Quarentena ou"Carentena"?
Cláudia M.
Head de Marketing e E-Commerce na Rebal | Jornalista | Especialista em estratégias de Comunicação e Produção de Conteúdos
Dizem que copywriters podem criar palavras, que temos "liberdade poética" para isso!! Então, do alto do meu aprendizado como um, acredito que criei a "carentena"! Estou com saudades e carente de tudo. Saudades daquele tempo que acordava xingando o despertador, tomava banho correndo, escolhia a roupa mais bacana para sair, tomava meu café dando risada com o Rodrigo Bocardi no SP1. Sempre olhando no WAZE para ver - em vão - se o trânsito iria melhorar ou se ele ia me achar um caminho mais rápido até o escritório! Já nervosa com o elevador - que sempre está no 15ºandar - desço, encontro meu carro, olho para ver se o vizinho me deixou um bom espaço pra sair, desativo o alarme do carro - ai que saudade do BIP BIP - Me ajeito no banco, ligo na minha rádio favorita e durante o caminho, vou me atualizando com meus "amigos" da rádio durante o meu trajeto de 40 min até o estacionamento do escritório.
Hoje, tenho o privilégio de trabalhar de casa, fazer 8 horas de home office, e não estar na rua. Mas sinto falta de tudo isso! Sinto falta das pessoas da Stratlab, dos almoços, das risadas - to carente mesmo!! - porque do trabalho e dos perrengues ainda não nos livramos (nem quero!) com o HO, mas é gratificante trabalhar com pessoas tão engajadas e profissionais, que se provam ser ainda mais, a cada desafio dessa "carentena".
Dizem que viveremos um novo normal, que este é o nosso preparo para algo grandioso! Você pensa nisso? O que essa "carentena" te fez sentir?
As vezes me vejo refletindo em, quando assistia aqueles filmes apocalípticos - era fã do Walking Dead - sempre julgava àquelas pessoas que morriam pelo caminho, presas a seus carros tentando fugir do ataque zumbi ou brigando no supermercado por comida, estocando comida, ficando escondido em suas casas armados contra os inimigos, e pensava: "Se fosse eu faria diferente..." e hoje vendo a situação no pé que está, sinto até falta de assistir filmes apocalípticos e achar que eram ficção! Vishi! Tô carentona!
Bem, não sei se você achou graça ou debochou do meu texto, se você se identificou com algo que disse, ou mesmo se te irritou a palavra "carentena", mas me dê sua opinião! afinal estão tão carentona nesta quarentena,,,
Diretora de Criação na NOVA PR
4 aAchei sensacional, admiro sua capacidade de Colocar em palavras aquilo que Gostaríamos de dizer de forma mais eficaz.
Maestrina de Negócios: acredito em lideranças que fortalecem a confiança e valorizam a sensibilidade, em si e nos outros. Treinamento e acompanhamento para profissionais e grupos empresariais.
4 aJá gostei da foto que ilustra a capa do seu artigo Clau, porque esse tem sido meu companheiro praticamente diário nesse momento de quietude e distanciamento social. Então, primeiro preciso dar um salve ao vinho e a arte que tem me tirado de muitos dias difíceis por aqui. Eu me descobri ainda mais "rueira" do que achava possível ser e a minha maior carência é não estar batendo perna pra lá e pra cá, vendo e me reunindo com as pessoas, promovendo as celebrações que tanto são especiais pra mim. Por mais que já estou treinando os encontros virtuais, agradeço todo o privilégio da tecnologia mas eu quero é brindar face to face mesmo...que o "novo normal" nos deixe se aproximar novamente em algum momento.
Consultora Educacional e Especialista em Gestão Estratégica: Desenvolvendo Carreiras e Otimizando Processos Educacionais
4 aAdorei o texto Cláudia. Também sinto falta de muita coisa, apesar de estar levando bem a carentena, rs. Mas acho que sim, muita coisa vai mudar depois disto tudo!
Estrategista de conteúdo | Professora de negócios | Dois livros publicados sobre empreendedorismo e soft skills | Mestrado pela FEA/USP
4 aGostei da carentena! bem criativa kkkk Bjuss e qq coisa liga! :-)
Relações Públicas | Comunicação e Marketing | Coordenadora de Engajamento na Conexa
4 aNunca pensei que ficaria "carentona" da rotina maluca de SP... Hoje, os pontos que antes eram despercebidos na nossa correria estão sendo extremamente valorizados e fazendo uma baita falta!