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Streaming de áudio: planos grátis sujeitam a publicidade, mas são interessantes

As plataformas de streaming de áudio permitem aceder a milhões de faixas musicais, no computador ou num dispositivo móvel. Existem planos pagos, talhados para diferentes perfis de utilização, mas as versões grátis são muito interessantes. Principal contra: a publicidade. Conheça a análise da DECO PROteste.

30 abril 2024
Mulher com headphones na cabeça ouve algo do telefone móvel que segura na mão - alusão a serviços de streaming audio

iStock

No princípio, eram as plataformas ilegais de partilha de música. Estávamos no arranque dos anos 2000, e a indústria, depois de anos de hesitações e ameaças, contra-atacou com a criação das suas próprias plataformas, onde era possível comprar música, fossem álbuns ou faixas individuais. Era o caso do então popular iTunes, ainda que, inicialmente, estivesse reservado ao nicho de utilizadores de equipamentos com selo da Apple.

Entretanto, foi posto em prática um modelo de subscrição. Em troca de uma mensalidade, o utilizador passou a aceder a milhões de faixas musicais sem pausas para publicidade. Nesta era do streaming de música, o Spotify toma a dianteira, com pouco mais de 30% do mercado. São 200 milhões de subscrições em todo o mundo, metade das quais pagas. Bem atrás ficam os serviços Apple Music e Amazon Music Unlimited, cada um com cerca de um terço da fatia que cabe ao líder. O Spotify e o Deezer têm ainda modalidades gratuitas, com menos funcionalidades e polvilhadas de anúncios.

A DECO PROteste examinou as aplicações, destinadas a computador com sistema operativo Windows, a smartphone e a tablet, dos serviços de streaming de música mais generalistas. Desde o último teste, em 2021, verifica-se uma apreciável melhoria no desempenho. As bibliotecas têm cada vez mais títulos, enquanto a utilização é mais intuitiva e as funcionalidades se ampliam. Também o incremento da qualidade do áudio é notório. Mas há diferenças quanto ao rácio entre qualidade do som e consumo de dados. O Spotify e o YouTube são os mais vantajosos a este nível, deixando o serviço da Amazon no fim da tabela. Veja os resultados da análise da DECO PROteste, assim como as recomendações para cada perfil de utilização.

Música digital não pode ser descarregada

De simples plataformas para tocar música no computador, estes serviços passaram a integrar algoritmos complexos, que permitem, por exemplo, encontrar faixas, fazer listas (as ditas playlists) e partilhá-las com os amigos, e ouvir álbuns recém-lançados.

Outra grande novidade são as aplicações para dispositivos móveis. O resultado são milhões de utilizadores ao nível planetário que não detêm as músicas, nem podem descarregá-las, apenas ouvi-las.

Como escolher o serviço de streaming de áudio?

São várias as opções de subscrição de streaming de áudio, desde planos de adesão individual a modalidades familiares (para cinco a seis utilizadores, no máximo). E, claro, em alguns serviços, ainda estão disponíveis as tais versões gratuitas, que sujeitam o utilizador a blocos publicitários e algumas restrições.

Comece por determinar se vai optar por uma subscrição individual, que pode, ainda assim, ser usada em vários dispositivos (tipicamente, até cinco), ainda que não em simultâneo, ou se prefere um plano familiar, com a associação de cinco a seis perfis. O preço de uma subscrição familiar nunca chega ao dobro daquilo que é exigido em planos individuais. Logo, mesmo para um casal sem filhos, já pode compensar.

O Spotify, o YouTube Music e o Apple Music têm ainda planos para estudantes universitários, a um preço reduzido, com a duração máxima de quatro anos.

A DECO PROteste analisou os prós e contras de cada serviço, e faz recomendações para cada perfil de utilização.

 

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