Partidos divididos sobre possibilidade de audição prévia do próximo PGR no Parlamento
Perfil traçado pela ministra da Justiça para o próximo PGR conta com o aval dos partidos. Mas hipótese de audição prévia não reúne consenso
Perfil traçado pela ministra da Justiça para o próximo PGR conta com o aval dos partidos. Mas hipótese de audição prévia não reúne consenso
Jornalista
Foi da esquerda que partiu a ideia de ouvir Lucília Gago no Parlamento, mas todos os partidos acabaram por dar luz verde aos requerimentos do Bloco e do PAN para a audição da Procuradora-Geral da República (PGR), com exceção do Chega que se absteve. Foram também os partidos de esquerda que consideraram que a entrevista dada pela PGR à RTP, na segunda-feira, pouco ou nada esclareceu, justificando “ainda mais” a necessidade de ouvir a procuradora na AR, e admitem que seria útil uma audição prévia do seu sucessor.
Essa posição, contudo, não é unânime – se o Bloco, Livre e PAN defendem essa via, à semelhança da antiga procuradora Joana Marques Vidal, CH, CDS e PCP opõe-se, frisando que a nomeação do PGR é uma competência partilhada entre o Governo e o Presidente da República. Já PSD, PS e IL remetaram-se ao silêncio e optaram por não responder às questões enviadas pelo Expresso.
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