est plutôt doux. C’est la variété principalement utilisée pour fabriquer la farine de moutarde.

RECET TE ANNE KNEPPER

C AV I A R D E M O U TA R D E 1 POT 24 HEURES

• 200 g de graines de moutarde jaune • 300 ml d’eau • 200 ml de vinaigre de cidre de pomme • 30 g de sucre • 15 g de sel

M O U TAR DE B R U N E Sa fleur est jaune pâle tandis que ses graines, nichées dans une enveloppe brun-rougeâtre, sont plus petites que celles de la moutarde jaune. Leur cœur est jaune et leur goût piquant prononcé.

1 Faire blanchir les graines de

moutarde trois fois. 2 Faire chauffer les autres ingrédients

dans une casserole jusqu’à dissolution du sel et du sucre. 3 Laisser refroidir le tout à température ambiante. 4 Mettre les graines avec la moitié du liquide dans un bocal ou un sac sous vide et laisser mariner au moins 24 heures. Se conserve deux à trois mois au réfrigérateur.

M O U TAR DE NOI R E Plus petites que les graines brunes, elles mesurent environ un millimètre. Leur piquant est intense avec une légère amertume.

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DOSSIER

En collaboration avec

Pour ce qui est de la moutarde, Bertrand ne s’est pas fait prier. C’est avec enthousiasme qu’il a élaboré quatre recettes simples et rapides pour nos lecteurs, qui ont mis l’eau à la bouche de l’équipe de KACHEN lors de la séance photo !

RECET TES BERTRAND DUCHAMPS PHOTOS ENIA HAECK

RILLE T TES DE SARDINES & THON GERMON EN TOM ATE 4 PERSONNES 15 MINUTES

• 4 belles tomates • 1 petite boîte de thon à l’huile d’olive (100 g)

• 1 boîte de sardines Bertrand au citron de Menton

• 2 fromages frais Carré Frais Ger vais bio • 1 échalote ciselée • 1 c. à c. de moutarde de Luxembourg + 1 c. à c. de moutarde de Dijon • 1 c. à c. de curry doux • 4 tours de moulin à poivre noir • 1 c. à s. de pesto d’ail des ours, de basilic ou de tomates

1 Écraser à la fourchette le thon et

les sardines en gardant de côté l’huile des boîtes, puis ajouter les autres ingrédients. 2 Ajouter un peu d’huile à votre convenance jusqu’à l’obtention de la consistance désirée. 3 Couper la partie supérieure des tomates, creuser l’intérieur à l’aide d’une cuillère et remplir ensuite avec les rillettes. Servir avec du pain de seigle grillé.

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DOSSIER

En collaboration avec

GUACA MOLE MOUTARDE & E AU-DE-VIE DE MIR ABELLES AVEC GA MBAS SAUVAGES GRILLÉES 2 PERSONNES

15 MINUTES

• 1 avocat Hass bio mûr à point écrasé à la fourchette • 1 oignon tige émincé • ½ citron vert bio, jus et zeste • ½ c. à s. de moutarde à l’estragon • 1 tomate Roma coupée en dés

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• 2 c. à s. d’eau-de-vie de mirabelles • ½ petit suisse • sel de Bertrand et poivre du moulin • 1 gousse d’ail écrasée • 10 gambas sauvages • 1/4 de bouquet de coriandre

1 Mélanger doucement les ingrédients

dans un bol. 2 Servir avec quelques gambas

sauvages grillées. 3 Décorer avec ¼ de bouquet de

coriandre grossièrement émincée.


DOSSIER

En collaboration avec

CARPACCIO DE HARENG 2 PERSONNES

• 100 g de hareng Label Rouge

15 MINUTES

en fines tranches • 3 c. à s. de kéfir de lait • 1 c. à s. de moutarde au miel • 3 c. à s. d’aneth émincé • ½ c. à c. de wasabi

• ½ citron bio, jus et zeste • 1 c. à c. de sucre muscovado bio • quelques petites feuilles de basilic • sel de Bertrand et poivre du moulin • huile d’olive • sésame grillé ou croûtons

1 Mélanger tous les ingrédients

3 Ajouter un filet d’huile d’olive, quelques

vigoureusement, sauf le hareng, à l’aide d’un fouet. 2 Couvrir le fond de l’assiette de sauce et disposer les tranches de hareng par-dessus.

branchettes d’aneth et un peu de sésame grillé ou des croûtons.

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DOSSIER

En collaboration avec

SAUCE BBQ AU YAOURT GREC AVEC BROCHE T TE DE VOL AILLE 4 PERSONNES

10 MINUTES + REPOS

• 200 g de yaourt grec 10 % de matière grasse • 1 c. à s. de ciboulette ciselée • 1 c. à s. de persil plat ciselé • 1 c. à s. de cerfeuil ciselé • 1 c. à s. d’estragon ciselé • 1 c. à c. de moutarde de Meaux • 1 c. à c. de moutarde de Luxembourg • 1 c. à c. de moutarde de Savora • ½ oignon rouge coupé en dés

• 1 gousse d’ail écrasée • 1 c. à c. de curcuma • 1 c. à c. de paprika fumé • ½ piment rouge émincé finement (sans les graines)

• sel de Bertrand • 2 poitrines de poulet, coupées en filets ou 4 côtelettes d’agneau

1 Mélanger les ingrédients (sauf le poulet) et réserver au réfrigérateur pendant 2-3 heures. 2 Servir avec les filets de poulet grillés ou des côtelettes d’agneau.

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AEG.LU ELECTROLUX.LU



SANS GLUTEN

L A RECE T TE SANS GLUTEN DE CAROLINE ESCH & VA L É R I A N P R A D E Dans cette édition estivale de KACHEN, Caroline Esch du Pavillon Eden Rose à Kayl nous transporte directement au cœur du Brésil avec une adaptation locale d’un classique sud-américain : le pão de queijo. Sa recette sans gluten allie authenticité et innovation, offrant aux gourmets une expérience à la fois traditionnelle et surprenante. Rejoignez-nous pour découvrir comment ce pain moelleux au fromage peut éveiller vos papilles, tout en restant fidèle à vos besoins alimentaires. © ENIA HAECK

R EC E T T E C A R O L I N E E S C H & VA L É R I A N P R A D E PHOTO LUCAS MULLER

PÃO DE QUEIJO 10-12 PIÈCES

45 MINUTES

• 100 g de comté râpé • 100 g de parmesan râpé • 100 g d’eau • 30 g d’huile neutre (tournesol,

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pépins de raisin, etc.)

• 250 g de farine de tapioca • 5 g de sel • 2 œufs (taille M) • 1 c. à s. d’huile de cuisson (tournesol, pépins de raisin, etc.)

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Recouvrir une plaque d’un papier cuisson. Mixer finement le comté et le parmesan râpés pour bien répartir le fromage dans la préparation. Réserver. Verser l’eau et l’huile neutre dans une casserole, puis porter à ébullition à feu vif. Mélanger la farine et le sel dans un saladier à l’aide d’un fouet. Verser le contenu bouillant de la casserole sur les ingrédients secs, puis remuer à l’aide d’une spatule jusqu’à l’obtention d’une pâte homogène. Pour un résultat plus rapide, utiliser un robot équipé de l’outil feuille. Incorporer les fromages mixés et les œufs à la spatule ou avec le robot. Si la pâte est trop collante, ajouter un peu de farine de tapioca.

S’enduire les mains d’huile de cuisson et diviser la pâte en dix morceaux égaux pour façonner une dizaine de boules. Disposer les petits pains sur la plaque recouverte de papier cuisson. 9 Préchauffer le four à 200 °C (180 °C chaleur tournante). 1 0 Enfourner pendant 25 à 30 minutes, jusqu’à l’obtention d’une légère coloration dorée. 1 1 Laisser refroidir les pães de queijo avant de déguster. 8

ASTUCE

Traditionnellement, les pães de queijo sont fabriqués avec un fromage appelé le « meia cura » qui peut être difficile à trouver au Luxembourg. Vous pouvez donc le remplacer par un mélange de comté et de parmesan mixés, comme dans cette recette.

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L E M O N D E D E Z E LT

DES R EMOR DS ? T E X T E O L I V E R Z E LT

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arfois, les interdictions ont du bon. De plus en plus de grands restaurants ne servent plus de foie gras, retirent les cuisses de grenouille de leur carte et suppriment l’anguille de leur menu. Leur honte est alors l’occasion de sortir enfin d’une posture d’indifférence et de laxisme. C’est certes un bon début. Malheureusement, il reste encore de nombreux « gourmets » avides d’horreurs issues de la cruauté envers les animaux et de la chasse d’espèces menacées. J’ai donc eu une idée : à chaque commande d’un plat de cette liste noire, tous ces inconscients se verront interdire l’accès à un restaurant local dans le monde entier pendant au moins six mois. Et que l’on ne vienne pas me parler de protection des données ! Ce qui m’exaspère vraiment ces derniers temps, c’est l’obsession du caviar à toutes les sauces. Parce qu’il est urgent de protéger le caviar sauvage, toutes sortes d’entreprises élèvent des esturgeons dans tout le pays et inondent le marché de ce qui était autrefois un produit de luxe avec des œufs d’animaux d’élevage. Au menu : caviar cristal soi-disant le plus fort en bouche, ou caviar N-25 d’après la latitude nord où il est élevé. Il faut de surcroît le commander de préférence à la cuillère, pour la modique somme de 30 euros. On le trouve de l’amuse-bouche au dessert, sur les coquilles Saint-Jacques poêlées, le tartare de bœuf wagyu et même, comme au CODA à Berlin, en guise de décoration sur un bâtonnet de glace au chocolat. Mais où va-t-on ? Exit le luxe, terminé le branché. L’esturgeon devient banal. Si vous voulez vraiment déguster le top des œufs de poisson, optez plutôt pour un restaurant servant du caviar d’omble ou de truite. Des billes colorées et croquantes, qui éclatent vraiment dans la bouche et qui confèrent aux plats une fraîcheur salée. Vivement recommandés, d’autant plus qu’ils soutiennent la cuisine régionale !

T E N DA N C E : L E YO GA D U V I N Depuis longtemps déjà, dans les pays occidentaux, le yoga ne se limite plus au concept de réflexion spirituelle et d’ascèse physique, comme le dispensaient autrefois les maîtres de l’enseignement de la pleine conscience. Dans les studios de notre pays, la notion indienne de concentration est depuis longtemps intégrée à toute une série d’exercices fastidieux bien connus des élèves pour s’échauffer avant le cours de sport. Mais certains semblent avoir complètement perdu l’équilibre et préfèrent pratiquer la méditation de préférence légèrement éméchés. À Bochum et Stuttgart, par exemple, la salutation au soleil et le chien tête en bas sont accompagnés d’un petit verre de riesling ou de bourgogne. C’est ce qu’on appelle le yoga du vin. Et pourquoi pas une goutte de Saint-Émilion ? Servi, bien sûr, dans un gobelet biodégradable en amidon de maïs...

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© CL AUDIA GÖDKE

D U C AV I A R E N G U I S E D E D É C O R AT I O N S U R U N B ÂT O N N E T D E G L A C E AU C H O C O L AT. M A I S O Ù VA -T- O N ?


P U B L I R E P O R TAG E

CO N C EP T& PA R T N ER S

#R EV I V INGLU X EM BOU RG Dynamiser le Luxembourg à travers l’excellence culinaire et des concepts de restauration innovants.

A

vec ses bistro-brasseries et ses restaurants haut de gamme, Concept&Partners réinvente les plaisirs de la table avec une cuisine luxembourgeoise sublimée par des notes de modernité, des assiettes gourmandes invitant au voyage, des ambiances signature, des évènements conviviaux, des concepts originaux qui mêlent tradition et innovation… Au quotidien, les 500 collaborateurs du groupe font vivre ces adresses uniques qui célèbrent l’art de vivre à la luxembourgeoise.

SCHRÄINEREI À D I F F E R DA N G E Lové dans une ancienne menuiserie au sein du Creative Hub 1535, le restaurant Schräinerei de Differdange se joue des codes. Cela se vérifie sur une offre du midi qui évolue chaque semaine et accorde une large place à une cuisine luxembourgeoise moderne et audacieuse qui réinvente la pinsa comme les kniddelen. La déco originale et l’ambiance sont au diapason. Le restaurant abrite tout un espace évènementiel avec un écran géant, une terrasse à balançoires et une mezzanine aux graffitis néons où sont organisées de nombreuses soirées, y compris privées et le fameux Knutscheck pour un peu d’intimité. L’équipe de La Schräinerei fait également preuve d’un réel savoirfaire dans ce domaine.

BEIMMECHEL .LU

B E I M M ÉC H E L À M E R S C H Beim Méchel dévoile une autre facette de l’univers Concept&Partners. Situé en plein cœur de Mersch, connecté au réseau de pistes cyclables, ce bistro-brasserie incarne la convivialité luxembourgeoise. On y prend son café le matin, on y brunche le dimanche et on profite de l’immense terrasse durant l’été, alors que s’étire le déjeuner ou le dîner. Gourmets et gourmands apprécient la carte qui fait la part belle à une cuisine traditionnelle parfaitement maîtrisée et subtilement revisitée : bouchées à la reine, kniddelen aux légumes, cordons bleus… Cette maison accueillante et généreuse abrite aussi tout un espace dédié aux évènements privés notamment en rooftop.

SCHRAINEREI1535.LU

E T À T R AV E R S TO U T L E LU X E M B O U R G Differdange et Mersch, mais aussi Junglinster, Grevenmacher, Dudelange… Dynamique, le groupe a ouvert des établissements à travers tout le Luxembourg depuis sa création il y a dix ans. Leurs points communs ? Bon nombre sont situés en dehors des grandes villes et se nourrissent d’excellence culinaire et d’innovation. Générer des expériences exclusives et des émotions toujours renouvelées est la priorité de Concept&Partners. Et la clé de son succès.

K AE LL À WAR K EN Concept&Partners ouvre un nouvel établissement baptisé Brasserie Kaell à Warken. Ce concept de bistro-brasserie mettra à l’honneur quelques-uns des fleurons de la cuisine traditionnelle grandducale. Lieu plein de vie, il entend conforter le dynamisme de ce territoire attractif via un programme évènementiel très riche. Concept&Partners annoncera très prochainement la date d’ouverture et dévoilera tous les détails de ce restaurant au concept très original sur ses réseaux sociaux. Une invitation à rester « connecté ». KAELL .LU @BRASSERIE.KAELL

CO NCEP TPAR TNERS . LU

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R A PIDE , BON & SA IN Lorsque la faim est grande et que le temps manque, nous avons la solution : des recettes familiales saines qui sont sur la table en un rien de temps. Complétées par une liste de courses pratique et des conseils pour une planification efficace des repas (meal prep), elles vous permettront de planifier au mieux des repas délicieux.

Liste de courses • 500 g de tortellinis (au choix) • 500 g de pâtes orzo • 1 pâte brisée ronde (produit fini) • 6 œufs de taille moyenne • 200 g de feta • 125 g de boules de mozzarella • 2 x 250 g de mozzarella • 250 g de crème aigre • 300 g de yaourt grec • 2 x 400 g de tomates concassées en boîte • 310 g de lentilles brunes en boîte (poids égoutté) • 85 g d’olives noires dénoyautées hachées (poids égoutté) • 190 g de pesto alla Genovese • 3 courgettes vertes • 1 courgette jaune • 1 aubergine • 3 concombres • 1 poivron rouge • 1 poivron jaune • 500 g de tomates cerises • 1 bouquet d’aneth • 125 g de roquette • 500 g d’échalotes • 7 gousses d’ail De la réserve • huile d’olive • sel • gros sel • poivre • herbes italiennes

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

R EC E T T E S & P H OTO S J I L L N OVA K

SOUPE FROIDE AU CONCOMBRE 4 PERSONNES 27 MINUTES

• 2 œufs • 1 échalote • 1 gousse d’ail • 3 concombres • ½ bouquet d’aneth • 300 g de yaourt grec • 100 g de feta • 3 c. à s. d’huile d’olive • sel, poivre 1 Faire cuire les œufs dans une casserole

d’eau pendant 12 minutes. Les retirer de l’eau et laisser refroidir complètement. 2 Éplucher l’échalote et l’ail et hacher grossièrement. 3 Laver les concombres, ôter les extrémités, peler si nécessaire et couper en gros morceaux. 4 Laver l’aneth, le sécher et retirer les grosses tiges. Réserver un peu d’aneth pour le dressage. 5 Mixer tous les ingrédients (à l’exception des œufs et d’un peu d’aneth pour le dressage) à l’aide d’un mixeur ou d’un mixeur-plongeur. 6 Assaisonner la soupe avec du sel et du poivre et réserver au réfrigérateur pendant au moins quatre heures. 7 Écaler les œufs et les écraser à l’aide d’une fourchette. Servir la soupe avec les œufs et le reste d’aneth.

ASTUCE

CONSERVATION

Si la peau du concombre est très épaisse et ferme, épluchez-le pour que la soupe soit bien lisse après avoir été mixée. Cela peut toutefois modifier sensiblement la couleur de la soupe.

Se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique. Elle peut également être congelée par portions et décongelée si nécessaire et servie bien fraîche.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

SAL ADE DE TORTELLINIS 4 PERSONNES 15 MINUTES

• 500 g de tortellinis (au choix) • 250 g de tomates cerises • 125 g de roquette • 125 g de boules de mozzarella • 85 g d’olives noires dénoyautées et hachées

• 190 g de pesto alla Genovese (garder 2 c. à c. pour la quiche aux courgettes) • sel, poivre

1 Faire cuire les tortellinis dans

une grande quantité d’eau salée selon les instructions figurant sur l’emballage. Égoutter et laisser refroidir complètement. 2 Laver et sécher les tomates et la roquette. Couper les tomates en deux et mettre le tout dans un saladier. 3 Égoutter les billes de mozzarella et les olives et les ajouter aux tomates dans le saladier. 4 Ajouter le pesto et les tortellinis et bien mélanger. Assaisonner avec du sel et du poivre. 5 Ajouter la roquette juste avant de déguster.

ASTUCE

La salade de tortellinis peut également être réchauffée à la poêle et servie chaude.

CONSERVATION

Se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

OR ZO AUX TOM ATES 4 PERSONNES

• 500 g de pâtes orzo • 2 échalotes • 2 gousses d’ail • 3 c. à s. d’huile d’olive

15 MINUTES

• 400 g de tomates concassées en boîte • 1 c. à s. d’herbes italiennes • sel, poivre

• 250 g de tomates cerises • 250 g de mozzarella

1 Faire cuire les pâtes orzo dans une grande

ASTUCE

quantité d’eau salée selon les instructions figurant sur l’emballage. Égoutter. 2 Éplucher les échalotes et les gousses d’ail et les couper en petits dés. Faire revenir légèrement dans une casserole avec l’huile d’olive et déglacer avec les tomates concassées. Assaisonner avec les herbes italiennes, le sel et le poivre. 3 Laver les tomates cerises, les sécher et couper en deux. Égoutter la mozzarella et la couper en morceaux. Mélanger le tout aux pâtes orzo et à la sauce tomate.

La base de la sauce tomate est la même que celle du gratin de légumes. La sauce tomate peut donc être cuite pour les deux recettes et divisée plus tard.

CONSERVATION

Se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique. Les pâtes absorbent le liquide. Pour les réchauffer, on peut ajouter un peu de crème ou de bouillon de légumes si la masse est trop sèche.

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R EC E T T E S FA M I L I A L E S

QUICHE AUX COURGE T TES 4 PERSONNES

1 Préchauffer le four à 200 °C

55 MINUTES

(chaleur de sole et de voûte). 2 Laver les courgettes, ôter les extrémités et les couper en fines tranches à l’aide d’une mandoline ou d’un couteau. Placer les tranches dans une passoire et les saupoudrer de gros sel, bien mélanger et laisser reposer pendant au moins 10 minutes. 3 Faire chauffer l’huile d’olive dans une poêle. Pendant ce temps, éplucher les échalotes et les gousses d’ail et les couper en petits dés. Faire revenir dans la poêle jusqu’à l’obtention d’une coloration translucide. 4 Dans un bol, émietter finement la feta à l’aide d’une fourchette. Ajouter la crème aigre et les œufs. Laver l’aneth, le sécher, retirer les tiges et hacher finement. Ajouter au saladier et bien mélanger le tout. Assaisonner. 5 Étaler la pâte brisée dans un moule à manqué recouvert de papier cuisson

• 2 courgettes • ½ c. à c. de gros sel • 3 c. à s. d’huile d’olive • 2 échalotes • 2 gousses d’ail • 100 g de feta • 250 g de crème aigre • 4 œufs • ½ bouquet d’aneth • sel, poivre • 1 pâte brisée ronde (produit fini) • 2 c. à c. de pesto alla Genovese

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et presser légèrement les côtés. Badigeonner le fond avec 2 cuillérées à café de pesto. 6 Égoutter l’excédent d’eau des courgettes, répartir les courgettes sur le fond de pâte et ajouter l’appareil. 7 Faire cuire la quiche au four pendant 30 à 40 minutes jusqu’à l’obtention d’une coloration dorée.

ASTUCE

La quiche peut être enfournée en même temps que le gratin de légumes et nécessite à peu près le même temps de cuisson.

CONSERVATION

Se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique. Elle peut également être congelée par portions, décongelée et réchauffée si nécessaire.


R EC E T T E S FA M I L I A L E S

GR ATIN DE LÉGUMES AUX LENTILLES 4 PERSONNES

1 Éplucher les échalotes et les gousses

50 MINUTES

d’ail et les couper en petits dés. Faire revenir légèrement dans une casserole avec l’huile d’olive et déglacer avec les tomates concassées. Assaisonner avec les herbes italiennes, le sel et le poivre. Pour finir, incorporer les lentilles et les répartir dans un plat rond allant au four. 2 Préchauffer le four à 200 °C (chaleur de sole et de voûte). 3 Laver et bien sécher l’aubergine, les courgettes et les poivrons. Ôter les extrémités de l’aubergine et de la courgette et couper en fines tranches à l’aide d’une mandoline ou d’un couteau. Égrainer le poivron et le couper en fines tranches. Répartir les légumes en les alternant dans le

• 2 échalotes • 2 gousses d’ail • 3 c. à s. d’huile d’olive • 400 g de tomates concassées en boîte • 1 c. à s. d’herbes italiennes • sel, poivre • 310 g de lentilles brunes en boîte • 1 aubergine • 1 courgette jaune • 1 courgette verte • 1 poivron rouge • 1 poivron jaune • 250 g de mozzarella

plat. Égoutter la mozzarella, couper en morceaux et répartir sur les légumes. Enfourner et faire cuire pendant 30 à 40 minutes.

ASTUCE

La base de la sauce tomate est la même que celle de l’orzo. La sauce tomate peut donc être cuite pour les deux recettes et divisée plus tard. Le gratin de légumes peut être enfourné en même temps que la quiche aux courgettes et nécessite à peu près le même temps de cuisson.

CONSERVATION

Se conserve trois à quatre jours au réfrigérateur dans un récipient hermétique.

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INFOS À CROQUER

DOUCEU R S V EGA N Des desserts sans beurre, sans crème ou sans gélatine ? Oui, c’est possible. Et c’est même merveilleusement crémeux et délicieux ! T E X T E O L I V E R Z E LT P H OTO T I A N R E S TAU R A N T

L

’un des plats préférés de notre enfance est revisité mais reste visuellement identique : seuls les ingrédients sont différents. Au lieu d’une crème riche, Zineb Hattab mélange de la crème de soja légère, du sirop d’érable et de l’agar-agar végétal pour lier le flan au caramel. Le goût est le même que dans les souvenirs de la jeune femme de 34 ans. Véritable star de la cuisine végétalienne en Suisse, Zineb Hattab sait que le fait d’éviter systématiquement les produits d’origine animale ne diminue en rien le plaisir du dessert. Sa fameuse « mousse au chocolat » est aussi aérée et légère que la version classique, grâce au tofu soyeux de haute qualité et au chocolat pâtissier vegan. En matière de dessert, on fait aujourd’hui bien plus que substituer les ingrédients habituels de la pâtisserie classique comme le beurre, les œufs ou la gélatine. On innove avec des recettes vegan élaborées, qui convainquent désormais les amateurs les plus sceptiques. En effet, rares sont les établissements étoilés à proposer des desserts végétaliens. Mais lorsqu’ils figurent au menu, ils ne manquent pas de surprendre et de ravir les papilles. Le chef deux Étoiles Andreas Krolik, du restaurant Lafleur à Francfort-sur-le-Main, propose depuis dix ans déjà des menus végétaliens. En outre, il a été l’un des premiers à intégrer cette offre à la carte des meilleurs établissements d’Europe. Devant des créations comme la mangue aux épices et au combava, un dôme au chocolat et fruit de la passion accompagné d’une glace à la gelée d’épices ou un croquant au chocolat avec une sauce à la banane, impossible de se plaindre d’un manque de diversité !

D E S S E R T S V EGA N E N P L E I N E S S O R Les pâtissiers misent de plus en plus sur l’attrait des desserts vegan. René Frank, dont le restaurant de desserts CODA possède deux Étoiles Michelin, séduit avec une illusion végétalienne qui attire d’abord le regard dans l’assiette. Il s’agit d’une racine de persil creusée et composée d’isomalt, un édulcorant deux fois moins sucré que le sucre blanc classique. Le faux légume est garni d’une crème glacée à base de véritable racine de persil et de noix de coco. Le tout est agrémenté de pistaches d’un vert vif et d’une crème à base de lait de coco et d’ail noir sucré. Au Tian, à Vienne, l’un des premiers restaurants haut de gamme entièrement végétariens d’Europe, le pâtissier Thomas Scheiblhofer est tout aussi audacieux et confectionne un œuf au plat sans œuf. Pour la partie inférieure légèrement grillée, il prépare un biscuit à base de sarrasin, qu’il garnit de chocolat au lait de riz fondu, avant de former une demi-sphère plate avec une panna cotta à la noix de coco qu’il recouvre d’une fine couche de purée de mangue. Un trompe-l’oeil végétalien à ne pas manquer !

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EN EF F E T, R A R E S S O N T L E S É TA B L I S S E M E N T S É T O I L É S À PROPOSER DES DESSERTS V É G É TA L I E N S .


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

RECET TE & PHOTO LIZ SINNER – VEGELIZOUS

MILK-SHAKE VANILLEM ATCHA 1 PERSONNE 10 MINUTES

• 3 boules de glace à la vanille bio BIOG

• 225 ml de lait frais entier bio BIOG

• 2 c. à c. de poudre de matcha bio (+ pour le dressage) Selon les goûts • sucre vanillé bio • crème liquide bio BIOG

1 Mettre la glace à la vanille,

le lait et la poudre de matcha dans un mixeur. Mixer jusqu’à l’obtention d’un milk-shake bien crémeux. 2 Selon les goûts, fouetter la crème avec un peu de sucre vanillé. Verser le milk-shake dans un verre et décorer avec de la crème fouettée et de la poudre de matcha.

P LU S D E R EC E T T E S B I O G S U R

N AT U R ATA . L U/ F R / R E C E T T E S

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P U B L I R E P O R TAG E

MENU D’ÉTÉ

SORT EZ L A COU V ERT U R E DE PIQU E-N IQU E ! En l’honneur de l’anniversaire du Grand-Duc le 23 juin, nous nous sommes associés à DELHAIZE pour créer un menu d’été digne de la royauté ! Que vous célébriez la fête nationale luxembourgeoise dans un cadre élégant, avec du linge de table fraîchement pressé, ou avec un panier de pique-nique bien rempli dans un parc, ce repas coloré ravira vos amis.


P U B L I R E P O R TAG E

Produits DELHAIZE

• Fruits, légumes et herbes fraîches, DELHAIZE • Quinoa Bio DELHAIZE • Tomates séchées au soleil DELHAIZE • Pesto rosso DELHAIZE • Vinaigre de vin rouge DELHAIZE • Biscuits sablés DELHAIZE • Sucre vanillé DELHAIZE • Beurre doux DELHAIZE • Crème DELHAIZE (30 % de matière grasse) • Mascarpone DELHAIZE • Saumon fumé DELHAIZE


MENU D’ÉTÉ

RECET TES KIRSTY VON BOCH PHOTOS ENIA HAECK & MARC DOSTERT

SAL ADE DE QUINOA AUX TROIS TOM ATES 4 PERSONNES 30 MINUTES

• 200 g de quinoa DELHAIZE bio non cuit, rincé et égoutté

• 400 ml d’eau • 1 petit oignon rouge finement haché • 250 g de tomates cerises DELHAIZE coupées en deux

• 8 tomates séchées au soleil DELHAIZE hachées (réser ver un peu d’huile)

• 4 c. à s. de pesto rosso DELHAIZE • 1 c. à s. d’huile des tomates séchées • 30 ml de vinaigre de vin rouge DELHAIZE • 1 gousse d’ail hachée • 12 feuilles de basilic frais hachées et plus pour le dressage

• une pincée de sel • poivre noir du moulin à votre convenance • 100 g de jeunes pousses de roquette 1 Rincer soigneusement le quinoa et le placer

dans une casserole de taille moyenne avec l’eau. Porter à ébullition, puis réduire le feu à un léger frémissement. Faire cuire à découvert pendant environ 15 minutes jusqu’à l’absorption de l’eau. Retirer du feu, couvrir et réserver pendant 5 minutes. Émietter à l’aide d’une fourchette et laisser refroidir. 2 Dans un grand bol, mélanger l’oignon rouge haché, les tomates cerises et les tomates séchées au soleil. Réserver. 3 Dans un petit bol, mélanger au fouet le pesto rosso, l’huile, le vinaigre de vin rouge, l’ail, le basilic, le sel et le poivre. Réserver. 4 Une fois le quinoa refroidi, le combiner avec les ingrédients hachés et l’arroser de la vinaigrette au pesto. 5 Mélanger, puis goûter et assaisonner avec du sel et du poivre, à votre convenance. 6 Répartir les feuilles de roquette dans les assiettes de service et disposer la salade de quinoa par-dessus. Garnir de feuilles de basilic supplémentaires.

ASTUCE

Pour un pique-nique, cette salade peut être facilement transportée et servie dans des bocaux individuels en verre.

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WRAPS AU SAUMON FUMÉ & À L’AVOCAT 4 PERSONNES

• 100 g de fromage frais • 2 c. à s. de raifort • 1 c. à s. d’aneth frais DELHAIZE

20 MINUTES

• ½ petit oignon rouge finement haché

• 1 citron, zeste • 1 avocat • 1 concombre pelé et épépiné • 4 grandes tortillas • 200 g de saumon fumé DELHAIZE • une pincée de sel • poivre du moulin à votre convenance

1 Dans un bol, mélanger le fromage frais,

5 Laisser une bordure sur les côtés gauche

le raifort, l’aneth, la ciboulette, l’oignon rouge, le zeste de citron et une pincée de sel et de poivre. Réserver. 2 Couper l’avocat en deux, retirer le noyau et évider la chair pour obtenir deux moitiés d’avocat pelées. Couper l’avocat en tranches. 3 À l’aide d’un économe, couper le concombre en fins rubans. 4 Répartir un quart du mélange de fromage frais sur chaque tortilla.

et droit de chaque tortilla et recouvrir de saumon fumé, d’avocat et de tranches de concombre. Assaisonner de sel et de poivre. 6 Replier les côtés gauche et droit de chaque tortilla vers l’intérieur sur les garnitures et rouler fermement de bas en haut. Fixer avec un cure-dent ou envelopper dans du papier sulfurisé pour le transport. Garder au frais jusqu’au moment de servir.

finement haché

• 1 c. à s. de ciboulette fraîche DELHAIZE finement hachée


MENU D’ÉTÉ

TARTELE T TES AUX FRUITS GR AND -DUCALES

4 PERSONNES

• 150 g de biscuits sablés DELHAIZE • 45 g de beurre DELHAIZE fondu • 120 ml de crème DELHAIZE 30 % de matière grasse

1 Préchauffer le four à 180 °C

(chaleur tournante 160 °C). 2 Écraser les biscuits à l’aide d’un robot ou placer dans un sac en plastique et écraser avec un rouleau à pâtisserie jusqu’à l’obtention d’une poudre. Ajouter le beurre fondu et mélanger. 3 À l’aide d’un verre, presser le mélange dans quatre moules à tarte individuels d’environ 10 cm de diamètre. 4 Faire cuire les fonds de tarte pendant 12 minutes, retirer du four et laisser

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30 MINUTES

• 2 c. à s. de sucre vanillé DELHAIZE • 200 g de mascarpone DELHAIZE • 150 g de myrtilles DELHAIZE • 100 g de fraises DELHAIZE

• sucre glace

refroidir complètement pendant que vous préparez la garniture. 5 Pour préparer la garniture, fouetter la crème jusqu’à l’obtention de pics mous. Incorporer le mascarpone et le sucre vanillé. 6 Répartir uniformément la crème au mascarpone dans les fonds de tarte complètement refroidis. 7 Garnir de baies et de fraises fraîches et saupoudrer de sucre glace. Garnir d’un brin de menthe fraîche.

ASTUCE

pour le dressage

• brins de menthe pour le dressage

Ces tartelettes sont idéales pour être servies immédiatement. Si vous souhaitez les préparer à l’avance, vous pouvez empêcher que les fonds de tarte ne soient détrempés en badigeonnant le fond de biscuit de chocolat fondu. Laisser durcir complètement avant d’ajouter la crème au mascarpone. Réserver au réfrigérateur jusqu’à 4 heures et garnir de baies avant de servir.


MENU D’ÉTÉ

S ER V I C E À VA I S S EL L E :

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R ECE T TE DE PAR TENAIR E

POIVRONS FARCIS LE MENU QUICK & EASY DE DELHAIZE 4 PERSONNES 50 MINUTES Une boîte repas DELHAIZE contenant déjà tous les ingrédients de base • 2 poivrons rouges • 1 courgette • 3 tomates Roma • 1 oignon rouge • 2 gousses d’ail • 1 sachet de mélange d’assaisonnement • 1 boîte de concentré de tomates • 1 sachet de raisins secs À ajouter soi-même • 15 g de basilic frais • 150 g de feta • 250 g de riz complet • 500 g de hachis de poulet • 3 c. à s. d’huile (d’olive) • 100 ml d’eau Conseil veggie • 400 g de pois chiches et/ou • 400 g de lentilles

1 Préchauffer le four à 200 °C.

4 Faire cuire le riz selon les instructions

7 Farcir les poivrons avec le mélange au

2 Nettoyer les légumes. Couper les

figurant sur l’emballage. 5 Pendant ce temps, faire chauffer 2 cuillères à soupe d’huile (d’olive) dans une grande poêle et faire revenir le hachis pendant 3 minutes à feu vif. Ajouter l’oignon, l’ail et la courgette et faire revenir pendant 3 minutes à feu vif. Ajouter le concentré de tomates et faire revenir pendant 1 minute à feu vif. Ajouter les tomates, les raisins secs, le reste de mélange d’assaisonnement et 100 ml d’eau et laisser mijoter doucement pendant 5 minutes à couvert. 6 Mélanger le mix légumes-hachis avec le riz et la moitié de la feta.

riz, verser le reste du mélange dans un plat à four et déposer les poivrons farcis par-dessus. Répartir le reste de feta entre les poivrons et faire cuire au four pendant 10 minutes. 8 Garnir de basilic avant de servir.

poivrons en deux dans la longueur et enlever délicatement les couronnes et les graines. Couper la courgette et les tomates en dés. Éplucher l’oignon et l’ail, hacher l’oignon et émincer finement l’ail. Recueillir les feuilles de basilic et les couper en lamelles. Émietter la feta. 3 Mettre les poivrons le côté coupé vers le dessus sur une plaque de cuisson, les arroser avec 1 cuillère à soupe d’huile (d’olive) et 1 cuillère à café de mélange d’assaisonnement et faire cuire au four pendant 10 minutes.

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ASTUCE

La feta peut être remplacée par 150 g de fromage râpé.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S D EL H A I Z E , VISITEZ

DELHAIZE.LU


CASINO C O N C E RT S & S H OW S E AT & D R I N K H OT E L S YOUR DAILY DO SE OF EN T ER TAINMEN T

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GASTRONOMY Chez CASINO 2000, on fait le plein d’émotions au quotidien. Chaque jour, on voyage, on vibre, on rit, on est surpris. On découvre des lieux uniques tels que le restaurant Les Roses ou le Purple Lounge, on vit des expériences inoubliables grâce à une line up qui fait rêver. À vous les concerts, les one-man shows et les spectacles les plus fous. Alors, on se voit quand ?

C A S I N O 2 0 0 0 . LU


LÉGUME DE SAISON

5 INFOS SUR LE

BROCOLI P ETIT, M AIS COSTAU D

L

P LU S SAVO U R EU X Q U ’O N NE LE P ENS E

e brocoli contient 30 fois plus de caroténoïdes et deux fois plus de vitamine C que le chou-fleur, ainsi que de l’acide folique et de la vitamine B, du calcium, du fer, du zinc, du cuivre et du potassium, mais très peu de graisses.

L

e brocoli est souvent appelé « chou asperge » et son goût s’en rapproche davantage que de celui des choux de Bruxelles ou du chou-fleur. C’est la raison pour laquelle le brocoli est souvent plébiscité pour son goût délicat et son odeur moins prononcée.

ANT I-ÂG E & P LU S ENCORE

L

e brocoli est considéré comme un anti-âge naturel pour la peau, qu’il protège des rayons UV. Il possède un indice glycémique très faible et contribue ainsi à un taux de glycémie et d’insuline équilibré. Ce concentré de verdure contribue également à la prévention de l’ostéoporose, des maladies cardiaques et du cancer. Les pousses de brocoli sont aussi excellentes pour la santé et réduisent le risque de maladies intestinales.

AC HAT & CO NSERVAT IO N

V

UN LÉG U M E POLYVALE NT

T

out est bon dans le brocoli, ses bourgeons, ses feuilles et ses tiges, crus ou cuits. Pour réduire la perte de vitamines, il est préférable de le cuire à la vapeur et de séparer les tiges au préalable ou de les couper en tranches. Nul besoin de trop l’assaisonner, un filet de jus de citron et un peu de beurre suffisent généralement.

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otre brocoli est frais lorsque la tige est ferme et verte et que les fleurs sont fermées. Lorsque les bouquets jaunissent, ils prennent un goût amer. Conservez-le au frais et loin des pommes, des tomates et des oranges. Dans le bac à légumes, il se conserve deux à trois jours, avant de commencer à flétrir. S’il est emballé dans un film plastique, retirez-le juste avant de le préparer, il restera ainsi humide et plus frais. Pour le congeler, divisez-le en fleurettes et faites-le blanchir brièvement.


LÉGUME DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

SOUPE AU BROCOLI 4 PERSONNES

• 1 grand brocoli • 1 l de bouillon de poulet ou légumes • 1 échalote • 200 g de fromage frais aux herbes

30 MINUTES

Pour la mousse

• 125 ml de crème fraîche • un bouquet de persil, lavé et haché finement

(Paturain) • 125 ml de crème fraîche • sel, poivre

• un bouquet d’aneth,

1 Nettoyer le brocoli, le diviser en

crème fraîche et le fromage frais aux herbes. Assaisonner la soupe avec du sel et du poivre. 3 Pour le dressage, battre la crème en chantilly. Incorporer le persil et l’aneth à la crème. Servir la soupe dans des bols, garnir d’une cuillérée à soupe de crème aux herbes et déposer une fleurette de brocoli par-dessus.

fleurettes et le laver brièvement. Porter le bouillon à ébullition, ajouter le brocoli. Éplucher et émincer l’échalote, ajouter au bouillon et laisser mijoter le tout pendant environ 20 minutes. 2 Retirer quelques fleurettes de brocoli du bouillon et réserver. Réduire le reste en purée avec la

lavé et haché finement

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LÉGUME DE SAISON

SAL ADE DE BROCOLI 4 PERSONNES 20 MINUTES

• 1 grand brocoli • 1-2 pommes • 100 g de noix de cajou • 100 g de canneberges séchées • 200 g de feta Pour la vinaigrette • 3 c. à s. d’huile de colza • 1 c. à s. de vinaigre de pomme • 1 ½ c. à s. de sirop d’érable • 1 c. à c. de moutarde mi-forte • sel • poivre noir

1 Diviser le brocoli en fleurettes,

le laver brièvement et faire cuire pendant 5 minutes dans de l’eau bouillante salée (tester la cuisson avec une fourchette). Égoutter les brocolis, rincer à l’eau froide et réserver. 2 Laver les pommes, les couper en quatre et en tranches d’environ 3 mm d’épaisseur. Il est également possible de couper les pommes en dés. 3 Mettre tous les ingrédients de la vinaigrette dans un bol et mélanger à l’aide d’un fouet jusqu’à l’obtention d’un mélange homogène. 4 Placer le brocoli cuit dans un grand saladier et ajouter environ 2/3 de la vinaigrette. Répartir uniformément les tranches de pomme, les noix de cajou et les canneberges sur la salade et verser le reste de la vinaigrette. Émietter la feta avec les doigts et en parsemer la salade.

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LÉGUME DE SAISON

BROCOLI GRILLÉ AU CITRON & VINAIGRE T TE AU TAHINI 4 PERSONNES 25 MINUTES

• 1 grand brocoli • 1 c. à s. d’huile d’olive • 1 c. à s. de jus de citron frais • sel • poivre noir Pour la vinaigrette au tahini • 50 g de tahini • 3 c. à s. de jus de citron frais • 3 c. à s. d’eau • 1 gousse d’ail finement hachée • 1 c. à s. d’huile d’olive

1 Diviser le brocoli en fleurettes

et le laver brièvement. Dans un saladier, mélanger le brocoli avec l’huile d’olive et le jus de citron. Assaisonner avec du sel et du poivre. Faire griller le brocoli pendant 15 minutes en le retournant de temps en temps (fonction gril du four à 180 °C), jusqu’à ce que le brocoli soit légèrement doré de façon homogène. 2 Entre-temps, mélanger tous les ingrédients de la vinaigrette au tahini dans un bol et assaisonner avec du sel et du poivre. Si la vinaigrette est trop épaisse, ajouter un peu plus d’eau. 3 Disposer le brocoli grillé sur un plat préchauffé et l’arroser de la vinaigrette au tahini.

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LÉGUME DE SAISON

ORECCHIE T TE AUX BROCOLIS 4 PERSONNES 60 MINUTES

• 1 kg de brocolis en fleurettes et tiges épluchées

• huile d’olive • 1 gros oignon jaune coupé en dés

• 3 gousses d’ail finement hachées

• ½ kg d’orecchiette • une poignée de miettes de pain/de chapelure

• parmesan fraîchement râpé, pour le dressage

• deux tranches de pain

1 Pour obtenir la chapelure, arroser

deux tranches de pain d’huile d’olive et les mettre au four à 180 °C pendant 10 à 15 minutes (le pain doit durcir). Réduire en miettes à l’aide d’un mixeur ou d’un robot ménager. 2 Faire chauffer une grande casserole ou poêle. Dès qu’elle est chaude, verser suffisamment d’huile d’olive pour en recouvrir le fond. Ajouter les oignons et une généreuse pincée de sel. Lorsque les oignons commencent à brunir, remuer et réduire le feu à moyen. Pousser les oignons vers le bord de la casserole et faire de la place au milieu. Y verser une cuillérée à soupe d’huile d’olive puis ajouter l’ail. Faire griller doucement jusqu’à ce que l’ail soit parfumé, pendant environ 30 secondes. Incorporer immédiatement aux

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oignons et réduire le feu pour éviter qu’ils ne brûlent. 3 Porter une grande casserole d’eau à ébullition. Ajouter une pincée généreuse de sel. 4 Couper les fleurettes et les tiges de brocoli en petits morceaux. Plonger les brocolis dans l’eau bouillante et faire cuire pendant environ 5 minutes, jusqu’à ce qu’ils soient tendres. Retirer à l’aide d’une écumoire et placer immédiatement dans la casserole avec les oignons. Couvrir la casserole d’eau d’un couvercle pour que rien ne s’évapore et utiliser cette eau pour la cuisson des pâtes. Augmenter le feu à moyen et poursuivre la cuisson du brocoli en remuant de temps en temps jusqu’à ce qu’il commence à se défaire et à se mélanger aux oignons et à l’huile

d’olive de façon à former une sauce, pendant environ 10 minutes. Si le mélange est trop sec, ajouter une ou deux cuillérées d’eau de cuisson. 5 Verser les pâtes dans l’eau bouillante et remuer. Pendant la cuisson des pâtes, poursuivre la cuisson du brocoli en remuant de temps en temps. Dès que les pâtes sont al dente, les égoutter et réserver un peu d’eau de cuisson. Ajouter les pâtes chaudes au brocoli dans la poêle et remuer. Ajouter un dernier filet d’huile d’olive et un peu d’eau de cuisson pour que les pâtes soient bien enrobées et humides. Goûter et rectifier l’assaisonnement avec du sel et du poivre à votre convenance. Servir immédiatement, saupoudré de beaucoup de chapelure et de parmesan râpé.


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

SOUPE AU M AÏS SUCRÉE & ÉPICÉE 4 PERSONNES 30 MINUTES

• 8 épis de maïs frais, pelés et précuits • 2 tranches de bacon hachées • 1 c. à s. d’huile d’olive • 1 oignon doux moyen haché • 1 c. à c. de sel divisée • 2 gousses d’ail émincées • 1 l de bouillon de légumes pauvre en sodium

• 250 ml de lait entier frais Luxlait • 1 c. à s. de vinaigre de cidre de pomme • 1 c. à c. de sauce piquante (Sriracha), plus pour le ser vice

• 1-2 pommes de terre farineuses pelées et coupées en cubes de 1 cm (environ 200 g) • 60 g de yaourt à la grecque nature Luxlait • 2 c. à s. de basilic frais haché • 1 c. à s. de ciboulette fraîche hachée • ½ c. à c. de poivre noir

1 Couper les grains des épis de maïs sur une plaque à pâtisserie

à rebord. À l’aide du dos d’un couteau, racler le reste de la pulpe des épis sur la plaque à pâtisserie. Vous devriez obtenir environ 800 g. Réserver 3 épis. 2 Faire cuire le bacon dans un grand faitout à feu moyen pendant environ 5 minutes en remuant de temps en temps, jusqu’à ce qu’il soit croustillant. Réserver le bacon sur une assiette tapissée de papier absorbant. 3 Ajouter l’huile d’olive au jus de cuisson, faire chauffer à feu moyen. Ajouter l’oignon et ½ cuillérée à café de sel. Faire cuire en remuant de temps en temps, jusqu’à ce que l’oignon soit tendre, environ 5 minutes. Ajouter l’ail et la pomme de terre. Faire cuire en remuant régulièrement, jusqu’à ce que les pommes de terre commencent à ramollir, environ 2 minutes. Ajouter le bouillon de légumes, 700 g de grains de maïs et les épis de maïs réservés dans le faitout. Augmenter le feu

à moyen à vif et porter à ébullition. Réduire le feu à moyen et laisser mijoter jusqu’à ce que les pommes de terre soient tendres, environ 12 minutes. Retirer du feu, enlever et jeter les épis de maïs. 4 Verser la soupe dans un robot mixeur. Mixer jusqu’à l’obtention d’une consistance lisse. Remettre le mélange dans le faitout et incorporer le lait, le vinaigre de cidre, la sauce piquante et la ½ cuillérée à café de sel restante. 5 Répartir la soupe dans 4 bols, garnir chaque bol de yaourt grec, de basilic, de ciboulette, de bacon, des 100 g de grains de maïs restants et de poivre. Servir avec de la sauce piquante supplémentaire, à votre convenance.

P O U R P LU S D E R EC E T T E S LU X L A I T, V I S I T E Z LUXL AIT. LU

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FRUIT DE SAISON

5 INFOS SUR LES

MYRTILLES AT T E NT IO N AU T É NIA DU R ENAR D ?

P EU T-ON EN CO N S O M MER TRO P ?

M

ême si les avis divergent quant à la possibilité de transmission du parasite par les renards via les myrtilles sauvages, mieux vaut jouer la carte de la sécurité et laver soigneusement les fruits avant de les consommer. Les œufs de ténia meurent à environ 70 °C, et la congélation n’est pas une protection efficace car ils peuvent survivre à des températures négatives à deux chiffres.

C

es petites baies sont certes très saines, mais il ne faut pas en manger plus de 75 à 100 g par jour. Elles peuvent d’une part avoir un effet laxatif et elles contiennent d’autre part de l’acide salicylique, que l’on retrouve également dans l’aspirine et qui fluidifie le sang.

CO N S ERVATION

V

ous trouverez les baies locales sur les étals entre juillet et septembre. Vérifiez que les fruits sont intacts et bien fermes. Ils se conservent environ une semaine au réfrigérateur. La couche protectrice blanchâtre empêche le dessèchement rapide, c’est pourquoi il faut les laver juste avant de les consommer. Si l’on souhaite les congeler (jusqu’à 6 mois), il faut d’abord pré-congeler les baies lavées et séchées sur un plateau, puis les mettre en sachet. La déshydratation (50 °C, 3-5 heures) fonctionne également très bien.

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SU P E R-A LIM ENT LO CA L

A

FRUIT DES B O IS OU DE C U LT U R E

L

a plupart des myrtilles que l’on trouve dans les supermarchés sont des variétés cultivées aux États-Unis et au Canada. Les arbustes peuvent atteindre deux mètres de haut et leurs baies à la chair claire sont plus grosses et plus douces que les myrtilles des bois que l’on trouve chez nous. Elles ne sont pas issues de l’espèce autochtone, qui pousse quant à elle sur des arbustes pouvant atteindre 30 à 50 centimètres de hauteur, et qui donne une baie plus petite et plus aromatique.

vec 46 kcal/100 g, ce super fruit est pauvre en calories et en sucre. Sa charge glycémique est très faible et il contribue à réduire le cholestérol LDL et la pression artérielle. La myrtille des bois, en particulier, contient beaucoup d’anthocyanes, un puissant antioxydant qui protège les cellules, améliore le métabolisme des graisses... et colore la langue en bleu. Les tanins ont un effet antibactérien et antiinflammatoire, tandis que les vitamines C et E renforcent le système immunitaire. Le fer, le zinc et surtout le manganèse contribuent à la bonne santé des cartilages et des disques intervertébraux.


FRUIT DE SAISON

RECET TES & PHOTOS ANNE LOMMEL

PAIN AU CA MEMBERT & AUX MYRTILLES 4 PERSONNES

• 5 brins de ciboulette • 100 g de myrtilles • 2 tomates rouges charnues ou 2 grosses tomates vertes

• 200 g de camembert 1 Laver la ciboulette, l’essuyer et la

couper finement. Laver les myrtilles et les égoutter soigneusement. Laver les tomates et les couper en tranches fines. Couper le camembert en tranches. Presser légèrement l’ail. 2 Répartir généreusement le camembert sur les tranches de pain et disposer les tranches de tomates par-dessus. Répartir uniformément les baies par-dessus.

15 MINUTES

• 1 gousse d’ail • 4 tranches de pain aux noix • 2 c. à s. d’huile d’olive • 4 brins de romarin Étape supplémentaire (on peut aussi servir les tartines froides) 1 Faire chauffer l’huile d’olive dans une

poêle, puis ajouter l’ail et le romarin et laisser reposer une minute dans l’huile. 2 Faire dorer les pains dans la poêle, face garnie vers le haut, pendant environ 2 minutes. Retirer de la poêle, parsemer de ciboulette et servir chaud.

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FRUIT DE SAISON

SHEE T CAKE AUX MYRTILLES & AU CITRON 1 GÂT E AU S U R P L AQ U E 70 MINUTES

Pour la pâte • 200 g de beurre mou • 250 g de sucre • 1 sachet de sucre vanillé • 5 œufs • 400 g de farine • 1 pincée de sel • 2 c. à c. de levure chimique • 4 citrons • 250 g de myrtilles surgelées Pour le glaçage • 250 g de sucre en poudre • 1 citron

1 Préchauffer le four à 180 °C

(chaleur de voûte et de sole). Fouetter le beurre avec le sucre et le sucre vanillé jusqu’à l’obtention d’une consistance crémeuse. Ajouter les œufs un par un et bien les incorporer. Râper le zeste d’un citron et ajouter à la pâte. Presser ensuite tous les citrons. Combiner la farine avec la levure chimique et le sel et incorporer rapidement à la pâte en alternant avec le jus de citron. 2 Étaler la pâte sur une plaque à pâtisserie recouverte de papier sulfurisé et y répartir les myrtilles surgelées. Faire cuire le gâteau au four pendant environ 50 minutes. 3 Si nécessaire, recouvrir le gâteau d’une feuille de papier aluminium vers la fin de la cuisson. Laisser refroidir le gâteau et démouler. 4 Tamiser le sucre glace et le mélanger avec 4 à 5 cuillérées à soupe de jus de citron jusqu’à l’obtention d’une consistance lisse. Étaler le glaçage uniformément sur le gâteau et laisser sécher.

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FRUIT DE SAISON

CRUMBLE AUX MYRTILLES 6 PERSONNES 50 MINUTES

• 70 g de farine d’amande • 80 g de flocons d’avoine • 1 c. à s. d’huile de coco • 40 g de sucre brun • 20 g de flocons de coco • 2 c. à s. d’extrait de vanille • 1 c. à c. de cannelle moulue • une pincée de sel • 700 g de myrtilles surgelées • 3 c. à s. de fécule de pomme de terre

1 Préchauffer le four à 180 °C

(chaleur de voûte et de sole). 2 Dans un grand bol, combiner la

farine d d’amande, les flocons d’avoine, l’huile de coco, le sucre brun, les flocons de coco, la vanille, la cannelle et le sel. Dans un autre récipient, mélanger les myrtilles avec la fécule de pomme de terre. 3 Mettre les myrtilles dans un plat allant au four et les recouvrir du crumble. 4 Faire cuire au four préchauffé sur la grille centrale pendant 40 minutes. Le crumble est prêt lorsque la surface est dorée et que les bords font des bulles. 5 Laisser refroidir le crumble quelques minutes avant de le servir. Servir avec de la glace ou de la crème fouettée, à votre convenance.

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FRUIT DE SAISON

TARTE AUX MYRTILLES 1 TA R T E 4 HEURES

Pour la pâte • 320 g de farine T55 • 2 c. à s. de sucre • 1 c. à c. de sel • 220 g de beurre froid coupé en dés • 120 ml d’eau très froide Pour la farce • env. 800 g de myrtilles fraîches • 100 g de sucre • 30 g de farine • 2 c. à s. de fécule de pomme de terre • ¼ c. à c. de cannelle moulue • 30 ml de jus de citron • 1 c. à c. de zeste de citron • 1 c. à s. de beurre doux froid coupé en dés • 1 gros œuf battu avec 1 c. à s. de lait

1 Mélanger la farine, le sucre et le

sel dans un grand saladier. Ajouter le beurre coupé en dés par-dessus. Travailler le beurre dans la farine avec les mains. Ajouter l’eau petit à petit et bien pétrir. La pâte doit être humide et un peu collante au toucher. Former une boule puis la diviser en deux. Envelopper chaque moitié dans un film alimentaire et réserver au réfrigérateur pendant au moins 2 heures. 2 Pendant ce temps, préparer la garniture. Mélanger les myrtilles, le sucre, la farine, la fécule, la cannelle, le jus de citron et le zeste de citron dans un grand bol. Mixer jusqu’à ce que la masse ne soit plus sèche

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et poudreuse. Réserver la garniture pendant que le four préchauffe. 3 Préchauffer le four à 220 °C (chaleur de voûte et de sole). Sur un plan de travail fariné, abaisser une des moitiés de pâte réfrigérée (laisser l’autre boule au réfrigérateur). Déposer délicatement la pâte dans un moule à tarte rond. Appuyer avec les doigts et veiller à ce que la pâte soit bien lisse. Répartir uniformément la garniture dans le moule à tarte. Disposer les morceaux de beurre sur la garniture. 4 Abaisser maintenant l’autre moitié de pâte refroidie en un disque. À l’aide d’une roulette à pâtisserie,

d’un couteau bien aiguisé ou d’une roulette à pizza, découper la pâte en bandes. Placer ces bandes sur la tarte de façon à former un quadrillage et badigeonner d’œuf. 5 Faire cuire le gâteau pendant 25 minutes à 220 °C, puis réduire la température du four à 190 °C. Placer une feuille de papier aluminium par-dessus le gâteau pour qu’il ne colore pas trop. Faire cuire le gâteau jusqu’à ce que le jus de la garniture cuise à bouillon uniforme, pendant environ 40 à 50 minutes supplémentaires. Retirer le gâteau du four et laisser refroidir pendant au moins 4 heures avant de découper et de servir.


UNE JOURNÉE PROTÉINÉE

RICHE EN PROTÉINES


BAKING BASICS

Avis aux amateurs de savarin : voici une version inégalablement rafraîchissante qui convient parfaitement pour l’été. Notre maître pâtissier Alessandro Vitali a en plus développé une recette qui n’est pas du tout difficile à réaliser. Alors, à vos fourneaux et amusez-vous bien !

R EC E T T E A L E S S A N D R O V I TA L I PHOTOS ENIA HAECK

SAVARIN AU LIMONCELLO, FR AISES & BASILIC 10-12 PERSONNES 1 HEURE + REPOS

• Moule en silicone pour savarins individuels Pour la pâte à savarin • 210 g de farine • 10 g de levure fraîche • 32 ml d’eau • 3 œufs entiers (150 g) • 25 g de sucre semoule • 3 g de sel fin • 70 g de beurre pommade Pour le sirop au limoncello • 500 ml d’eau • 250 g de sucre semoule • 300 g de limoncello Pour le dressage • 200 g de fraises fraîches • 30 g de sucre semoule • 3 à 4 feuilles de basilic • 200 g de crème liquide

ASTUCE

Vérifier l’imbibage des savarins à l’aide d’un cure-dents. Si nécessaire, les imbiber une deuxième fois. À déguster bien froid pour profiter des arômes !

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BAKING BASICS

1 Pétrir la farine avec la levure,

l’eau, les œufs, le sucre et le sel pendant 5 minutes. Incorporer le beurre pommade jusqu’à l’obtention d’une pâte lisse et élastique.

2 À l’aide d’une poche munie d’une

douille lisse, dresser la pâte dans les moules préalablement beurrés. Prévoir entre 40 et 50 grammes par savarin. Laisser doubler de volume entre 25 et 30 °C.

3 Puis faire cuire au four préchauffé

à 175 °C (chaleur tournante 155 °C) pendant environ 15 minutes. Démouler et laisser refroidir sur une grille.

4 Préparer le sirop : dans une casserole,

5 Réchauffer le sirop entre 60 et

6 Couper les fraises en petits morceaux

faire bouillir l’eau et le sucre semoule, puis laisser tiédir avant d’ajouter le limoncello.

70 °C et imbiber les savarins. Laisser égoutter sur une grille afin d’enlever l’excès de sirop.

et mélanger avec 20 g de sucre et les feuilles de basilic finement hachées.

7 Monter doucement la crème au fouet

8 Placer quelques morceaux de fraises

avec 10 g de sucre de façon à obtenir une chantilly lisse et homogène.

mélangées au sucre et au basilic dans le creux des savarins.

9 Puis le décorer avec la chantilly,

un morceau de fraise et des feuilles de basilic.

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T R AV E L L I N G TA S T E B U D S

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T R AV E L L I N G TA S T E B U D S

R E C E T T E M E H D I YA K E R A I R I A P H O T O PAU L A S O R YA N O

SAL ADE MÉCHOUIA ALGÉRIENNE 4-6 PERSONNES 2 HEURES

• 2 gros poivrons rouges • 2 gros poivrons verts • 2 gros poivrons jaunes • 6 tomates • quelques olives noires • 1 piment • 4 gousses d’ail • 1 c. à c. de cumin • 1 c. à c. de gingembre • 1 c. à c. de cumin • 4 c. à s. d’huile d’olive • ½ citron • ½ bouquet de basilic • sel, poivre, à votre convenance 1 Préchauffer le four à 190 °C

(chaleur tournante 170 °C). 2 Laver et placer les poivrons sur

un grand plateau, faire cuire au four pendant 30 à 40 minutes. Les retourner à mi-cuisson. 3 À la sortie du four, placer les poivrons dans un sac en plastique et le fermer. Une fois qu’ils ont un peu refroidi, mais sont encore chauds, les peler, les épépiner et les couper en lanières. 4 Porter un grand volume d’eau à ébullition, y plonger les tomates pendant 30 secondes, puis retirer la peau des tomates qui doit se détacher facilement (si ce n’est pas le cas, ajouter 30 secondes au temps de cuisson). Couper les tomates pelées en petits cubes. 5 Combiner les poivrons, les tomates, les olives noires, le piment finement émincé, les gousses d’ail pelées et émincées, ainsi que toutes les épices, le sel et le poivre. Mélanger le tout délicatement et ajouter l’huile d’olive. Réserver au réfrigérateur pendant une heure. 6 Au moment de servir, ajouter le jus de citron et les feuilles de basilic hachées, mélanger et déguster.

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STEP BY STEP

POU R DE CH AU DES SOI R ÉES D’ÉT É À L’A M BI A NCE SU D -A M ÉR IC A I N E Le ceviche est un plat péruvien dont l’histoire remonte à plus de 2 000 ans. Comme pour de nombreux plats anciens et traditionnels, de nombreuses variations et modes de préparation se sont développés au fil du temps. Si notre journaliste Charel Heinen est originaire de Burglinster et non de Lima, il n’en est pas moins grand amateur de cuisine sud-américaine et a sa propre recette de ceviche. Sa version est fruitée et légère, avec un peu de piquant. Facile à préparer, à conserver au réfrigérateur et à sortir en cas de besoin, ce plat est parfait pour les journées et les nuits d’été étouffantes, sur la terrasse, avec de bons amis et quelques cocktails !

RECET TE CHAREL HEINEN PHOTOS ENIA HAECK

CE VICHE A L A CARLOS 2 PERSONNES 50 MINUTES

• 180 ml de jus de citron vert fraîchement pressé

• 60 ml de jus de citron fraîchement pressé

• 60 ml de jus d’orange fraîchement pressé

• 450 g de crevettes crues • 180 g de tomates Roma • 1 mangue • 1 avocat • 1 piment jalapeño ou piment rouge (selon le piquant souhaité)

• ½ oignon rouge • 1 bouquet de coriandre fraîche • sel, poivre, cumin, à votre convenance Pour le dressage • mini-tortillas, toastadas ou chips de tortilla

Accompagnement cocktail : Pisco Sour • 60 ml de pisco • 30 ml de jus de citron vert • 20 ml de sirop de sucre • blanc d’œuf • quelques gouttes d’Angostura Bitter • Shaker, filtrer, savourer !

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STEP BY STEP

1 Mélanger le jus des agrumes

dans un bol. Verser la moitié de ce mélange dans un récipient séparé et réserver.

4 Pendant ce temps, couper les tomates,

la mangue, le jalapeño et l’oignon rouge en très petits dés. Hacher finement la coriandre.

7 Assaisonner avec du sel, du poivre,

du cumin et le reste de jus d’agrumes. Si vous aimez les plats particulièrement épicés, vous pouvez également ajouter un peu de Tabasco ou de sauce piquante.

2 Couper les crevettes en petits

morceaux.

3 Les mettre dans le bol contenant

le jus d’agrumes. Veiller à ce qu’elles soient entièrement recouvertes. Réserver pendant 30 minutes au réfrigérateur.

5 Après 30 minutes, sortir les crevettes

6 Ajouter les ingrédients émincés

du réfrigérateur et égoutter le jus.

aux crevettes et bien mélanger.

8 Couper l’avocat en petits dés

et ajouter au mélange.

9 Servir avec des mini-tortillas

brièvement grillées, ou des toastadas ou encore des tortilla chips. ¡Buen provecho!

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PORTRAIT DE VIGNERON

DOMAINE 64

ÉCHEC & M AT AU X CON V EN T IONS Domaine 64 est le premier projet de viticulture solidaire au Luxembourg. Derrière cette initiative se cachent Tunn Goedert et Michaela May, deux jeunes gens ambitieux qui ont changé de voie et qui, grâce à un concept aussi peu conventionnel que passionnant, repensent et réinterprètent radicalement les traditions ancestrales de la viticulture.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS DOMAINE 64

E

n 2021, poussé par un désir de longue date de produire son propre vin, l’ancien cavalier professionnel Tunn Goedert met à profit son temps libre durant la pandémie de COVID-19 et décide de se lancer dans un nouveau projet : « J’ai toujours eu dans un coin de ma tête le rêve de produire mon propre vin », explique Tunn. « Mais quand on n’a pas d’antécédents familiaux dans la viticulture, ce n’est pas si facile de se lancer. » C’est pourquoi le projet « Domaine 64 » ne peut être véritablement considéré comme une entreprise viticole au sens traditionnel du terme. Sa partenaire Michaela May, responsable du marketing et des ventes, ajoute : « Nous sommes jeunes, innovants et socialement engagés. Nous incarnons un concept de vins bios, produits de manière durable, un véritable plaisir à déguster. » Ce projet a notam-

118

ment été rendu possible par le concept de viticulture soutenue par la communauté, une idée de plus en plus populaire.

V I T I C U LT U R E S O L I DA I R E Ce modèle provient à l’origine de l’agriculture. Mais qu’entend-on exactement par là ? C’est très simple : un groupe de consommateurs coopère au niveau local avec un ou plusieurs agriculteurs partenaires en couvrant leurs frais et en ayant le droit, en contrepartie, de réclamer une part de la récolte. Les consommateurs garantissent donc un certain volume d’achat. De plus, ils peuvent être impliqués de différentes manières dans la production ou l’exploitation. « Je connais très bien les personnes qui pratiquent l’agriculture solidaire au Luxembourg », explique Tunn. « L’idée de transposer ce concept à la viticulture m’a donc semblé

évidente ». Le nombre de contributeurs est toutefois limité : « Ce n’est pas pour rien que notre nom porte le chiffre 64 : il représente nos 64 membres qui participent financièrement au projet. Ceux-ci reçoivent ensuite chaque année leur part de vin, de jus de raisin et de vinaigre. De plus, deux à trois fois par an, nous organisons un petit événement avec eux pour déguster le vin nouveau ou faire les vendanges. » Ce chiffre représente aussi les 64 cases de l’échiquier, thématique reprise dans le design de l’étiquette.

E N GAG E M E N T S O C I A L Le Domaine 64 n’est pas seulement synonyme d’alternatives économiques, il s’engage également sur le plan social. Depuis la première saison déjà, Tunn et Michaela collaborent avec CARITAS, qui met à leur disposition des intérimaires pour diffé-


PORTRAIT DE VIGNERON

rents travaux dans les vignes. Cela permet à des personnes aux conditions de vie précaires de s’intégrer à la vie professionnelle et d’acquérir une expérience utile. Tunn souligne à quel point il est satisfait de cette collaboration jusqu’à présent : « Bien sûr, ce ne sont pas des gens du métier, mais ils sont très fiables, motivés et toujours là dès que j’ai besoin d’eux. C’est plus précieux que tout un tas de connaissances techniques inutiles. »

B I O, LO G I Q U E & O R I E N T É V E R S L’AV E N I R « Dès le début, c’était une évidence : ce projet serait bio », souligne Tunn. Cette approche garantit des méthodes respectueuses de l’environnement et des normes de qualité élevées. Michaela May ajoute : « C’est un travail plus durable avec la nature. On a certes parfois plus de pertes de récolte, mais

on est plus respectueux de l’environnement et on peut rendre les plantes plus résistantes de manière naturelle. » Les trois hectares de vignoble de Remerschen n’abritent pas que des vieilles vignes nobles. Des petits moutons, plus précisément des moutons d’Ouessant, la plus petite race de moutons d’Europe, y ont élu domicile et gambadent dans les champs. « Ils nous aident à maintenir une végétation contenue de manière naturelle. » Le Domaine 64 est un modèle pour l’avenir de la viticulture luxembourgeoise, organisée non seulement de manière durable, mais aussi sociale et solidaire. Le mot de la fin revient à Tunn, qui nous lance un appel à tous : « Il faut boire plus de vin ! Si vous voulez soutenir la viticulture luxembourgeoise, buvez plus de vin local ! » Alors, santé !

DOMAINE 64 CONCEPT SÀRL . 8 , A M B O N G ER T L-74 5 3 L I N TG EN DOMAINE64.LU

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BEN V EN U T I IN I TA LI A Au cœur du Luxembourg, un coin d’Italie vibre au rythme de la passion et de l’excellence culinaire : bienvenue chez Vinissimo.

C

e nom évoque un voyage enchanteur à travers les saveurs authentiques des différentes régions d’Italie, offrant un rapport qualité-prix inégalé. Dans cette enclave, chaque produit raconte une histoire, chaque bouteille porte l’essence d’un terroir.

D E S P R O D U I T S E XC LU S I F S E T D E S V I N S D ’ E XC E P T I O N Chez Vinissimo, l’expérience italienne se vit pleinement. Le restaurant, joint à une vinothèque impressionnante, un comptoir de produits frais et une épicerie fine, propose une sélection méticuleuse effectuée par une équipe entièrement italienne. Cette équipe s’attache à révéler les trésors cachés de sa patrie, mettant en lumière des produits exclusifs et des vins d’exception qui célèbrent la diversité italienne. Régulièrement, Vinissimo devient le théâtre d’évènements dédiés à une région spécifique. Ces événements sont l’occasion unique de plonger dans la culture viticole et gastronomique italienne, de soutenir les producteurs locaux et de valoriser leur travail artisanal grâce à la mise en place de dégustations. Des soirées accords mets et vins en présence des producteurs sont

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organisées régulièrement : les convives peuvent goûter à la véritable hospitalité italienne, où chaque détail est pensé pour évoquer la chaleur et le charme de ce pays. L’expérience se distingue particulièrement au restaurant où, pour seulement 20 euros de droit de bouchon, les clients peuvent choisir une bouteille de vin dans la vinothèque et la déguster sur place. Ce droit de bouchon modique permet de savourer des vins prestigieux à des prix défiant toute concurrence, par rapport aux restaurants traditionnels.

UNE AMBASSADE DE L A C U LT U R E I TA L I E N N E Vinissimo est plus qu’un restaurant ou une épicerie ; c’est une véritable ambassade de la culture italienne. Aucun autre lieu au Luxembourg n’offre une immersion aussi profonde et authentique dans l’ambiance italienne. Parmi les Italiens luxembourgeois et les résidents du pays, Vinissimo n’est plus un secret, mais une destination privilégiée, un morceau d’Italie lové dans le quotidien luxembourgeois. Venez découvrir comment, chez Vinissimo, chaque visite se transforme en une célébration des sens, où l’essence de l’Italie est toujours à portée de main.

AUCUN AUTRE LIEU AU LUXEMBOURG N’OFFRE UNE IMMERSION AUS SI PROFONDE ET AUTHENTIQUE D A N S L’ A M B I A N C E I TA L I E N N E .

1 , B O U L E VA R D R A I F F E I S EN L-241 1 LU X E M B O U R G VINISSIMO.LU


P U B L I R E P O R TAG E

© RAMUNAS ASTRAUSK AS

Ouverture du Magasin Du lundi au vendredi de 9h00 à 19h00 Le samedi de 9h00 à 18h00 +352 52 52 10 500 Ouverture du Restaurant Du lundi au samedi de 12h00 à 14h30 Du mercredi au samedi soir de 18h45 à 21h45 +352 52 52 10 540

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BAR SNAPSHOT

M AYA

BA R E XOT IQU E AU CŒU R DE L A V ILLE TEXTE MARION FINZI PHOTOS MARC DOSTERT

P

lace Guillaume, embarquement immédiat pour des contrées lointaines, en sirotant de délicieux cocktails ! Ouvert il y a un an, le bar à cocktails Maya est devenu emblématique de soirées conviviales et chaleureuses. Dans une salle étroite et tamisée, la décoration vous fera voyager en un clin d’œil avec ses dessins d’inspiration maya au plafond et sur le bar, et ses tissus très colorés, typiques d’Amérique latine, qui recouvrent les banquettes. Les recettes de cocktails, élaborées par l’équipe de barmen, mettent à l’honneur les Tikis et les punchs, avec des sirops maison à base de cannelle, de tonka, pour toujours plus d’évasion ! Cet été, les fruits exotiques seront à l’honneur, avec le maracuja plébiscité par la clientèle, à retrouver dans un « Porn Star Martini » ou dans des punchs exotiques mixés avec d’autres fruits. À déguster confortablement installés sur la belle terrasse. Le soir venu, des sons afrohouse et tribaux envahissent la salle, pour une échappée mentale, sourire aux lèvres et cocktail à la main !

M AYA 3 4 P L . G U I L L AU M E I I L-1 6 4 8 LU X E M B O U R G M AYA L U X E M B O U R G

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BAR SNAPSHOT

NAKED & FA MOUS 1 PERSONNE 3 MINUTES

• 3 cl d’apérol • 3 cl de chartreuse jaune • 3 cl de citron vert • 3 cl de mezcal 1 Dans un shaker, verser l’apérol,

la chartreuse jaune, le jus de citron vert et le mezcal. 2 Shaker sans glaçons pendant 10 secondes. 3 Verser doucement dans le verre au travers d’une petite passoire. 4 Pour finir, vous pouvez ajouter une cerise confite.

ASTUCE

Avant la préparation, placer des glaçons dans le verre pour le refroidir et les enlever avant de verser le cocktail dans le verre.

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HISTOIRE DE CAFÉ

KON T U R Au cœur du quartier de Limpertsberg, Kontur est un refuge où chacun trouvera son bonheur. Envie d’un brunch, d’un café de spécialité, d’un verre de vin ? Tout y est chez Kontur.

TEXTE MARION FINZI PHOTOS MARC DOSTERT

E

n amont du projet réside un constat simple : il est primordial de vivre dans l’instant présent. « Si on a envie d’un brunch le jeudi matin, pourquoi attendre le samedi ? Chaque jour doit être célébré, sans remettre à plus tard même les plus petits plaisirs », insiste la propriétaire. Mettre une étiquette précise sur cet endroit s’avère compliqué, au risque de paraître réducteur. « Un lieu où se faire plaisir tout en prenant le temps » aime dire la gérante, Kristina Zhizhnevskaya. « Nous l’avons pensé comme notre deuxième maison. »

AU C U N C O M P R O M I S Une fois la porte franchie, un intérieur doux et lumineux vous accueille. Des bouquets de fleurs fraîches composés par la propriétaire des lieux ornent les tables rondes ainsi que la longue table qui trône au milieu de la pièce. Ici, le maître mot est « aucun compromis », avec l’envie de satisfaire tout le monde. « Notre clientèle est éclectique. Les mamans avec bébés viennent en journée pour le calme du lieu, le soir des amis se retrouvent pour un afterwork et le week-end, notre brunch attire des gens de tout le pays », se félicite la gérante. L’endroit se prête ainsi à une pause caféinée au comptoir pour déguster un délicieux café de spécialité du torréfacteur belge MOK, préparé par la barista ou un café « Raf » (boisson originaire de Russie, légèrement sucrée et infusée au café, ndlr) plébiscité par les habitués. Au moment du déjeuner, on vient également s’installer volontiers

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HISTOIRE DE CAFÉ

« SI ON A ENVIE D’ UN B R U N C H L E J E U D I M AT I N , P O U R Q U O I AT T E N D R E LE SAMEDI ? »

sur la confortable banquette, comme le font les travailleurs du quartier, pour déguster la formule soupe crémeuse, plat du jour et café, tout en jetant un coup d’œil curieux par l’ouverture vitrée donnant sur la cuisine. Le soir venu, l’ambiance devient intimiste avec une jolie sélection de vins et cocktails.

L A R EC E T T E D E KO N T U R ? L A VÔT R E Côté menu, le client est roi. Les œufs Bénédicte, que chacun peut composer à sa façon, sont sans aucun doute le plat phare du café. Brioche ou pain au levain, avocat ou épinard, caviar de saumon, jambon italien ou pastrami, à vous de décider, « l’important étant de se faire plaisir ! ». Pancakes ou omelettes figurent également à la carte brunch. « Nous avons fait le choix d’une carte limitée avec d’excellents produits, soigneusement préparés par notre chef », explique la gérante. Au-delà du brunch qui attire des clients fidèles, le lieu vibre lors d’événements originaux comme des « dîners gastro » préparés par un chef invité, des dégustations de Gin ou encore de fromages. « Notre clientèle en redemande, car elle nous fait confiance. » Chez Kontur, vivre dans l’instant présent n’a jamais été aussi doux.

KO N T U R 67, AV EN U E PA S T E U R L-2 3 1 1 LU X E M B O U R G KONTUR.LU

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DOSSIER

RICHARD GILLAM

L A STA R DES BA R S Depuis de nombreuses années, Richard Gillam s’impose comme un moteur incontournable de la scène luxembourgeoise des cocktails et des bars. Mais sa solide influence reste toutefois confidentielle car cet expert œuvre principalement en coulisses.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS MARC DOSTERT

L

orsque Richard nous accueille à Rosport par un matin ensoleillé d’avril, tout tourne déjà à plein régime au siège des Caves Wengler. Il est justement en train de préparer les cocktails pour notre magazine et nous conduit immédiatement dans la réserve. Là, il nous montre sa collection d’appareils techniques qui ressemblent plus à un laboratoire de chimie qu’à un bar à cocktails : « Wengler soutient mes projets avec un budget correct, qui finance notamment tous les trucs cools que vous voyez ici », explique-t-il. « Le but est de me permettre d’essayer des appareils et des techniques spécifiques que je peux ensuite transmettre aux professionnels sous une forme pratique ». Le plaisir d’expérimenter se lit clairement sur son visage. Mais commençons par le début.

DE BARMAN À LEADER D U S EC T EU R La biographie de Richard ressemble à une odyssée moderne et la liste des compétences est longue pour cet Anglais au flegme décontracté. Originaire du Worcestershire (nous nous sommes bien sûr fait aider pour prononcer correctement le nom du comté !), il commence à travailler dans des bars durant sa scolarité. Parallèlement à ses études d’ingénierie et de cybernétique à Reading, il fait un petit bout de carrière en tant que DJ et technicien lumière. Il tourne notamment avec des groupes comme Blur ou Run DMC. « Mais peu de gens réussissent à devenir DJ professionnel », avoue-t-il. Il se concentre donc sur ses études et recommence à travailler dans des bars à cocktails. Il devient très vite manager. « Mais là aussi, je me suis

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vite lassé », confie-t-il. Peu après, il est nommé directeur d’une école de barmen à Birmingham, où il enseigne à des barmen et barmaids de classe mondiale comme Erik Lorincz et Marian Beke. « C’est ma petite fierté », admet Richard. Il trouve rapidement un emploi dans un cabinet de conseil international à Londres. « J’ai travaillé pour des bars et des hôtels à Bangkok et aux Maldives », raconte-t-il. Il rejoint ensuite une autre société à Bangkok et travaille pour de nombreux hôtels de luxe. « C’était génial », s’enthousiasme-t-il. Il occupe ensuite le poste de responsable boissons pour le Swissotel de Singapour et directeur régional pour l’Asie du Sud-Est chez Rémy Cointreau. « C’était une période incroyable », confie-t-il, « mais tout était très... corporatif ». Après dix ans en Asie, il décide de rentrer au

pays. Fin 2019, juste avant la date butoir du Brexit, Richard pose de nouveau ses valises en Angleterre. « Je me suis dit : ‘Mec, on s’ennuie vraiment ici !’ ». Au même moment, Wengler cherchait un Spirits Ambassador pour développer le secteur des spiritueux. Un job taillé sur mesure pour Richard. « Mais en réalité, cela n’était toujours pas suffisant pour moi », explique-t-il. « En plus de choisir et de distribuer des gammes de produits, ce que je voulais, c’était surtout partager mes connaissances et mon expérience pratique avec les garçons et les filles derrière le bar. » Chez Wengler, on lui laisse quasiment carte blanche. « Ils m’ont expliqué vouloir être plus qu’un simple fournisseur, mais un véritable partenaire. » Richard accepte donc l’offre, sa fonction étant dès le départ moins celle d’un Spirits Ambassador que d’un « Spirit(ual) Leader ».


DOSSIER

SHAKING UP THE SCENE! Le projet de cœur de Richard s’intitule « Symposium », une plateforme de formation continue pour la scène mixologique locale. « Avant, le secteur ici était un peu décentralisé », se souvient-il. « Certains se connaissaient, d’autres non ». Il a donc organisé des formations et s’est efforcé de réunir tous les acteurs de l’industrie. Symposium est devenu non seulement une plateforme de créativité et de formation, mais aussi un lieu de rencontre pour permettre aux barmen et barmaids d’échanger entre eux. « Il existe de nombreux termes pour désigner de telles réunions. Mais le symposium, comme employé chez les Grecs anciens, se définit par le fait qu’on y boit ensemble. C’était le nom idéal pour nous ! », expliquet-il en souriant. Les professionnels s’y réunissent, suivent des formations et participent à des compétitions. « L’un des premiers concours s’appelait TROPECO. Il s’agissait de créer un cocktail d’été exotique qui devait être le plus écologique possible », se souvient Richard. Parallèlement, il organise des master classes avec de grands noms de la scène bar internationale comme Rémy Savage et soutient les barmen locaux qui veulent faire leurs preuves lors des World Class

Global Championships. Au cours des deux dernières années, ses protégés ont même atteint la finale. Parallèlement, il continue à se former lui-même auprès du WSET afin de maintenir ses ateliers au plus haut niveau possible. « Parfois, on aborde des sujets un peu moins engageants comme la gestion du bar, mais ce sont justement ceux qui sont bien accueillis ». Son objectif ? Faire de Symposium une marque que les clients reconnaissent et apprécient. On se demande alors à juste titre à quoi ressemble une journée de travail dans la vie d’un hyperactif comme Richard. Difficile à définir pour lui car chaque jour est différent, mais c’est précisément ce dont il a besoin. « Je suis un homme d’action, je fais bouger les choses ou je répare ce qui ne fonctionne plus. Faire tourner la boutique, d’autres personnes le font mieux que moi. » Et quel conseil pourrait-il donner à nos lecteurs ? « Si vous voulez aller plus loin, demandez conseil à vos barmen. Ils savent ce qu’ils font et ne sont pas seulement là pour vous servir, mais pour vous faire vivre de superbes expériences. Nous avons de grands talents ici, qui s’améliorent de jour en jour ». Et bien sûr, n’oubliez jamais que « les cocktails, c’est d’abord fait pour s’amuser ! »

« L E S C O C K TA I L S , C ’ E S T D ’A B O R D FA I T P O U R S ’A M U S E R ! » RICHARD GILLAM

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SHAKE IT BABY!

RECET TES RICHARD GILL AM PHOTOS MARC DOSTERT

PEPPERDILLO 1 VERRE

5 MINUTES

• 50 ml de rhum Eminente Ambar Claro • 50 ml de jus de poivre vert et de coriandre pressé lentement • 20 ml de jus de citron vert frais • 10 ml de miel

Pour la décoration • miel • sucre en poudre • algues nori • sel

1 À l’aide d’un pinceau, déposer du miel sur un verre à glace

et saupoudrer de sucre en poudre, d’algues nori et de sel. 2 Shaker tous les ingrédients avec de la glace et filtrer

dans le verre sur de la glace. RICHARD DIT

En utilisant notre nouveau rhum cubain, j’ai créé un cocktail simple mais délicieux qui met en valeur le côté léger et savoureux des cocktails que l’on peut réaliser en expérimentant avec des légumes, des herbes et d’autres ingrédients plus exotiques.

PALOM A FUMÉ

(P LU S FO RT Q U E VO U S NE LE P EN S E Z ! ) 1 VERRE

5 MINUTES + TEMPS DE REPOS

• 50 ml de mezcal à l’hibiscus Ojo de Dios • 150 ml de jus Symposium Rhubarb Paloma (jus de rhubarbe + pamplemousse oléo-saccharum)

Pour la décoration • sirop d‘agave • sel fumé • sucre • bonbons Pop Rocks

1 Créer un oléo-saccharum de pamplemousse en laissant les

écorces de pamplemousse dans le sucre pendant une nuit. 2 Dissoudre l’oléo-saccharum de pamplemousse dans le jus

de rhubarbe et ajuster avec de l’acide malique si nécessaire. 3 Mélanger, mettre en bouteille et gazéifier (par exemple avec

un Soda Stream). Laisser reposer toute la nuit. 4 Pour servir, utiliser un pinceau pour déposer le sirop

d’agave sur un verre highball et saupoudrer de poprocks, de sel fumé et de sucre. Remplir le verre de glace et verser dessus la Paloma gazeuse. RICHARD DIT

Ma version du cocktail classique à base de tequila et de soda au pamplemousse. L’ajout de rhubarbe donne plus de profondeur au cocktail et la carbonatation de l’ensemble du cocktail lui confère plus de piquant, surtout avec des bonbons pétillants !

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DRINK RESPONSIBLY

WINESHOP / ONLINE RETAIL PERSONAL SOMMELIER LU DELIVERY

WINE HOTLINE (+ 352 ) 73 03 73 ( -20) [email protected]

2 RUE NEUVE L - 6581 ROSPORT WENGLER.LU

PHOTO Skandal Agency / DESIGN Céline Wengler - Caves Wengler S.A.


R ECE T TE DE PAR TENAIR E

P OULE T À L’ANANAS GRILLÉ 4 PERSONNES 30 MINUTES + REPOS

• 120 ml de jus d’ananas en boîte (pas de jus d’ananas frais !)

• 120 ml de sauce soja • 2 c. à s. d’huile végétale • 120 g de sucre brun clair • 60 ml de vinaigre de vin de riz ou de vinaigre de pomme

• 1 c. à s. de jus de citron vert frais • 1 c. à s. d’ail finement haché • 2 c. à c. de gingembre finement haché • 4 poitrines de poulet ou 8-10 filets de poulet • Facultatif : flocons de poivron rouge ou sriracha 1 Dans un grand bol, mélanger le jus d’ananas,

la sauce soja, le sucre brun, le vinaigre, l’huile végétale, le jus de citron vert, l’ail et le gingembre. Remuer jusqu’à ce que le sucre soit complètement dissous. 2 Placer les cuisses de poulet dans un sac plastique refermable et y verser la marinade. Faire sortir le plus d’air possible du sac et le fermer hermétiquement. Masser la marinade dans le poulet de manière à ce que le poulet soit entièrement recouvert. 3 Faire mariner le poulet pendant au moins une heure ou jusqu’à une nuit au réfrigérateur. 4 Sortir le poulet du réfrigérateur 30 minutes avant de commencer la préparation. Nettoyer les grilles du barbecue et les badigeonner d’huile ou les vaporiser de spray de cuisson antiadhésif, puis préchauffer le barbecue à une température moyenne à élevée. 5 Retirer le poulet de la marinade et le faire griller pendant 5 à 7 minutes de chaque côté ou jusqu’à ce que la température intérieure atteigne 73 °C. 6 Dès que le poulet est cuit, le retirer du barbecue et le laisser reposer 5 minutes. 7 Servir avec du riz cuit, de l’ananas grillé et des oignons verts émincés, si vous le souhaitez.

ME TS & VINS SUMMERWÄIN , 202 3 LES VIGNERONS DE DOM AINES VINSMOSELLE VIN ROSÉ

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P U B L I R E P O R TAG E

L’ÉT É EN ROSE Profitez de l’été avec les vins et crémants rosés luxembourgeois de premier choix !

L

a saison estivale est la période idéale pour se plonger dans la diversité du paysage viticole luxembourgeois, à la découverte de ses vins et crémants rosés exquis. Élaborés à partir des raisins les plus fins de la région, ces vins et crémants offrent une expérience gustative incomparable qui convient parfaitement aux agréables soirées d’été. La riche tradition viticole impose des règles strictes aux viticulteurs et aux caves en matière de qualité et de processus de production. Les vins rosés luxembour-

geois enthousiasment par leur fraîcheur, leur fruité et leur élégance, tandis que les crémants rosés offrent un équilibre harmonieux entre vivacité pétillante et finesse délicate. Savourez des moments inoubliables de plaisir et de convivialité tout en profitant de l’atmosphère estivale du Luxembourg. Pique-nique dans un vignoble pittoresque, barbecue entre amis ou dîner romantique en tête-à-tête, nos vins rosés et nos crémants rosés luxembourgeois sont parfaits pour toutes les occasions.

Allez voir les viticulteurs au domaine, faites l’expérience des nombreuses fêtes du vin le long de la Moselle et explorez toute la diversité de la culture viticole luxembourgeoise. Nous vous invitons à profiter de l’été avec des produits de première qualité et à vivre des moments de plaisir inoubliables. Alors, santé et vive l’été ! VO U S T R O U V ER E Z L A L I S T E D E S V I T I C U LT E U R S E T DES FÊTES DU VIN SUR VINS-CREMANTS.LU

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LIFESTYLE


BUSINESS

TO BYOB OR NOT TO BYOB ? BYOB, pour « Bring Your Own Bottle », à traduire littéralement par « apporter votre propre bouteille » est plus connu en Europe sous le terme de droit de bouchon. Dans un secteur en mutation depuis la crise COVID, cette pratique trouve-t-elle un nouvel écho à Luxembourg pour attirer une clientèle qui peine à retrouver le chemin des restaurants ?

TEXTE MARION FINZI

L

e terme « droit de bouchon » remonte au XVIIIe siècle ; il était alors coutume que l’aubergiste demande une contrepartie financière à ses clients pour le vin apporté bu pendant le dîner. Ce montant était fixé en fonction du nombre de bouchons qu’il ramassait sur les tables à la fin du repas. De l’autre côté de l’Atlantique, le concept de BYOB s’est répandu aux États-Unis dans les années 70. D’abord mis en place par les restaurateurs sans licence d’alcool pour permettre à leurs clients de boire un verre de vin en mangeant, il s’est étendu à tous les restaurants soucieux de devenir plus attractifs. Petit à petit, le concept est entré dans les salles de restaurant en France et en Allemagne, à Berlin notamment, qui compte beaucoup de restaurants BYOB sans aucune contrepartie financière. À Paris, des restaurateurs ont adapté ce concept en proposant leur cave à prix caviste. Cette offre est la garantie, pour eux, d’écouler leurs bouteilles et pour le client, de bénéficier des conseils du sommelier de la maison tout en payant une belle bouteille à prix raisonnable. Quand on sait qu’en restaurant, une bouteille de vin est facturée deux

à trois fois son prix, et compte tenu de l’inflation grandissante ces derniers mois, cette pratique ne peut qu’intéresser les clients amateurs de vin à table. Ce phénomène est d’ailleurs gagnant-gagnant pour le restaurateur, car ce qu’il « perd » sur sa marge est souvent récupéré par une expérience prolongée à table. L’autre avantage certain du BYOB ? On peut repartir chez soi avec sa bouteille entamée sans se sentir obligé de la terminer sur place. Argument qui fait mouche, car on le sait, boire ou conduire, il faut choisir !

E T L E LU X E M B O U R G DA N S TO U T Ç A ? Au Luxembourg, ce concept peine à se faire une place. La Mirabelle, institution de la capitale située sur la Place d’Argent, a été le précurseur en la matière en l’instaurant à son ouverture il y a plus de 30 ans. « Le droit est de 25 euros par bouteille, midi et soir, tous les jours », précise Yoann Ansel, le sommelier du restaurant. « Nous comptons en moyenne une dizaine de droit de bouchon par semaine. La pratique est constante depuis plusieurs années, le bouche-à-oreille fonctionne bien et les clients viennent maintenant naturellement avec leurs bouteilles », explique le sommelier.

« NOUS COMPTONS EN M OYENNE U NE DIZAINE DE DROIT D E B O U C H O N PA R S E M A I N E . » YOANN ANSEL

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BUSINESS

« LA DEMANDE D’UN DROIT D E B O U C H O N M ’AVA I T É T É FA I T E P LU S I E U R S F O I S PA R DES CLIENTS RÉGULIERS Q U I S O U H A I TA I E N T APPORTER UNE BELLE B O U T E I L L E D E L E U R C AV E JULIEN LUCAS PERSONNELLE. »

Certains récalcitrants à cette pratique brandissent l’argument que la cave des restaurants doit être partie intégrante de l’expérience gastronomique proposée par un restaurant. « Le rôle du sommelier n’est pas moindre avec ce droit de bouchon, bien au contraire ; il reste l’ouverture des bouteilles, le carafage, le changement de verre à chaque bouteille et nous prodiguons des conseils quant à la dégustation, même sur les bouteilles qui ne viennent pas de notre cave » précise Yoann de la Mirabelle. Le restaurant italien Vinissimo propose lui aussi un droit de bouchon de 20 euros pour déguster sur place une bouteille achetée au sein de leur sublime cave. Kichenek, restaurant libanais à Limpertsberg, ainsi que Le Riad, restaurant marocain, pratiquent aussi le BYOB, sans contrepartie financière.

U N É TO I L É S E M E T AU D R O I T D E B O U C H O N Depuis le mois de mars de cette année, le chef étoilé Julien Lucas (une Étoile au Guide Michelin), applique un droit de bouchon de 30 euros par bouteille, le mercredi soir uniquement ainsi que sur demande spéciale

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(mariage, business). Après un temps de réflexion, le chef a réalisé qu’un changement de mentalités était nécessaire. « Je me rends bien compte que venir manger chez nous a un certain coût. La demande d’un droit de bouchon m’avait été faite plusieurs fois par des clients réguliers qui souhaitaient apporter une belle bouteille de leur cave personnelle. Et quand j’ai vu que le chef Yannick Alléno le pratiquait un soir par semaine dans son restaurant à Paris (Pavyllon, 1 Étoile Michelin, ndlr), cela a fini de me convaincre ! ». Après deux mois de pratique de ce droit de bouchon, le chef Lucas est plus que satisfait. « Cela prend petit à petit. Les clients sont très heureux et réceptifs à cette offre. Nous avons même récemment validé l’organisation d’un mariage avec un droit de bouchon sur toutes les boissons, pour le plus grand plaisir du jeune marié qui voulait à tout prix déboucher de belles bouteilles de sa cave privée ! ». Apporter ou non sa propre bouteille doit dans tous les cas s’accompagner d’une consommation d’alcool raisonnable au risque de nuire à sa santé. Trinquons (modérément) à ces évolutions !

LE SAVIEZ-VO U S ? Seuls les restaurateurs disposant d’une licence de cabaretage peuvent établir un droit de bouchon. Pour ceux qui n’en ont pas, ils peuvent autoriser leur clientèle à venir avec leurs propres bouteilles, sans demander de contrepartie financière. Les clients doivent alors veiller à amener leur ticket de caisse qui servira de preuve en cas de contrôle.


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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

D AV I D L E N Z

H Y PER R É A LISM E ET HUM A NI T É Dans le cadre du programme « Arts in Embassies » initié par l’ambassade des États-Unis, le portraitiste David Lenz, originaire de Milwaukee, s’est rendu au Grand-Duché au mois de mars et a offert à l’ambassade un cadeau très spécial.

TEXT CHAREL HEINEN

L

’ambassade des États-Unis, située dans le Limpertsberg, abrite depuis peu dans sa bibliothèque une œuvre d’art exceptionnelle de renommée internationale. Le tableau représente un petit garçon à lunettes vêtu d’une salopette, qui pose devant les vertes prairies d’une vallée et qui regarde avec curiosité vers le spectateur. Le soleil, entouré d’un halo, enveloppe le paysage d’une lumière magique. On a du mal à croire que cette image de quelques mètres carrés n’est pas une photographie, mais bien une huile sur toile.

P LU S N E T Q U E L A R É A L I T É Il faut vraiment observer de près les tableaux de David Lenz pour se rendre compte qu’il s’agit bien de peintures, pour percevoir les coups de pinceau et les fines touches, placées avec précision, qui composent les paysages de collines verdoyantes et les personnes au premier plan, dont les regards vous scrutent avec tant d’intensité, comme s’ils pouvaient vous adresser la parole à tout moment. Lenz appartient à l’école de l’hyperréalisme, un courant artistique né aux États-Unis à la fin des années 1960. Contrairement à la tendance du photoréalisme qui lui est apparentée, la peinture hyperréaliste ne se contente pas d’une représentation aussi authentique que possible de la réalité : elle cherche à l’exagérer et ainsi à créer une « réalité exacerbée ». Les œuvres d’art de l’hyperréalisme renferment donc un niveau symbolique plus profond.

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P O R T R A I T D ’A R T I S T E

« J ’A I T O U J O U R S É T É PROCHE DES M ARGINAUX . » DAV I D L E N Z

U N E LU EU R D ’ E S P O I R L’artiste explique en ces mots la lumière surnaturelle qui domine ainsi dans presque toutes ses œuvres : « La lumière est transcendante. Elle représente la présence divine sur terre, qui remplit tout. C’est loin d’être une métaphore nouvelle, je m’inspire de l’Hudson River School, un mouvement du XIXe siècle que mon père appréciait déjà beaucoup. » Le garçon sur le tableau de l’ambassade est le fils de l’artiste, né porteur de la trisomie 21. Dans « Sam and the Perfect World », le titre du tableau, la lumière n’est cependant pas seulement un choix esthétique, c’est aussi un symbole d’espoir et de soutien invisible mais tangible à ceux qui ne sont souvent perçus que comme des marginaux. David Lenz n’a pas attendu la naissance de son fils pour se pencher sur le thème des groupes sociaux marginalisés, comme dans ses portraits de producteurs laitiers du Wisconsin. « J’ai toujours été proche des marginaux », confiet-il en souriant. « Et je veux continuer à faire des portraits de personnes handicapées et à les diffuser dans des endroits où ils seront visibles du plus grand nombre. »

AU - D E L À D E L A TO I L E Son engagement va encore plus loin que le choix de ses sujets artistiques. Ainsi, lors de son séjour au Luxembourg, David Lenz a rendu visite à la Coopération Wilz, organisé un atelier artistique avec l’APEMH et donné des conférences sur le thème de l’inclusion dans l’art au Trifolion d’Echternach et au Lycée Aline Mayrisch. Il a également été l’invité d’honneur d’un vernissage de l’artiste Tom Wagener, atteint de trisomie 21. Nul doute que David Lenz est un talent artistique d’exception au niveau mondial, tant par ses compétences de peintre exceptionnelles que par son engagement social. Sa visite au Luxembourg souligne non seulement l’importance des programmes d’échanges culturels internationaux, mais elle montre également comment l’art peut être un excellent moyen de promouvoir l’inclusion sociale et la compréhension.

DAV I D M L E N Z . C O M

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R E S TAU R A N T D E S I G N

L’IN V I TAT ION AU VOYAGE Un peu d’Orient, d’Asie et de Méditerranée dans les assiettes, beaucoup d’Inde et d’Afrique dans les yeux : c’est à une dizaine de kilomètres au sud de Luxembourg que la découverte commence.

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R E S TAU R A N T D E S I G N

C E T A N C I E N B ÂT I M E N T OFFRE UN IMMENSE E S PAC E C H A L EU R EU X & CONVIVIAL À L A DÉCO PENSÉE JUSQUE DANS L E S M O I N D R E S D É TA I L S .

TEXTE MARIE TISSIER PHOTOS RAMUNAS ASTRAUSK AS

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epuis son ouverture fin 2017, le restaurant Naga, repris en 2023 par le groupe Concept&Partners, n’a eu de cesse d’en mettre plein les yeux et les papilles à ses visiteurs. Un mot d’ordre : qualité. De l’accueil, de la cuisine et aussi, et sans conteste, du cadre. Derrière les murs d’une sobre maison grise, c’est l’émerveillement qui attend le novice. Cet ancien bâtiment de Mondercange, totalement réhabilité, offre un immense espace chaleureux et convivial à la déco pensée jusque dans les moindres détails.

Sur le côté droit, six box, autant de petits refuges intimistes, ornés chacun d’un majestueux portrait tribal africain en noir et blanc — autres perçants portraits de Mario Gerth — renferment des tables de quatre personnes. Veillant sur les cuisines, et se reflétant à l’envi sur le marbre noir pailleté d’or de l’immense bar de près de 14 mètres de long, d’autres grands portraits tribaux, dessins en couleur cette fois, nous rappellent la dimension ethnique des lieux dès l’entrée du Naga.

DES AMBIANCES DIFFÉRENTES AMBIANCE ETHNIQUE Ethnique : voilà ce qui définit au premier coup d’œil la lumineuse et spacieuse salle principale. Des matières naturelles, tables en bois, chaises en rotin, coussins duveteux sur les banquettes, quelques fleurs séchées dans les vases, mettent immédiatement dans l’ambiance… L’immense salle est cloisonnée en son milieu par de vaporeux rideaux de lin blanc qui procurent cette sensation d’intimité tout en laissant l’endroit totalement aéré.

DES PORTRAITS GÉANTS Sur les murs de gauche, après l’un des immenses et impressionnants portraits « Gangadas Baba », issu de la série The Holy Men du photographe allemand Mario Gerth, des petits portraits en noir et blanc encadrés de bois brut vous font vous évader en Inde.

Et puis, une petite salle plus à l’écart nous transporte dans la jungle. Cet espace rempli de fauteuils et de tables hautes propose une ambiance plus tropicale, avec un plafond végétal et des statuettes thaïlandaises. Au fond, trois photos en noir et blanc rappellent que les lieux furent un jour, le Haff Weirig. À l’étage, une ambiance plus contemporaine et sexy s’affiche avec de nombreuses représentations sensuelles et artistiques de femmes, grands formats en couleur et en noir et blanc. Aux 160 couverts de l’intérieur s’ajoute la centaine de l’extérieur. Car le Naga est aussi connu pour sa grande et conviviale terrasse, au calme et au soleil, parsemée de végétation, de lanternes, de bacs de fleurs, de suspensions lumineuses en osier… Quelle destination choisirez-vous ?

N AGA 1 5 , R U E D E L I M PAC H L-3 9 3 2 M O N D ER C A N G E NAGA-DINING.LU CO NCEP TPAR TNERS . LU

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DESIGN

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DESIGN

DESIGN

DIOR EN VOÛ T E V EN ISE De somptueux lustres et une myriade de miroirs et de fleurs, c’est le décor qu’offre la salle de bal de l’Arsenale Vecchio à Venise, où Dior a organisé un dîner de gala le 20 avril dans le cadre de la Biennale 2024. Sous la direction créative de Cordelia de Castellane, l’espace historique s’est transformé en une œuvre d’art totale et immersive, donnant l’impression de plonger dans un tableau baroque.

TEXTE CHAREL HEINEN PHOTOS DIOR

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e dîner de charité a été organisé dans un vaste salon à la décoration impressionnante imaginée par Cordelia de Castellane, directrice artistique de Dior Maison. Sur les tables, entre des vases en verre de Murano et d’opulentes compositions florales et végétales, étaient disséminées de petites miniatures des symboles incontournables de la ville, réalisées spécialement par des artisans vénitiens. Parmi elles, le pont du Rialto bien sûr, le campanile de la place Saint-Marc et de nombreuses petites gondoles qui flottaient sur des nappes décorées de motifs arlequins. Les murs étaient recouverts d’un tissu velouté, tandis qu’une multitude de bougies ainsi que de majestueux chandeliers créaient une atmosphère aux accents magiques. « Concevoir une table, c’est comme écrire une lettre d’amour ou rêver d’un voyage lointain », a confié Cordelia de Castellane à VOGUE. « C’est presque comme peindre un tableau ou maquiller un beau visage : une touche de rouge à lèvres, une touche de blush, une goutte de parfum, juste pour sublimer sa beauté. » Les bénéfices de la soirée, à laquelle ont assisté de nombreux artistes et célébrités, serviront à financer les travaux de rénovation de la Porta Magna de l’arsenal et du musée Ca’ d’Oro, l’un des plus beaux bâtiments gothiques de la ville.

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TA B L E D E S I G N

LISA JUNIUS

QUA ND L’A RT S’IN V I T E À TA BLE Se perdre dans un océan de bleu tout en mangeant un bon dîner ? C’est dorénavant possible grâce à l’univers floral et cosmique de l’artiste luxembourgeoise Lisa Junius décliné en vaisselle.

TEXTE MARION FINZI PHOTOS ENIA HAECK

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uand Creutz & Partners lui a demandé de créer de la vaisselle pour un dîner, dans le cadre de leur projet Creutz (&) Friends, Lisa Junius s’est lancée avec joie dans cette nouvelle aventure. Le résultat ? Un ensemble dépareillé d’assiettes petites et grandes et de verres en céramique bleu et blanc, orné de fleurs, de spirales ou d’étoiles. « J’adore ramener de la vaisselle de mes voyages, du Maroc ou du Mexique, souvent faite à la main. Chez moi, mes tables sont souvent dépareillées ! » En créant ses assiettes en céramique, elle a souhaité un résultat qui ne soit pas lisse et net. « Ce que j’aime dans les objets faits à la main, c’est qu’ils ne se ressemblent jamais. » Les verres, qui rappellent des bolées à cidre, sont de différentes tailles. « Eau, vin, à vous de voir ce que vous voulez y mettre ». Le sublime saladier bleu et blanc invite à préparer une salade de tomates multicolores, burrata et basilic, pour un visuel qui donne l’eau à la bouche. Certaines assiettes ont une finition à moitié brute et à moitié émaillée, donnant un toucher à la fois granuleux et lisse. Cuites à haute température, il n’y a aucun risque que les motifs s’effacent ou que la nourriture laisse des traces. « Elles passent même au lave-vaisselle ! » Des objets d’art vivants donc. Vos repas estivaux s’annoncent fleuris et couleur bleu océan, ils seront surtout succulents, car quand le beau s’allie au bon, il n’y a rien de plus savoureux.

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I L E S T P O S S I B L E D ’AC H E T ER S E S C R É AT I O N S V I A S O N S I T E O U S U R R EN D E ZVO U S À S O N AT EL I ER D E D I F F ER DA N G E ( AU S E I N D U 1 5 3 5 ° C R E AT I V E H U B) . LISAJUNIUS.BIGCARTEL.COM

@LISAJUNIUS


P U B L I R E P O R TAG E

L E J O Y A U C A C H É D E L’ H Ô T E L L E P L A C E D ’ A R M E S

LE 18 BA R Offrez-vous du luxe : Le 18 Bar lance le Afternoon Tea et des cocktails exclusifs.

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a grande nouveauté ? Le Afternoon Tea à l’anglaise, servi de 16h à 18h sur une terrasse discrète, loin de l’agitation urbaine, offrant un cadre paisible pour les après-midis. Entre thés fins Dammann Frères et assortiments sucrés-salés faits maison, ce rendezvous promet une échappée belle dans l’un des lieux les plus charmants de la ville. Le 18 Bar invite ainsi à des moments de partage et de plaisir, du déjeuner rapide et raffiné jusqu’au digestif intime, célébrant chaque instant avec une touche de distinction.

C O C K TA I L S A R T I S T I Q U E S Cette enclave élégante fusionne tradition hôtelière et innovation créative sous la houlette d’Ayrton Mongenie. Son concept unique, CANVAS, marie art et mixologie : chaque cocktail, tel le pétillant Vincent Van Gogh ou le Picasso épicé, porte le nom de son peintre inspirateur. Mais l’innovation ne s’arrête pas là.

SOIRÉES MARTINI Chaque premier jeudi du mois, le bar se transforme pour une soirée « Shades of Martini », où des martinis colorés rencontrent des mets saisonniers raffinés.

H O T E L- L E P L AC E DA R M E S . C O M @LE18BAR +352 27 47 37 411

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M U S T H AV E S

LE COFFEE CORNER

U N E OA SIS DE C A FÉ À L A M A ISON La tendance des coffee corners ne cesse de prendre de l’ampleur et d’enthousiasmer les baristas amateurs, mais aussi les blogueurs lifestyle et les férus d’équipement de la maison. Les réseaux sociaux et les magazines d’art de vivre regorgent d’images inspirantes et de créations originales qui invitent à reproduire ces coffee corners chez soi. Voici six étapes et conseils simples pour aménager au mieux votre oasis de café à domicile.

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C HO I SI R L’ENDROIT IDÉAL

Où dégustez-vous votre café habituellement ? Peutêtre dans la chambre à coucher, pour ne pas perdre de temps le matin ? Dans le salon, à côté de la bibliothèque ? Ou pourquoi pas dans un espace dédié juste à côté de la porte donnant sur le jardin, pratique pour les journées ensoleillées ? Si vous n’arrivez pas à vous décider, aucun problème ! Un chariot mobile sera l’option idéale pour aménager votre bar à café de manière polyvalente et l’utiliser où bon vous semble dans la maison.

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CH O IS IR L A B O N N E MACH IN E À CA FÉ

Le charme de l’Italie avec un bar à expresso ou l’ambiance animée d’un café parisien, à vous de choisir la machine qui donnera le ton à votre coffee corner. Quel est le type de café qui vous correspond ? C’est ce qui va déterminer le choix de votre machine : porte-filtre, café filtre ou appareil polyvalent comme la machine à café entièrement automatique.

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DÉCO U VRIR DES VA RIÉTÉS DE CA FÉ

Tout comme votre coffee corner, votre café peut refléter votre personnalité jusque dans les petits détails. Qu’il s’agisse de mélanges robusta pour un expresso corsé ou de cafés d’origine unique pour un profil gustatif d’exception, prenez le temps d’explorer vos préférences.

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O P TIMISER L’ESPACE

La star de votre coffee corner, c’est bien sûr la machine à café. Tout doit être disposé autour d’elle. Des étagères murales ou des crochets vous permettront de ranger tasses et accessoires. Les éléments doivent être à la fois esthétiques et fonctionnels, afin de mettre en valeur l’aspect visuel de votre coin café tout en misant sur l’aspect pratique.

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O RGA N IS ER L ES ACCESSO IRES

Les ingrédients importants comme les grains de café, le sucre ou les petits biscuits doivent être rangés à portée de main dans des récipients élégants et hermétiques. C’est non seulement très pratique, mais cela permet également de conserver les arômes plus longtemps.

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DÉCO RER AVEC STY L E

Il va de soi qu’un coin café personnalisé doit miser sur le beau et l’élégant. Décoration vintage, minimaliste et moderne, style industriel robuste ou mélange chic de contemporain et de traditionnel : à vous de décider de l’esthétique qui convient le mieux à votre coffee corner.


M U S T H AV E S

UN SUCRIER

U N B AC À M A R C D E C A F É

U N E C LO C H E À GÂT E AU X

N’oubliez pas le sucrier ! Dans sa collection Rakstone-Krush, RAK propose un très joli modèle accompagné d’une soucoupe assortie. 26,37 €

Si vous optez pour une machine à porte-filtre, il vous faudra aussi vous équiper d’un bac à marc de café par exemple de Barista Essentials. 34,95 €

La cloche à gâteaux Mattina d’Alessi au design italien élégant permet de conser ver plus longtemps la fraîcheur de vos tartes et cakes. 145,00 €

U N E É TAG È R E B A R I S TA

U N VA S E

U N E M AC H I N E À C A F É

Pour ranger judicieusement les tamis, tampers et autres accessoires, Flate propose une solution complète avec l’étagère Barista. 149,00 €

Donnez un peu de vie à votre coin café avec des fleurs ou des plantes décoratives. Un classique du design moderne : le Ruutu d’Iittala. 159,90 €

Pour les amateurs de café, rien ne vaut une machine à porte-filtre. La GAGGIA Classic Evo allie un design classique à une technologie de pointe. 479,00 €

D E S TA S S E S

DES GRAINS DE CAFÉ

U N P OT À C A F É

Le « mug » signé Le Creuset est tout simplement un classique intemporel. D’une qualité exceptionnelle et disponible dans toutes les couleurs imaginables ! 17,00 €

Il existe dans notre pays quelques torréfacteurs qui proposent des spécialités uniques, comme la nouvelle variété Bombe Abore de Jolt Coffee Roasters. 14,00 €

Le pot à café en acier inoxydable noir de Silberthal s’intègre dans presque toutes les ambiances et offre un calendrier réglable intégré. 26,95 €

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AU JARDIN

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AU JARDIN

WËLLPL ANZESOM LËTZEBUERG

DES FLEU R S POU R PLUS DE DI V ER SI T É La centaurée jacée, l’achillée millefeuille ou la marguerite commune ne sont que quelques-unes des nombreuses espèces de plantes indigènes qui poussent à l’état sauvage au Luxembourg. Elles sont une source de nourriture et un habitat indispensable pour tout ce qui bourdonne et constituent un élément important de l’écosystème des prairies.

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL PHOTOS SICONA

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our lutter contre le recul de la biodiversité, le syndicat intercommunal pour la conservation de la nature SICONA a lancé le projet « Wëllplanzesom Lëtzebuerg », en collaboration avec le Musée national d’histoire naturelle du Luxembourg et d’autres partenaires. Une initiative précieuse pour insuffler plus de diversité et de vie aux espaces privés, publics et commerciaux. En 2018, le projet de production de semences locales de plantes sauvages a été lancé au Luxembourg, financé par le Ministère de l’Environnement, du Climat et de la Biodiversité.

L E C YC L E D E S S E M E N C E S Avant de débuter une démarche de multiplication de semences, il faut se procurer les semences de base des plantes sauvages souhaitées. Celles-ci sont récoltées manuellement dans la nature par les botanistes du SICONA et des stations biologiques des trois parcs naturels luxembourgeois. Les graines sont séchées, semées par quatre horticulteurs et cultivées en jeunes plants. Ceux-ci arrivent ensuite dans les champs des producteurs, où ils fleurissent à leur tour et forment des graines. Lorsque les plantes sont à maturité, leurs graines sont récoltées, séchées et battues, avant d’être envoyées au partenaire du projet, Rieger-Hofmann GmbH en Allemagne. Cette entreprise familiale spécialisée dans les semences de plantes sauvages nettoie et stocke les récoltes avant de composer les mélanges de semences pour le Luxembourg.

WË LLPL A NZE S OM LË T ZE B U E RG À l’heure actuelle, environ 70 herbes et graminées indigènes sont cultivées par 16 entreprises sur une dizaine d’hectares au Luxembourg. L’un des critères importants de l’initiative repose sur le mode de culture biologique obligatoire, sans utilisation de pesticides ni d’engrais synthétiques. Les mauvaises herbes sont éliminées par des moyens mécaniques : plus coûteux pour l’agriculteur, mais plus respectueux de l’environnement. Des machines agricoles spéciales aident les producteurs dans ces travaux des champs fastidieux. L’ensemble du processus de culture des plantes sauvages est effectué selon une certification correspondante avec le label de qualité « Wëllplanzesom Lëtzebuerg ». Les producteurs, horticulteurs et distributeurs de semences de plantes sauvages luxembourgeoises doivent respecter les dispositions du règlement, notamment en ce qui concerne l’origine régionale, les exigences de qualité, la culture et la production des semences. Les critères à remplir sont vérifiés par un organisme de contrôle indépendant.

M É L A N G E S LU X E M B O U R G EO I S Les mélanges de semences se distinguent par la composition des espèces indigènes et donc par leurs domaines d’application, notamment en matière de durée de vie des peuplements, ainsi que par l’utilisation et l’entretien ultérieurs. Il existe ainsi des mélanges destinés aux zones d’habitation et d’autres aux surfaces agricoles.

U N E I N I T I AT I V E PRÉCIEUSE POUR INSUFFLER PLUS DE DIVERSITÉ ET D E V I E AU X E S PAC E S PRIVÉS, PUBLICS E T COMMERCIAUX .

P LU S D ’ I N F O R M AT I O N S WELLPLANZEN.LU

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À L A LOUPE

L E PLUS A NCI EN

L A BEL BIO

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

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ans les numéros précédents, nous avons examiné de plus près les labels EU-Bio et Bio LËTZEBUERG. Penchons-nous à présent sur le plus ancien des labels bio : Demeter.

P LU S Q U E D U B I O

U N E ÉC O N O M I E C I R C U L A I R E V I VA N T E

• Pour respecter le cahier des charges Demeter, il faut

Le sceau orange et vert représente une agriculture biodynamique qui met l’accent sur une économie circulaire vivante et un travail en harmonie avec la nature. Ce mode d’exploitation trouve ses origines en 1924 après une série de conférences sur l’agriculture pratique et holistique. Ce cours, dispensé par le fondateur autrichien de l’anthroposophie Rudolf Steiner, a ouvert la voie au développement de l’agriculture biodynamique, qui fête aujourd’hui son centenaire. Il existe aujourd’hui des exploitations certifiées Demeter dans près de 80 pays, répartis sur tous les continents. La première ferme biodynamique au Luxembourg a été fondée en 1980 à Hüpperdingen et appartient à la famille Schanck. On compte désormais treize exploitations Demeter luxembourgeoises dans les domaines de l’agriculture, de l’horticulture, de l’arboriculture et de l’apiculture, ainsi que cinq entreprises de transformation certifiées Demeter dans le pays. Les exploitations Demeter sont contrôlées une fois par an, en même temps que le contrôle bio global, par un organisme indépendant et reconnu par l’État.

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Le plus ancien des labels bio est aussi le plus strict et va au-delà des normes biologiques classiques. Voici, à titre d’exemple, quelques-unes des directives de Demeter :

soit élever ses propres animaux, soit coopérer avec une exploitation d’élevage pour pouvoir travailler dans le sens de l’économie circulaire. • Les aliments pour animaux doivent être produits à 100 % de manière biologique, dont au moins 70 % en qualité Demeter. En outre, au moins 50 % doivent provenir de l’exploitation elle-même ou d’une exploitation en coopération. • Les animaux doivent être élevés conformément aux besoins de leur espèce et leur apparence ne doit pas être modifiée. L’écornage des bovins ou la coupe des ailes des poulets, par exemple, sont interdits. • Des préparations biodynamiques à base d’herbes, de minéraux et de bouse de vache sont utilisées comme protection naturelle des plantes ou comme engrais. • Seuls quelques additifs et auxiliaires de fabrication indispensables sont autorisés dans la transformation des produits.


votre conversation avec vos convives. Vous souhaitez savoir quelles recettes vous pouvez préparer avec les ingrédients restant dans votre réfrigérateur ? Via l’appli, c’est parfaitement possible. Sans oublier les taques de cuisson avec hotte intégrée, un must pour les cuisines épurées.

DES INNOVATIONS QUI FACILITENT LA VIE

Êtes-vous plutôt food lover, easy life lover ou design lover ? La cuisine idéale est différente pour chacun et il en va de même pour les appareils qui la composent. D’aucuns recherchent les performances culinaires, certains misent sur un design élégant, tandis que pour d’autres, une cuisine Miele n’a qu’une seule mission : leur simplifier la vie ! Nous avons tous notre propre vision de ce qui est ou devrait être la « cuisine idéale ». Vous êtes un véritable foodie et/ ou un chef amateur passionné ? Auquel cas, il y a de fortes chances que vos priorités diffèrent fortement de celles d’autres personnes moins tentées par l’expérience culinaire ou moins confiantes et qui, après une longue journée de travail, n’ont qu’une seule envie : s’attabler et manger au plus vite. De préférence un plat savoureux, équilibré et sain, cela va sans dire. Ou bien donnez-vous la priorité à l’innovation et au design ? D’autant qu’aujourd’hui, la cuisine est devenue la pièce maîtresse de notre espace de vie. Chez Miele, nous sommes conscients de ces différences et nous proposons les fonctionnalités qui correspondent aux attentes de chacun(e). C’est pourquoi nous faisons la distinction entre « food lover », « design lover » et « easy life lover ».

REPOUSSER LES LIMITES DE LA CUISINE Les food lovers sont parfaitement au fait des nouvelles technologies de cuisson utilisées par les grands chefs. Des technologies que Miele est souvent le premier à faire entrer dans les cuisines familiales. Comme, par exemple, l’indispensable thermosonde qui, dans les nouveaux fours (à vapeur), mesure la température à coeur d’une pièce de viande ou de poisson. Quant au four à vapeur combiné, il garantit des préparations croustillantes à l’extérieur et délicieusement juteuses à l’intérieur. Cerise sur le gâteau : cette méthode de cuisson permet de conserver jusqu’à 50 % de vitamines et de minéraux en plus. Les food lovers qui aiment impressionner des grandes tablées grâce à des recettes ambitieuses,

Envie de suivre un atelier culinaire ?

apprécient particulièrement les taques avec zones de cuisson PowerFlex. Celles-ci adaptent la surface de chauffe à la taille du récipient utilisé. Pour cette catégorie d’utilisateurs, Miele a prévu un assistant personnel hautement qualifié, pour une cuisine digne d’un professionnel.

LUXE, DESIGN & FONCTIONNALITÉ OU ÉLÉGANCE FONCTIONNELLE Spécialement conçus pour les design lover, les nouveaux appareils noirs mats élégants, introduits pour le 125e anniversaire de Miele constituent une extension de la gamme ArtLine et s’intègrent parfaitement au design intemporel de votre cuisine. Grâce à des caractéristiques signature telles que des portes sans poignées, des écrans tactiles, ces appareils complètent à ravir l’élégance épurée de votre cuisine. S’ajoutent également à cette gamme noir obsidien mat, les nouvelles tables de cuisson MattFinish avec un verre céramique innovant Eurokera qui offre 80% de protection contre les rayures et les traces de doigts. Ces nouvelles plaques de cuisson où les indicateurs de commande en blanc apportent un aspect extrêmement raffiné et minimaliste, ont été primées plusieurs fois par l’iF Design Award l’un des prix les plus prestigieux au monde apprécié des amoureux du design. Ce design s’accorde parfaitement avec les technologies de pointe et les fonctionnalités étonnantes. Telles que, par exemple, la très pratique fonction Foodview qui, grâce à une caméra intégrée, vous permet de surveiller la cuisson de votre plat et de régler les fonctions du four si nécessaire. Grâce à cette fonction, vous pouvez surveiller votre four à tout moment, sans devoir interrompre

La plupart des préparations sont en réalité des plats que l’on peut qualifier de « simples ». Un easy life lover préfère de loin consacrer son temps libre à des choses plus agréables que de passer des heures dans sa cuisine. Si vous vous sentez concerné(e), les fours à vapeur combinés de Miele sont à découvrir absolument. Ils vous permettent de cuire simultanément trois ingrédients différents. Songez à du poisson, des légumes et des pommes de terre. Grâce à la fonction Mix&Match, vous concoctez un repas sain en 30 minutes, sans que votre présence soit requise dans la cuisine. Qui plus est, il n’est plus nécessaire de nettoyer le four après l’avoir utilisé. Les fours autonettoyants Miele font le travail à votre place, et ce de manière totalement hygiénique. Les taques à induction équipées de la technologie TempControl facilitent grandement la vie. Cette fonction permet de maintenir la température constante et d’éviter que vos repas ne brûlent. Même si vos enfants ou vos convives accaparent votre attention, vous ne serez jamais pris(e)au dépourvu.

DU PACK ENTREE DE GAMME AU PACK PREMIUM En plus de satisfaire à ces trois priorités culinaires, Miele propose pour chacune d’entre elles différents packs d’appareils. A commencer par « le pack entrée de gamme », des appareils de qualité à un prix abordable. Viennent ensuite « le pack des appareils les plus populaires » et « le pack premium ». Miele se contente toutefois de faire des suggestions. Car personne ne sait mieux que vous déterminer les équipements dont vous avez besoin dans votre cuisine. N’hésitez pas à les découvrir dans le Miele Experience Center à Gasperich ou chez les partenaires électriciens et cuisinistes agréés par Miele.

OFFRES MIELE À NE PAS MANQUER Une garantie de 10 ans offerte à l’achat d’une taque de cuisson avec hotte intégrée. Informations à votre domicile pour vos appareils récemment installés, extension de garantie 125 semaines ou 125 mois, démonstration culinaire offerte pour vivre une expérience inoubliable avec Miele. Découvrez toutes les promotions et toutes les conditions sur www.miele.lu.


GREEN KITCHEN

BIOPLASTIQUE

U N E A LT ER NAT I V E PA S SI V ERT E C’est indéniable : la fabrication de plastique à partir de plantes représente une solide performance en termes de technique et d’innovation. Mais l’on est en droit de se demander si cette évolution est vraiment la solution au problème des déchets plastiques, car ce bioplastique réserve lui-même bien des surprises.

TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

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remière surprise lorsque l’on s’intéresse au bioplastique : le choix des matières premières. En effet, le bioplastique peut être fabriqué aussi bien à partir de matières premières renouvelables comme le maïs, la canne à sucre ou la cellulose qu’à partir de la ressource épuisable qu’est le pétrole. En outre, il ne doit pas nécessairement être biodégradable. Il peut posséder de nombreuses caractéristiques, et notamment être • à base de pétrole et biodégradable ou • biosourcé et biodégradable ou compostable, ou encore • biosourcé et non biodégradable.

B I O, M A I S PA S V R A I M E N T Avec cette alternative au plastique, il ne faut pas confondre la signification de « bio » avec celle du « bio » de nos rayons alimentaires. Ce préfixe n’a rien à voir avec le mode de culture de ses matières premières, et encore moins avec une quelconque origine régionale. « Bio » se réfère ici aux plantes utiles en tant que matière première organique. En règle générale, leur culture n’est pas biologique et nécessite l’utilisation de pesticides et d’engrais synthétiques. Même si ces plantes ne sont pas cultivées pour la consommation mais pour l’industrie, la question de la concurrence des surfaces demeure cruciale. En effet, les sols fertiles se font rares et les deux types de plantes, industrielles et agricoles, nécessitent les mêmes conditions de culture.

FIN DE VIE DU BIOPL ASTIQUE Lorsque le sac en bioplastique a fait son temps, arrive alors la surprise suivante. Le bioplastique peut être biodégradable ou/et compostable, mais

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seulement dans des conditions de laboratoire. Un sac en bioplastique ne peut pas encore rivaliser avec les performances de compostage des déchets de cuisine. Certes, il se décompose, mais plus lentement, et il ne peut pas faire office d’engrais une fois composté, contrairement aux autres déchets biologiques. Le bioplastique finit ainsi sa course avec les déchets résiduels et donc dans les usines d’incinération. Si ces emballages alternatifs s’égarent dans les installations de compostage, ils doivent être triés et incinérés car ils sont considérés comme un facteur perturbateur.

UNE APPROCHE BALBUTIANTE Le recyclage à grande échelle n’est pas non plus pratiqué pour les bioplastiques à l’heure actuelle. Les installations de tri dans les usines de traitement des déchets ne peuvent pas encore reconnaître et trier les différents types de bioplastiques. Et sans tri, pas de recyclage. De plus, les techniques actuelles de recyclage des bioplastiques ne sont pas encore bien au point. En termes d’économie circulaire, l’alternative biologique au plastique n’en est donc qu’à ses débuts, contrairement au plastique traditionnel qui, grâce au recyclage, circule beaucoup plus longtemps. Pour être considéré comme une véritable alternative, il faut à la fois des solutions pour la culture durable des matières premières biologiques et pour l’élimination et le recyclage du bioplastique. Celui-ci pourra alors devenir une solution partielle dans les domaines où il est irremplaçable. Mais la meilleure solution, la plus respectueuse de l’environnement, reste l’utilisation de plastique existant qui n’a pas besoin d’être produit, car même le bioplastique reste un produit artificiel et hautement transformé.



EN CHIFFRES

A G R I C U LT U R E

LE SOL , CET A LLIÉ PR ÉCIEU X TEXTE STÉPHANIE KRISCHEL

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lément indispensable pour la culture du maïs, des pommes de terre ou du coton, il stocke également du CO2 et de l’eau et constitue l’espace de vie le plus riche en espèces sur terre : notre sol est vital à bien des égards et renferme son lot de surprises. Un petit gramme contient à lui seul des milliards d’êtres vivants aux multiples facettes. Un hectare de sol sain peut stocker jusqu’à 3 750 tonnes d’eau tandis que les marais sont précieux pour leur énorme capacité de stockage du carbone. Depuis les débuts de l’agriculture, il y a environ 12 000 ans, l’homme n’a cessé de dompter cette merveille qu’est le sol. Le développement de l’humanité s’est accompagné d’une augmentation des rendements agricoles et forestiers, de l’imperméabilisation et du drainage des surfaces, de l’exploitation des ressources minérales et de la culture sur brûlis. Les conséquences sont majeures : les terres fertiles se font rares et la performance de cet écosystème complexe diminue. Les sols sont de plus en plus pollués, compactés, lessivés, surexploités, acidifiés ou menacés de désertification. Le sol fertile devient un objet de convoitise et un placement financier face aux crises, au profit des investisseurs et au grand dam de la population. Le phénomène du « land grabbing » (accaparement des terres) prend de l’ampleur, notamment en Europe. « L’or brun » nécessite donc toute notre attention et notre protection.

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EN CHIFFRES

LES SOLS SONT DE PLUS EN PLUS POLLUÉS, CO M PAC T É S , L E S S I V É S , S U R E X P LO I T É S , A C I D I F I É S O U M E N A C É S D E D É S E R T I F I C AT I O N .

60 50 000 km2 de nouveaux déserts apparaissent dans le monde chaque année.

pourcent des sols de l’UE sont considérés comme endommagés.

L’Union internationale des sciences du sol a institué le 5 décembre comme « Journée mondiale des sols » en

2002

90 % des tourbières ne sont plus intactes dans l’Allemagne voisine.

15 55 tonnes, c’est le poids de l’ensemble des êtres vivants présents dans un hectare de sol. Cela correspond au poids de 20 vaches.

hectares de sol sont imperméabilisés chaque jour en Allemagne, soit une surface équivalente à 77 terrains de football.

70 %

1 900

des terres agricoles mondiales sont exploitées par seulement 1 % des exploitations : un net déséquilibre mondial dans la répartition des terres.

assassinats de défenseurs des droits humains ont été documentés entre 2012 et 2022. Ils s’étaient engagés pour une répartition équitable des terres et la protection de l’environnement.

S O U R C E S B O D E N AT L A S 2 0 2 4 , ARDALPHA 2023, BUND 2024

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SANTÉ

E N T R E T I E N D ’ E X P E R T AV E C L E P R O F. D R . M I C H A E L H E N E K A

U N E A LI M EN TAT ION SA IN E POU R U N CERV E AU EN BON N E SA N T É Depuis 2022, le Prof. Michael Heneka est à la tête du Luxembourg Centre for Systems Biomedicine (LCSB) à l’Université du Luxembourg. Avant sa nomination au LCSB, il était directeur de la Clinique universitaire des maladies neurodégénératives et de la gérontopsychiatrie, ainsi que chef de groupe de travail au Centre allemand des maladies neurodégénératives. Grâce à sa vaste expérience, le professeur Heneka s’est imposé comme un expert de premier plan dans le domaine des maladies neurodégénératives. Dans notre interview, il nous donne un aperçu de l’état actuel de la recherche sur les effets de l’alimentation sur ces pathologies.

TEXTE CHAREL HEINEN

Qu’entend-on exactement par maladie neurodégénérative ? Une maladie neurodégénérative se caractérise par le fait qu’elle touche des zones sélectives du cerveau dans lesquelles les cellules nerveuses meurent. Il en résulte des symptômes qui peuvent affecter le système moteur, la fonction cognitive, la formation de la mémoire, ainsi que le comportement. (Les exemples les plus connus sont la maladie de Parkinson, la maladie d’Alzheimer et la maladie de Huntington. - NDLR). Quel rôle notre alimentation joue-t-elle dans le développement de ces troubles ? Dans ce domaine, c’est la maladie d’Alzheimer qui compte les données les plus nombreuses. Certains régimes alimentaires offrent une protection modérée contre cette pathologie. Cela signifie que le risque est réduit, même si la maladie ne peut pas être totalement évitée. Il est possible de retarder son apparition et son évolution, ou même de réduire purement et simplement le risque de la développer. Concrètement, à quoi ressemblerait une telle forme d’alimentation ? Différentes études nous démontrent qu’une alimentation dite méditerranéenne* peut offrir une certaine protection. Des études menées aux États-Unis ont examiné l’apparition de la maladie d’Alzheimer chez des personnes ayant immigré de la région méditerranéenne. Celles qui étaient restées fidèles à leur régime alimentaire traditionnel avaient une probabilité significativement plus faible de développer la maladie d’Alzheimer comparé à celles qui s’étaient adaptées aux habitudes alimentaires américaines. En réalité, les données étaient si précises que l’on pouvait résumer ce phénomène à deux facteurs principaux : la consommation

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© S C I E N C E R E L AT I O N S/ LC S B

* Les 16 pays méditerranéens ont bien sûr des habitudes alimentaires différentes. Il existe néanmoins quelques points communs notables, comme dans l’alimentation traditionnelle de la Grèce et du sud de l’Italie. Le régime méditerranéen se caractérise avant tout par sa richesse en fibres solubles et insolubles, ainsi que par une forte proportion d’acides gras sains. Il intègre une consommation régulière de fruits, de légumes, de légumineuses, de poisson et d’huile d’olive. Il est actuellement considéré comme le modèle idéal en physiologie nutritionnelle. (NDLR)


DIFFÉRENTES ÉTUDES NOUS DÉMONTRENT Q U ’ U N E A L I M E N TAT I O N DITE MÉDITERRANÉENNE PEUT OFFRIR UNE C E R TA I N E P R O T E C T I O N . P R O F. D R . M I C H A E L H E N E K A

de poisson et la consommation modérée de vin rouge. Mais il faut toutefois souligner qu’une consommation excessive de vin rouge peut avoir une influence réellement néfaste. Y a-t-il des habitudes alimentaires ou certains aliments qui peuvent avoir un effet défavorable sur le développement des maladies neurodégénératives ? Il est bien connu que la consommation excessive d’alcool est généralement nocive pour le système nerveux. Toutefois, à l’exception de l’alcool, il n’y a pas d’aliments ou de nutriments spécifiques avérés qui seraient préoccupants en termes de neurodégénérescence. Les études sont rares dans ce domaine. Cependant, des pathologies comme le diabète et l’obésité qui, comme on le sait, sont également liées à l’alimentation, ont une influence majeure sur le risque de développer la maladie d’Alzheimer chez les personnes âgées. Le cerveau n’est pas isolé dans le corps, il réagit au fonctionnement d’autres organes. Les modifications vasculaires provoquées par le diabète peuvent également affecter les plus petits vaisseaux du cerveau, ce qui peut limiter l’approvisionnement des cellules nerveuses en nutriments essentiels. Cela suffit pour perturber l’équilibre. En cas de surpoids, la situation est encore plus grave : les hommes atteints d’obésité entre 40 et 45 ans ont jusqu’à quatre fois plus de risques de développer la maladie d’Alzheimer à un âge avancé, à savoir trois décennies plus tard. Quel est le rôle d’autres facteurs liés au mode de vie, comme l’activité physique et le sommeil, par rapport à l’alimentation ? L’activité physique quotidienne ou régulière est probablement le facteur le plus à même de protéger

contre une maladie neurodégénérative. De nombreuses études ont démontré que la pratique régulière d’un sport d’endurance, en particulier, garantit une forte protection contre ce type de maladies. On peut donc littéralement éliminer le risque. Même si l’on est déjà atteint de la maladie d’Alzheimer, l’activité physique possède là encore un effet protecteur et stabilisateur. Le sommeil est également essentiel, car c’est lorsque l’on dort que les protéines responsables de la maladie sont évacuées du cerveau. Mais selon moi, pour une prévention efficace, il faut associer une alimentation méditerranéenne à une activité physique suffisante (l’idéal étant de pratiquer quatre heures de sport d’endurance par semaine) et un sommeil suffisant. Quels conseils pouvez-vous donner à nos lecteurs et où peut-on trouver des informations complémentaires ? Ce qu’il faut surtout comprendre, c’est qu’aucune de ces maladies ne commence à l’âge où les symptômes apparaissent. Tout se joue bien avant. Il ne suffit donc pas de constater les premiers problèmes de mémoire à 75 ans pour passer à un régime méditerranéen. Il faut prendre les bonnes dispositions au plus tard à partir du milieu de la vie, car c’est à ce moment-là qu’elles sont le plus efficaces. Pour approfondir ses connaissances, j’aurais autrefois conseillé de se rapprocher de son médecin de famille ou d’écouter des conférences, mais on trouve désormais des sources sérieuses sur Internet. Par exemple, les sites web d’associations professionnelles comme l’Association américaine de la maladie d’Alzheimer (alz.org) ou Alzheimer Europe (alzheimer-europe.org).

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BIEN-ÊTRE

FA B R I Q U E R S O N R É P U L S I F À M O U S T I Q U E S

A R MU R E NAT U R ELLE Les chaudes nuits d’été sont propices aux réunions en plein air, mais c’est sans compter sur la présence sonore si énervante des moustiques, et les démangeaisons post-piqûres bien trop désagréables ! Nous avons la solution pour passer des soirées estivales sans piqûres : un spray naturel fait maison à base d’huiles essentielles.

TEXTE KIRSTY VON BOCH

I

l existe d’innombrables répulsifs qui dissuadent efficacement ces nuisibles. Cependant, ils contiennent souvent des produits chimiques qui peuvent être nocifs pour vous et pour l’environnement. Quelle est l’alternative ? Essayez ce simple mélange d’huiles essentielles qui aide à tenir les insectes à distance et qui, cerise sur le gâteau, sent divinement bon !

COMMENT LES TENIR LO I N D E S O N JA R D I N Un répulsif n’est qu’une étape vers une soirée sans piqûres. Essayez ces autres astuces pour décourager les moustiques de se sentir chez eux dans votre jardin : L es moustiques se reproduisent dans les eaux stagnantes. Videz régulièrement l’eau stagnante dans les seaux et autres récipients. Attirez les oiseaux et les chauves-souris dans votre jardin, car ils se nourrissent de moustiques ! Plantez des plantes anti-moustiques comme la citronnelle, le basilic et la lavande autour de votre jardin.

• • •

156

NOS CONSEILS DE SÉCURITÉ POUR FABRIQUER VOTRE PROPRE RÉPULSIF ANTI-MOUSTIQUES • Utilisez un flacon en verre de couleur foncée pour vos mélanges d’huiles essentielles. Le verre teinté protège son contenu des rayons UV, et certaines huiles essentielles peuvent corroder les flacons en plastique avec le temps.

• N’utilisez jamais d’huiles essentielles pures directement sur la peau. La plupart des huiles doivent être diluées, soit avec de l’eau et de l’alcool (la vodka ou l’hamamélis aident par exemple à mélanger les huiles), soit avec une huile de support telle que l’huile d’amande ou l’huile de jojoba.

• Les huiles essentielles de lavande et d’arbre à thé peuvent toutefois être utilisées directement sur la plupart des types de peau.

• Les bébés et les jeunes enfants peuvent être très sensibles aux huiles essentielles. Évitez d’utiliser des huiles ou des mélanges directement sur leur peau.

• Évitez les yeux et les muqueuses lorsque vous appliquez des huiles essentielles.

• Certaines huiles peuvent être toxiques pour les animaux domestiques. Il convient donc d’être prudent avant de diffuser des huiles à l’intérieur de la maison.

• Gardez à l’esprit qu’un mélange naturel fait maison s’évaporera plus rapidement qu’un spray commercial. En moyenne, il faut renouveler l’application toutes les deux heures.


BIEN-ÊTRE

SPR AY ANTIMOUS TIQUES POUR UN FL ACON DE 60 ML

• 20 ml de vodka ou d’hydrolat d’hamamélis • 15 gouttes d’huile essentielle de bois de cèdre

• 15 gouttes d’huile essentielle de géranium • 10 gouttes d’huile essentielle de menthe poivrée

• 10 gouttes d’huile essentielle de thym • environ 40 ml d’eau distillée 1 Verser la vodka dans le flacon pulvérisateur. 2 Ajouter les huiles essentielles. 3 Compléter le flacon avec de l’eau distillée. 4 Bien agiter avant chaque utilisation. 5 Renouveler l’application toutes les deux

heures ou selon les besoins. Conserver dans un endroit frais, à l’abri de la lumière directe du soleil.

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DO IT YOURSELF

ICE ICE BABY

FLOW ER-POW ER COCK TA IL HOU R Vous voulez être l’hôte qui impressionne le plus ses convives ? Égayez vos cocktails avec ces glaçons fleuris !

TEXTE KIRSTY VON BOCH

C

e sont souvent les petits détails qui font grande impression, et ces jolis cubes ne font pas exception. Des fleurs emprisonnées dans la glace pour rendre vos cocktails sensationnels ! Et pourquoi s’arrêter en si bon chemin ? Utilisez également des baies, des herbes, ou expérimentez avec d’autres ingrédients comestibles et sans danger pour les aliments, afin de rendre vos boissons encore plus spéciales. Nous vous conseillons d’utiliser des fleurs qui n’ont pas été traitées avec des pesticides. Elles se trouvent généralement au rayon des légumes, et non au rayon des fleurs de votre supermarché. Les violettes, les primevères et les pensées sont des exemples de fleurs adaptées. Si vous disposez de moules fantaisie, tels que des cubes ou des sphères extra-larges, vous pouvez faire preuve d’une grande créativité ! Notre méthode, qui consiste à congeler d’abord la fleur dans quelques gouttes d’eau, l’aidera à rester en place. C’est une petite étape supplémentaire, mais elle donne de meilleurs résultats.

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DO IT YOURSELF

GL AÇONS FLOR AUX • un bac à glaçons • eau froide bouillie au préalable • fleurs, herbes ou fruits comestibles 1 Faire bouillir l’eau et laisser

refroidir complètement. 2 Placer quelques gouttes d’eau

refroidie dans chaque cube du bac à glaçons et y placer les fleurs face cachée dedans. Faire congeler pendant une heure. 3 Une fois que les fleurs sont congelées, remplir le bac à glaçons avec de l’eau refroidie. 4 Faire congeler pendant au moins six heures avant d’émerveiller vos invités avec ces beautés !

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F O O D & T R AV E L D I A R I E S

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F O O D & T R AV E L D I A R I E S

BA RCELONA DELICIOSA Il y a des villes qui ont tout pour elles, et Barcelone en fait définitivement partie ! Dans la deuxième plus grande ville d’Espagne, vous pouvez profiter à la fois d’une ambiance urbaine et d’une atmosphère balnéaire sur la plage de la ville. La capitale de la Catalogne est le décor d’innombrables événements et abrite une magnifique architecture moderniste, des boutiques tendance, l’unique basilique de Gaudí (La Sagrada Familia), le célèbre marché couvert La Boquería, sans oublier une magnifique promenade en bord de mer, des restaurants à la mode et des bars branchés.

T E X T E LY D I A M U T S C H

L

’été, c’est vrai, Barcelone semble de prime abord envahie par les touristes et, aux yeux de nombreux habitants, elle serait presque victime de son succès. Les voyageurs chevronnés évitent ainsi les mois les plus chauds et explorent de préférence sa beauté méditerranéenne au printemps ou à la fin de l’été. Même pendant l’hiver, Barcelone surprend souvent par des températures très agréables et douces. Il n’est donc pas impossible de trinquer à la nouvelle année en t-shirt sur une terrasse le soir du Nouvel An. Une expérience géniale !

V I S I T E Z À C O N T R E- C O U R A N T ! Si vous vous rendez à Barcelone en plein été, nous vous recommandons de laisser de côté la promenade de La Rambla, très appréciée des touristes, et de découvrir la ville en vous perdant dans ses merveilleuses petites rues secondaires. Les parcs célèbres comme le parc Güell (et sa vue imprenable sur la ville !) ou la Ciutadella, ainsi que les nombreux joyaux Art nouveau comme la Casa Batlló ou la Pedrera, sont parfaits pour une visite en fin d’après-midi. Il en va de même pour la Sagrada Familia, célèbre dans le monde entier, encore plus belle aujourd’hui après des années de rénovation coûteuse, à explorer de préférence lorsqu’elle n’est pas bondée. Nombreux sont les gourmets qui ont eu un véritable coup de cœur pour l’un des innombrables restaurants de tapas ! En effet, la ville est un véritable paradis pour qui souhaite découvrir ces appétissantes bouchées faites maison, souvent servies au comptoir, et qui accompagnent à merveille un verre de xérès, une coupe de cava ou une bière bien fraîche (« ¡Una caña, por favor ! »).

TA PA S & P LU S Le restaurant La Bombeta, à l’extérieur plutôt discret, le Ciutat Condal, très apprécié des locaux et des touristes, ou l’authentique Bodega La Tinaja ne sont que quelques exemples de ces petits restaurants de tapas authentiques, si typiques de cette ville. Mais les connaisseurs le savent bien : Barcelone a beaucoup plus à offrir que des tapas, grâce à son vaste éventail culinaire qui ravira vos papilles ! Sur le Passeig de Gràcia, rue commerçante haut de gamme située au cœur de la ville, difficile de passer à côté de l’imposant hôtel cinq étoiles Mandarin Oriental, l’un des établissements de luxe les plus en vogue de Barcelone. Même si vous avez opté pour un petit boutique hotel plus abordable que ce palace, par exemple dans le Barri Gòtic, offrez-vous si vous le pouvez un dîner dans son restaurant deux Étoiles, Moments !

161


F O O D & T R AV E L D I A R I E S

BARCELONE A BE AUCOUP PLUS À OFFRIR QUE DES TA PA S , G R Â C E À S O N VA S T E É V E N TA I L C U L I N A I R E Q U I R AV I R A V O S PA P I L L E S !

Le restaurant branché Carpe Diem propose une cuisine raffinée en bord de plage.

C U I S I N E C R É AT I V E É TO I L É E S U R L E PA S S E I G D E G R ÀC I A Grâce à sa cuisine créative inspirée de la culture gastronomique catalane, le restaurant du Mandarin Oriental enchaîne les récompenses prestigieuses. La décoration intérieure de Patricia Urquiola, avec ses tons dorés et ambrés, crée une atmosphère élégante mais décontractée pour ce haut lieu de la gastronomie. Une fenêtre donnant sur la cuisine offre à la clientèle une vue imprenable sur le travail des cuisiniers. Sous la direction de la cheffe Carme Ruscalleda, l’une des restauratrices les plus connues d’Espagne, et de son fils Raül Balam, le Moments offre sans aucun doute l’une des expériences gastronomiques les plus raffinées de Barcelone.

C O O L V I B E S À B A R C E LO N E TA Si vous souhaitez vous régaler dans un restaurant en vogue au bord de la plage, vous êtes à la bonne adresse au Carpe Diem. Situé sur le Passeig Maritim, dans le quartier portuaire tendance de La Barceloneta, ce restaurant branché et club lounge ne sert pas seulement des plats et des cocktails de qualité, il est également considéré comme un haut lieu de la fête locale. Décrire sa cuisine comme « méditerranéenne » ou « fusion » serait tout simplement réducteur. La carte du Carpe Diem vous fera voyager vers l’Asie et l’Extrême-Orient (ne manquez pas ses délicieux sushis et sashimis !). Il propose également des spécialités de fruits de mer, des burgers au bœuf wagyu et végétariens, de la morue charbonnière (gindara, ou bacalao negro, que je vous recommande !) et de savoureuses spécialités orientales. Pour couronner le tout, de délicieux desserts vous attendent, à déguster sans mauvaise conscience, puisque vous pourrez ensuite les éliminer en vous déhanchant sur la piste de danse... Carpe Diem ! Rien d’étonnant, donc, à ce que Barcelone, cité vibrante au bord de la Méditerranée, soit considérée comme une métropole tendance à la scène nocturne animée, marquée par mille facettes culinaires qui feront le bonheur des foodies et des gourmets. ¡BIENVENIDOS!

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P O U R G O U R M ETS & FANS DE C YC LIS M E C’est bien connu, les Luxembourgeois adorent le cyclisme. Cette année encore, des événements passionnants autour du vélo sont prévus. Pour tous les fans de la petite reine, le restaurant Moments de l’hôtel Mandarin Oriental à Barcelone présente cette saison un voyage de découverte gastronomique qui capture l’essence de la célèbre Vuelta (le Tour d’Espagne). Les 21 étapes de la Vuelta, chacune riche d’une gastronomie locale exceptionnelle, servent d’inspiration à ce voyage à travers la tradition culinaire espagnole, qui combine jusqu’à l’été les produits caractéristiques de chaque région, sublimés par la signature inimitable de Moments. Une thématique qui va de soi, puisque le coup d’envoi de la 79e Vuelta a España 2024 sera donné à Barcelone !


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© DOMAINE DE L A KL AUSS

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GRANDE RÉGION

DOM A INE DE L A K L AUSS Avec son restaurant Le K, fraîchement étoilé au Guide Michelin, et son hôtel détenteur d’une Clef Michelin (l’équivalent de l’étoile pour l’hôtellerie), le Domaine de la Klauss mêle à la perfection bien-être et gastronomie, dans une ambiance cocon de luxe.

TEXTE MARION FINZI

D

epuis la route qui mène à Montenach (à 30 minutes de Luxembourg-ville), votre regard sera sans doute attiré par une imposante bâtisse en pierres surmontée d’un toit rouge. Vous voilà arrivé au Domaine de la Klauss, Relais et Châteaux, Hôtel-Spa 5 étoiles.

Bali et sirotez un cocktail « Fiori d’Oro » (avec le miel et le crémant du Domaine) préparé dans le bar immergé. Votre esprit est déjà parti bien loin. Et pourtant, l’expérience est loin d’être finie. Place ensuite au Spa, avec des soins et massages d’exception pour délasser le corps et l’esprit.

LU X E E T N AT U R E

L E PA R A D I S D E S GA S T R O N O M E S

Dès votre arrivée, vos pulsations ralentissent tout doucement alors que vous admirez les alcôves et murs en pierres ainsi que la charpente en bois apparente du bar (élu meilleur bar d’hôtel au monde en 2022), qui confèrent à ce lieu une authenticité toute particulière. Vos pas vous mènent ensuite sur l’immense terrasse pensée comme une place de village avec sa fontaine en pierre et son terrain de pétanque avec au loin, la vallée à perte de vue, silencieuse et majestueuse. Quelques hennissements échappés du paddock vous rappellent que le Domaine est aussi un haras. Plongez dans la piscine en pierre de

Le soir venu, délectez-vous d’un repas étoilé signé du chef Benoit Potdevin. Sa cuisine créative met les produits locaux à l’honneur. Pour les amateurs de cuisine au feu de bois, le Komptoir, l’autre restaurant du Domaine, comblera vos papilles. Les soirs d’été, le repas pourra se prendre dehors, dans la Paillote, bercé par le silence de la vallée et un lointain hennissement. Une quiétude que rien ne viendra briser, et certainement pas le glas de la fin de journée, car une nuit de luxe et de volupté vous attend, sans se soucier du lendemain. Car demain, tout recommence.

D O M A I N E D E L A K L AU S S 2 , I M PA S S E D U K L AU S S B ER G F- 5 74 8 0 M O N T EN AC H DOMAINEDEL AKL AUSS.COM

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T H I N K V EG E TA B L E S ! T H I N K F R U I T ! ®

Entre les Vosges et les plaines verdoyantes d’Alsace, Kaysersberg est un haut lieu magique de la gastronomie. À L’Alchémille, vous pourrez goûter à l’amour profond que voue le chef Jérôme Jaegle à la nature vibrante et aux riches traditions de sa région natale. Ses plats font vivre des expériences sensorielles des plus profondes. ALCHEMILLE . ALSACE

RECET TE JÉRÔME JAEGLE PHOTOS WIM DEMESSEMAEKERS

ORIGAN , HARICOTS VERTS & HÉMÉROCALLE 4 PERSONNES

40 MINUTES + 1 SEMAINE

Pour le pavot pétillant • 50 g de fleurs de pavot • 1,1 l d’eau • ½ citron • 125 g de sucre

Le pavot pétillant 1 Faire macérer les fleurs de pavot dans l’eau avec le demi-citron coupé

en quatre et le sucre dans un seau hermétique placé en plein soleil pendant environ une semaine, en remuant tous les jours. 2 Lorsque le mélange commence à carbonater, filtrer et conserver dans une bouteille placée dans une cave à vin.

Pour le jus de pavot

• 55 g de kombucha aux cerises • 55 g de pavot pétillant • 70 g de pruneaux fermentés • 3 g de menthe en poudre • 15 g d’huile de tournesol bio • 10 g de miel multifleurs • 1 g de sel • 2 échalotes

Le jus de pavot 1 Éplucher et hacher les 2 échalotes et réserver. 2 Mélanger tous les autres ingrédients, filtrer et ajouter les échalotes.

Le kombucha aux cerises 1 Vous pouvez acheter le kombucha aux cerises au restaurant ou

trouver des instructions en ligne pour le préparer vous-même. Les haricots

Pour le kombucha aux cerises • 1 mère de kombucha • 1,760 l d’eau de source • 240 g de sucre • 100 g de cerises très mûres Pour les haricots • 100 g de haricots fins • 20 g d’origan frais • huile de tournesol biologique • poivre du moulin Pour le dressage • 5 hémérocalles

1 Équeuter les haricots, les laver et en prendre 8 par personne.

Hacher finement l’origan. 2 Faire cuire les haricots dans une poêle avec un peu d’huile de tournesol.

Assaisonner généreusement avec du sel et faire frire jusqu’à ce qu’ils soient légèrement dorés, environ 4 minutes selon la taille des haricots. 3 Une fois cuits, ajouter une cuillérée à soupe de kombucha, l’origan haché, un tour de moulin à poivre et réserver. Le dressage 1 Disposer les haricots en faisceau sur un plat et décorer de quelques

pétales d’hémérocalles. Servir la sauce à part et la verser sur les haricots. ASTUCE

En fin de saison, vous pouvez précuire les haricots dans de l’eau salée pendant une ou deux minutes. Décorez votre assiette avec des fleurs sauvages ou des fleurs de votre jardin : calendula, amarante, fleur de fenouil, fleur de courgette, etc. Réalisez un pétillant de plantes ou de fleurs pour un apéritif sans alcool !

167


INDEX DES RECET TES

14

ÉC L A I R S

24

18

20

22

B O U N E S C H LU P P

ŒUFS À

FILET DE TRUITE

JA R D I N V ÉG É TA L

M AT PA A N G EC H ER

L A NEIGE

AU R I E S L I N G

AU H O U M O U S

30

42

L A BRIOCHE

F I L E T D E S A N G L I ER ,

S A L ATĂ

AU K AC H K É I S

S AU C E P O I V R A D E

DE BOEUF

55

TO R T I L L A

S A N DW I C H

B A L LOT I N E

F L A PJAC K S

PA N N A C OT TA S

B R E Z EL S À

M U F F L E T TA

D E VO L A I L L E

AU X C ER I S E S

AU X F R A I S E S

L A B I ÈR E I PA

B R U S C H E T TA

D I P D ’AU B ER G I N E

AU X TO M AT E S

AU YAO U R T

75

76

67

F E TA AU F O U R

77

60

W R A P S AU B ΠU F

58

66

59

56

57

65

168

16

68

63

69

B O U C H ÉE S AU

C A M E M B ER T

JA M B O N S ER R A N O

AU F O U R

78

RILLET TES DE

G UAC A M O L E

C A R PAC C I O

S AU C E B B Q AU

SARDINES & THON

M O U TA R D E

D E H A R EN G

YAO U R T G R EC

80

PÃO D E Q U E I J O


INDEX DES RECET TES

85

86

87

SOUPE FROIDE

SAL ADE DE

O R ZO AU X

Q U I C H E AU X

G R AT I N D E L ÉG U M E S

AU C O N C O M B R E

TO R T EL L I N I S

TO M AT E S

COURGET TES

AU X L EN T I L L E S

94

95

S A L A D E D E Q U I N OA

W R A P S AU S AU M O N

TA R T EL E T T E S

AU X TO M AT E S

& À L’AVO C AT

AU X F R U I T S

102

103

96

104

88

98

P O I V R O N S FA R C I S

89

101

S O U P E AU BROCOLI

105

107

SAL ADE

BROCOLI GRILLÉ

O R EC C H I E T T E

S O U P E AU M A Ï S

PA I N AU

DE BROCOLI

AU C I T R O N

AU X B R O C O L I S

S U C R ÉE & ÉP I C ÉE

C A M E M B ER T

108

109

110

112

116

S H EE T C A K E

CRUMBLE

TA R T E AU X

S AVA R I N AU

SAL ADE

AU X MY R T I L L E S

AU X MY R T I L L E S

MY R T I L L E S

L I M O N C EL LO

M ÉC H O U I A

121

122

CEVICHE

N A K ED

A L A C A R LO S

& FA M O U S

128

P EP P ER D I L LO

128

PA LO M A F U M É

166

H A R I C OT S V ER T S & H É M ÉR O C A L L E

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Grand Méchant Loup a écrit un avis (10 mai.) Du fin fond du bois • 71 contributions • 14 votes utiles

La plus belle terrasse pour déguster un plat ultra fin ! Bien plus tendre que la grand-mère du Chaperon rouge. Plus

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