O Complemento Solidário para Idosos existe desde 2005. Foi criado para apoiar os idosos com reformas baixas, de 200 e 300 euros por mês, mas ao longo do tempo o valor foi aumentando.
Neste momento, quem tem este apoio recebe pelo menos 600 euros por mês e, desde junho, também tem medicamentos gratuitos na farmácia. Antes, o desconto era só de 50%.
Para quem é este apoio?
O Complemento Solidário para Idosos é para quem recebe menos de 7.208 euros por ano.
Se dividirmos a pensão por 14 (porque também recebe subsídio de férias e de Natal), estamos a falar de uma reforma de até 514 euros por mês.
Se vive sozinho e recebe menos do que isto, muito provavelmente tem direito à CSI.
Se for casado ou viver em união de facto, o limite anual é de 12.614 €. Isto quer dizer que, em média, cada um tem de receber menos de 450 euros por mês.
Mas atenção a um detalhe, o que conta não são só as reformas, é a soma de todo o dinheiro que entra em casa, como reformas do estrangeiro, rendas e juros de depósitos a prazo e outros rendimentos que tenha.
A grande alteração desde o mês de junho é que os rendimentos dos filhos deixam de contar para estas contas.
Como posso pedir o Complemento Solidário para Idosos?
Há duas maneiras de o fazer. Pode ir à Segurança Social, pedir os formulários para o CSI, preencher e entregar. Passado um mês deve começar a receber.
Se quiser adiantar trabalho ou entregar pela internet sem ir para as filas, pode ir ao Google e escrever “Guia Prático Complemento Solidário Idosos” e é logo o primeiro resultado (ou clicar no link anterior). Este documento explica tudo.
Quem tem direito, que rendimentos é que contam no seu caso, e tem os links para descarregar os formulários. Preenche diretamente ou imprime e entrega através da página da Segurança Social Direta.