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Harold Kroto

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Harold Kroto
Harold Kroto
Nascimento 7 de outubro de 1939
Wisbech, Cambridgeshire, Inglaterra
Morte 30 de abril de 2016 (76 anos)
Lewes, East Sussex, Inglaterra
Nacionalidade britânico
Alma mater Universidade de Sheffield
Prêmios Nobel de Química (1996), Prêmio Michael Faraday (2001), Medalha Erasmus (2002), Medalha Copley (2004)
Campo(s) química, química orgânica

Harold Walter Kroto (Wisbech, 7 de outubro de 1939Lewes, 30 de abril de 2016) foi um químico britânico.[1]

Conjuntamente com Robert Curl e Richard Smalley, foi agraciado com o Nobel de Química de 1996 pela sua descoberta dos fulerenos[2].

A maior parte de sua carreira docente transcorreu na Universidade de Sussex. Lecionava ultimamente na Universidade do Estado da Flórida.

Seu pai era polonês e sua mãe alemã, teve seu sobrenome abreviado para Kroto em 1955. Em 1961 ele obteve um grau honorário de Bacharelado em Ciências (Química) na Universidade de Sheffield, seguindo-se por um Doutorado em 1964 na mesma instituição. Sua tese de doutorado envolvia a análise espectral de radicais livres produzidos por fotólise (quebra de compostos químicos pela luz).

Dentre outras coisas, tais como a constituição dos primeiros fosfoalquenos (compostos com dupla ligação de carbono e fósforo), seu trabalho de doutorado incluiu algumas pesquisas inéditas sobre sub-óxidos de carbono, do tipo O=C=C=C=O, e isto resultou num interesse em geral por moléculas contendo cadeias de átomos de carbono com ligações múltiplas. Seu interesse inicial era a química orgânica, porém quando ele conheceu a espectroscopia, passou a voltar-se para a química quântica.

Após concluir sua tese de pós-doutorado no National Research Council do Canadá e nos Laboratórios Bell nos Estados Unidos, começou a lecionar e a realizar pesquisas na Universidade de Sussex, Inglaterra, em 1967. Tornou-se professor pleno em 1985, e Professor-pesquisador da Royal Society entre 1991 e 2001. Em 1999 recebeu um Doutoramento Honoris causa pela Universidade de Aveiro[3]

Prêmio Nobel

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Nos anos 1970 ele lançou um programa de pesquisa em Sussex para buscar cadeias de carbono no espaço cósmico. Seus estudos iniciais detectaram a molécula cianoacetileno, H-C≡C-C≡N. O grupo de Kroto buscava evidências espectrais de moléculas ainda mais longas, tais como o cianobutadieno, H-C≡C-C≡C-C≡N e o cianohexatrieno, H-C≡C-C≡C-C≡C-C≡N, e as encontrou entre 1975 e 1978.

A busca de explicar a existência das mesmas levou à descoberta da molécula C60. Ele tomou conhecimento do trabalho de espectroscopia com laser feito por Richard Smalley e Robert Curl na Universidade Rice, no Texas. Ele sugeriu que eles usassem os equipamentos existentes na Universidade para simular a química do carbono existente na atmosfera de uma estrela de carbono.

O experimento conduzido em setembro de 1985 não apenas provou que as estrelas de carbono podiam produzir as cadeias de carbono, mas também revelou um resultado surpreendente - a existência de moléculas do tipo C60. Os três cientistas conduziram o trabalho com os então estudantes Jim Heath (atualmente professor pleno na Cal. Tech.), Sean O'Brien (atualmente na Texas Instruments), e Yuan Liu (atualmente em Oak Ridge). O Nobel de Química foi dividido entre Curl, Kroto e Smalley em 1996.

Kroto realizou pesquisas em nanociência e nanotecnologia.

Em 1963, casou-se com Margaret Henrietta Hunter, também uma estudante da Universidade de Sheffield. O casal teve dois filhos: Stephen e David. Ao longo de toda a sua vida, Kroto era um amante do cinema, teatro, arte, música e publicou seu próprio trabalho artístico.[4]

Referências

  1. «Harry Kroto (1939-2016): A salesman of science in the best sense of the term» (em inglês) 
  2. «Chemistry Laureates: Fields». www.nobelprize.org. Consultado em 10 de agosto de 2018 
  3. «Doutores honoris causa pela UA». Universidade de Aveiro. Consultado em 23 de Agosto de 2014. Cópia arquivada em 28 de Julho de 2014 
  4. «"Archived copy"». Consultado em 8 de outubro de 2013. Arquivado do original em 8 de outubro de 2013 

Ligações externas

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Precedido por
Paul Crutzen, Mario Molina e Frank Sherwood Rowland
Nobel de Química
1996
com Robert Curl e Richard Smalley
Sucedido por
Paul Delos Boyer, John Ernest Walker e Jens Christian Skou
Precedido por
John Gurdon
Medalha Copley
2004
Sucedido por
Paul Nurse


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