Escolher bem as luzes de Natal pode poupar o ambiente e o bolso. E é simples mudar em passos breves, sem esforço. A DECO PROTeste fez as contas à pegada ecológica das luzes e ao preço. O resultado é uma poupança a não desprezar.
A importância de ser LED
O teste consistiu em dispor a iluminação numa árvore de Natal de dois metros de altura.
Os detalhes começam logo na escolha, ao comprar as luzes:
Deve estar atento à quantidade de lâmpadas a colocar na árvore.
A iluminação deve ter uma dimensão adequada. Naturalmente, quanto maior for o número de luzes, maior será também o consumo energético.
Outro aspeto a ter em conta é a tecnologia da lâmpada, ou seja, se as pequenas luzes são LED ou não.
Poupança de quase 6 euros nas luzes de Natal
Será suficiente, para esta dimensão, um cabo de 20 metros com lâmpadas. Consideremos que as luzes de Natal são ligadas durante quatro horas por dia. Neste cenário, ao fim de um mês, o consumo energético passa de quase 33 kWh para cerca de 4 kWh com as LED, uma diferença próxima de 30 kWh, o que significa uma redução de quatro quilos nas emissões de dióxido de carbono.
Esta poupança para o ambiente traduz-se também numa trégua financeira para o bolso do consumidor. Se usar lâmpadas mais antigas (não LED), o custo será de mais de 6 euros num mês, enquanto, com a utilização das LED, gastará 74 cêntimos por mês, uma poupança mensal de 5,58 euros.
Quem se esquece de desligar as luzes também poupa
Apesar de não ser uma boa prática, há quem, de forma voluntária ou não, mantenha as luzes de Natal acesas durante a noite, e o estudo não ignorou este lado do espírito natalício. Num tal cenário, existe, obviamente, um aumento no consumo ao final do mês. Para o caso de as lâmpadas serem antigas, o esquecimento representa um consumo mensal de cerca de 98 kWh, mais 65 kWh do que na situação em que as luzes são sempre apagadas. Em relação às emissões de dióxido de carbono, representa mais nove quilos do que quando as luzes são apagadas. Em termos financeiros, no final do mês, são gastos quase 19 euros por manter as luzes acesas, uma diferença de mais quase 13 euros face ao cenário-base. Se as lâmpadas forem LED, o impacto de ficarem acesas durante a noite vai notar-se menos. No final do mês, a subida no consumo é de 7,7 kWh, o que corresponde a um aumento de um quilo nas emissões indiretas de dióxido de carbono e a um crescimento da fatura de quase 1,5 euros, num total de 2,25 euros. Mas é melhor, sempre, claro, desligar as luzes durante a noite. Resta saber o que espera para trocar de lâmpadas...
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