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Péter Esterházy

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Péter Esterházy
Péter Esterházy
Esterházy em 2010.
Pseudônimo(s) Lili Csokonai
Nascimento 14 de abril de 1950
Budapeste, Hungria
Morte 14 de julho de 2016 (66 anos)
Budapeste, Hungria
Nacionalidade Hungria húngaro
Cônjuge Margit Reén (1973–2016)
Filho(a)(s) 4
Alma mater Universidade Eötvös Loránd
Ocupação Escritor
Prêmios Prêmio Kossuth
Gênero literário Prosa
Movimento literário Pós-modernismo
Magnum opus Celestial Harmonies

Péter Esterházy (Budapeste, 14 de abril de 195014 de julho de 2016)[1][2] foi um escritor húngaro. Ele foi um dos mais conhecidos contemporâneos húngaros e escritores da Europa Central.[3][4] Ele tem sido chamado de "protagonista da literatura húngara do século XX"[5] e seus livros são considerados contribuições significativas para a literatura do pós-guerra.[6]

Esterházy nasceu em Budapeste, em 14 de abril de 1950, filho mais velho de Mátyás Esterházy de Galántha (Conde Esterházy até 1947, quando a monarquia foi abolida e a nobreza perdeu seu poder político)[7] e Magdolna Mányoki (1916-1980). Seu avô paterno foi Conde Móric Esterházy, que brevemente serviu como primeiro-ministro da Hungria em 1917. Através de sua avó paterna, a Condessa Margit Károlyi, um de seus antepassados ​​foi o Conde Gyula Károlyi, também primeiro-ministro de 1931 a 1932.[8][9] Péter teve três irmãos mais novos, incluindo o ex-jogador de futebol Márton Esterházy.[10]

Formado em matemática pela Universidade Eötvös Loránd,[1] começou a escrever na década de 1970. Ele é talvez mais conhecido fora de seu país natal por Harmonia Caelestis, que narra a ascensão épica de seus antepassados ​​durante o Império austro-húngaro a sua desapropriação sob o comunismo.[4] Em 2005, com o título Revu et corrigé, publicou uma nova versão de Harmonia Caelestis ao descobrir que seu pai era um informante para a polícia secreta durante a era comunista.[1] Muitas de suas outras obras também lidam com a experiência de viver sob um regime comunista e em um país pós-comunista. Ele escreveu em um estilo que pode ser caracterizado como pós-modernismo e sua prosa tem sido descrita por John Updike como "Saltitante, alusivo e escorregadio ... há vivacidade, um estalo elétrico, as frases são ativas e concretas, os detalhes físicos saltam da escuridão da ambivalência emocional".[11] Em um obituário publicado pela Reuters, sua técnica literária é descrita da seguinte maneira: "Empregando um ritmo de parar e ir, sua escrita concentrada em reviravoltas e surpresas ao invés de linhas narrativas retas, combinando experiências pessoais com referências, citações e todas as nuances de piadas do sarcasmo ao humor de banheiro, às vezes incluindo textos de outros autores".[12]

Suas obras foram publicadas em mais de 20 idiomas.[11] Foi premiado com várias distinções literárias na Hungria, incluindo o prestigiado Prêmio Kossuth em 1996,[4] além de receber prêmios internacionais na França, Áustria, Alemanha, Eslovênia e Polônia.

Em outubro de 2015, foi a público que ele sofria de câncer de pâncreas.[13] Ele morreu no dia 14 de julho de 2016.[1]

  • Fancsikó és Pinta, 1976
  • Pápai vizeken ne kalózkodj, 1977
  • Termelési-regény. Kisssregény, 1979
  • Függo, 1981
  • Ki szavatol a lady biztonságáért?, 1982
  • Kis Magyar Pornográfia, 1984
  • A szív segédigéi, 1985
  • Bevezetés a szépirodalomba, 1986
  • Daisy, "ópera semiseria en un acto", 1984
  • Fuharosok, 1983
  • Tizenhét hattyúk, 1987
  • A kitömött hattyú, ensayos, 1988
  • Biztos kaland, 1989
  • Hrabal könyve, 1990
  • Az elefántcsonttoronyból, 1991
  • A halacska csodálatos élete, 1991
  • Hahn-Hahn grófno pillantása, 1992
  • Élet és irodalom, publicado junto com Jegyzokönyv de Imre Kertész, 1993
  • Amit a csokornyakkendo-rol tudni kell..., 1993
  • A vajszínu árnyalat, 1993
  • Egy kékharisnya följegyzéseibol, 1994
  • Búcsúszimfónia – A gabonakereskedo, 1994
  • Egy no, 1995
  • Egy kék haris, 1996
  • Irene Dische, Hans Magnus Enzensberger, 1996
  • Harmonia caelestis, 2000
  • Javított kiadás, 2002
  • A szabadság nehéz mámora, 2003
  • Semmi muvészet, 2008
  • Esti, 2010
  • Egyszeru történet vesszo száz oldal - a kardozós változat, 2013
  • Egyszeru történet vesszo száz oldal - a Márk változat, 2014
  • A Bunös, 2015
  • Hasnyálmirigynapló, 2016

Prêmios internacionais

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  • Ordre des Arts et des Lettres, França[14]
  • Ordem de Mérito, Romênia[15]
  • Prêmio de Literatura Europeia do Estado Austríaco, Áustria[16]
  • Prêmio Herder, Áustria e Alemanha[14]
  • Prêmio Vilenica, Eslovênia[17]
  • Prêmio da Paz do Comércio de Livro Alemão, Alemanha[18]
  • Prêmio Angelus da Europa Central para a Literatura, Polônia[19]
  • Prêmio Mondello, Itália[20]
  • Prêmio Masi, Itália[21]

Referências

  1. a b c d «Morre o escritor Péter Esterházy, destaque da literatura húngara». Folha de S.Paulo. 14 de julho de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  2. «Morre o escritor Péter Esterházy, destaque da literatura húngara». Autor deixa obra caracterizada por diversidade estilística e experimentos formais. O Globo. 14 de julho de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  3. Kellan Cummings (agosto de 2008). «An Interview with Péter Esterházy» (em inglês). Words Without Borders. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  4. a b c «Hungarian Writer Peter Esterhazy Dies at 66» (em inglês). The New York Times. 14 de julho de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  5. «Renowned Hungarian author Peter Esterhazy dies at 66» (em inglês). The Daily Sabah. 14 de julho de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  6. «Péter Esterházy at the PEN World Voices Festival» (em inglês). Hungarian Literature Online. 5 de dezembro de 2008. Consultado em 21 de janeiro de 2017. Péter Esterházy, whom Salman Rushdie introduced as ”one of the most significant writers of world literature today”, was a special guest at the PEN World Voices Festival in New York between 29 April and 2 May. 
  7. «1947. évi IV. törvény egyes címek és rangok megszüntetéséről». Wolters Kluwer (em húngaro). Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  8. GUDENUS, János József (1990). A magyarországi főnemesség XX. századi genealógiája A–J (em húngaro). Budapeste: Natura. pp. 352–380. ISBN 963-234-313-1 
  9. GUDENUES, János József (1993). A *magyarországi főnemesség XX. századi genealógiája. (em húngaro). Budapeste: Natura. pp. 29–40. ISBN 963-817-800-0 
  10. «Esterházy Péter: "A meccs közben nem érdekelt a politika"». 444.hu (em húngaro). 15 de junho de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  11. a b «Renowned Hungarian author Peter Esterhazy dies at 66». Daily Sabah (em inglês). Budapeste. 14 de julho de 2016. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  12. Sandor Peto, Marton Dunai (14 de julho de 2016). «Writer Esterhazy, postmodern chronicler of Hungary, dies at 66». Reuters (em inglês). Consultado em 15 de julho de 2016 
  13. «Hungarian author Peter Esterhazy has pancreatic cancer: magazine». Reuters (em inglês). 2 de outubro de 2015. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  14. a b «Addio Peter Esterhazy. Sua l'"Armonia celeste"» (em italiano). Rai News. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  15. «Péter Esterházy distins cu Ordinul Meritul Cultural în grad de Comandor, Categoria A "Literatură"» (em romeno). Agenţide Carte. 2010. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  16. «Österreichischer Staatspreis für Europäische Literatur» (em alemão). Österreichischer Staatspreis für Europäische Literatur. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  17. «Vilenica International Literary Awards» (em esloveno). culture.si. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  18. «The Peace Prize of the German Book Trade» (em alemão). The Peace Prize of the German Book Trade. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  19. «Angelus 2008» (em polaco). Angelus Central European Literature Award. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  20. «Melania Mazzucco conversa con Péter Esterhàzy» (em italiano). Premio Mondello. 16 de maio de 2013. Consultado em 21 de janeiro de 2017 
  21. «Masi Foundation, Roll of Honour of Masi Prize Winners» (em inglês). Masi Foundation. Consultado em 21 de janeiro de 2017 

Ligações externas

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