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Avenida Dom Hélder Câmara

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 Nota: "Avenida Suburbana" redireciona para este artigo. Para a avenida de Salvador, veja Avenida Afrânio Peixoto.
Avenida Dom Hélder Câmara
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Avenida Dom Hélder Câmara
Nome popular Avenida Suburbana
Tipo Avenida
Extensão 11 km (aproximadamente)
Início Rua Carolina Machado (Cascadura)[1]
Cruzamentos
Fim Rua São Luiz Gonzaga (Benfica)[1]
Bairros que atravessa[1]

Avenida Dom Hélder Câmara, antiga Avenida Suburbana é um dos principais eixos viários da Zona Norte do Rio de Janeiro. Com aproximadamente 11 quilômetros, liga o bairro de Benfica ao de Cascadura. Corta, além destes, os bairros do Jacarezinho, Maria da Graça, Del Castilho, Cachambi, Engenho de Dentro, Pilares, Abolição, Piedade e Quintino Bocaiuva.[2][3][4]

Originalmente fazia parte do Caminho Imperial, também chamado Caminho dos Jesuítas, Caminho das Minas, Estrada Real de Santa Cruz e Estrada Imperial de Santa Cruz, que ligava o município da Corte (Rio de Janeiro) a Sepetiba, passando pela entrada da Fazenda Imperial de Santa Cruz.[2]

Dom Hélder Câmara, arcebispo emérito de Olinda e Recife, homenageado.

Passou a se chamar avenida Dom Hélder Câmara por decreto do ex-prefeito Luiz Paulo Conde, publicado em 8 de setembro de 1999, em homenagem ao destacado líder religioso Hélder Câmara (1909–1999), que foi bispo católico e arcebispo emérito de Olinda e Recife, e que ficou conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos humanos. Apesar do nome atual, o logradouro público ainda é conhecido como avenida Suburbana, sua antiga denominação.[2][3][4] A iniciativa da homenagem partiu do deputado estadual Carlos Dias — do então Partido da Frente Liberal (PFL).[5]

Tragédia da Piedade

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Foi numa casa localizada na avenida que, em 15 de agosto de 1909, o escritor Euclides da Cunha foi morto por Dilermando de Assis, amante de sua esposa, Ana de Assis. Tal fato, conhecido como a Tragédia da Piedade, foi tema da minissérie "Desejo" exibida pela Rede Globo, em 1990. Na época do crime, a avenida se chamava Estrada Real de Santa Cruz.[2]

Locais de interesse

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O Norte Shopping e a Catedral Mundial da Fé, da Igreja Universal do Reino de Deus, são os principais pontos de referência, além da Cidade da Polícia (CIDPOL), inaugurada em 29 de setembro de 2013 — Dia do Policial Civil.[2][3][6] Atravessa duas favelas que são as comunidades de Manguinhos (sendo que avenida não faz parte do bairro) e Jacarezinho — uma na frente da outra, divididas exatamente pela avenida.[6]

Em 13 de janeiro de 2010, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos entregou a Arquidiocese do Rio de Janeiro, uma escultura de dom Helder Câmara. O monumento fica em frente à Paróquia São Benedito. A obra, confeccionada pelo escultor Otto Dumovich, foi feita em bronze, mede 1,80 metros, pesa cerca de 250 quilos e fica sob um pedestal de mármore branco.[7][8]

Também encontra-se na avenida, a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA) inaugurada em 27 de abril de 1943, quando a região ainda era uma área rural.[9]

Obras na avenida

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Em 17 de agosto de 2011, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lançou obras para a avenida Dom Hélder Câmara, visando melhorar o asfalto já desgastado pela enorme quantidade de fluxo de veículos. A "Operação Asfalto liso" prometia asfaltar toda a via, seus 10,7 quilômetros de extensão, serão recapeados. Estes mais de 10 km contam com que contam com seis faixas, 183 400 m² de área levantada, 64 pontos de ônibus, 206 postos de visita, 528 grelhas/ralos e duas bocas de lobo. Nesta primeira etapa da intervenção, seriam realizados serviços de fresagem e recapeamento asfáltico, entre o viaduto de Cascadura e a rua José dos Reis.[carece de fontes?]

Referências

  1. a b c «Av. Dom Hélder Câmara». Google Maps. Consultado em 15 de janeiro de 2024 
  2. a b c d e Bertolucci, Rodrigo (11 de junho de 2014). «De Suburbana para Dom Hélder Câmara». O Globo. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  3. a b c Alves, Altair (15 de julho de 2021). «#RuasdoRio: Quem foi Dom Hélder Câmara?». Diário do Rio. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  4. a b Peixoto, Ari; Nascimento, Raphael (11 de março de 2021). «Rio tem histórico de mudanças no nome de locais e ruas sem consultas à população». G1. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  5. a b Silva, Beatriz Coelho (7 de setembro de 1999). «D. Hélder Câmara dá nome a avenida do Rio». Folha de Londrina. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  6. a b Novaes, Lenin (13 de junho de 2022). «IURD boicota D. Hélder Câmara». O Folha de Minas. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  7. «Prefeitura inaugura monumento a Dom Hélder Câmara». Prefeitura do Rio de Janeiro. 12 de novembro de 2010. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  8. «Dom Helder Câmara». Monumentos do Rio. Consultado em 17 de janeiro de 2024 
  9. «A SUIPA como tudo começou». SUIPA. Consultado em 17 de janeiro de 2024