Reclamações recentes

V. M.
03/07/2024

Enganosos

Recentemente, minha avó, de 80 anos, foi contactada pela empresa para uma consulta gratuita, na qual foi oferecido um aparelho auditivo que supostamente ajudaria com problemas de equilíbrio. Após a consulta, foi apresentado um contrato que minha avó assinou, sem compreender plenamente os termos, devido à sua idade avançada e ao uso de vários medicamentos, incluindo antidepressivos.O contrato revelou um custo de 6.000 euros, uma quantia exorbitante que equivale a quase um terço da sua pensão mensal de 270 euros. Após o uso do aparelho, os sintomas da minha avó, como tonturas, náuseas e síndrome vertiginoso, pioraram em vez de melhorar.Solicitamos o cancelamento do contrato dentro do período de teste, conforme orientação inicial da empresa, mas fomos induzidos a esperar mais alguns dias, o que resultou na perda do prazo de cancelamento. Desde então, a empresa tem sido evasiva e não tem oferecido um serviço de suporte adequado.A Auditiv aproveitou-se da vulnerabilidade da minha avó, fornecendo informações enganosas sobre os benefícios do aparelho auditivo e prolongando desnecessariamente o processo de cancelamento.Peço que investiguem esta empresa e tomem as medidas cabíveis para garantir que outros consumidores não sejam prejudicados da mesma maneira.

L. C.
15/05/2024

Rescisão de contrato por venda pouco ética

Exmos. Senhores, No dia 19 de janeiro deste ano, a minha mãe adquiriu umas próteses auditivas à empresa Empathy Voices, lda (Auditiv), num processo de venda muito célere e rápido, tendo assinado um contrato e comprometendo-se a efetuar o pagamento do aparelho durante 36 meses. Na altura da venda, a minha mãe foi informada que tinha 14 para efetuar a livre resolução do contrato, tendo questionado a vendedora se findo esse tempo e caso não se adaptasse aos aparelhos, poderia devolver os mesmos, questão à qual a vendedora respondeu prontamente que “sim”. Três dias após a compra, também eu entrei em contacto telefónico com a vendedora e coloquei exatamente a mesma questão à qual, mais uma vez, me foi respondido que “sim”. No dia 6 de abril foi enviado um mail para a Empathy Voices, lda a solicitar a resolução do contrato, questionando quais e procedimentos e valores para proceder à devolução do mesmo e cancelamento dos pagamentos futuros. No dia 10 de abril, foi enviada a reposta da advogada da Empathy Voices, lda a indicar de que não era possível a resolução do contrato, nem com exames e relatórios médicos a atestarem que o aparelho em questão não se adequa à minha mãe e a “lamentar” a informação indevida dada pelo vendedor. Dado a venda não te sido efetuada de uma forma ética e lícita e a minha mãe não se conseguir adaptar às próteses uma vez que, utilizadas fora de casa lhe causam náuseas e tonturas, impedindo-a de conduzir a andar sozinha na rua. Desejava rescindir o contrato efetuado, apresentando a documentação necessária para o efeito. Cumprimentos.

Resolvida
M. F.
25/10/2023

Aparelhos auditivos

Em 06-09-2023 deste ano, a Requerente, fez em Maçãs de Dona Maria, Alvaiázere, um rastreio auditivo numa carrinha de rua da empresa Auditiv- Emphaty Voices, Lda, com sede em Alcabideche.Após o alegado rastreio, e habilmente pressionada, acabou por adquirir as próteses auditivas. Valor : €4.980,00. Nesse momento foi logo confrontada com a assinatura de um contrato de crédito com a ABANCA.Porém, nunca se sentiu bem com as ditas próteses, ouvindo sempre um eco. Reportou várias vezes a situação e foi visitada por técnicos para um suposto ajuste. A situação manteve-se.Sempre comunicou a situação à empresa e tudo fez para se adaptar.Contudo, continuava a não se sentir bem.E as perguntas que se impoem são: Quem são os técnicos que fazem os ditos rastreios e acompanhamento? Que tipo de exames são feitos e em que condições? Que documentação comprovativa é dada à pessoa que faz o rastreio? Que esclarecimentos são dados e se os mesmos são dados de forma percetível a pessoas idosas? Cumprem as ditas carrinhas tidos os requistos para que possam fazer este tipo de exames?Nessa sequência, em 25-09-2023, e porque se mostrou totalmente inviável o uso das próteses auditivas, resolveu o contrato através de carta registada com aviso de recepção enviando conjuntamente as ditas próteses. Para além disso, comunicou, nessa mesma data, a situação à instituição bancária ABanca, com quem foi efetuado um contrato especificamente para a aquisição daquele bem. Foram enviados emails, quer a uma entidade quer a outra, dando-lhes sempre conhecimento do sucedido.Em 13-10-2023 ontactou telefonicamente a ABanca, uma vez que está a ser instada a pagar até final deste mês. O banco respondeu que não tinha qualquer comunicação por parte da Auditiv, a quem já havia pago a totalidade do montante em causa.Nesse dia, depois de várias tentaivas de contacto por telefone para a AUDITIV, foi afirmado por esta que não havia nada ainda para dizer sobre o assunto.Acontece que o Banco está a fazer a cobrança do valor sob pena de comunicar, num prazo curto, o incumprimento à Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal.Como tal URGE dar resposta à situação.Estamos na presença da figura de contratos coligados em que o contrato de crédito foi celebrado única e exclusivamente para a aquisição das próteses à Auditiv.No contrato celebrado com a Auditiv, cuja explicação foi atabalhoadamente feita à Requerente, refere que tem esta 14 dias para a resolução do contrato. A Requerente, com quase 80 anos, não tem os conhecimentos nem foi devidamente esclarecida relativamente ao facto. São dias seguidos? São interpolados?Note-se que nesse prazo ainda houve contactos com a Auditiv para ajustamentos das próteses.A Requerente tudo fez para as manter mas foi de todo impossível e assim também impossível cumprir o prazo dos 14 dias.Sublinhe-se que o consumidor tem direito à qualidade dos bens e serviços, à proteção da saúde e da segurança física, à proteção dos interesses económicos, tem ainda direito a que os bens sejam aptos a satisfazer os fins a que se destinam e a produzir os efeitos que se lhes atribuem, segundo as normas legalmente estabelecidas, ou, na falta delas, de modo adequado às suas legítimas expectativas.Assim, agradeço que seja dada solução ao caso, com a comunicação por parte da Auditiv à Abanca da resolução do contrato.

Resolvida
O. A.
11/10/2023

Contrato/venda aparelhos auditivos

Fiz um contrato com a empresa de venda de aparelhos auditivos em 31 de Maio 2023, dentro do prazo 14 dias informei que não me adaptei aos aparelhos. Este foram recolhidos em 26/06/2023. No entanto debitaram-me na conta o valor da 1ª prestação e até agora continuam a debitar o valor das prestações sem que eu tenha qualquer bem.Já fiz emails, carta registada, vários telefonemas e até agora ainda não cancelaram o contrato e não me devolveram os valores debitados.

Resolvida
V. N.
24/08/2021

Rescisão do contrato Nº A 15374

À data de 14 de Julho de 2021 foi celebrado, um contrato comigo, Virgínia Nazareth, com aquisição de uns dispositivos/aparelhos auditivos. Foi-me dito que tinha 30 dias para decidir se realmente queria ficar com o aparelho. Apesar dessa indicação, no dia 23 de Julho, nove dias após a celebração do contrato, por verificar que o dispositivo não melhorava a audição, entre outros motivos, solicitei a revogação contratual via telefónica e carta registada à empresa em questão. Não obtive resposta. Voltei a enviar carta registada no dia 26 de julho de 2021.No dia 03 de agosto de2021, deslocou-se ao meu domicilio um funcionário que sugeriu fazer uma verificação técnica. Indiquei que não a queria e que pretendia a devolução do aparelho e a rescisão contratual. O funcionário não levou o dispositivo.Todos os meios processuais exigidos pela Directiva da UE associada ao direito de cancelamento foram cumpridos.Aguardo agendamento para recolha de equipamento.Relembro V.Exas. que o prazo de anulação do mesmo contrato era de apenas 14 dias, razão pela qual eu deduzo que a vossa conduta não é baseada na boa fé.

Não resolvida

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