Ilhas da Baía

departamento de Honduras

Ilhas da Baía (em castelhano: Islas de la Bahía) é um departamento de Honduras. Compreende as ilhas localizadas no Golfo de Honduras e as Ilhas Santanilla, mais distantes. As maiores ilhas do golfo de Honduras são Roatán, Guanaja, Útila e Barbareta.[1]

Islas de la Bahía
  Departamento  
Praia da baía de Roatán
Praia da baía de Roatán
Praia da baía de Roatán
Localização
Localização de Islas de la Bahía
Localização de Islas de la Bahía
Coordenadas 16° 17′ 27″ N, 86° 24′ 39″ O
País Honduras
Capital Roatán
Características geográficas
Área total 261 km²
População total (2001) 38 073 hab.
Densidade 145,9 hab./km²

A ilhas são compostas dos distritos de Guanaja, Útila, Roatán e José Santos Guardiola.

História

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O célebre pirata Henry Morgan

Invasões sucessivas

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As Ilhas da Baía foram descobertas em 1502 por Cristóvão Colombo em sua quarta viagem e com a conquista os espanhóis transformaram todos os nativos americanos em escravos.

Ao longo de sua história, as ilhas, mas especialmente Guanaja, foram usadas por piratas ingleses, franceses e holandeses como base de operações. Além dos célebres Henry Morgan e Coxen, também esteve nas ilhas John Morris, entre outros corsários. Dessa época ficou o nome da capital do departamento, Coxen Hole, e o crioulo de base inglesa falado pelos garifunas.[2][nota 1]

Inglaterra, Espanha e as Províncias Unidas dos Países Baixos fizeram sucessivas ocupações na ilhas até que a Grã-Bretanha reiterou seu domínio em 1643. Em 1780 a Espanha ocupou novamente as ilhas novamente por um mês, embora elas já fossem uma colônia britânica e fizessem parte da Jamaica, que era a sede colonial inglesa no Caribe. Em 1860, os britânicos se retiraram e reconheceram a soberania de Honduras, que foi oficialmente adquirida em 14 de marco de 1872.

Desastres naturais

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Em 1998, toda região caribenha de Honduras foi atingida pelo furacão Mitch, que causou enorme devastação.[4] Duzentas mil pessoas foram afetadas pelas enchentes, vinte mil das quais tiveram que deixar suas casas para viver temporariamente em tendas.[4] Tal fenômeno climático é sazonal e acontece em intervalos imprevisíveis, fragilizando muitas nações da região.

Notas

  1. Os garifunas, mestiços de caraíbas e escravos africanos naufragados, foram originalmente degredados para Roatán quando os ingleses tomaram a ilha de São Vicente e Granadinas da França, por volta de 1760.[3]

Referências

  1. WILEY, John: & Sons (2011). Roatan and the Bay Islands, Honduras. [S.l.]: Frommer's ShortCuts. 256 páginas. ISBN 9781118203088 
  2. AVILA, Tomas Alberto (2008). Garifuna World Travel Guide. [S.l.]: Milenio Associates, LLC. 461 páginas. ISBN 9781928810025 
  3. DAVIS, Darién J. (2007). Beyond Slavery: The Multilayered Legacy of Africans in Latin America and the Caribbean. [S.l.]: Rowman & Littlefield. 289 páginas. ISBN 9780742541313 
  4. a b Redação do portal (26 de maio de 2012). «Ten years after Hurricane Mitch, Honduras is once again hit by natural disaster». Portal Unicef. Consultado em 13 de janeiro de 2014 
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