![Com 124 metros de comprimento e capacidade para mais de 600 passageiros, o “Polaris”, fabricado em 2022, é um dos quatro elementos da frota da Havila, empresa norueguesa que apenas usa navios de cruzeiro híbridos plug-in. A bordo não há motores a gasóleo](https://images.impresa.pt/expresso/2024-07-08-0089_hjrundfjord_-_oclin_t-_idp.jpg-1b2c0eb8/original)
A Noruega é o primeiro país com um navio de cruzeiro a baterias para atravessar os fiordes sem barulho nem poluição. Portugal também está na rota, com um ferry em Aveiro e embarcações elétricas prestes a ligar Lisboa a Cacilhas, Montijo e Seixal
A Noruega é o primeiro país com um navio de cruzeiro a baterias para atravessar os fiordes sem barulho nem poluição. Portugal também está na rota, com um ferry em Aveiro e embarcações elétricas prestes a ligar Lisboa a Cacilhas, Montijo e Seixal
Jornalista
São 22 horas e 40 minutos de um dos primeiros dias de maio. O sol já pousou mas ainda estamos na fase de transição para a (curta) noite. Estamos em Molde, a cerca de 500 quilómetros da capital da Noruega (Oslo). Molde é uma cidade virada para o mar e relativamente conhecida pela presença constante do clube de futebol masculino com o mesmo nome nas competições europeias. Dentro de momentos, vamos assistir à chegada de um navio de cruzeiro. Mas se não estivéssemos com os olhos apontados para a água nem teríamos noção da dimensão do que aí vem. A embarcação, com 124 metros de comprimento e capacidade para mais de 600 passageiros, chega ao porto de Molde sem fazer barulho. Só se ouve a corrente do mar. É impressionante. O navio chama-se “Havila Polaris”.
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