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QuikSCAT

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QuikSCAT

Concepção artística do QuikSCAT
Organização Estados UnidosNASA, JPL
Tipo de missão Observação terrestre
Contratante Ball Aerospace & Technologies Corp.
Satélite da Terra
Lançamento 19 de Junho de 1999 num foguete Titan II
Local Estados UnidosBase da Força Aérea de Vandenberg, Califórnia, Estados Unidos
Duração da missão 2–3 anos
Massa 971 kg (lançamento)
Site oficial winds.jpl.nasa.gov/missions/quikscat/
Elementos orbitais
Eixo semimaior 7.180,8 km
Excentricidade 0,00014
Inclinação 98,6°
Período orbital 100,93 minutos
Ascensão reta do Ponto vernal ascendente 178,47°
Argumento do periastro 47.4°
Instrumentos
SeaWinds Radar microondas que mede a velocidade e a direção dos ventos perto da superfície

O QuikSCAT (Quick Scatterometer em língua inglesa, significando Rápido Escaterômetro) é um satélite de observação e monitoração terrestre que fornece informações de velocidade e direção do vento nos oceanos para a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). Trata-se de uma missão de "rápida recuperação", de preencher o vazio criado pela perda de dados da NASA Scatterometer (NSCAT), que foi perdida em junho de 1997. O QuikSCAT orbita em torno da Terra numa órbita heliossíncrona baixa.

Construído em tempo recorde, em apenas 12 meses, o satélite de monitoramento oceânico foi lançado em 19 de junho de 1999, acoplado a um foguete Titan II, da Base da Força Aérea de Vandenberg, Califórnia. O satélite circula em torno da Terra a uma altitude de 800 km (500 mi) a cada 101, passando próximo à superfície terrestre nos pólos norte e sul. O instrumento escaterômetro que transporta é conhecido como Seawinds.

Devido ao fracasso de 2003 do satélite ADEOS II, que foi criado para suceder o NSCAT, o QuickSCAT é atualmente o único instrumento de propriedade dos Estados Unidos da América em órbita que mede a velocidade dos ventos de superfícies nos oceanos.[1] A Agência Espacial Europeia tem os seus próprios escaterômetros em órbita, tais como o ERS-2.

No entanto, por causa do satélite estar agora funcionando com um transmissor de emergência e juntamente com outros problemas, o satélite pode falhar em qualquer momento, comprometendo as previsões meteorológicas de tempestades tropicais potencialmente perigosas.[2]

No início de Junho de 2007, Bill Proenza, diretor do Centro Nacional de Furacões na Flórida, criticou os seus superiores hierárquicos na NOAA por não possuírem nenhum plano de emergência para substituir as informações fornecidas por este satélite.[3]

Referências

  1. Associated Press (16 de março de 2007). «Aging satellite worries hurricane forecasters». MSNBC.com (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2007 
  2. Associated Press (14 de junho de 2007). «Hurricane Satellite Could Fail Anytime». San Francisco Chronicle (em inglês). Consultado em 14 de junho de 2007 
  3. The Miami Herald (16 de junho de 2007). «Candid storm chief gets a lashing». The Miami Herald (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2007 [ligação inativa]
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