Teste a multiriscos habitação

Como escolher o seguro multirriscos-habitação

Ajudamos a encontrar o melhor para si.

Com um seguro multirriscos-habitação garante a proteção da sua casa. Conheça as diferentes coberturas e saiba como escolher o melhor seguro para a sua habitação.

Como escolher

Principais características

A lei só obriga a contratar um seguro de incêndio para quem habita num apartamento em propriedade horizontal, mas é preferível optar por um multirriscos-habitação: por pouco mais dinheiro, este cobre danos causados por incêndios, inundações, roubo, aluimento de terras e tempestades, entre outros.

A casa e o recheio são, por norma, os bens mais valiosos de que dispomos. Ter em casa um extintor, verificar regularmente as canalizações ou ter uma porta de segurança ajuda a evitar o pior, mas não é suficiente para proteger totalmente os seus bens. O simulador a seguros multirriscos-habitação ajuda a escolher o seguro mais adequado para si ou para a sua família.

As condições propostas pelas seguradoras são válidas na perspetiva de não-cliente. Se tiver outros seguros para contratar ou já for cliente, poderá obter condições mais vantajosas. Consulte também um mediador. Regra geral, permitem obter descontos na ordem dos 15% a 20% no pacote.

O preço do seguro depende do valor dos bens, do tarifário da seguradora e das características do imóvel. Se tiver sistemas de segurança, como portas blindadas, extintores, alarme ou vigilância permanente, poderá obter descontos no prémio anual. Pelo contrário, o prémio é agravado nos imóveis desabitados por mais de 60 dias consecutivos, nas casas antigas e localizadas em zonas de risco sísmico agravado. O mesmo acontece se o valor dos objetos especiais ultrapassar 30% do total do recheio.

Tente chegar a acordo com os restantes moradores para contratar um seguro multirriscos-condomínio para as paredes. Com coberturas idênticas às do multirriscos-habitação, cobre a totalidade do imóvel e cada condómino paga um prémio proporcional ao tamanho da sua fração. Vantagens: é 20% a 50% mais barato e facilita a resolução de eventuais conflitos porque apenas uma companhia está envolvida.

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Coberturas do seguro multirriscos-habitação

Todas as apólices multirriscos-habitação têm um vasto leque de coberturas. A DECO PROteste selecionou as mais importantes, que recomenda a quem pretende segurar as paredes e o recheio. Veja o que cada uma cobre:

  • Incêndio, queda de raio ou explosão. Paga, até ao limite do capital seguro, os danos causados por fogo, calor ou fumo. Também estão cobertos os estragos originados por raios, explosões ou na sequência de salvamentos.
  • Danos por água. Se a rede de distribuição de água e esgotos sofrer uma rutura, entupir ou transbordar, a seguradora paga os danos causados aos bens seguros (paredes, chão, mobiliário, etc.). Algumas apólices cobrem também as despesas com a pesquisa de avarias, a reparação dos canos e a reposição da situação inicial (pintura e azulejos). Noutras, a cobertura destas despesas tem de ser contratada à parte. Os danos por infiltrações lentas de água, humidade e condensação e por torneiras abertas (exceto após um corte no abastecimento) estão excluídos.
  • Furto ou roubo. Indemniza o segurado pelos bens furtados ou roubados, bem como por estragos em portas e janelas, até ao limite do capital seguro para o recheio. Não paga os estragos ocorridos no âmbito de outro sinistro já coberto pelo seguro e furto ou roubo cometido por familiares, empregados ou outras pessoas ligadas ao segurado. Regra geral, o furto ou roubo de dinheiro está excluído ou tem um limite bastante reduzido (125 euros, por exemplo).
  • Tempestades. Ventos fortes, como tufões e ciclones, podem danificar a casa e os bens. De fora ficam os danos em dispositivos de proteção, como persianas, marquises, vedações ou portões, exceto se o edifício ficar destruído. Estão também excluídos os estragos causados pelo mar e pela entrada de água das chuvas nos telhados, portas, janelas e terraços, salvo se estas estruturas estiverem danificadas devido à tempestade.
  • Inundações. Os meses de maior intensidade das chuvas podem provocar inundações e causar estragos em casa. A seguradora cobre estes danos, bem como os resultantes do rebentamento de diques e barragens e transbordamento dos leitos dos rios. Não cobre danos causados a dispositivos de proteção, nem os resultantes da ação do mar.
  • Responsabilidade civil. Paga prejuízos causados a terceiros de forma involuntária. É o caso de um vaso que cai em cima de alguém que passa na rua ou atinge o carro da vizinha. Pelo contrário, não cobre danos sofridos pelo segurado e pelo seu agregado familiar, nem as situações decorrentes de uma atividade profissional exercida no imóvel.
  • Privação temporária da habitação. Se a casa ficar destruída na sequência de um dos sinistros cobertos, a seguradora paga o transporte e armazenamento dos objetos seguros não destruídos, bem como a estada do segurado e dos seus familiares num hotel ou numa casa arrendada durante os trabalhos de reparação. Além do limite de indemnização, algumas companhias definem um período máximo para usufruir desta cobertura (por norma, 180 dias).
  • Demolição e remoção de escombros. Cobre as despesas com a demolição e remoção de escombros resultantes da queda da fachada da casa ou do telhado, por exemplo, na sequência de um dos sinistros cobertos.
  • Aluimento de terras. Indemniza os danos causados aos bens seguros por aluimentos, deslizamentos e derrocadas de terrenos. Não paga estragos em edifícios com defeitos de construção ou problemas prévios ao nível das paredes, telhados e fundações, nem em edifícios de construção clandestina.
  • Pesquisa de avarias. Em caso de rutura de um cano, por exemplo, a seguradora suporta os custos com a localização do problema (se tiver, por exemplo, de perfurar a parede para localizar a rutura) e as despesas necessárias para repor a situação inicial. Regra geral, está excluída a substituição dos canos.
  • Danos estéticos. A seguradora cobre os custos necessários para garantir a continuidade estética do edifício. Retomando o exemplo anterior, se a parede destruída para localizar o cano defeituoso estava revestida a azulejos que já não existem no mercado, a seguradora pagará a substituição de todos, até ao limite do capital seguro.
  • Riscos elétricos. Esta cobertura paga os danos em frigoríficos, televisores e outros aparelhos, resultantes de sobrecarga elétrica ou curto-circuito.
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Fenómenos sísmicos

Se recorrer ao crédito bancário para comprar casa, o banco obriga-o a contratar a cobertura de sismos. Esta paga os danos que venham a surgir até 72 horas após um tremor de terra, erupção vulcânica ou maremoto, exceto os que se devam à má conservação do edifício. Todas as seguradoras garantem uma indemnização até ao limite do capital seguro e, regra geral, impõem uma franquia mínima de 5% do capital.

O custo da cobertura varia em função do risco sísmico da localidade onde está situado o imóvel, do capital seguro e do ano de construção. Pode contratar franquias superiores ou assumir parte do risco para baixar o prémio, mas desaconselhamos ambas. Ainda assim, se achar que o prémio total é demasiado elevado, é preferível contratá-las a não ter sequer a cobertura de sismos.

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Como calcular o valor dos bens

Seja rigoroso. Se o valor que indicar ficar abaixo ou acima do real, arrisca-se a não receber uma indemnização justa, em caso de sinistro, ou a perder dinheiro.

No caso do seguro para paredes, o nosso simulador faz o cálculo de forma automática, tendo em conta a área do imóvel e a percentagem das partes comuns que lhe diz respeito (escadas, elevadores, telhado e garagem), a localização e o valor de reconstrução por metro quadrado. O valor de reconstrução do imóvel é, regra geral, muito inferior ao valor de mercado, já que o terreno não conta. Também não são contabilizados fatores de valorização, como a proximidade de zonas comerciais ou transportes, a exposição ao sol, o piso, etc. Se contratar o seguro através do banco onde pediu o crédito à habitação, compare o prémio proposto com os do nosso simulador. Por vezes, os bancos querem que o seguro seja feito pelo valor do empréstimo em vez do valor de reconstrução, o que não é correto.

Para o recheio, calcule quanto teria de gastar para substituir todos os bens que tem em casa, desde os móveis e eletrodomésticos até à roupa, loiça, discos e filmes, por exemplo. Considere o valor de substituição em novo à data de hoje e acrescente 10% como margem de segurança para prevenir eventuais erros de avaliação. Exceção para obras de arte e antiguidades, que deverão ser seguras pelo seu valor real. Para o determinar recorra ao mercado da especialidade. Os objetos especiais, como antiguidades, obras de arte, joias, computadores, coleções, armas e casacos de pele deverão ser discriminados e valorizados individualmente na apólice, caso contrário, em caso de sinistro, a seguradora só paga até um determinado valor por objeto (por norma, 1500 euros).

Atualize o capital para o recheio a cada quatro ou cinco anos. Se fizer obras de beneficiação no imóvel (pintura, substituição da canalização, ar condicionado, etc.), atualize também o valor junto da seguradora.

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Questões frequentes

Respondemos às principais dúvidas sobre seguro multirriscos-habitação.

Qual o melhor seguro multirriscos-habitação?

Há várias opções no mercado, com diferentes apólices e preços, consoante as seguradoras. Antes de contratar um seguro multirriscos-habitação compare propostas, escolha a mais adequada ao seu caso e contrate diretamente a apólice. Consulte o simulador multirriscos-habitação da DECO PROteste para encontrar o melhor para a sua casa. Leia, também, o artigo sobre como ter a casa protegida com o seguro multirriscos-habitação mais barato.

O que cobre o seguro multirriscos-habitação?

As coberturas do seguro multirriscos-habitação são variadas, dependendo das apólices. Desde incêndios a tempestades, de inundações a furtos ou roubos. Veja, acima, as possibilidades.

Como fazer um seguro multirriscos-habitação?

Antes de contratar um seguro multirriscos-habitação, calcule o valor dos bens que quer garantir e verifique as coberturas que considera fundamentais para proteger os seus bens, que dependerão do seu perfil de cliente. Se a apólice se destinar a um proprietário, para habitação principal, terá interesse em proteger as paredes e o conteúdo (edifício e recheio). Quem vive numa casa arrendada terá apenas interesse em ter protegido o seu conteúdo (recheio). Tenha ainda em atenção se as coberturas da sua apólice estão adequadas ao tipo de propriedade que vai segurar. Se a apólice contemplar a queda e quebra de painéis solares ou reconstituição de jardins e logradouros e não tiver este tipo de equipamento, provavelmente, estará a pagar a mais do que precisa.

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