Trackers

Um tracker, ou Exchange Traded Fund (ETF), é um fundo índice cotado em bolsa, à semelhança das ações. A sociedade gestora de um ETF tem como objetivo copiar a evolução de um determinado índice bolsista. Assim, o preço reflete a procura e oferta do fundo, mas sobretudo o valor do índice subjacente. A cotação do tracker é, por norma, expressa como uma fração do índice que acompanha (1:10 ou 1:100). Assim se o índice está em 10 000 pontos, o tracker pode estar cotado a 1000 euros ou 100 euros, por exemplo.

A grande maioria dos ETF podem ser adquiridos nas bolsas de Frankfurt, Paris ou Nova Iorque, desde que o intermediário financeiro dê acesso a esses mercados.

Tal como os restantes fundos de investimento, os ETF cobram comissões de gestão. Estas são mais reduzidas pois as tarefas de gestão limitam-se à “replicação” dos índices subjacentes. Contudo, como são transacionados em bolsa, a compra/venda de ETF implica o pagamento de comissões de transação e de guarda de títulos semelhantes às ações. Assim, investir pequenos montantes é desaconselhável, pois os eventuais rendimentos seriam penalizados pelos custos.

Pela sua natureza, os ETF apenas “copiam” a evolução do mercado. Um fundo de investimento bem gerido será sempre preferível porque, em média, irá superar o mercado.

Mas será que os ETF não são úteis para investir? Sim, mas apenas em alguns casos. Em primeiro lugar, se incidirem sobre um setor ou bolsa para a qual não há outros fundos disponíveis. Em segundo, quando os fundos existentes têm um mau desempenho e nem sequer conseguem atingir a valorização obtida pelo mercado de referência.