Dicas

6 dicas para manter o cabelo saudável depois da natação

O cloro das piscinas pode agredir o cabelo, deixando-o mais seco e com tendência para formar pontas espigadas. Siga algumas recomendações para cuidar do cabelo depois da natação.

06 dezembro 2023
Plano médio de mulher de biquini rosa a tomar banho numa piscina, de olhos fechados e cabelos compridos na água

iStock

Se pratica natação com alguma frequência, é provável que já tenha sentido o cabelo mais seco, espigado ou menos brilhante. Isto acontece porque o cloro presente nas piscinas danifica, de facto, o cabelo. E, embora possa haver quem jure que o cloro também provoca queda de cabelo, a verdade é que não é isso que mostra a evidência científica.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Journal of Dermatology, em que foram comparados os cabelos de 67 nadadores profissionais com os cabelos de 54 indivíduos que passaram pouco ou nenhum tempo na piscina, a ideia de que o cloro leva à queda de cabelo não passa de um mito. Embora o cabelo dos nadadores tivesse mais sinais de danos provocados pelo cloro, como ressecamento e aspereza, os nadadores não se revelaram significativamente mais propensos a sofrer de queda de cabelo do que os restantes indivíduos envolvidos no estudo.

Ainda assim, há evidências que sugerem que uma exposição anormalmente elevada ao cloro pode levar a que o couro cabeludo fique irritado ou seco e que comece a escamar. Não é impossível que o cabelo fique mais fino ou caia, mas a exposição ao cloro necessária para provocar esses efeitos colaterais excede em muito a de uma piscina normal.

No entanto, a exposição ao cloro pode, efetivamente, danificar o cabelo. Para minimizar os efeitos do cloro, há quem sugira, por exemplo, molhar o cabelo em água doce antes de entrar na piscina. Como os fios de cabelo têm alguma porosidade e absorvem humidade, a ideia é que, ao molhá-lo antes de entrar na piscina, é mais difícil para o cabelo absorver água com cloro. Não há estudos que suportem esta ideia, mas também não fará mal ao cabelo se experimentar.

6 dicas para cuidar do cabelo

Se pratica natação e passa muito tempo na piscina, estas dicas podem ajudá-lo a manter o cabelo mais saudável.

  1. Não precisa de investir em produtos “especiais”. O curto período de contacto destes produtos com o cabelo durante a lavagem não permite a ação das vitaminas e outros ingredientes que são frequentemente anunciados como “protetores” ou “fortificantes”.
  2. Escolha um champô suave, se lava o cabelo com muita frequência. Opta por produtos cuja formulação seja semelhante à dos champôs para crianças, ou seja, mais delicados e menos agressivos. Por exemplo, os produtos com derivados de coco (cocomphoacetate e betaines) são mais suaves e podem ser usados todos os dias.
  3. Amaciador? Nem sempre, nem nunca. Os amaciadores de cabelo podem ser benéficos para cabelos secos, estragados, compridos ou difíceis de pentear, tornando-os mais brilhantes e fáceis de pentear. Estes produtos modificam temporariamente a estrutura da queratina, ajudando a disfarçar problemas como cabelo espigado, mas não solucionam o problema. Contudo, a sua utilização não é aconselhada para pessoas que têm o cabelo muito oleoso. Se lava o cabelo com muita frequência, reduza a utilização de amaciador. Com o tempo, há o risco de o produto se acumular no cabelo e piorar o seu aspeto.
  4. Enxague bem o cabelo. Depois de lavar o cabelo com champô, passe-o por água abundante. Depois de escorrer um pouco o cabelo, aplique o amaciador nas pontas e deixe-o atuar entre dois e três minutos. Se preferir, passe um pente de dentes largos. No entanto, lembre-se de que o ideal não é penteá-lo enquanto está molhado. O cabelo molhado está mais frágil e cai mais facilmente. Enxague bem o cabelo e seque-o.
  5. Escolha a máscara certa. As máscaras podem ajudar a manter o cabelo saudável, se forem usadas ocasionalmente. Neste caso, o tempo de contacto com o cabelo permite aos ingredientes exercer a sua função. Contudo, deve certificar-se de que contêm ingredientes hidratantes e emolientes, como glicerina ou compostos de glicol, óleo de jojoba e manteiga de karité (butyrospermum parkii). Os antioxidantes, como a vitamina E ou o tocoferol, também são elementos interessantes. Pelo contrário, as máscaras com derivados de petróleo (petrolatum e paraffinum liquidum) ou silicone (dimethicone ou cyclopentasyloxane) devem ser evitadas, pois prejudicam o ambiente.
  6. Deixe o cabelo secar naturalmente. Sempre que possível, evite o uso de secadores de cabelo ou de placas de alisamento. O calor extra pode tornar o cabelo frágil ou quebradiço.

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