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Minuto Consumidor

Minuto Consumidor: metaverso, a realidade em formato virtual

Metaverso é um universo digital imersivo e interativo, que replica o mundo real ou cria um imaginário. Explicamos como funciona neste espaço dedicado a responder às dúvidas dos consumidores

O digital já não é considerado o futuro, mas sim o presente. A tecnologia participa cada vez mais no nosso quotidiano e estamos a assistir a criações que, em tempos, pareciam longínquas ou mesmo impossíveis.

O conceito do metaverso tem estado na ordem do dia. Em definição, metaverso é um universo digital imersivo e interativo, que replica o mundo real, ou cria um imaginário ou fantástico, através de avatares e imagens 3D. É um cruzamento entre os dois mundos, um lugar paralelo ao mundo real onde desempenhamos aparentemente atividades físicas sem, na realidade, sair do lugar.

Em bom rigor, este ambiente virtual faz parte da nova geração da internet e é construído por diferentes tecnologias como: a realidade virtual, realidade aumentada e hologramas.

A realidade virtual corresponde ao ambiente tridimensional construído por softwares e, para participar, precisamos dos materiais específicos, como os óculos RV, auscultadores e joysticks (os comandos).

A realidade aumentada leva-nos para dentro deste mundo virtual, que replica o mundo real. Já os hologramas, representam virtualmente o usuário.

Mas a ideia não é nova, começou por ser usada na indústria literária, filmografica e em jogos tecnológicos, como o ‘Second Life’, ‘Minecraft’ ou ‘Fortnite’.

O metaverso parece interessante para os utilizadores, como forma de entretenimento. Mas no setor industrial ganha outro tipo de relevância.

Uma das grandes tecnológicas a investir no metaverso é o Facebook, que até mudou o seu nome para Meta. O CEO, Mark Zuckerberg, começou a investir em 2014 quando comprou a startup de óculos de realidade virtual ‘Oculus’ e, ao longo dos anos, tem vindo a criar diferentes espaços e interações totalmente digitais. Está agora a criar uma plataforma de metaverso chamada ‘Horizon Worlds’.

Mas este mundo digital já está a chegar, por exemplo, ao mundo das artes, uma vez que foram feitos alguns concertos totalmente digitais, protagonizados por Ariana Grande ou Travis Scott.

Por cá, temos o exemplo do Banco BPI. Afonso Eça - Diretor do Centro de Excelência para a Inovação e Novos Negócios – explica que o BPI se está a “preparar para a eventualidade” de o metaverso vir a ser o futuro.

O banco desenvolveu um balcão virtual e imersivo que já está em funcionamento. Para o utilizar, o banco disponibiliza equipamentos de realidade virtual em alguns balcões do país. Neste balcão virtual, o cliente “tem ao seu dispor toda a oferta BPI de forma explicativa, como se fosse uma webpage”, explica Afonso Eça ao Expresso.

A blockchain, das criptomoedas, está diretamente ligada ao mundo do Metaverso, porque é utilizada para registo de propriedades virtuais ou para transações de valores, já que existe a perspetiva de o metaverso desenvolver uma economia virtual própria.

O "Minuto Consumidor" é um projeto onde procuramos, todas as semanas, responder às suas dúvidas. Para acompanhar no Expresso Online e na antena da SIC Notícias, com o apoio da DECO Proteste. Envie as suas dúvidas para [email protected]

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: [email protected]

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