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Estrildidae

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Lonchura atricapilla
Lonchura atricapilla
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Animalia
Sub-reino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Subordem: Passeri
Infraordem: Passerida
Superfamília: Passeroidea
Família: Estrildidae

Estrildidae é uma família de pássaros canoros endêmicos dos trópicos do Velho Mundo e subtrópicos do Novo Mundo, embora também presentes por introdução artificial em outras regiões.[1][2] Estrildídeos compõe um clado bem homogêneo de pequenos pássaros granívoros, usualmente com plumagem de matiz de cores brilhantes.

Esta família é subdivida em 3 subfamílias: Estrildinae, endêmicos da África; Poephilinae, endêmicos da Austrália; e Lonchurinae, endêmicos principalmente da Ásia, conquanto algumas espécies também sejam encontradas na África.[1] No hábitat, a dispersão das espécies oscila desde pequenas áreas em planaltos até ocorrência generalizada ao longo de savanas na África até o sul do deserto do Saara.

O hábitat dos estrildídeos engloba savanas gramíneas e arbustivas, bosques e, para certas espécies, florestas úmidas, semi-desertos ou pântanos.[3][4] Alguns habitam aos arredores de vilas e áreas cultivadas, inclusive nidificando dentro ou próximos aos edifícios.[4] Os representantes cujo comportamento é mais agressivo territorialmente pertencem os gêneros africanos Ortygospiza e Paludipasser.[3]

Por serem endêmicos de regiões (sub)tropicais, os estrildídeos são tipicamente termofílicos e observações obtidas em aviários demonstram que a faixa de temperatural ideal para estes está entre 20 a 24 °C.[5] Alimentam-se usualmente de sementes de gramíneas, entretanto alguns pertencentes aos gêneros Parmoptila e Nigrita são especializados em insetos e alguns outros ingerem pequenos artrópodes durante a estação reprodutiva. Devido ao hábito sedentário, dependem da existência de fontes de água superficial para a sobrevivência, pois bebem regularmente; deste modo, ao forragearem por alimento e água, realizam movimentos locais, cobrindo uma área de modo nômade.[5] Esse fator restritivo é a causa de não serem capazes de se dispersarem à semelhança de outros pássaros verdadeiramente migratórios, entretanto detêm ainda uma capacidade limitada de dispersão.[6]

  • subfamília Estrildinae
    • gênero Parmoptila
    • gênero Nigrita
    • gênero Nesocharis
    • gênero Pytilia
    • gênero Amadina
    • gênero Mandingoa
    • gênero Cryptospiza
    • gênero Pyrenestes
    • gênero Spermophaga
    • gênero Clytospiza
    • gênero Hypargos
    • gênero Euschistospiza
    • gênero Lagonosticta
    • gênero Uraeginthus
    • gênero Estrilda
    • gênero Amandava
    • gênero Ortygospiza
Estrilda nonnula


  • subfamília Poephilinae
    • gênero Emblema
    • gênero Stagonopleura
    • gênero Oreostruthus
    • gênero Neochmia
    • gênero Poephila
    • gênero Taeniopygia

Sugestões de nomenclatura em português para os Estrildídeos:

Referências

  1. a b Dickinson E. C. (2003). THE HOWARD & MOORE COMPLETE CHECKLIST OF THE BIRDS OF THE WORLD, 3rd ed. Princeton, NJ: Princeton University Press.
  2. Sibley C. G., Monroe B. L. (1990). DISTRIBUTION AND TAXONOMY OF BIRDS OF THE WORLD. New Haven, CT, London: Yale University Press.
  3. a b Fry C. H., Keith S. (2004). THE BIRDS OF AFRICA, VOLUME VII: SPARROWS TO BUNTINGS. London: Christopher Helm.
  4. a b Goodwin D. (1982). ESTRILDID FINCHES OF THE WORLD. London: British Museum (Natural History).
  5. a b Nicolai J., Steinbacher J. (2007). HANDBUCH DER VOGELPFLEGE. Prachtfinken. Afrika. Stuttgart: Eugen Ulmer.
  6. Schidelko K., Stiels D., Rödder D. (2011). HISTORICAL STABILITY OF DIVERSITY PATTERNS IN AFRICAN ESTRILDID FINCHES (AVES: ESTRILDIDAE)?. Biological Journal, 102, p 455-470. The Linnean Society.
  7. «Family Estrildidae - Hierarchy - The Taxonomicon» 


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