Auditorias às autoestradas, a a entrevista ao CEO da Mota-Engil e os suíços no Alves Bandeira

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A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu em três das seis auditorias realizadas à atribuição do apoio acordado entre o governo de António Costa e as concessionárias de autoestradas, que permitiu limitar em 2023 o aumento das taxas de portagem a 4,9%, pela existência de valores a regularizar a favor do Estado. Foi o caso das concessionárias da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL), da Brisa Concessão Rodoviária (BCR) e da Autoestradas do Litoral (Brisal).

Carlos Mota dos Santos, CEO da Mota-Engil, critica o preço-base "desajustado" do concurso para o primeiro troço da alta velocidade, a que o consórcio que lidera apresentou proposta. O lote 2, explica, "é menos complexo e tem um valor mais folgado", razão pela qual antevê que "a armada espanhola vai vir toda".

Em entrevista ao Negócios, o gestor adianta que a construtora vai apresentar ao Estado a primeira avaliação do sobrecusto na construção do Hospital Lisboa Oriental com a solução de isolamento sísmico. Novo aeroporto e terceira travessia estão na mira.

Já no México, que é agora o principal mercado da Mota-Engil, Carlos Mota dos Santos realça o novo ciclo que o "nearshoring" representa e explica que o grupo tem-se capacitado para os setores industrial e energético para dar resposta à reindustrialização da economia norte-americana.

E agora um negócio nos combustíveis. O fundo suíço European Energy and Infrastructure Invest adquiriu 15,41% do Grupo Alves Bandeira no final do mês e já fez uma oferta aos outros acionistas para ficar com todo o capital. O grupo português, que tem 170 estações de serviço, está avaliado em cerca de 180 milhões de euros.

A postura "dovish" do presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, defraudou expectativas de quem esperava por sinais de cortes de juros mais cedo. Setembro é visto como o momento para essa decisão, a apenas dois meses das eleições nos EUA.

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Boas leituras e continuação de uma ótima semana